terça-feira, 8 de outubro de 2013

TABAGISMO É DUAS VEZES MAIOR EM TRANSTORNO PSIQUIÁTRICO (1

JOÃO MODESTO
Nos pacientes com enfermidade mental as possibilidades de passar do uso ao abuso do cigarro é significativamente maior (cerca de duas vezes maior) do que nos indivíduos que não possuem esse tipo de transtorno. Quando da existência de dois transtornos (um, aditivo ao cigarro, e o outro, mental) temos a denominação da patologial dual, uma condição clínica de que sofrem praticamente todas as pessoas que fazem consultas por adições em geral, e por mais da metade dos que sofrem transtornos mentais.


TABAGISMO É DUAS VEZES MAIOR EM TRANSTORNO PSIQUIÁTRICO (2)
Nesses casos, não se trata apenas de um hábito mas de uma verdadeira enfermidade aditiva, observando-se que a causa da adição ao cigarro é a disfuncionalidade do sistema nicotínico endógeno que encontra-se alterado. A ideia de que o tabagismo seria uma espécie de auto-medicação não encontra eco, mesmo porque esses pacientes não apresentam nenhum interesse em deixar de fumar.
TABAGISMO É DUAS VEZES MAIOR EM TRANSTORNO PSIQUIÁTRICO (3)
De qualquer forma, embora de forma mais laboriosa porque tem-se que trabalhar mais intensivamente a motivação, os estudos de pacientes com distintos diagnósticos psiquiátricos e diferentes abordagens terapéuticas mostram que se pode alcançar a abstinência quanto ao tabagismo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário