segunda-feira, 4 de novembro de 2013

PROIBIÇÕES DO SHABAT

PROIBIÇÕES DO SHABAT, por Janer Cristaldo

Hoje, ao pôr-do-sol, começa o Shabat em meu bairro. Que se prolongará até amanhã, também ao pôr-do-sol. Há alguns trabalhos oriundos dos tempos bíblicos que um judeu não pode fazer, como arar, semear, colher, agrupar a colheita, debulhar, joeirar, moer, peneirar, tosquiar. Se eram atividades banais nos dias de Moisés, obviamente não dizem respeito a um grande bairro de uma metrópole. Outros, no entanto, são no mínimo curiosos.

- Atar, dar nó que não se desfaz facilmente. 

Exemplos práticos desta proibição: fazer nó de marinheiro; apertar nó de tsitsit; fazer nó duplo; trançar dois fios para formar corda; juntar dois cordões com um nó, formando um só cordão. É permitido fazer nó de gravata ou amarrar o sapato (mesmo se não for desfeito dentro de 24 horas), pois na verdade trata-se de laço, que não é considerado nó. 

- Desatar, desfazer um nó (o qual não teria sido permitido fazer no Shabat).

Exemplos práticos desta proibição: desatar fio que junta par de meias novas; desfazer nó duplo; desatar corda, separando os fios individualmente. Se um laço no sapato complicou-se e acabou formando um nó, é permitido desfazê-lo de forma não usual (com shinui) se tiver que tirá-lo. 

- Costurar, unir dois tecidos ou materiais em geral.

Exemplos práticos: fazer bainha de roupa; colar papéis com fita adesiva ou cola; puxar e/ou enrolar fio de botão que está caindo para torná-lo mais firme. Zíper ou velcro não são considerados costura e, portanto, é permitido abrir ou fechá-los no Shabat. 

- Rasgar intencionando suturar. Rasgar qualquer material para uni-lo depois.

Exemplos práticos desta proibição: descoser a fim de costurar novamente; abrir envelope colado ou lacrado. É permitido rasgar saquinho de papel ou plástico para retirar o alimento de maneira que o saquinho não será reaproveitado (com cuidado para não rompê-lo no meio de letras impressas nem descolá-lo). 

- Caçar. Aprisionar um animal vivo e impedir que se livre. 

Exemplos práticos desta proibição: perseguir animais com cachorro de caça; tampar uma garrafa onde um mosquito entrou; espalhar ratoeira. É permitido prender e/ou matar animais (como cobra ou serpente) quando são ameaça iminente à vida da pessoa. 

- Abater. Tirar a vida de um animal. 

Exemplos práticos desta proibição: fazer o ritual da shchitá; borrifar inseticida; pescar; espalhar veneno contra animais ou insetos; causar hematoma; tirar sangue de pessoa ou animal. É permitido aplicar repelente sobre o corpo, pois não se está matando os insetos, e sim impedindo que se aproximem.

- Pelar o couro. Retirar pele de animal morto. 

Exemplo prático desta proibição: separar couro em camadas. É permitido retirar a pele do frango cozido (próximo ou durante a refeição), pois é considerado parte do alimento.

- Curtir o couro. Preparar couro, usando sal, cal, ou outros meios. 

Exemplos práticos desta proibição: engraxar sapato de couro mesmo com graxa incolor; salgar a carne crua após o abate; colocar legumes para curtir; devolver um pepino azedo meio curtido para salmoura. É permitido temperar uma salada, próximo à refeição, colocando outros temperos antes ou junto com o sal. 

- Alisar o couro. Retirar pêlos e imperfeições do couro.

Exemplos práticos desta proibição: lixar algo; alisar argila; colar vela com chama de fogo (mesmo nos dias festivos); passar creme na pele. Em caso de doença é permitido aplicar pomada (de forma não habitual – com shinui) numa ferida, sem alisá-la (mesmo que se alise por si só). - Demarcar o couro, para cortá-lo. 

Exemplos práticos desta proibição: traçar linhas para escrever sobre elas; fazer pontilhado para saber onde dobrar ou cortar o objeto.

- Cortar, seguindo uma certa medida. 

Exemplos práticos desta proibição: cortar um desenho seguindo o pontilhado; arrancar folhas de caderno; apontar lápis; cortar papel higiênico ou saquinho plástico de um rolo; separar lenço de papel quando um está preso ao outro; serrar madeira ou metal; cortar pano; separar páginas de um livro quando estas não foram cortadas na gráfica. 

- Escrever ou esculpir letras, figuras ou sinais que sirvam como códigos de comunicação.

Exemplos práticos desta proibição: escrever com dedo sobre líquido que derramou na mesa, num vidro embaçado ou na areia, carimbar, unir peças de quebra cabeças; bordar letras ou figuras.

Nossos sábios proibiram uma série de ações em que é quase automático o uso da escrita, como negociar (pois implica em fazer contrato); medir ou pesar algo; dar um presente; trabalhar no Shabat em troca de um salário diário; fazer contas de matemática; ler no jornal propaganda sobre compra e venda de móveis ou imóveis. É permitido medir febre com termômetro.

- Apagar. Anular qualquer escrita ou código comunicável com a intenção de reescrever no mesmo local. 

Exemplos práticos desta proibição: apagar lousa escrita com giz; apagar com borracha; cortar embrulho onde há letras escritas; cortar letras carimbadas ou coladas em frutas. Nossos sábios proibiram ler listas de qualquer tipo para não chegar a apagar algo da lista.

É permitido comer alimentos cujas letras são parte do próprio alimento, como biscoitos (neste caso, as letras e o alimento são considerados um único elemento). Porém, quando o alimento e as letras são compostas de materiais diferentes, como letras escritas com creme sobre um bolo de chocolate, as letras devem ser retiradas por completo antes de cortar o bolo. 

- Acender fogo, aumentar, prolongar ou propagá-lo. 

Exemplos práticos desta proibição: riscar fósforo; acender chama de gás; ligar luz elétrica (por isso é proibido abrir porta de geladeira que automaticamente acende a luz interna; a lâmpada da geladeira deve ser desativada ou afrouxada antes do Shabat); acrescentar azeite numa lamparina; ligar motor do carro; acelerá-lo; obter faíscas através do atrito entre duas pedras; refletir a luz do Sol em lente de aumento para queimar papel. 

- Apagar fogo ou diminuí-lo. 

Exemplos práticos desta proibição: apagar fogo através de vento (abrindo janela), areia ou sopro; abaixar fogo ou chama de gás; desligar luz elétrica; retirar azeite de uma lamparina; desligar motor do carro. Nossos sábios proibiram ler à luz de azeite, pois estando concentrada na leitura a pessoa pode esquecer que é Shabat e mexer no pavio ou no azeite para enxergar melhor. 

Terminar a manufatura de qualquer objeto. Denominado "bater com martelo", pois o ferreiro termina sua obra com uma última martelada - dar o "toque final" para que um objeto possa ser utilizado. 

Exemplos práticos desta proibição: afiar faca; desentortar garfo; colocar cordão num sapato novo; retirar fios deixados por costura; cortar uma lasca de madeira para usar como palito de dentes; encaixar pé que se soltou da cadeira; apertar parafuso para recolocar lente de óculos.

Nossos sábios proibiram mergulhar qualquer utensílio no micve; nadar; remar; tocar instrumentos musicais. 

- Transportar de propriedade particular para pública e vice-versa

Transportar, jogar, entregar, empurrar ou fazer qualquer tipo de transferência de uma área de propriedade pública para uma de propriedade privada ou vice-versa, a não ser vestir roupas e outros adornos como kipá, óculos de grau, jóias, etc. Também é proibido carregar qualquer objeto num perímetro equivalente à distância de 1,92 m, em área de propriedade pública. Exemplos práticos desta proibição: sair para a rua com lenço ou chave no bolso; mastigando bala ou chiclete; com botão solto na roupa; com óculos de leitura ou de sol; entregar ou jogar um objeto pela janela ou porta de residência particular para alguém que se encontra na rua ou vice-versa. 

Se a pessoa encontra-se numa propriedade pública e se dá conta que está com algum objeto no bolso, não deve parar; se o objeto não for de valor, deve deixá-lo cair enquanto continua andando (sem dar uma parada); se for de valor, deve continuar andando até voltar à propriedade particular de onde saiu com o objeto no bolso, sem parar no caminho. É permitido levantar um grampo de cabelo que caiu na rua e recolocá-lo no cabelo se não ultrapassar 1,92 m ao fazê-lo.

É proibido de transformar um sólido em líquido; assim, não se pode desmanchar gelo na mão para beber o líquido que se forma, embora seja permitido colocar gelo num copo com água para gelar a água; não se pode usar um sabonete sólido, pois se transforma em líquido. É permitido usar sabonete líquido.

Neste artigo estão apenas um pequeno resumo das leis que regem os trabalhos proibidos no Shabat. Para conhecê-los mais detalhadamente é necessário um estudo mais profundo. Um rabino deve sempre ser consultado. 

Um esquenta com Miriam Leitão, a chefe da polícia política de “centro”

Um esquenta com Miriam Leitão, a chefe da polícia política de “centro”

Miriam Leitão me atacou com incrível violência em sua coluna no Globo deste domingo — a mim e a Rodrigo Constantino. Acha que a imprensa está dando espaço demais para a “direita hidrófoba”. Como Miriam não é de direita nem é hidrófoba, me acusa de “rosnar”. Não será agora porque vou almoçar na casa de amigos queridos, mas será mais tarde: farei um vermelho-e-azul com esta senhora.
Não! Não vou fazer trocadilhos fáceis com seu nome porque não me refestelo no ambiente em que rolam os seus detratores profissionais. Não vou cair na tentação de dizer que eu rosno e que ela ronca e fuça. Só vou apontar a sua impressionante covardia intelectual.
“Covardia intelectual? Ela já foi torturada!” E daí? Isso não lhe dá o direito de dizer asneiras e de ser desonesta no debate. Miriam diz que já rosnei para ela? Em sete anos e meio, Miriam Leitão teve o nome escrito neste blog 29 vezes. Atenção! Com 40.065 posts e 2.286.143 comentários publicados, há VINTE E NOVE CITAÇÕES (estão todas reunidas aqui). Dessas 29, 11 são meras referências (“Fulano disse para Miriam Leitão que…”). Em sete das vezes, elogio a jornalista. Em oito posts, contesto opiniões suas — contesto, sem ofensa. O arquivo está aí, e vocês podem fazer a pesquisa.
Nesta manhã, publico um post em que critico duramente uma entrevista do ministro Luís Roberto Barroso ao Globo. Procurem ali uma ofensa pessoal que seja. Não há! Mas Miriam, a que não é violenta e a que sabe argumentar, pode sair por aí chamando os outros de cachorro.
Virá a minha resposta. Apoiada só nos membros posteriores.
Por Reinaldo Azevedo

Desordem e regresso

Desordem e regresso

José Roberto de Toledo - O Estado de S.Paulo


O Latinobarômetro é o mais tradicional estudo sobre a opinião pública latino-americana. Na edição divulgada sexta-feira, o Brasil foi o país onde a percepção de progresso mais regrediu: 19 pontos a menos de 2011 para 2013. No primeiro ano de governo Dilma, 52% dos brasileiros diziam que o País estava progredindo. Dois anos depois, a taxa desceu a 33%. O Brasil caiu de 3.º para 11.º no ranking de progresso. Não foi só o País.

Dilma Rousseff também perdeu posições. Na classificação dos 18 presidentes, ela passou da vice-liderança em 2011 para a 7.ª colocação em 2013. O governo da brasileira tinha 67% de aprovação dois anos atrás, contra 56% este ano. É uma tendência.

A crise econômica dos países ricos desgasta a popularidade dos governantes latino-americanos. A média de aprovação dos governos do continente caiu de 60% em 2009 para 49% em 2013.

O problema de Dilma é que ela perdeu mais apoiadores do que os presidentes que vinham logo atrás no ranking. Se em 2011 a brasileira só não tinha mais aprovação do que seu colega colombiano, em 2013 Dilma perde para os presidentes de República Dominicana, Equador, Bolívia, El Salvador, Uruguai e Nicarágua. Ela só ultrapassou o da Colômbia, que caiu para o 8.º lugar.

O levantamento de opinião para o Latinobarômetro, feito no Brasil pelo Ibope, coincidiu com os protestos de rua aqui. As entrevistas foram feitas na segunda quinzena de junho. Pesquisa CNI/Ibope realizada poucos dias antes apontava ainda 71% de aprovação para o governo Dilma. A insatisfação pública cresceu tão rapidamente quanto o tamanho das manifestações.

O auge do descontentamento dos brasileiros com seus governantes ocorreu em julho. Dias depois de fazer a pesquisa para o Latinobarômetro, o Ibope voltou a campo e encontrou apenas 45% de brasileiros aprovando o governo Dilma.

Desde então, a presidente recuperou um terço da popularidade perdida com os protestos. Mas a taxa de aprovação do seu governo ainda está pouco abaixo de onde estava na véspera de as pessoas irem às ruas: bateu em 53% em outubro, segundo o Ibope, contra 56% quando o Latinobarômetro foi a campo. O otimismo é bem menor do que no final do governo Lula e no começo da gestão de Dilma.

Em 2009 e 2010, Lula era o governante mais aprovado da América Latina. Alcançou aprovação de 85% e 87%, respectivamente. Dilma beneficiou-se dessa inércia, mas o capital popular deixado pelo padrinho vem se desgastando à medida que mais brasileiros passam a ver o País sem progresso.

Pesquisas feitas entre agosto e outubro mostram que nas capitais e maiores cidades, principalmente do Sudeste, o descontentamento com o governo Dilma permanece alto, apesar de ela ter recuperado popularidade no interior do País e no Nordeste.

O comando da campanha da presidente tem buscado garantir o apoio de quem já é simpatizante de Dilma. Daí a prioridade para atividades presidenciais em cidades do interior e suas entrevistas para rádios locais e regionais. O alcance dessa tática tem se mostrado limitado - insuficiente para ela superar o teto de 38% de ótimo/bom e os 53% de aprovação.

Uma possível explicação para esse limite ao crescimento da popularidade de Dilma é que a confiança do consumidor continua andando de lado desde junho. O consumo de massa foi o motor que fez a aprovação de Lula disparar e elegeu Dilma.

Não é coincidência que a popularidade presidencial tenha caído justamente quando a confiança do consumidor se viu abalada. Tampouco é acaso que nenhuma das duas taxas tenha se recuperado desde então. O clima de opinião é desfavorável.

Os protestos viraram desordem. Perderam volume e apoio, mas ganharam frequência e incômodo. Já o progresso econômico, aos olhos de quem compra, se não regrediu, parou. E, com ele, a popularidade presidencial.

Destrinchando a polêmica sobre a psiquiatria e a pedofilia enquanto «orientação sexual».


* Destrinchando a polêmica sobre a psiquiatria e a pedofilia enquanto «orientação sexual».


  A polêmica do dia é esta: Psiquiatras dos EUA aceitam pedofilia como “orientação sexual” O assunto está correndo a internet. O Constantino também comentou Parece por demais escancarado para ser verdade. Afinal, do que se trata? Li o seguinte na ACI Digital: A Associação Americana de Psiquiatria dos Estados Unidos (APA, por suas siglas em inglês) aceitou dentro da…

A teoria da modificabilidade cognitiva Estrutural

A teoria da modificabilidade cognitiva Estrutural

Reuven Feuerstein (nascido em 21 de Agosto de 1921 em Botoşani, Romênia) (hebraico פוירשטיין) é um professor e psicólogo judeu-israelense, criador da Teoria da modificabilidade cognitiva estrutural (MCE), a teoria da Experiência da Aprendizagem Mediada (MLE), e o Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI). A ideia de que inteligência pode ser desenvolvida  está associada ao trabalho do Professor Feuerstein


A teoria da modificabilidade cognitiva Estrutural (MCE), formulada pelo psicólogo israelense Reuven Feuerstein, baseia-se na premissa de que existe um potencial de aprendizagem a ser desenvolvido por qualquer sujeito, independente de sua idade ou origem étnica ou cultural.

De acordo com Feuerstein, a maioria de nós apresenta uma série de "funções cognitivas deficientes", ou seja, nossos processos mentais raramente operam em um nível ótimo de funcionamento. A partir de uma avaliação adequada, e com o auxílio de instrumentos concretos de apoio psicopedagógico, a grande maioria dos indivíduos torna-se então capaz de desenvolver essas potencialidades.


 As deficiências resultantes da falta de aprendizagem mediada são antes periféricas do que centrais, e refletem atitude e motivação deficientes, falta de habitos de trabalho e esquemas de aprendizagem ao invés de incapacidades estruturais e de elaboração. Evidências da reversibilidade do fenômeno tem sido encontrado em trabalhos clínicos e experimentais - especialmente através da avaliação dinâmica - (Dispositivo de Avaliação do Potencial de aprendizagem - "Learning Potential Assessment Device" - LPAD). O LPAD também nos capacitou a estabelecer um inventório de funções cognitivas subdesenvolvidas, pobremente desenvolvidas, ou debilitadas. Estas nós categorizamos como níveis de Input, Elaboração e Output.

Funções cognitivas debilitadas afetando o nível de Input incluem debilidades quantitativas e qualitativas dos dados recolhidos pelo indivíduo, quando confrontado por um problema, objeto ou experiência. Incluem:

1. Percepção confusa.
2. Comportamento investigativo não-sistemático, impulsivo e equivocado.
3. Falta de, ou debilidade, de ferramentas verbais capazes de discriminar (ex. objetos, eventos, relações, etc. não possuem nomes apropriados).
4. Falta de, ou debilidade, de orientação espacial; a falta de sistemas estáveis de referencia debilitam o estabelecimento de uma organização topológica e Euclidiana do espaço.
5. Falta de, ou debilidade, de conceitos de tempo.
6. Falta de, ou debilidade, de conservação de constantes (tamanho, forma, quantidade, orientação) através da variação dos fatores.
7. Falta de, ou deficiência, de precisão e acuidade dos dados recolhidos.
8. Falta de capacidade de considerar duas ou mais fontes de informação (ou hipóteses) de uma vez; isto reflete que os dados são tratados de forma isolada, ao invés de fatos organizados em um todo.

A severidade da debilidade no nível de Input também pode afetar o funcionamento dos níveis de Elaboração e Output, mas não necessariamente.


Funções cognitivas debilitadas afetando o nível de Elaboração incluem aqueles fatores que impedem uma avalição eficiente da informação e das dicas ou sugestões.

1. Percepção inadequada ao definir um problema existente.
2. Incapacidade de selecionar as
pectos relevantes e não relevantes não definição de um problema.
3. Falta de um comportamento comparativo espontâneo, ou limitação na sua aplicação.
4. Campo psíquico tacanho, mediocre.
5. Compreensão parcial da realidade.
6. Falta de, ou debilidade, na necessidade de perseguir evidências lógicas.
7. Falta de, ou debilidade, de interiorização.
8. Falta de, ou debilidade, no pensamento hipotético-inferitivo, pensamento "E se...?".
9. Falta de, ou debilidade, nas estratégias de testar hipóteses.
10. Falta de, ou debilidade, na habilidade de estruturar um comportamento adequado para solucionar um problema.
11. Falta de, ou debilidade, no planejamento.
12. Não-elaboração de certas categorias cognitivas porque os conceitos verbais necessários não fazem parte do indivíduo, ou não são mobilizados em um nível expressivo.

Pensar normalmente se refere a elaborar sugestões. Estas sugestões podem ser originais, criativas, e ainda que corretamente elaboradas podem gerar respostas erradas, porque foram baseadas em informações inadequadas e inapropriadas no nível de Input.


Funções cognitivas debilitadas afetando o nível de Output incluem aqueles fatores que levam a uma inadequada comunicação das soluções encontradas. Note que informações corretamente percebidas e elaborações apropriadas podem ser expressadas incorretamente.

Deve-se notar que, mesmo dados e elaborações corretas podem ter sua solução expressa incorretamente, se existirem dificuldades nesse nível.

1. modalidades egocêntricas de comunicação.
2. Dificuldades na projeção de relações virtuais.
3. Bloqueios.
4. Tentativas inadequadas de responder.
5. Falta de, ou debilidade, de ferramentas para comunicar adequadamente as respostas elaboradas.
6. Falta de, ou debilidade, na necessidade de precisão e acuidade na comunicação das respostas.
7. Deficiência na transposição visual.
8. Comportamento impulsivo.

Os três distintos níveis foram concebidos de forma a trazer alguma ordem à matriz de funções cognitivas deficientes em situações de carência cultural. No entanto, há a interação que ocorre entre os níveis, que é de importância vital para compreender a extensão e a penetração da disfunção cognitiva.