terça-feira, 2 de julho de 2013

Corruptos desviam R$200 bilhões por ano no Brasil, afirma ONU



Desenho ilustrando corrupto. Imagem: Diogo
Além de ter ocupado, em 2012, a posição de número 73 em lista dos países mais corruptos do mundo, a qual é medida segundo a percepção populacional, são desviados, segundo oPrograma das Nações Unidas para o Desenvolvimento, de responsabilidade da ONU, ao menos R$200 bilhões por ano no Brasil (dados de 2012).


Em reunião promovida pelo órgão e realizada em novembro de 2012 em Brasília, foram convocados cinquenta especialistas para discutir o problema e possíveis práticas anti-corrupção.

O valor é superior à soma dos valores dispendidos em saúde e educação, os quais, em conjunto, são responsáveis pela despesa de R$140 bilhões. Isto é, não havendo corrupção, os valores investidos nestes setores poderiam dobrar e ainda restariam R$60 bilhões.

Segundo a Transparência Internacional, em estudo mais recente, o país melhorou ligeiramente a sua posição, atingindo a posição de número 69 (leia mais clicando aqui). No entanto, vale ressaltar que isto não significa, necessariamente, uma "melhora": o índice mede a percepção, não abrangendo os níveis efetivos, reais e abrangentes de corrupção.

Vale ressaltar, também, que tais valores não englobam a má utilização do dinheiro público, isto é, o dispêndio em programas falsos, obras paradas, shows, política de "pão e circo", despesas para a construção de estádios, entre outras políticas questionáveis.

O Movimento Contra Corrupção (MCC), em sua página no Facebook, criou, no início do ano, um álbum - intitulado "O Custo da Corrupção" - com cálculos simples para demonstrar e ilustrar, de modo acessível, o que poderia ser feito com tais valores. Clique na imagem para acessar o álbum:

Uma das imagens criadas pelo MCC, "Movimento Contra Corrupção". Imagem:  Juliano/MCC
Qual é a sua posição a respeito destes dados? A corrupção pode ser nulificada, erradicada? Não sendo erradicada, pode ser minorada? Caso o seja, como isto se daria? Qual é o papel dos movimentos sociais neste objetivo? Qual é a função do voto? O que pode o cidadão comum fazer para reverter este quadro? Manifeste sua opinião e contribua para o diálogo democrático.

Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.

"Eu falei que era só uma questão de tempo para esses movimentos virtuais irem às ruas", afirma Marina Silva

"Eu falei que era só uma questão de tempo para esses movimentos virtuais irem às ruas", afirma Marina Silva


Marina Silva. Imagem: namiradogroove

Marina Silva, ex-senadora, afirmou, em apresentação sobre os recentes protestos por todo o Brasil: "Eu sempre dizia que era um erro tratar esses movimentos como se eles fossem apenas movimentos virtuais, 'na internet', e eu dizia em várias palestras que era só uma questão de tempo e que iria transbordar do virtual para o presencial. Transbordou e agora as pessoas estão nas ruas".


Destacou uma "outra demanda" que também está colocada (além da redução do preço das passagens): "Há uma outra demanda. É que as pessoas não estão suportando mais essa situação de impotência para transformar politicamente aquilo que de fato elas querem que seja transformado, porque a cada ano que passa as pessoas vão percebendo que o monopólio da política exercido pelos grandes partidos as coloca no lugar de meros espectadores da política".

Prosseguiu: "Eles não querem ser apenas espectadores. Eles querem ser mobilizadores, protagonistas dos processos de transformação. Esses movimentos de borda têm uma característica muito particular: eles são multicêntricos, eles são horizontais, ainda que existam algumas forças ou até pessoas ligadas a partido político, mas isso é apenas residual. A força desse movimento é que ele é um movimento autoral. Não é dirigido por partido, não é dirigido por sindicato, por ONG, por lideranças carismáticas (...)".

Qual é a sua posição a respeito? Existe horizontalidade e independência? Sob que perspectiva os partidos estão se imiscuindo ou até mesmo se aproveitando da iniciativa popular? O envolvimento de partidos afeta a credibilidade das manifestações ou é algo admissível, desde que não se dependa dos mesmos, tampouco que estes tenham interferência ou sobreposição? Sob que medida opositores às manifestações estão utilizando isto para difamar os movimentos? Manifeste sua opinião e contribua para o diálogo democrático.

Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.

"Passe livre é a grande bandeira que está nas ruas em nosso país", afirma Renan Calheiros



Renan Calheiros. Imagem: Felipe Patury/Revista Época
O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou, há poucos minutos, por volta das dezessete horas, que gostaria de promover foco na questão do passe livre, "o passe livre é a grande bandeira que está nas ruas neste momento em nosso país".

Comentou o "passe livre" como a oportunidade, a estudantes, de uso gratuito do transporte público, assim como ocorreria com profissionais da segurança pública e outros. Desse modo, houve reunião para colocar tal proposta em pauta.

Na sessão, até o momento, comentou-se, entre outros, também a tipificação da corrupção como crime hediondo, além da sugestão, pelo senador Inácio Arruda, da destinação dos royalties da mineração para a educação.

A declaração de Renan Calheiros gerou polêmica entre movimentos contra a corrupção, tendo em vista não apenas que desde a revogação de aumentos tal pauta, a qual já se aventava como secundária pela maior parte dos manifestantes, não é mais discutida ou referida de modo relevante, inclusive com a "retirada" do Movimento Passe Livre das manifestações, como também ocorre um foco em reivindicações relativas a melhorias em serviços públicos como saúde e educação, sempre atrelada a críticas a partidos, ao sistema político brasileiro hodierno, à impunidade e à corrupção.

A campanha de negação da restrição ou do apoio à causa restrita ao transporte público difundiu-se pela frase "Não é por 20 centavos".

Neste âmbito, preponderou, nos últimos dias, o pedido de rejeição imediata da PEC 37 e o pedido de cassação do mandato de Renan Calheiros, juntamente com a aceleração do processo para a prisão de condenados no "mensalão". No início do ano, petições contra Renan Calheiros atingiram mais de 2 milhões de assinaturas, mobilizando manifestações nacional e internacionalmente.

Tais declarações demonstrariam uma tentativa de manipulação da opinião pública? Aventariam a cegueira ou surdez da casa legislativa no que tange a reivindicações populares determinadas por parcelas expressivas da população? O serviço de informações do Senado estaria restrito apenas ao que é aventado pelo mídia? 

Vale ressaltar que, apesar da contrariedade e do aspecto negativo em abordagens de emissores da Rede Globo, recentemente, em diálogo promovido na emissora Globo News, participantes comentaram que uma parcela relevante da população reivindicaria, como questão emergencial, a remoção de Renan Calheiros do Congresso Nacional. 

Movimentos que abrangem, conjuntamente, em suas atuações nas redes sociais, mais de 6 milhões de seguidores, assim como representantes que protocolaram pedidos na Câmara, insertaram em destaque o pedido popular de destituição de Renan Calheiros do cargo.

Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.

Jarbas cobra de Renan votação de proposta que o retiraria da presidência do Senado



Senador Jarbas Vasconcelos. Imagem: Agência Senado
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB/PE) cobrou de Renan Calheiros, atual presidente do Senado, a votação da PEC 18, relativamente "esquecida" e que, se aprovada, retiraria Renan da presidência do Senado.

Segundo relatado por Josias de Souza, A PEC 18 - Proposta de Emenda Constitucional - prevê que congressistas denunciados ao STF por crimes contra a administração pública sejam impedidos de ocupar postos de comando nas Mesas diretoras, nas comissões, nos conselhos de ética e nas lideranças do Senado e da Câmara.

Tendo em vista que Renan Calheiros foi denunciado ao STF pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel em fevereiro deste ano, a própria presidência de Renan seria inviabilizada.

Para Jarbas, o Senado tem de, para sanar a dívida com as ruas, aprender “a cortar na própria carne, sem apelos ao corporativismo, sem permitir que a impunidade continue sendo um caminho aberto para a corrupção e os desvios de conduta de quem atua na vida pública”. O senador mencionou, também, o caso de mensaleiros condenados - José Genoino e João Paulo Cunha - que ainda permanecem no legislativo.

Renan Calheiros é alvo de críticas e oposição, por manifestantes, tendo em vista seu envolvimento em casos de corrupção. No início do ano, petições contra a sua posse como presidente do Senado receberam mais de 2 milhões de assinaturas, o que culminou, também, em manifestações por todo o Brasil e exterior.

A remoção de Renan Calheiros da presidência do Senado tem se mantido na pauta dos principais movimentos contra a corrupção, de forma que recente declaração de Renan - leia clicando aqui -, segundo a qual "a grande bandeira que está nas ruas de nosso país é o passe livre", gerou ojeriza e acentuação das posições avessas ao Senado.

Marcos Camponi.

Caminhoneiros aderem à paralisação nacional de 1º de julho


Caminhoneiros em greve organizada pelo MUBC em 2012.
Imagem: Divulgação
O MUBC (Movimento União Brasil Caminhoneiro), responsável por anteriores greves e manifestações por parte da classe, declarou, após consulta a membros, apoio à paralisação nacional marcada para 1º de julho. 

Segundo texto veiculado no site oficial da entidade, a greve, em apoio aos protestos populares, terá início às 6 horas da manhã do citado dia e tem o fim programado para o mesmo horário de quinta-feira. Neste contexto, aditam às reivindicações, também, pautas da classe, como aprimoramento de lei específica, além de subsídios que beneficiariam, segundo alegam, toda a população. Leia abaixo: 


PARALISAÇÃO GERAL
27-06-2013
Em resposta à convocação que fizemos na data de ontem, estamos recebendo mensagens vindas do TRC de todo o Brasil, informando CONCORDÂNCIA UNÂNIME de apoio imediato às Manifestações Populares em andamento no país, com a consecutiva apresentação ao governo da PAUTA DE QUESTÕES QUE ENVOLVEM NEGATIVAMENTE O TRANSPORTE RODOVIÁRIO NACIONAL (Clique Aqui e conheça algumas mensagens que selecionamos).
Assim sendo, o MUBC convoca todos os membros do TRC - Caminhoneiros, empresas e cooperativas de transporte e demais serviços relacionados ao setor - a promover uma PARALISAÇÃO PACÍFICA das suas atividades, até que as autoridades do país apresentem soluções para as questões nacionais e do TRC.
INÍCIO: 2ª FEIRA - DIA 01/07/2013 - A PARTIR DAS 6:00 HORAS DA MANHÃ.
TÉRMINO: (72 HORAS) 5ª FEIRA - DIA 04/07/2013 - 6:00 HORAS DA MANHÃ.
Recomendamos a todos a não programarem viagens para esse período, de maneira a reduzir o número de veículos de carga em tráfego nas rodovias e, consecutivamente, eliminar qualquer possibilidade de transtornos aos demais usuários.
PAUTA DO TRC:
  • Subsídio no preço do óleo diesel (para baratear preços dos alimentos e produtos);
  • Isenção para caminhões do pagamento de pedágios em todas as rodovias do país (para baratear preços dos alimentos e produtos);
  • Criação da Secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas, vinculada diretamente à Presidência da República, nos mesmos moldes das atuais Secretarias dos Trabalhadores e das Micro e Pequenas Empresas;
  • Votação e sanção imediata do Projeto de Lei que aprimora a Lei 12619/12 (Lei do Motorista), e também define soluções para as questões: Cartão Frete, CIOT, concorrência desleal exercida por transportadores ilegais (causa dos valores defasados dos fretes), e outros...
É fundamental que nesse período todos fiquem ligados ao site www.uniaobrasilcaminhoneiro.org.br onde haverá completa informação do andamento.
Os telefones: (21) 2471-2202 e 3448-9090 estarão no ar 24:00 horas.
Que Deus proteja a todos.
Nélio Botelho
MUBC

Marcos Camponi.

Mortos, empresários, fazendeiros e autoridades recebem Bolsa Família, afirma CGU



Cartão do Bolsa Família.
Imagem: Propaganda governamental
Segundo Carlos Madeiro, referenciando relatório de fiscalização da Controladoria Geral da União (CGU), pessoas mortas, empresários, servidores públicos, parentes de autoridades, produtores rurais e estudantes de escolas particulares constam do cadastro de beneficiários do Bolsa Família.
  
Conforme fiscalização por sorteio, a Controladoria atuou em 58 municípios, encontrando, apenas nestes, 5000 pessoas que recebem o benefício a despeito de, supostamente, terem renda per capita familiar superior ao necessário para o recebimento de tais benefícios.


A fiscalização deu-se no final de 2012, sendo divulgada recentemente. Somente no município de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, a CGU informou que há "1.512 famílias beneficiárias que constam na folha de pagamento de Julho/2012 na situação de benefício 'liberado' e que apresentam renda mensal per capita superior a meio salário mínimo".

As irregularidades não se limitam à renda. Os relatórios apontam diversos problemas conjugados, como a ausência de controle de frequência escolar e do cartão de vacinação infantil, ausência de comissão de controle e desvio de recursos para outras atividades.

Entre familiares de autoridades, há a filha da coordenadora de Apoio ao Idoso, da Secretaria Municipal de Assistência Social de São Francisco de Assis, no Piauí (a qual é proprietária de uma pousada e de uma panificadora), além da esposa de um vereador.

Servidores públicos com salários elevados e incompatíveis com o programa recebiam benefícios de até R$134,00, em Vazante (MG) e Olindina (BA). Em São José do Sul, no Rio Grande do Sul, uma produtora rural com faturamento de quase R$1 milhão por ano recebia o benefício. Em Barra do Ribeiro, no mesmo estado, uma mulher recebia o benefício mesmo sendo proprietário de uma empresa e de cinco veículos.

Há, também, desvios. Pessoas cadastram-se no programa e demoram a começar a receber. No entanto, tais valores são subtraídos do erário, sem que se saiba para onde foram.
  
 
A CGU encontrou, de forma genérica, ausência de controle, inexistência de comissões, desvios, fraudes, apropriações fraudulentas, peculato e máfias envolvendo o programa. A Controladoria ressaltou que há, ainda, muito dados a serem investigados, tendo em vista que o caráter autodeclaratório em muito facilita as fraudes.

Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.

Políticos recebem dinheiro do Bolsa Família no Maranhão


Cidadão em protesto. Imagem: Fotógrafo desconhecido
Segundo Raimundo Garrone, Odilson Rios e Cristiane Sampaio, em artigo para o jornal O Globo, as investigações concernentes à origem do boato sobre o fim do programa social Bolsa Família acarretou denúncias a respeito do recebimento do benefício relativo por vereadores de cidades do Maranhão.

Em Fortaleza dos Nogueiras, houve denúncia contra Edimar Dias (PSD), sendo acompanhada pelo prefeito Elimar Nogueira (PR), que atacou: "O cidadão está, desde o seu primeiro mandato, recebendo auxílio da Bolsa Família junto com sua esposa? Isso não precisa ser apurado, tenho documentos, fomos à Caixa, e o dinheiro está sendo depositado na conta do vereador".


Caso notório foi o do vereador Juscelino do Carmo Araújo (PT), o qual sofre denúncia segundo a qual receberia o benefício ainda que tenha declarado à Justiça Eleitoral possuir patrimônio no valor de R$320.000,00.

Até onde se sabe, não houve comentários a respeito por parte dos idealizadores ou dos ampliadores do programa. Qual é a sua opinião sobre o caso? Denota a ausência de fiscalização do dinheiro público, a "bagunça" relativa à distribuição do benefício, tratando o erário de modo leviano? Revela ainda mais corrupção, na política, pelos rincões do país? Demonstra a indiferença da classe política e dos responsáveis pela fiscalização, tendo em vista que o dinheiro desviado e distribuído ilicitamente poderia ser aplicado em diversos setores carentes no país, como a saúde, a educação, entre outros?

Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.

Senado aprovou bolsa mensal de R$2000,00 para garotas de programa brasileiras? Entenda a farsa




Garotas de programa: Imagem: Reprodução
Recentemente, um artigo que relatava a aprovação de um projeto que concederia R$2000,00 mensais a garotas de programa tornou-se um impressionante viral - o artigo de um dos sites que publicou o texto recebeu mais de 60 mil "likes" em poucos dias.

Tendo em vista o caráter "exagerado" e inverossímil de tal texto, fizemos uma pesquisa a respeito da veracidade do mesmo, vindo a constatar que se trata de um hoax.


Segundo a publicação original, teria havido a aprovação, por maioria de votos, de uma suposta proposta criada pela senadora Ana Rita, do Partido dos Trabalhadores (PT) com tal benefício. Posteriormente, o nome foi alterado para "Maria Rita". A justificativa, apresentada pela propositora, seria esta:

“O objetivo da bolsa é dar a essas mulheres a possibilidade de terem uma vida mais digna, pois o dinheiro deve ser prioritariamente utilizado com prevenção de doenças. O projeto tem interesse público, pois também tem o objetivo de disponibilizar pra clientela um serviço de melhor qualidade, já que as meninas poderão se cuidar melhor, pagar tratamentos estéticos, frequentaracademias etc".
O texto finalizava com o seguinte trecho: "Você que já estava quase usando crack pra poderganhar uma bolsa de R$1,000 pode esquecer e virar prostituta que a bolsa é o dobro do valor. E, quem sabe um dia você não faça um filme ou vire um artista da globo".
No entanto, tais informações não têm embasamento. Segundo o apurado pela equipe de investigação do Folha Política, a notícia, apesar de toda a repercussão, é falsa. 

Leia a seguir a explicação da senadora "acusada" de ser a autora do suposto projeto:
"O mandato da senadora Ana Rita (PT-ES), presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, esclarece que a matéria publicada no blog de nome Joselito Muller é falsa. O referido projeto não é de sua autoria, além de nunca ter tramitado no Senado Federal. Informamos, ainda, que a senadora já tomou as devidas providências junto à Procuradoria Geral do Senado, a Polícia do Senado e à Polícia Federal. Em caso de dúvidas, solicitamos acesso à relação dos Projetos de Lei apresentados pela senadora, conforme consta no link abaixo:
Mais informações podem ser obtidas no site www.anarita.com.br
O senador Álvaro Dias, do PSDB, comentou: "Olha só que coisa maldosa. E, lamentavelmente, vários jornais do Brasil estão reproduzindo essa aberração. Queria manifestar solidariedade à senadora Ana Rita, esclarecendo ao Brasil que se trata de uma ação criminosa de um site que já está sendo investigado".

Procurado, o autor do hoax afirmou que a intenção da postagem era meramente cômica, constituindo uma sátira a respeito da proliferação de bolsas nos últimos tempo (como a bolsa-família, a bolsa-gás, o auxílio-reclusão, entre outros), não tendo intenção de espalhar informações falsas. 

Declarou: "Acredito que qualquer pessoa com intelecto um pouco superior ao de um símio seria capaz de perceber que o texto referido é uma sátira ao que vem acontecendo hoje no país". Continuou, esclarecendo:


"2 – Admito que foi um erro de minha parte colocar o nome da senadora Ana Rita e considero que ela tem todo o direito de me processar;
3 – Ao contrário de muita gente que me critica, não sou um bundão e estou disposto a enfrentar o processo!
4 – Hoje meu advogado ligou para o gabinete da senadora para informar meus dados e com isso facilitar o trabalho da Polícia do Senado. Ele e foi informado de que já foi instaurado o inquérito, mas a delegada está fazendo um treinamento com a Swate (aqui tem um link com a notícia sobre o curso: http://www.senado.gov.br/senado/spol/asp/APS_Principal.asp )
5 – Ele ligou também para a procuradoria do Senado e finalmente conseguiu informar meu nome completo, RG, endereço e telefone para que o processo seja ajuizado;
6 – REPITO: A senadora tem todo o direito de me processar, mas não abro mão do direito de fazer juízo de valor sobre este fato, bem como não abro mão de escrever o que me apetecer em meu blog. Se alguém se ofender, fique a vontade para me processar.
7 – Para quem acha que estou com medinho do processo, sinto decepcioná-los, mas não estou! Não por achar que estou certo ou errado, mas por considerar que tenho direito de escrever o que me der na telha e sou homem suficiente para arcar com as consequências.
Espero ter sido claro. E que venha a senadora!"(http://joselitomuller.wordpress.com/2013/05/17/nota-de-esclarecimento-para-quem-tem-deficit-cognitivo/)

A divulgação da falsidade de tal notícia é importante, inclusive como forma de preservar a credibilidade das informações na Internet, além de evitar que pessoas mal intencionadas, não raro em busca de "polêmica fácil" e divulgação, sejam beneficiadas por mentiras. 

Apesar das consequências negativas, para o país, de tal proliferação - a qual foi, vale ressaltar, terminantemente negada e ignorada, pelo Folha Política, no aguardo de provas, sendo este texto o nosso primeiro pronunciamento sobre o caso -, este fato foi importante para que os usuários daInternet passem a ter mais senso crítico no que toca ao recebimento de notícias, procurando múltiplas fontes e jornais compromissados com a verdade.
Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.

"Bolsa-gestante" de R$678,00 é aprovada por Comissão da Câmara



Representação de gestante
O Estatuto do Nascituro foi aprovado ontem, dia 05/06, pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. O Estatuto prevê, entre outros, a "bolsa-gestante", a qual representa o asseguramento do direito, ao nascido oriundo de estupro (violência sexual), de receber o pagamento de uma pensão alimentícia com valor correspondente a um salário mínimo (atualmente, R$678,00).

O pagamento da pensão seria de responsabilidade do Estado até a possível identificação do pai.

Além disso, declara reconhecida a natureza humana do nascituro desde a concepção, adquirindo-se a personalidade jurídica desde a concepção.

O debate acerca da proposta foi acompanhado por manifestantes defensores dos direitos da mulher e manifestantes opostos ao aborto, de modo pacífico, ainda que conflituoso.

A despeito do caráter da comissão, parcela significativa dos debates concentrou-se na possibilidade ou não do aborto no caso de estupro (ressalvado, como excludente de penalidade, atualmente, pelo Código Penal). O artigo 12 do projeto estabelece que é vedado ao Estado e aos particulares causar qualquer dano ao nascituro em razão de um ato delituoso cometido por algum dos genitores. Neste ponto, houve críticas quanto à possível abertura para a criminalização do aborto em caso de estupro.

Houve críticas, também, no que concerne à imprevisão quanto a impactos financeiros e orçamentários. Como próxima etapa, a proposta será analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Nos próximos dias, faremos artigos focados em diversos pontos da proposta.

Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.

OGX, de Eike Batista, ocupa 3º lugar em índice global de empresas com risco de calote

OGX, de Eike Batista, ocupa 3º lugar em índice global de empresas com risco de calote


 
DA REUTERS

A OGX, empresa de Eike Batista, ocupa o terceiro lugar em um índice que elenca companhias no mundo com problemas para honrar suas dívidas e que têm maior risco de dar calote nos credores (default).
Divulgado nesta terça-feira (2), o índice Kamakura mostra em primeiro lugar o antigo monopólio italiano de telefonia, a Telecom Italia, com chance de calote de 13,38%. Em seguida aparece uma empresa russa e depois a OGX, com risco de default de 9,81%.
Ontem (1º), a OGX disse que suspendeu o desenvolvimento de alguns campos de petróleo e gás na bacia de Campos e que não investirá no aumento da produção dos poços de Tubarão Azul, motivando forte queda no valor de suas ações.
De acordo com o índice Kamakura, o número de empresas no mundo com perigo de não honrar o pagamento de dívidas subiu 0,63% no mês passado, para 8,5%, indicando uma deterioração na qualidade de crédito de 32 mil companhias de 37 países avaliadas pelo índice --todas com probabilidade de default acima de 1%.
Seis das 10 empresas mais arriscadas estão na Europa, segundo reportagem publicada pelo IFR, um serviço da Thomson Reuters.
BôNUS
Os bônus de 1 bilhão de euros da Telecom Italia com vencimento em janeiro de 2020 são negociados agora com prêmio de cerca de 330 pontos-básicos sobre os títulos de dívida do governo da Alemanha, o que se compara a 291 pontos-básicos dois meses atrás.
"A Europa continuou a ser a área primária de preocupações sobre crédito novamente em junho, com os problemas em curso dos setores bancário e de telecomunicações", disse o administrador-executivo da Kamakura, Martin Zorn.
Os bônus da OGX com vencimento em 2018 eram negociados entre 19,50% e 21% do valor de face na manhã desta terça-feira, contra 30% na sexta-feira passada.
A Kamakura colocou uma companhia com rating atribuído por agências de classificação de crédito na faixa "A" em sua lista de 10 empresas com maior chance de default, o chinês Bank of Communications.
Três empresas --UniTek Global Services, Exide Technologies e Orchard Supply Hardware-- entraram em default em junho, elevando o total neste ano para 28 empresas nessa situação.
Em comparação, 23 companhias entraram em default no primeiro semestre de 2012, e um total de 47 empresas em todo o ano passado.

Comissão da Inverdade ou Omissão da Verdade?: A farsa da "Comissão da Verdade"



Atentado por grupo 
comunista no Aeroporto Guararapes 
   A Comissão da Verdade "afirma" que “tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988”.

   Este artigo almeja analisar se  o cumprimento deste objetivo está sendo realizado de modo real e isento.



   Como esperar imparcialidade de uma comissão que terá como julgadores pessoas de confiança indicadas pela presidente, a qual não foi, como é notório, nem um pouco "neutra" neste conflito que perpassou o Brasil? É como diz a própria Resolução Nº 8, em seu Art. 2º: “A comissão será integrada por sete membros, designados pelo Presidente da República (..)”.

   Por que não colocar, no conselho, membros, por exemplo, do exército, do judiciário, do meio acadêmico, garantindo, assim, uma certa neutralidade nos julgamentos, ou ao menos um equilíbrio necessário, por “freios e contrapesos”, ao encaminhamento dos “processos”, evitando o caráter aparentemente inquisitorial, parcial, político e de exceção?

   De acordo com a Resolução Nº 3, de 17 de setembro de 2012, entre os objetivos dos Grupos de Trabalho, que analisam os casos de violações de Direitos Humanos, lê-se: “esclarecer fatos, circunstâncias e autorias de casos de graves violações de direitos humanos, como torturas, mortes, desaparecimentos forçados, ocultação de cadáveres, relacionados à temática”. Nota-se, portanto, a ausência de investigações em atos como sequestro de aviões, de sequestro, assaltos, assassinatos e execuções de autoridades internacionais, bem como de militares etc, práticas utilizadas por militantes de esquerda que, no período do Regime Militar, eram contrários ao governo. Não se tem notícia, ainda, de qualquer esforço substancial no intuito de esclarecer e trazer à tona atrocidades cometidas por grupos guerrilheiros e terroristas dos quais participaram autoridades coetâneas.



Execuções sumárias por guerrilhas comunistas


   A intenção da comissão não deveria julgar apenas um lado da “moeda”. É necessário reconhecer as práticas de torturas e terrorismo cometidos por ambos os lados, julgando, pois, de forma adequada aquele período, inclusive considerando a contextura - tanto nacional, quanto internacional.





   Segundo o regimento interno, Seção II, referente ao Colegiado :  “A Comissão adotará as medidas necessárias para que os dados, documentos e informações sigilosos não sejam disponibilizados ou divulgados a terceiros, cabendo a seus Membros resguardar o sigilo”. Ou seja, na prática, se o Governo detiver informações que possam incriminar os que estão no poder atualmente, poderão simplesmente arquivar e ocultar esses fatos, mostrando, deste modo, mais uma falha que compromete a imparcialidade das apurações e do julgamento. 

   Nas informações citadas, pode-se encontrar, talvez, referências sobre nossa atual presidente da República, Dilma Rousseff, que também fez parte de grupos terroristas  que objetivavam a implantação de uma ditadura totalitária comunista e se apresentavam, evidentemente, contrários ao governo militar, como o Polop (Política Operária), Colina (Comando de Libertação Nacional) e VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária – Palmares).
Vítima de atentado


  Grupos esses que admitiam táticas terroristas para derrubar o Regime e implantar o comunismo no Brasil, além de colocar em risco a segurança de inocentes - causando inúmeras mortes - para que o conflito pudesse avançar. Possivelmente, devido a fatos como esse, a resolução decidiu blindar os arquivos apenas para os membros, refletindo, outra vez, a parcialidade Comissão.


   Ainda mais temível é a implantação deliberada da informação, de modo que todo e qualquer opositor da manipulação é imediatamente rotulado, execrado, humilhado e excluído. Está-se a implantar, por ideólogos, o que foi brilhantemente desenhado em A Revolução dos Bichos, de George Orwell, o famigerado "Quatro penas bom, duas pernas ruim". Pinta-se um cenário deformado, segundo o qual opositores do Regime Militar seriam heróicos, éticos, probos, defensores da democracia e do povo, enquanto os componentes de tal regime seriam torturadores, antiéticos, desumanos, crueis, psicopatas, canalhas, desprezíveis etc. 

   Tamanho é o domínio de tal ideologia por sobre a busca da verdade que, mesmo os autores deste artigo, apenas por prezarem pela verdade, imparcial, holística, real e isenta, certamente serão rotulados como "defensores da ditadura", ainda que firmemente defensores da democracia, do Estado de Direito e da liberdade de expressão. No entanto, omitir-se por temer a "patrulha da desinformação" seria submeter-se à censura velada, à ditadura da manipulação ideológica, o que é inadmissível, sobretudo nestes tempos.

Crédito para aeroportos cubanos: Aberração político-ideológica?




Recentemente, o Governo Federal concedeu um crédito de US$ 176 milhões para Cuba, a fim de que modernizem seus aeroportos. Após a leitura de notícias como essas, é natural que certas dúvidas venham à tona: “Por que especificamente para Cuba, e não para  países que podem precisar mais?”; Será que a população concordaria (afinal, é o nosso dinheiro)?”; “Tal capital não poderia estar sendo aplicado para melhorias relevantes para a população brasileira?”, "É legítimo e razoável prestar apoio a um governo ditatorial?", “Em que medida o interesse brasileiro foi afetado por uma ideologia partidária?”, “Poderia ser um meio favorecer a incursão de simpatizantes ideológicos, em detrimento da população?”, "Em que medida tais agentes podem ser, também, políticos, tendo em vista que provêm de um Estado totalitário?", “Qual a situação dos aeroportos brasileiros?”; “Quais são os projetos para melhorar nossa infraestrutura aérea?”; entre outras.


  Talvez esses investimentos sejam uma tentativa de estreitar os laços com Cuba: já somos o sexto maior parceiro comercial do país, além de sermos o principal fornecedor alimentício (inclusive com doações, como esta:http://noticias.r7.com/internacional/brasil+doa+25+mil+toneladas+de+arroz+a+cuba-20122012, além de colocar em sigilo apoio financeiro ao país: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1259471-brasil-coloca-sob-sigilo-apoio-financeiro-a-cuba-e-a-angola.shtml). Isso demonstra, mais um vez,  que o Governo prefere fazer acordos políticos em detrimento da melhoria das condições de vida da população, que sofre enormemente com a falta de investimentos internos eficazes e eficientes. Ainda pior, a conjunção das atividades de política externa pode revelar sub-reptícias intenções.

  Uma premiação recente feita pelo World Airport Awards, que mostra os 100 melhores aeroportos do mundo, aponta como melhor o aeroporto o de Changi, em Cingapura. O brasileiro mais qualificado foi o de Guarulhos, no entanto, como já era de se esperar, não estava na lista, não ficando nem ao menos entre os melhores da América do Sul - ficamos atrás dos aeroportos de Lima, Guayaquil e Santiago. Agora, a pergunta é a seguinte: como o Brasil, a sétima maior economia do mundo, com o PIB de US$ 2,42 trilhões e uma invulgar expressão internacional, não tem pelo menos um dentre os três melhores aeroportos da América do Sul - em comparação, por exemplo, com o Peru, que não movimenta mais do que US$ 325,4 bilhões (PIB)e possui o melhor?

  Toda essa indagação foi feita, ainda, sem levar em conta que o Aeroporto de Guarulhos necessitou ser privatizado, ou seja, é provável que, se estivesse nas mãos do Estado, estaríamos em ainda piores condições e posições; portanto, se o de Guarulhos foi o eleito o melhor do Brasil, seria razoável dar graças à iniciativa privada, ao menos pelo acréscimo qualitativo.

   Casos como estes desvelam a dificuldade, por parte do poder público, de organizar e gerir os aeroportos, a qual é visível mesmo aos míopes e frequentemente noticiada pela mídia.

   A chegada de grandes eventos no país nos próximos 3 anos demanda uma medida rápida pelo Governo Federal, que, vendo sua incapacidade em melhorar e construir infraestrutura adequada, começa a transferir essa responsabilidade à iniciativa privada.

   Percebe-se que, em certa medida, é a iniciativa privada notoriamente mais bem capacitada para realizar tais tarefas, disto decorrendo os esforços de privatização: Brasília, Campinas e Guarulhos; além da abertura de licitações para privatizar outros: Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte:

1) Matérias como a apresentada a seguir, mostrando a ineficácia da segurança nesses locais, são de relevância ímpar para alertar a população e pressionar os governantes para que tomem medidas necessárias. 
Rememorando: o aporte de estrangeiros, inclusive advindos de países sob sérias ameças de terrorismo, tais como os EUA e países europeus, incita à reflexão: a falência da segurança aeroportuária no Brasil não poderá ensejar, caso nada se faça para transmutar esta situação, em atentados de teor inimaginável? Se em países com graúdos e eficientes investimentos em segurança tais eventos ocorrem, o que dizer do risco em relação a um país em que a segurança é nula?
   Vejam e pasmem: armas dotadas de alto poder de destruição, além de drogas e dinheiro atípico, conseguem passar facilmente pela segurança, inclusive com o trânsito por aviões, aeroporto, ônibus internos. Disso podemos depreender que não haveria problemas, também, quanto ao porte de explosivos.

Fuzil AR-15: Repórter transita com réplica por aeroportos brasileiros sem quaisquer inconvenientes
 

2) Aeroporto localizado em Goiânia - capital do estado de Goiás -, a qual “ganhou” o posto de pior entre os 22 maiores do Brasil, recebendo nota 2 numa escala de 0 a 10. Segundo comentários relativamente jocosos, proferidos por moradores da cidade e usuários do aeroporto, o mesmo teria nível inferior, em estrutura, à média das rodoviárias.


3) Uma matéria um pouco antiga informa que, na época, o Aeroporto de Cumbica estava entre os 10 piores do mundo, estando entre os mais desprezados e "odiados" pelos usuários:


4) Outra reportagem, bastante recente, abordando o Aeroporto de Congonhas, noticia que uma nova torre de controle foi instalada na semana passada, dia 8. O curioso (ou vergonhoso?) é que, na torre atual, detectou-se defeitos vários, como pontos cegos, e uma nova, essa que foi instalada, foi solicitada há mais de 6 anos e só agora entregue. Poderia ter demorado mais, mas o que compeliu à resolução teria sido a iminência de eventos esportivos: em que medida a segurança da população é preocupação menor que a relativa a eventos?


5) Uma última notícia, também na semana passada, dia 5, aventou que as obras do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, na região metropolitana de Cuiabá - uma das cidades sede para a Copa do Mundo de 2014 -, em um período de 3 meses, avançaram 2,6%: já deveriam ter atingido mais de 13%. O início das obras, projetado para dezembro do ano passado, só começou no final de janeiro, tendo um atraso de 50 dias.


   Em 2011, um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), divulgou que 9 dos 13 estádios que participarão da Copa do Mundo 2014 não estarão prontos a tempo. Estimou também que o movimento cresceria em torno de 10% ao ano, chegando a 151,8 milhões no ano do evento. 

   Com reformas e construções, a capacidade total, ou seja, de todos os aeroportos juntos, chegará a 148,7 milhões, concluindo, pois, que muitos deles ficarão em situação crítica, com ocupação acima do limite. Segundo o documento, “a análise do plano de investimentos para os aeroportos da Copa sugere que as obras foram planejadas com subdimensionamento da demanda futura. O setor continua sendo planejado com o olho do espelho retrovisor, em vez de se preparar para 40 anos à frente”.
   Um outro estudo do Ipea, mais recente - no ano passado - confirmou o estudo feito anteriormente, divulgando que 17 de 20 aeroportos estão com ocupação acima do limite, como, por exemplo, o de Guarulhos, que possui capacidade para 29,4 milhões, mas movimentou 30 milhões em 2011, ficando com a taxa de ocupação em cerca de 121%.

   Isto posto - entre tantas informações outras -, cabe indagar: quais são os aeroportos que precisam urgentemente de modernização? Em que medida tal crédito pode ser benéfico para o Brasil? É razoável tal preferência para a alocação do capital da população, haja vista a precariedade no cumprimento de diversas garantias sociais? Qual a razão de serem preteridos os aeroportos brasileiros em prol do apoio a uma ditadura semi-isolada?

  A questão pode ser complexa. Um modo de respondê-la configura-se, inicialmente, por uma análise isenta, tendo como espeque o Brasil e sua população, despindo-se de interesses partidários.