domingo, 3 de março de 2013

Contribuintes podem entregar a partir de hoje Declaração do IR 2013


Contribuintes podem entregar a partir de hoje Declaração do IR 2013

Prazo para a entrega termina em 30 de abril




Começa hoje (1) o prazo para o envio da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2013. O programa gerador está disponível na página da Receita Federal desde segunda-feira (25). Para transmitir a declaração é preciso instalar também no computador o Receitanet, disponível no mesmo endereço. Desde segunda-feira, o programa de preenchimento foi baixado por 1.044.197 contribuintes.
A Receita publicou um passo a passo na internet que mostra os procedimentos para a entrega da declaração. Está disponível ainda um manual com perguntas e respostas sobre o preenchimento do documento. O contribuinte conta ainda com uma animação sobre a instalação do programa.
O prazo para a entrega termina em 30 de abril. Além da internet, a declaração poderá ser encaminhada em disquetes de computador nas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, durante o horário de funcionamento das agências. A multa mínima para a entrega após o prazo é R$ 165,74.
As regras para a entrega da declaração estão na Instrução Normativa 1.333, publicada no Diário Oficial da União no último dia 19. Entre os obrigados a declarar, estão os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 24.556,65 em 2012. Também está obrigado a declarar o contribuinte que recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.
A apresentação da declaração é obrigatória para quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas ou obteve receita bruta com a atividade rural superior a R$ 122.783,25. Quem tinha, até 31 de dezembro de 2012, posse de bens ou propriedade, inclusive terra nua, com valor superior a R$ 300 mil, também está obrigado a declarar.
O valor limite para a dedução com instrução será R$ 3.091,35, informou o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. Por dependente, o contribuinte poderá abater R$ 1.974,72. No caso das deduções permitidas com a contribuição previdenciária dos empregados domésticos, o valor do abatimento pode chegar a R$ 985,96. Não há limites para os gastos com despesas médicas.
O contribuinte poderá optar pelo desconto simplificado, que é calculado aplicando-se 20% sobre os rendimentos tributáveis. Nesse caso, não é necessária comprovação e o desconto está limitado a R$ 14.542,60. “Se o contribuinte tiver deduções, como despesas médicas e gastos com instrução, que somadas fiquem acima desse limite, a sugestão é que se faça a opção pela declaração completa”, diz Joaquim Adir.
A expectativa da Receita Federal é receber mais de 26 milhões de declarações. Em 2012, um total de 25.244.122 contribuintes enviou a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física.

Para medir crescimento da economia, PIB desconsidera matérias-primas e bens usados A medição abrange todos os setores da economia – agricultura, comércio, serviços, indústria e governo


Para medir crescimento da economia, PIB desconsidera matérias-primas e bens usados

A medição abrange todos os setores da economia – agricultura, comércio, serviços, indústria e governo



O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país. O Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) calcula a quantidade e os valores de tudo o que é produzido, como carros, pães e salários. Para evitar contagens repetidas de um mesmo bem, as matérias-primas são desconsideradas. Somente o valor acrescentado em cada etapa da produção é registrado. Bens usados e revendidos também são excluídos porque o objetivo é medir apenas a produção do ano de referência.
A medição abrange todos os setores da economia – agricultura, comércio, serviços, indústria e governo. Exportações e importações de bens e serviços também são registradas. Com base nesse valor, chega-se ao PIB nominal. Para chegar ao crescimento real da economia, o IBGE precisa ainda descontar a inflação em relação ao ano anterior, o que faz o cálculo considerar apenas a variação nas quantidades produzidas.
O economista Newton Marques, professor da Universidade de Brasília (UnB), explica que o cálculo é feito com base na quantidade e no preço médio dos produtos, descontados os insumos (por exemplo, despesas com material para produzir, salários e impostos). “Por isso é que o PIB é o valor agregado. O que agregou ao produto”, disse.
Marques lembra que a importância do PIB como indicador econômico está na capacidade do país de gerar emprego. “Se o país tem crescimento do PIB muito baixo, isso mostra que a economia não está conseguindo gerar postos de trabalho suficientes tanto para os que estão desempregados quanto para as pessoas que estão entrando no mercado de trabalho”, disse.
Atualmente, lembra Marques, a crise econômica internacional tem afetado o crescimento dos países. “Isso acaba fazendo com que o PIB uma hora cresça muito e outra hora cresça menos. A crise afeta bastante as economias que são dependentes, como a do Brasil”, disse. O economista acrescentou que as oscilações do PIB ao longo dos últimos anos é também consequência de uma economia que está sendo ajustada, após enfrentar períodos de inflação muito alta.
Para este ano, a expectativa de Marques é que o PIB cresça entre 3% e 3,5%, com a melhora na confiança dos empresários. Para o professor, o setor privado deve responder aos incentivos dados pelo governo e investir mais este ano. “No ano passado, os empresários não investiram na produção. Não acreditaram que havia demanda suficiente porque o governo vacilou muito. Não foi uma política firme”, disse.

Economistas e empresários não acompanham otimismo de Mantega em relação ao PIB


Economistas e empresários não acompanham otimismo de Mantega em relação ao PIB



Brasília – O desempenho da economia será melhor neste ano do que em 2012, mas o Produto Interno Bruto (PIB) “não deve crescer a uma taxa alta”, de até 4%, como prevê o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Assim entende o professor de economia da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP) Emerson Marçal, para quem o cenário do momento não permite  projetar uma evolução acima de 2,5% a 3% em 2013.
Coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da FGV-SP, Marçal diz que o baixo patamar de investimentos, de 18,1% em 2012, não estimula a retomada da economia. Para ele, se o governo quer um crescimento mais robusto, “preciso acelerar uma agenda de reformas e de ações de longo prazo” para racionalizar o sistema tributário e melhorar a infraestrutura do país, além de investir mais em capital humano e na busca de acordos comerciais.
Essas ações, na avaliação do economista Vagner Jaime Rodrigues, da Trevisan Gestão & Consultoria (TG&C) ajudarão a reduzir o custo Brasil, que reduz em torno de 34% a competitividade dos preços de produtos brasileiros lá fora, de acordo com cálculos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Também contribuirão para melhorar a baixa produtividade média da mão de obra nacional, segundo ele.
Rodrigues ressalta que o baixo crescimento de 0,9% do PIB em 2012 se contrapõe à pequena taxa de desemprego, e diz que há uma aparente incoerência nesses indicadores: “Felizmente, o país trabalha praticamente em pleno emprego, mas a baixa performance de parcela expressiva dos recursos humanos limita as possibilidades de crescimento da produção e de expansão do PIB.”
Como exemplo, ele diz que a produtividade nos serviços caiu 9% entre 1950 e 2005. Por isso, o Brasil tem mais pessoas trabalhando para produzir o mesmo volume, o que explica, em grande parte, a estagnação do PIB. O economista ressalva que, além de mitigar a produção e os resultados das empresas, a baixa produtividade eleva os custos operacionais, que são transferidos para o preço final dos produtos e serviços, com reflexos negativos na inflação e na competitividade externa.
Por essas razões, o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho, enfatiza que “baixar o custo de se produzir no Brasil é imperativo, e tem que ser rápido”.
Ele elogia “algumas iniciativas importantes e corajosas” do governo, como a desoneração da folha de pagamento em quase 40 setores da atividade econômica, mais acesso ao crédito, queda dos juros, estímulos tributários em alguns segmentos do comércio e redução dos preços de energia elétrica. Coelho lembra, porém, que a efetiva implementação das medidas leva tempo. “Corremos o risco de perder o ano de 2013.”
Além da redução dos investimentos, os analistas veem com preocupação adicional a desaceleração das atividades da construção civil. Números do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) mostram que, depois do crescimento de 11,6% em 2010, o desempenho do setor caiu para 3,6% em 2011 e encerrou 2012 com aumento de apenas 1,4%. Como se isso não bastasse, o valor adicionado da construção registrou retração de 0,5% no último trimestre do ano passado, comparado ao trimestre anterior.

IR: até quanto você pode gastar no cartão de crédito sem precisar passar pelo crivo do Leão? Sistema informa dados de usuários com movimentação acima de R$ 5 mil para Pessoa Física e R$ 10 mil para Pessoa Jurídica


IR: até quanto você pode gastar no cartão de crédito sem precisar passar pelo crivo do Leão?

Sistema informa dados de usuários com movimentação acima de R$ 5 mil para Pessoa Física e R$ 10 mil para Pessoa Jurídica



A Receita Federal já começou a receber a Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF), com prazo final até o dia 30 de abril. E quem faz uso de cartão de crédito com movimentação superior a R$ 5 mil deve ficar atento. Esses gastos são informados ao Fisco pelas operadoras dos cartões através da Declaração de Operações com Cartões de Crédito (Decred). Por esta razão, especialista em consultoria tributária destaca a importância de se preencher corretamente os dados da declaração do imposto.
Segundo o gerente da área tributária e societária da Performance Auditoria e Consultoria Empresarial, Renato Câmara, os dados dos contribuintes que fizeram operações com cartões são informados pela operadoras. Para as pessoas físicas, os gastos acima de R$ 5 mil, por mês, são informados ao Fisco. Já para as empresas, são considerados os gastos acima de R$ 10 mil em cartões corporativo.
A Decred é apenas uma das diversas fontes de informações utilizadas atualmente pela Receita para evitar sonegação fiscal. Além dela, outras declarações são utilizadas para cruzamento de informações. Para evitar problemas, Renato Câmara orienta que a declaração de imposto de renda seja preparada com o máximo de cuidado, atentando-se especialmente para o preenchimento dos dados oriundos dos Informes de Rendimentos.
Serviços médicos
Aqueles gastos com saúde declarados à Receita também estão sendo conferidos desde 2011. Por meio da Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED), os profissionais da área precisam informar todos os atendimentos realizados durante o ano. Desta maneira, a Receita compara a informação da prestadora de serviço com a fornecida pelo contribuinte.
Internet e multa
O programa para a Declaração do Imposto de Renda está disponível no endereço eletrônico www.receita.fazenda.gov.br. O documento pode ser entregue pela internet até as 23h59 do dia 30 de abril.  A outra opção é entregar um disquete à Caixa Econômica Federal ou ao Banco do Brasil. 
Quem deve declarar 
- Contribuintes com rendimentos superiores a R$ 24.556,65 em 2012.
- Cidadãos que tiveram receita bruta de atividade rural superior a R$ 122.783,25 em 2012.
- Quem possui bens que somam mais de R$ 300 mil em 2012.
- Contribuintes com rendimento isento acima de R$ 40 mil em 2012.
- Quem teve em qualquer mês operações de bolsa de valores ou lucro na venda de bens.

Brasil tem menor crescimento econômico entre Brics em 2012


Brasil tem menor crescimento econômico entre Brics em 2012

O crescimento da economia brasileira também ficou abaixo da média mundial, que foi 3,2% no período


O crescimento econômico de 0,9% registrado pelo Brasil em 2012 foi o menor entre os países do Brics. A China teve o maior crescimento (7,8%), seguida pela Índia (5%),  Rússia (3,4%) e África do Sul (2,5%).
O crescimento da economia brasileira também ficou abaixo da média mundial, que foi 3,2% no período. O Japão (com alta de 1,9%), os Estados Unidos e a Coreia do Sul (ambos com 2,2%) também tiveram aumentos do Produto Interno Bruto (PIB) superiores ao do Brasil.
O crescimento brasileiro se equiparou ao da Alemanha, mas foi superior ao da França (0,1%). Na zona do euro, houve queda (-0,5%), assim como no Reino Unido (-0,1%), na Espanha (-1,4%), na Itália (-2,2%) e em Portugal (-3,2%).

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Coaching de carreira: o que é e para que serve?


Coaching de carreira: o que é e para que serve?


Você já pensou no seu futuro? Qual é a sua meta profissional? Quais são seus objetivos? Como você quer e pretende estar daqui a 5 ou 10 anos? Essas são perguntas importantes de serem respondidas, pois ajudarão a traçar sua carreira e potencializar seus resultados. Mas, para isso, é necessário, em primeiro plano, definir suas metas e objetivos. 
“O Coaching de Carreira tem sido um grande aliado dos profissionais no planejamento de vida e na definição assertiva de suas ações. Apoia o alinhamento de suas necessidades, sonhos e valores, como também os seus anseios pessoais”, destaca o Master Coach Senior José Roberto Marques.
Como o Coaching funciona
Segundo pesquisa da consultoria Robert Half, a realização de coaching de carreira traz impactos positivos a 88% dos profissionais brasileiros. O processo é realmente eficaz por objetivar o desenvolvimento de competências e habilidades técnicas, comportamentais e emocionais, de forma rápida e efetiva.
Auxilia o profissional para que alcance seu autoconhecimento e, com isso, consiga visualizar os seus pontos fortes, a fim de evidenciá-los. Apóia ainda na melhor gestão do tempo e eliminação de aspectos do comportamento que podem estar sabotando os resultados e limitando seu desenvolvimento.
Um processo de coaching de carreira é também uma oportunidade de reavaliação pessoal. Possibilita que o cliente faça um melhor alinhamento dos seus objetivos de vida, defina o que é e não é importante, elimine crenças limitantes e planeje as ações. E claro, o apóia efetivamente para que mantenha o foco e aja em direção aos resultados que deseja.
Para saber mais sobre Coaching, acesse: www.ibccoaching.com.br.

CHARLES CHAPLIN

PENSANDO BEM