domingo, 13 de outubro de 2013

Lugares que nunca mais existirão

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Saiba de alguns motivos pelo qual você teria de ir neste momento comprar as suas passagens e o pacote de viagens para os seguintes lugares….

  • Nauru
Sendo a menor república independente do mundo e o único país que não possui uma capital oficialmente, Nauru, é uma pequena ilha, localizada no Oceano Pacífico Sul, possui área de 21 km² e em breve pode se tornar completamente inabitável.
O que acontece é que desde o começo do século 20, Nauru tem sido uma das principais fontes mundiais de fosfato, um composto mineral formado ao longo do tempo a partir do excrementos de aves.
O fosfato é um recurso limitado e importante para a produção de fertilizantes.
Com este artifício Nauru enriqueceu rapidamente, se tornando o segundo maior PIB per capita do mundo. Mas….
Em breve o fosfato acabará. Estima-se que as reservas estarão completamente exauridas em 2050, deixando Nauru sem exportação rentável e sem terras decentes e cultiváveis​​, já que a mineração de fosfato torna a terra imprópria para ser cultivada ou habitada. Cerca de quatro quintos da ilha está devastada. Além de ver que a paisagem se transformou em ruínas e coletam tanto calor e ar quente que impede que nuvens de chuva se formem.
Atualmente, Nauru importa quase toda sua comida e água e não parece haver qualquer indústrias pronta para substituir a mineração – já que o fosfato está desaparecendo. O país vende licenças de pesca, principalmente a Taiwan e Austrália e o índice de desemprego é de 90%.

  • Mar Morto
Famoso por ser o lugar mais baixo da Terra, aproximadamente 426 m abaixo do nível do mar, e por ser tão salgado que é possível boiar o Mar Morto é um lago localizado no Oriente Médio. Mas ele pode sumir e deixar apenas um rastro de sal e sujeira. Isso porque o Mar Morto está evaporando em uma velocidade impressionante, perdendo quase 1 m de área por ano.
Para entender o fenômeno, turistas têm visitado o Spa de Ein Gedi. Quando foi inaugurado, há 20 anos, era só sair pela porta de trás do spa para estar a poucos metros da água salgada, mas o mar recuou tanto, que a distância aumentou para  quase 2 km.
O desaparecimento do Mar Morto também se deve porque nas últimas décadas, israelenses, palestinos e jordanianos desviaram água do rio Jordão -  afluente do Mar Morto. Populações crescentes e o aumento agricultura contribuíram para esses desvios e várias soluções foram propostas, uma delas seria a implementação de um canal que canalizaria a água do Mar Vermelho para o Oriente Médio, mas o único problema é que esse (e qualquer outro) plano depende de uma relação amigável entre Israel, Palestina, Jordânia – que pode não acontecer tão cedo…

  • Cidade do México












Você sabia que a Cidade do México, foi construídas pelos astecas em cima de um antigo lago? Sim, e no século 16 os colonizadores espanhóis preferiram manter a aparência tradicional da urbanização, aí então, o lago foi esvaziado e a cidade fiel ao estilo europeu foi construída em seu lugar, pouco tempo depois perceberam que foi uma péssima ideia. Fundações afundundaram no barro mole e deixou edifícios inclinados em ângulos estranhos.
Se fosse só isso, a Cidade do México poderia ser apenas um pouco excêntrica e até mesmo charmosa. Mas, durante o século 20  a população aumentou e o governo teve de procurar novas fontes de água. Eles acabaram bombeamento grande parte da água para fora do aquífero subterrâneo que alimentava o lago – outra péssima ideia. Com o aquífero vazio, a argila mole acima afundou mais rápido ainda, ficando cada vez mais profunda.
Os espanhóis usaram as pedras de Tenochtitlán para fazer as novas obras e acabaram aterrando o lago para ampliar o território. O aterramento criou um solo instável e frágil. A terra não suporta o peso das construções e vários prédios, igrejas, monumentos e até mesmo as ruas apresentam desnível e rachaduras.
No século passado, a Cidade do México afundou mais de 9 m e a cidade afunda cerca de 20 cm por ano. Para piorar: ainda não há nenhum plano claro para fazer a cidade parar de afundar e ainda fornecer água para mais de 22 milhões de pessoas.

  • Amish Country










Daqui a 20 anos ainda haverá pessoas Amish, grupo religioso cristão, e ainda haverá o lugar conhecido como “País dos Amish”. Mas ele será muito diferente de suas versão tradicional.
Os Amish, emigraram da Europa para os Estados Unidos no século 18, e desde então vivem da agricultura e mantêm um estilo de vida livre de tecnologia . Eles se isolam do resto da população desde os anos 1970, mas isso pode mudar, por conta do aumento do preço das terras. As famílias amish têm uma média de sete filhos, o que significa que a comunidade tem crescido rapidamente, com menos espaço para expandir.
Como as regiões rurais tornaram-se mais populares, lugares que eram terras há 20 anos estão divididos entre fábricas, centros empresariais e porque não dizer que condomínios turísticos também.
Hoje, a maioria dos Amish não têm a agricultura como sua única fonte de renda, pois os negócios relacionados com a indústria do turismo também se tira o sustento, alguns Amish têm trabalhado em áreas diferentes, fazendo com que seja cada vez mais difícil manter a tradição separatista.

  • Freetown Christiania











Originalmente a base militar, Christiania Freetown, que tinha a missão de defender um dos principais cursos de água da capital dinamarquesa em 1971, foi ocupada por invasores de uma natureza que nem ninguém do exército dinarmaquês foi capaz de prever: hippies.
A base não estava sendo usada, por isso foi tão fácil ocupar a terra sem precisar estar armado.
O grupo -invasor- declarou a base abandonada como sendo seu próprio país autônomo. Com pouca resistência graças ao governo tolerante, os moradores de Christiania passaram os últimos anos vivendo em uma sociedade em que todos os bens eram de propriedade coletiva, todas as decisões eram tomadas por consenso do grupo e toda a maconha crescia e era vendida abertamente.
Através desses anos, os hippies se tornaram empreendedores e fundaram empresas abrindo suas cafeterias e lojas de todos os tipos.
Desde 2004, o recém-eleito governo (considerado conservador) tem reprimido a cultura hippie. Primeiro, realizando uma operação de apreensão às drogas além de criar um plano de desenvolvimento no território que tecnicamente ainda é propriedade federal.
Segundo o jornal local (Post Copenhague) os adultos que vivem em Christiania teriam pago previamente cerca de US $ 45 (o equivalente a R$90) mensalmente para viver lá.
Agora, eles terão de pagar ao governo algo em torno de US $ 800 (cerca de R$1600) por mês. Além disso, o plano dá ao governo o direito de derrubar algumas casas construídas por hippies e substituí-las por condomínios.

Fonte: Neatorama

10 Criaturas Bizarras Da Floresta Amazônica




A Amazônia é a maior floresta tropical existente, o equivalente a um terço das reservas de florestas tropicais úmidas do mundo e o maior banco genético do planeta, além de conter um quinto da disponibilidade mundial de água doce e um patrimônio mineral não mensurado. A floresta amazônica é um ecossistema autossustentável, que se mantém com seus próprios nutrientes em um ciclo permanente. São matas de terra firme, florestas inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados que abrigam uma infinidade de espécies, como 1,5 milhão de vegetais catalogados, três mil espécies de peixes, 950 tipos de pássaros, além de milhões de outros animais, como insetos, répteis, anfíbios e mamíferos. No meio desses tantos, alguns estão fadados a serem esquisitos. Apesar do desmatamento terrível ao que a floresta está submetida, ainda podemos observar nela animais estranhos e maravilhosos, que você provavelmente nunca ouviu falar. Confira:

1 – Jupará


Jupará é um mamífero arborícola noturno da mesma família dos quatis e guaxinins. Tem a pele dourada e uma cauda que pode agarrar galhos. Come principalmente frutas e insetos, usando sua língua de 12 centímetros de comprimento para agarrá-los, e também para lamber o néctar das flores. Possui cerca de 60 cm de comprimento, e chega a pesar 3 kg. Também é conhecido como quincaju (do inglês Kinkajou) ou urso de mel.

2 – Poraquê


Morador de rios turvos, o poraquê ou enguia elétrica pode atordoar humanos. Esse peixe, que não é uma enguia (apesar do nome), pode chegar a três metros de comprimento e pesar cerca de 30 kg. É uma das espécies de peixe-elétrico, com capacidade de geração elétrica que varia de cerca de 300 volts a cerca de 0,5 ampères até cerca de 1.500 volts a cerca de três ampères. O nome poraquê vem da língua tupi e significa “o que faz dormir” ou “o que entorpece”, em referência às descargas elétricas que produz. Mas as mortes atribuídas a este animal são geralmente devido a afogamento, quando a vítima paralisada fica incapaz de nadar. 

3 – Rã da flecha venenosa


Esse nome engloba rãs da família Dendrobatidae, cujos membros têm a particularidade de produzirem toxinas potentes na pele. Você pode achar as rãs coloridas “fofas”, mas essas cores fortes servem para avisar seus predadores de que elas estão entre as criaturas mais tóxicas da Terra. Algumas são tão potentes que meramente tocar o animal pode gerar uma dose letal. O nome desse grupo vem do fato de que os índios costumam usar essas rãs para fazer flechas, ou dardos, venenosos.

4 – Formiga-cabo-verde


Essa é a maior formiga do mundo. Com 18 a 25 mm e coloração avermelhada-escura, essa formiga do tamanho do seu dedo mindinho parece uma vespa e tem uma mordida correspondente à fama. Apesar de viver em colônias, geralmente na base de uma árvore, essa formiga é solitária durante o dia. Reza a lenda que a dor de sua picada demora 24 horas para desaparecer, e que algumas tribos locais a usam em cerimônias de iniciação, em que os jovens têm de suportar picadas repetidas sem fazer um som. As mulheres são poupadas desse sofrimento (amém). Pode ter vários nomes, como tocandira, formigão, formigão-preto, chia-chia. Em inglês e espanhol, é conhecida como formiga bala (no sentido de bala de revólver, talvez por causa do seu tamanho ou em alusão à dor de sua picada).

5 – Basilisco ou lagarto Jesus


Basiliscus basiliscus é uma espécie de lagarto que tem a habilidade (compartilhada com outros lagartos do gênero Basiliscus) de correr sobre a água sem afundar, o que lhe rendeu o apelido (em inglês) de lagarto Jesus Cristo. Para fugir de predadores, este réptil pode correr ao longo da superfície da água usando a tensão superficial para suportar brevemente o seu peso (por 8 km, mais ou menos, até ele ter que começar a nadar). Essa habilidade incrível é devido à anatomia das patas traseiras do lagarto, com seus dedos alongados e unidos por membranas. Quanto menor e mais leve o indivíduo, maior a distância percorrida sem afundar. Eles possuem normalmente 25 centímetros de comprimento, mas alguns indivíduos podem chegar a 75.

6 – Morcego-pescador


Evitando a dieta típica de insetos dos morcegos, a maior espécie de morcego do mundo tem garras como a de uma água marinha. Em inglês, é chamado também de morcego buldogue por causa de seu focinho canino. Na escuridão da noite, o morcego-pescador, em voos rasantes sobre a superfície de águas calmas como lagoas e baías, usa um sistema de ultrassom para detectar pequenas turbulências feitas pelos cardumes, alimentando-se assim dos peixes, bem como de crustáceos (essencialmente camarões) e às vezes insetos como traças e besouros. 

7 – Sapo vidro


Esse é o apelido dos sapos da família Centrolenidae, que são translúcidos. Ou seja, seu corpo é totalmente transparente, permitindo-nos ver até seus órgãos internos, incluindo o bombeamento de seu coração. A vantagem do corpo transparente é que ele assume a tonalidade da vegetação circundante, tornando difícil de ver o sapo (evitando assim predadores).

8 – Jequitiranabóia


Esse inseto, conhecido em inglês como “inseto cabeça de amendoim”, é um bicho muito esquisito, completamente indefeso, mas que parece ter alguns mecanismos de “camuflagem” em seu corpo, como a protuberância bulbosa de sua cabeça, que se parece muito com amendoim sem casca, e que os cientistas acreditam que imita a cabeça de um lagarto, a fim de deter predadores curiosos. Ele também tem asas com manchas que se parecem com os olhos de uma coruja.

9 – Urutau


Durante o dia, o urutau repousa em cima de um ramo morto, perfeitamente imóvel. Foi apelidado até de “ave fantasma” por causa de sua camuflagem extraordinária, por imitar perfeitamente um toco de árvore morto ou quebrado. Suas penas parecem casca de árvore, e suas pálpebras têm uma fenda que permite que o pássaro veja mesmo quando seus olhos estão fechados. Eles normalmente ficam parados mesmo quando abordados por um outro animal ou humano, e só voam quando sentem que foram descobertos.
Como ele é noturno, e come insetos voadores, seu “comportamento estátua” durante o dia serve para se esconder de predadores – que eles quase não têm, afinal, é extremamente difícil encontrá-los. Filhotes aprendem desde cedo a “congelar na posição”, mas imitam geralmente fungos.

10 – Candiru


O candiru, também chamado de canero ou peixe-vampiro, ou peixe palito em inglês, é uma criatura desagradável que nada até o trato urogenital de banhistas e se aloja lá. A remoção do peixe por cirurgia é o único tratamento. Esses finos, pequenos, quase transparentes parentes de bagre estão entre os poucos vertebrados hematófagos, ou seja, se alimentam do sangue de outros peixes. Os candirus fazem isso se ancorando a eles com uma série de espinhos em forma de gancho. Uma infestação severa pode enfraquecer e, eventualmente, matar uma vítima infeliz. Eles também se alimentam de peixes mortos, comendo-os de dentro para fora. Às vezes, ele nada para dentro da uretra ou do ânus de homens e mulheres distraídos em rios da Amazônia, e fica preso lá por causa de suas espinhas em gancho. Isso é muito doloroso e potencialmente mortal, porque quando a vítima humana deixa a água, o peixe morre e seu corpo começa a apodrecer. A infecção por esse peixe já causou mortes em partes remotas da América do Sul, onde não há muitos hospitais.


Fonte: Hypescience

Seis lições sobre prosperidade e pobreza



Imagem 572.jpgAfinal, o que seria necessário para que o Brasil de fato se torne o país do futuro?
Deixando de lado a fixação dos analistas na imprensa pelos agregados macroeconômicos correntes e a errônea crença do governo de que o investimento pode ser aumentado de forma consistente por meio de políticas públicas de curto prazo, como explicar, sem recorrer a detalhes técnicos ou a disputas teóricas, quais são os fatores que fariam que as crianças do presente, quando crescerem, desenvolvam suas carreiras em uma economia cheia de possibilidades e não tenham seus talentos desperdiçados em um país estagnado, marcado por crises recorrentes?
Se eu dispusesse de apenas um minuto, a resposta seria a seguinte: a prosperidade depende de instituições compatíveis com a liberdade individual, que garantam o direito de propriedade privada e limitem o escopo das alocações de recursos via decisões políticas.  Neste artigo, irei enfatizar alguns pontos fundamentais dos ensinamentos de seis grandes economistas. Essas lições, em conjunto, nos mostram os pré-requisitos para a prosperidade no longo prazo.
Os economistas escolhidos para expressar a mensagem não são necessariamente os teóricos mais originais, os mais famosos ou os mais importantes. Muitos dos maiores economistas não aparecem na nossa lista. Com frequência, em especial na nossa época, o virtuosismo técnico é acompanhado das opiniões políticas mais absurdas. O que buscamos é apenas utilizar a obra dos autores escolhidos para salientar o que considero os elementos cruciais para uma economia próspera. Além disso, os economistas listados são aqueles que fornecem algumas das peças principais que compõem a visão de mundo que informa o presente livro.
Dito isso, vamos às lições.
A lição de Turgot: a prosperidade depende do progressivo uso de bens de capital, que elevam a produtividade do trabalho.
Essa produtividade, ou seja, a produção por tempo de trabalho de bens desejados pelas pessoas cresce com a quantidade, qualidade e variedade de bens de capital empregados na produção. Turgot, assim como virtualmente todos os grandes economistas desde então, enfatizou a importância do acúmulo de capital e da poupança que o viabiliza.
Robinson Crusoé obtém mais peixes se, em vez das próprias mãos, utilizar sucessivamente lanças, anzóis, redes e barcos na pesca. Para que isso ocorra, é necessário reduzir o consumo presente e a poupança de recursos disso resultante ser utilizada para investimento em bens de capital. Crusoé deixa de pescar pela manhã para produzir lanças, aumentando a quantidade de peixes obtidos à tarde. Do mesmo modo, os países enriquecem quando houver poupança canalizada para investimento em bens de capital, aumentando a produtividade do trabalho futuro e os países fracassam quando a poupança for corroída pelo financiamento do estado, predominando e a mentalidade de curto prazo.
O aumento de produtividade resultante do uso cada vez mais intensivo de capital físico e humano, porém, não ocorre por motivos físicos, materiais. Suas causas últimas são institucionais, conforme veremos na segunda lição.
A lição de Smith: o crescimento econômico resultante da poupança e acúmulo de capital depende de instituições liberais, favoráveis ao desenvolvimento do livre comércio.
Adam Smith foi o primeiro economista a perceber o fenômeno do crescimento econômico e elaborar uma explicação correta para o fenômeno. Autores como Cantillon e Condillac, apesar de terem criado teorias econômicas mais sofisticadas que Smith, acreditavam que, eliminadas certas restrições à atividade econômica, a produção atingiria seu potencial máximo, limitado em última análise pela quantidade de terra disponível em um país. Smith foi o primeiro a perceber que, pelo contrário, o bem-estar em uma sociedade pode aumentar continuamente.
A chave para o crescimento, no entanto, não reside no conceito de especialização ou divisão do trabalho, encontrado no início da Riqueza das Nações. A explicação última do fenômeno é de ordem institucional. Para o autor, o progresso depende daquilo que ele denomina de "sistema de liberdades naturais". Se um país for governado por leis impessoais (e não pelos caprichos de governantes com poder ilimitado) e essas leis garantirem o direito de propriedade privada, então vale a pena para os agentes econômicos se especializarem na fabricação de certos bens, pois a especialização aumenta drasticamente a produtividade e a qualidade das regras do jogo garante que essa produção maior possa ser trocada nos mercados com vantagem para todos.[1]
Se, por outro lado, tivermos instituições mercantilistas (hoje em dia diríamos intervencionistas), a concorrência seria substituída por monopólios legais que exploram os consumidores e que se acomodam a essa situação. A comparação entre essas duas modalidades de incentivos institucionais nos leva à próxima lição.
A lição de Bastiata prosperidade ou a estagnação dependem da comparação entre os ganhos esperados de se dedicar à atividade produtiva ou à atividade predadora do trabalho dos outrosO predomínio dessa última freia o desenvolvimento econômico.
Bastiat nos ensina que existem apenas duas formas de interação social: trocas voluntárias ou roubo. A História seria marcada de fato pela luta de classes entre exploradores e explorados. A exploração assumiu historicamente várias formas, como escravidão, teocracia, servidão e, modernamente, tributação extorsiva. As fases de prosperidade e declínio das civilizações estão associadas respectivamente ao predomínio da atividade de produção e predação.
Concretamente, devemos observar se os jovens em nossas cidades sonham em se tornar médicos, engenheiros e programadores ou se estudam editais de concursos públicos. Se as instituições favorecem a atividade de predação, mais pessoas se dedicam a esse tipo de atividade. No limite, não sobra muito para ser roubado e, nas palavras de Bastiat, o estado se transforma na grande ficção pela qual todos buscam viver à custa dos demais, e a estagnação impera.
O poder político e o estado grande moderno deslocam o equilíbrio na direção de maior predação. Políticas governamentais de curto prazo geram estímulos visíveis para determinados setores produtivos, ao passo que os custos dessas políticas de incentivos são invisíveis, pois ocorrem em momentos posteriores e são arcados por todos os outros membros da sociedade. O aspecto trágico disso reside na dificuldade que a maioria tem de atribuir esses custos às suas causas, conforme explicado na próxima lição.
A lição de Buchanannas economias modernas, a lógica da atividade política faz com que a maioria seja explorada por grupos de interesse, limitando no longo prazo o crescimento econômico
Buchanan ousou contrariar a concepção romântica dos cientistas sociais a respeito do funcionamento do estado. Em vez de um estado incorpóreo preocupado com o bem-estar coletivo, Buchanan utiliza o mesmo pressuposto de autointeresse empregado na teoria econômica: suas teorias supõem que os políticos gostam de poder e os funcionários públicos, de renda.
Durante o processo democrático, os eleitores são racionalmente ignorantes, pois a chance de um voto mudar o resultado das eleições é minúscula e ao mesmo tempo o monitoramento da ação de um político requer informações custosas, tais como a compreensão das teorias econômicas e a observação das atividades pouco transparentes dos agentes do estado. Eleitores desinformados atuando lado a lado com políticos sedentos de poder faz com que estes últimos favoreçam os interesses de grupos de firmas que buscam privilégios legais, sustentados pela maioria dos eleitores.
Concretamente, produtores de brinquedos obtêm vantagens se o governo impedir a competição externa pelo uso de altas tarifas de importação, sem que os pais das crianças entendam porque a diversidade de produtos diminuiu e os preços se tornaram tão caros. Vale a pena para os poucos produtores formarem associações para pressionar os políticos a adotarem medidas de seu interesse, ao passo que não vale a pena participar de uma associação de consumidores de brinquedos, pois somos consumidores de diversos produtos: o interesse do consumidor não é tão concentrado em um setor como os interesses de cada produtor.
Os privilégios legais obtidos pelos produtores são trocados por favores aos políticos, como doações das firmas para campanhas eleitorais dos partidos e por recursos lícitos e ilícitos transferidos aos burocratas. A competição entre produtores por privilégios legais, atividade chamada de rent-seeking, desvia recursos escassos que poderiam ser empregados de forma produtiva. A competição nos mercados dá lugar à competição na esfera política. Isso impede o aumento de produtividade que caracteriza o crescimento. Caminha-se assim para uma sociedade marcada pela exploração, como descreveu Bastiat.
A exploração da maioria pela aliança entre governos e grandes firmas não é alimentada apenas pelo autointeresse. Se assim fosse, talvez fosse mais fácil separar mocinhos de bandidos. O entrave imposto ao crescimento pela atividade de rent-seeking é alimentado na verdade pelas melhores das intenções. Na próxima lição, vamos reestabelecer a hipótese de governo angelical e mostrar que, mesmo assim, os entraves ao crescimento impostos pelo estado grande e interventor surgem como consequências não intencionais da atividade política, mesmo se esta fosse bem intencionada.
A lição de Hayeko crescimento no longo prazo depende de mais espaço para mercados livres, pois o aumento da especialização torna progressivamente mais complexa a tarefa de coordenar as ações individuais e ninguém é capaz de centralizar toda a informação necessária para empreender tal tarefa.
A divisão do trabalho de que nos fala Smith, se por um lado aumenta a produtividade, por outro aumenta a complexidade da tarefa de coordenação das atividades. Concretamente, se cada produtor deixar de produzir tudo o que consome e se especializar em um conjunto pequeno de bens, todos passam a produzir bens para pessoas desconhecidas, cujos planos de ação tampouco são acessíveis. Como tomar decisões sobre o que, como, quanto e quando produzir se cada um possui apenas uma pequena fração do conhecimento necessário para que todos os planos sejam consistentes entre si?
Nos mercados, as variações nos preços dos bens nos ajudam a corrigir as ações individuais, fazendo com que cada empresário procure novas fontes de insumos, novos nichos de mercado a serem explorados, novas firmas para trabalhar. Quanto maior o crescimento econômico, mais complexa será a economia e mais difícil avaliar o valor que um recurso obteria em usos alternativos.
Imagine então uma agência estatal reguladora, dessa vez bem intencionada, mas cujos gerentes possuem conhecimento falível. Nesse ambiente, a regulação estatal impõe sua concepção prévia, necessariamente simplista, sobre o valor dos usos alternativos dos recursos. Isso reduz a eficácia do mecanismo de experimentação que marcaria os mercados livres. Os empresários possuem assim menor liberdade para experimentar soluções diferentes, barrando o aprendizado por tentativas e erros. Para Hayek, a defesa principal da liberdade individual repousa, em última análise, no reconhecimento das limitações do conhecimento dos agentes. As grandes inovações que revolucionaram o mundo e impulsionaram o crescimento econômico ocorreram nas áreas livres do controle burocrático dos modernos estados grandes. O progresso técnico e as inovações dependem da liberdade econômica, não de investimento em pesquisa dirigido por agências de fomento à pesquisa.
Com o desenvolvimento da teoria econômica moderna, aumentou a nossa compreensão a respeito da complexidade do problema alocativo, ou seja, sobre a importância do sistema de preços livres para que os recursos escassos sejam dirigidos para a obtenção dos bens mais desejados pelos consumidores, dado que cada um de nós possui parcela verdadeiramente minúscula dos dados necessários para que essa tarefa fosse realizada de forma consciente, centralizada. Essa compreensão superior do problema econômico fundamental nos leva ao aperfeiçoamento do programa smithiano de análise institucional comparada, completado na nossa última lição.
A lição de Miseso fracasso de alguns países em suas tentativas de gerar crescimento econômico é causado pelos defeitos inerentes ao sistema econômico adotado no presente, denominado intervencionismo. O socialismo tampouco é alternativa viável, já que é impossível alocar recursos de forma econômica em tal sistema.
O sistema de preços nunca gera uma alocação ótima de bens. Mas isso não é desculpa para condenar os mercados livres. Estes devem ser comparados com alternativas concretas, todas elas utilizando os mesmos pressupostos hayekianos sobre conhecimento limitado e buchanianos sobre autointeresse dos agentes. Quando empreendida tal comparação, obtemos as conclusões às quais Mises já havia chegado quase um século atrás. Para Mises, uma sociedade socialista, mesmo se habitada por anjos, não seria um sistema econômico viável, pois, sem propriedade privada, não teríamos mercados genuínos, com preços que refletem o valor dos bens em seus usos alternativos. Sem propriedade, mercados e preços — que, em conjunto, viabilizam o que esse autor denomina de "divisão intelectual do trabalho" —, teríamos dirigentes socialistas que não poderiam planejar uma economia por falta de conhecimento sobre como alocar recursos escassos.
Além de mostrar que o socialismo é impossível, Mises nos ensina que o sistema econômico intervencionista no qual vivemos é inerentemente instável. Nesse sistema, falhas de governo são atribuídas a falhas de mercados, de modo que o fracasso das intervenções gera demanda por mais intervenções, o que resulta em um processo que leva ao crescimento do estado e acúmulo de erros e distorções causados pelas intervenções. As crises do intervencionismo levam ou a mais controle, o que agrava ainda mais a situação, ou a fases de liberalização, que aliviam o problema, até que o processo se reinicie ou até que as pessoas parem de associar os males da realidade ao conceito marxista de "capitalismo" e voltem a analisar a realidade como exemplo de sistema econômico intervencionista, como faziam os economistas clássicos desde Smith.
Conclusão
O país, para crescer, precisa de menos estado e mais liberdade, de mais garantias de propriedade privada e de menos intervenções estatais, de mais regras impessoais e menos privilégios a firmas amigas do poder, de mais investimento privado e menos gastos públicos e impostos, de mais investimentos baseados em critérios econômicos e menos investimentos baseados em critérios políticos, de mais comércio e menos protecionismo, de mais empreendedorismo livre e menos dirigismo.
O exame histórico das ascensões e declínios econômicos das civilizações antigas e modernas ilustra de forma eloquente o que foi dito ao longo dessas seis lições. Outro passo importante para o convencimento do poder explanatório das teorias mencionadas aqui: sugerimos o abandono da prática ideológica que atribui qualquer notícia boa aos governos e qualquer notícia ruim ao "capitalismo", em favor da análise realista de que vivemos em uma economia mista, o que significa que temos de separar causas e efeitos no que diz respeito aos aspectos livres e controlados das economias reais. Para tal, é muito interessante o exame das relações entre as medidas de crescimento econômico e os índices que classificam os países segundo seu grau de liberdade econômica.


[1] Ricardo, mais tarde, viria a estender o argumento de Smith, mostrando que a especialização e o comércio são benéficos para todos mesmo se uma das partes for mais produtiva na produção de todos os bens. Nesse caso, podem-se explorar as vantagens comparativas do comércio.

Fabio Barbieri é mestre e doutor pela Universidade de São Paulo.  Atualmente, é professor da USP na FEA de Ribeirão Preto.

Por uma nova liberdade - o manifesto libertário


por  

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Existem muitas variantes do libertarianismo vivas no mundo atual, porém o rothbardianismo continua a ser seu centro de gravidade intelectual, sua consciência primordial, seu cerne moral e estratégico, e o ponto focal de debate até mesmo quando seu nome não é mencionado.  
O motivo é que Murray Rothbard foi o criador do libertarianismo moderno, um sistema político-ideológico que propõe uma fuga decisiva das armadilhas da esquerda e da direita e de seus planos centrais acerca de como o poder estatal deve ser usado. O libertarianismo é a alternativa radical que afirma que o poder estatal é impraticável e imoral.
"Senhor Libertário" era como Murray N. Rothbard era chamado, e também de "O Maior Inimigo Vivo do Estado". Ele continua a sê-lo.  Sim, ele teve muitos antecessores, pelos quais ele foi influenciado: toda a tradição liberal clássica, os economistas austríacos, a postura anti-belicista da Old Right americana, e a tradição dos direitos naturais.  Porém, foi ele quem juntou todas estas peças em um sistema unificado que a princípio parece implausível, mas que, uma vez definido e defendido por Rothbard, se mostra inevitável.  As peças individuais deste sistema são claras, (autonomia individual, direitos de propriedade indeléveis, mercados livres, e uma postura anti-estado em todos os aspectos concebíveis), porém suas implicações são impactantes.
Após você ser exposto ao panorama completo — e Por uma Nova Liberdade vem sendo o principal meio de exposição por mais de um quarto de século — é impossível esquecê-lo.  Ele se torna a lente indispensável pela qual podemos ver os eventos no mundo real com a maior clareza possível.
Este livro, mais que qualquer outro, explica por que a importância de Rothbard parece aumentar ano após ano (sua influência cresceu enormemente desde sua morte) e por que o rothbardianismo tem tantos inimigos na esquerda, na direita e no centro.  A ciência de liberdade que ele trouxe claramente à tona é, pura e simplesmente, tão eletrizante na esperança que ela cria de um mundo livre quanto é implacável com o erro. Sua consistência lógica e moral, aliada à sua força intelectual, representa uma ameaça a qualquer visão ideológica que procure utilizar o estado para refazer o mundo de acordo com algum plano pré-programado.  E, com a mesma intensidade, ela impressiona o leitor com uma visão auspiciosa do que pode ser realizado.
Rothbard começou a escrever este livro logo após receber uma ligação de Tom Mandel, um editor da Macmillan que havia visto um editorial de Rothbard no The New York Times publicado na primavera de 1971.  Foi a única comissão recebida por Rothbard em toda a sua vida de uma editora comercial.  Quando examinei o manuscrito original, tão consistente em sua tipografia e praticamente finalizado após o seu primeiro rascunho, pareceu-me visível que, para Rothbard, escrevê-lo foi uma alegria quase natural.  Ele é consistente, implacável e enérgico.
O contexto histórico ilustra um ponto que frequentemente é ignorado: o libertarianismo moderno não nasceu em reação ao socialismo ou ao esquerdismo — embora ele seguramente seja anti-esquerda e anti-socialismo.  Para ser mais exato, o libertarianismo, em seu contexto histórico, surgiu como uma resposta ao estatismo do conservadorismo e sua celebração seletiva de um planejamento central de estilo conservador.  Os conservadores podem não adorar o estado de bem-estar social ou as regulamentações econômicas excessivas, porém apreciam o exercício do poder em nome do nacionalismo, do belicismo, de políticas "pró-família" e da invasão da privacidade e da liberdade pessoal.  No período após o governo do democrata Lyndon Johnson, os presidentes republicanos, ainda mais do que os democratas, foram responsáveis pelas mais intensas expansões dos poderes executivo e judiciário.  E foi para defender uma liberdade pura contra as concessões e corrupções do conservadorismo — iniciando-se com o período de Nixon, porém continuando ao longo das presidências de Reagan e Bush — que a economia política rothbardiana foi criada.
Também é notável como Rothbard opta por não usar meias-palavras em seu argumento. Outros intelectuais que tivessem recebido um convite semelhante poderiam ter sucumbido à tentação de diluir seus argumentos, para torná-los mais palatáveis. Por que, por exemplo, defender a ausência do estado quando defender um governo limitado poderia trazer mais pessoas para o movimento?  Por que condenar o imperialismo americano quando fazê-lo apenas acabaria limitando a atração do livro a conservadores anti-soviéticos que, não fosse por este motivo, poderiam apreciar suas inclinações ao livre-mercado?  Por que se aprofundar tanto na privatização dos tribunais, estradas e dos sistemas hídricos e correr o risco de, ao fazê-lo, se indispor com tantas pessoas?  Por que entrar no terreno pantanoso da regulamentação do consumo e da moralidade pessoal — e fazê-lo com uma consistência tão desconcertante — quando seguramente um público maior teria sido atraído caso isto não fosse feito?  E por que entrar em detalhes como questões monetárias, bancos centrais e tópicos semelhantes quando um argumento mais diluído em prol da livre iniciativa teria agradado muito mais em termos gerais?
Porém, enfeitar e ceder para agradar ou ganhar mais público simplesmente não era uma de suas características. Ele sabia que tinha uma oportunidade única na vida de apresentar o pacote completo do libertarianismo, em toda a sua glória, e não estava disposto a abrir mão disto.  E é por isso que lemos neste livro não apenas um argumento para a diminuição do governo, mas também para a sua eliminação pura e simples; não apenas um argumento para a atribuição de direitos de propriedade, mas também para a submissão ao mercado até mesmo em questões relativas a aplicações de contratos; e não apenas um argumento a favor do corte do assistencialismo, mas também para o completo banimento de todo o sistema de bem-estar social.
Enquanto outras tentativas de se defender o libertarianismo, tanto antes quanto depois deste livro, costumam pedir por simples medidas de transição ou estão dispostas a ceder o máximo possível aos estatistas, não é isto que Murray nos oferece.  Não ele, para quem sistemas como vouchers escolares ou a privatização de programas governamentais não deveriam sequer existir.  Em seu lugar, ele apresenta e dá sequência à visão inteiramente completa e totalmente revigorante do que deve ser a liberdade.  É por isto que tantas outras tentativas semelhantes de se escrever o Manifesto Libertário não resistiram ao teste do tempo, enquanto este livro continua a ser tão procurado.
Da mesma maneira, muitos livros foram escritos sobre o libertarianismo durante estes anos, que cobriram apenas a filosofia, a política, a economia ou a história.  Aqueles que reuniram todos estes temas geralmente eram coletâneas de diversos autores.  Apenas Rothbard tinha o domínio em todos os campos, o que lhe permitiu escrever um manifesto integral — um que jamais foi superado.  E ainda assim, sua abordagem é tipicamente modesta: ele constantemente se refere a outros escritores e intelectuais do passado e de sua própria geração.
Ademais, algumas introduções deste tipo são escritas para dar ao leitor uma transição mais facilitada para um livro difícil; este, no entanto, não é o caso aqui.  Ele jamais se refere ao leitor com condescendência, mas sempre com clareza.  Rothbard fala por si mesmo.  Pouparei o leitor de uma lista de minhas partes favoritas, ou de especulações sobre quais passagens Rothbard teria tornado mais claras se ele tivesse tido a chance de lançar uma nova edição.  O leitor perceberá por sua própria conta como cada página exala energia e paixão, como a lógica de seu argumento é incrivelmente persuasiva, e como o fogo intelectual que inspirou esta obra escrita há mais de 40 anos continua a arder hoje com a mesma intensidade.
Este livro é considerado "perigoso" exatamente porque, uma vez ocorrida a exposição ao rothbardianismo, nenhum outro livro sobre política, economia ou sociologia poderá novamente ser lido da mesma maneira.  O que era um fenômeno comercial acabou por se tornar genuinamente um manifesto clássico, o qual, prevejo, será lido por muitas gerações vindouras.

Lew Rockwell é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State.


Tradução de Leandro Roque

Moradora faz cachorro virar leão para agradar os filhos


Fonte : http://www.serradasaguas.com/ Foto : Claudio Dias EPTV.
Uma moradora de São Carlos (SP) decidiu transformar seu cachorro em um leão para agradar os filhos. Os pelos do vira-lata foram tosados em forma de juba e depois tingidos com tinta de cabelo da cor laranja, tanto na 'juba', quanto na ponta da cauda. A transformação se repetiu em dois animais de estimação. Para o veterinário Ronaldo Fornielles, o procedimento pode trazer consequências para a saúde do cão, mesmo que a longo prazo. A ideia surgiu quando a família adotou um cachorro em 2011 que, por ser peludo, se parecia com um leão. O nome não poderia ser outro. “O pelo do animal embaraçava muito e meu marido resolveu cortá-lo em formato de juba de leão, por já lembrar o animal. Todo mundo gostou da ideia”, contou a comerciante de 31 anos Heliziane Passos, dona do cachorro.