domingo, 30 de junho de 2013

Fotos registram o silêncio das cidades

Fotos registram o silêncio das cidades

Imagens mostram NY, Paris e Pequim vazias


fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)
Silent World – em português, Mundo Silencioso – é o nome desta série de fotos realizada entre 2009 e 2011 pelo casal de fotógrafos e artistas Lucie e Simon, ela francesa, ele alemão.
O título não poderia ser mais apropriado. As imagens apresentam alguns dos locais mais famosos de Nova York, Paris e Pequim, em momentos de absoluto vazio – e, portanto, completo silêncio.
O mais inusitado é que as fotos não receberam qualquer tipo de tratamento. Elas simplesmente foram feitas em dias e horários de pouco ou nenhum movimento, como nas manhãs de domingo, por exemplo.
A ausência de transeuntes, de veículos e da típica agitação das grandes cidades transmitem sentimentos inerentes à vida urbana. De surpresa à desolação, são reações que comprovam o velho ditado: uma imagem vale mais do que mil palavras.
fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)

fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)

fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)

fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)

fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)

fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)

fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)

fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)

fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)

fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)

fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)

fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)

fotos_silentworld (Foto: Lucie & Simon / http://www.lucieandsimon.com/)

sábado, 29 de junho de 2013

A casa de Willy Rizzo em Paris

A casa de Willy Rizzo em Paris



  (Foto: Ricardo Labougle)
* A reportagem a seguir foi publicada originalmente neste site em 2 de julho de 2012. Por ocasião do recente falecimento de Willy Rizzo na última segunda-feira, recuperamos a matéria de nosso arquivo, com o intuito de homenagear este homem que por 70 anos fotografou o mundo e as pessoas excepcionalmente. O italiano morreu aos 84 anos em Paris. A causa não foi divulgada. 

Willy Rizzo não é um nome estranho para os brasileiros. O fotógrafo italiano, precursor da fotografia de celebridades, autor de capas consagradas da Paris Match e designer premiado, não saía do Brasil entre as décadas de 1960 e 1980, quando vinha visitar a amiga Odile Rubirosa e o playboy Jorginho Guinle. A Casa Vogue teve a exclusividade de fotografar seu apartamento parisiense, na avenida George V, onde ele vive desde 1979 com sua mulher Dominique.
Depois de anos morando entre Paris e Roma, Willy mudou-se com Dominique para Nova York, onde permaneceu entre 1979 e 1981 para viver os anos efervescentes do Studio 54 e Xenon e toda a criatividade que a cidade oferecia na época. Antes disso, o casal já vivia neste apartamento, no qual permanece até hoje. "Seu décor é fiel ao período em que nos mudamos para cá, na década de 1970. Ele só foi crescendo e se enchendo de história", diz Rizzo, que ganhará retrospectiva entre 7 de agosto e 8 de setembro no MuBE, em São Paulo.

  (Foto: Ricardo Labougle)
Na sala, o azul-canário, um clássico francês, pontua móveis e tapetes. O estilo Rizzo espalha-se desde as mesas de bronze até os sofás, desenhados por ele em seu estúdio em Roma, nos anos 1960, quando foi o decorador preferido de Oleg Cassini, Otto Preminger, Gunter Sachs, Brigitte Bardot e Vincent Minelli, que viviam em palácios na capital italiana e em Saint-Tropez.
Willy acredita que bom design é eterno, e, assim, móveis Luís XVI e peças contemporâneas podem conviver em harmonia com esculturas do artista Cesar. Embora seja italiano, sua escola é acadêmica e francesa, por isso o olhar treinado para o belo e as proporções. As paredes do apartamento exibem obras de Di Cavalcanti, portas da Bahia e outros objetos trazidos de suas viagens pelo mundo como fotojornalista. Na entrada, Charles Matton pintou sobre dois óleos do século 19 comprados num marché au puces os rostos de Dominique e Willy – puro humor. Resta na entrada, em um pedestal de mármore, a escultura de Nero. 
Na sala de jantar, as raízes do morador falaram mais alto: as paredes trazem as paisagens de Nápoles, sua terra natal – com o Vesúvio ao fundo e sua rua de infância. Uma mesa inglesa é cenário para divertidos jantares, nos quais o dono da casa vai para a cozinha preparar a famosa “pasta Rizzo”, com um molho secreto. “No fundo, Willy é um jornalista, e como todo bom jornalista, tem a sensibilidade e a criatividade de encontrar e conhecer bem as pessoas. Ele adora isso”, comenta Dominique. Pelo espaço de 220 m² do apartamento passaram nomes como Christina Onassis, Jack Nicholson, Anouck Aimé, Vera Valdez e Helmut Newton.
Uma grande surpresa é o quarto de dormir, que revela a paixão de Rizzo por máquinas velozes e mulheres. A cama, desenhada por ele, tem como inspiração um Rolls-Royce. Na parede, acima da cama, há desenhos oferecidos ao fotógrafo pelo diretor de Hollywood Jean Negulesco (o preferido de Marilyn Monroe), que revelam mulheres nuas. Uma raridade.

Desde o início de sua carreira, Rizzo chamou atenção pelo seu jeito chic e irreverente, algo que encantou sua grande amiga Coco Chanel. Outra amiga, Vera Valdez, conta que Chanel achava Willy muito elegante, era fascinada pela maneira como ele se vestia: seus casacos de inverno tinham forro de pele (mink). Algo que Chanel copiou e transpôs para suas próprias criações, como contou Vera. O estilo de Rizzo é inconfundível. Seja na fotografia, no design ou na vida.  
  (Foto: Ricardo Labougle)
  (Foto: Ricardo Labougle)
  (Foto: Ricardo Labougle)
  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

'Notre Dame' também é hotel

'Notre Dame' também é hotel

Christian Lacroix assina o décor luxuoso



  (Foto: divulgação)
Há mais de um elemento especial na composição do hotel Le Notre Dame, em Paris. O primeiro, como indica o nome, é a localização – a construção que o abriga, além de contar com mais de 400 anos de história, fica entre a famosa catedral de Notre Dame e o estúdio onde o pintor Albert Marquet imortalizou os tons de Paris sobre suas telas. Outra característica singular é a decoração, assinada pelo ícone da moda Christian Lacroix.
As escolhas do estilista e designer têm como objetivo fazer o visitante se perder no clima de opulência e espiritualidade da era medieval. “O hotel não poderia ignorar o aspecto religioso e estético do entorno”, conta Lacroix. “Eu não quis fazer do lugar um monastério ou convento, mas, sim, um local de repouso que reflete os momentos de riqueza pelos quais a área passou no decorrer dos séculos.”
No térreo, uma sala de estar e de café da manhã tem janelas com vista para o rio Sena. Uma coleção de afrescos e um mapa antigo de Paris fazem parte dos ornamentos das paredes, e as poltronas revestidas de veludo colorido e listrado evocam um ar de conforto luxuoso.
  (Foto: divulgação)

A estética da religião se estende aos quartos do hotel Notre Dame. São seis estilos de decoração, cada um com um afresco diferente, sendo alguns clássicos e outros fantasiosos. O elemento comum às suítes é uma escrivaninha, de tons que variam de acordo com o cômodo. Todos os banheiros são de pedra ou mármore. “Eu queria que o resultado fosse um estilo vagamente medieval e de expressão contemporânea”, diz Lacroix. “A decoração permite que os hóspedes viajem dentro de sua própria imaginação, afinal um dos propósitos de viajar é se conhecer mais profundamente.”
O hóspede que preferir as escadas ao elevador descobrirá degraus em diversas cores e paredes aveludadas em tons fortes. Ambos imprimem um tom quase lúdico à suntuosidade do décor, acrescentando uma dose de descontração que impede o hotel de se tornar pretensioso.
  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

    Uma verdadeira obra de arte

    Uma verdadeira obra de arte

    Hotel austríaco tem mais de 600 anos

    POR REDAÇÃO; FOTOS DIVULGAÇÃO

      (Foto: Divulgação)

    Localizada às margens do Rio Salzach, a cidade austríaca de Salzburgo é reconhecida mundialmente por sua arquitetura barroca bem preservada e por ser a cidade natal do compositor Wolfgang Amadeus Mozart. Na privilegiada região de Getreidegasse, centro comercial da cidade, está o mais antigo hotel em funcionamento da região, o Blaue Gans– ou ganso azul, em português. Com mais de 600 anos de tradição, a hospedaria conta com 37 quartos, dos quais 34 tem acomodações duplas e três são suítes.

    Devido à grande atividade artística regional, o proprietário do Blaue Gans, Andreas Gfrere, decidiu repaginar o local para agradar aos hóspedes amantes das artes no geral. Assim, passou a convidar regularmente artistas e cineastas de prestígio para explorar a cidade e, em um moderno átrio de vidro dentro do hotel, instalou uma galeria onde podem expor seus projetos. A iniciativa conquistou pessoas do meio e hoje o Blaue Gans possui trabalhos de artistas residentes como Xenia Hausner, Franz Graf, C. O. Paeffgen, Leif Trenkler, entre outros, totalizando cerca de 100 obras originais.

    Mas a arquitetura do hotel também é uma obra de arte à parte. Andando pelos corredores de paredes espessas, os hóspedes se deparam com escadas espaçosas, abóbodas, vigas de madeira, tetos de estuque e piso de pedra. Ângulos retos são difíceis de serem encontrados ali, já que todos os quartos têm recortes diferentes. O artesanato é ressaltado através dos móveis idealizados pela fabricante Moroso, e a iluminação ficou a cargo do arquitetoChristian Prasser.

    Para reafirmar ainda mais os valores locais, o restaurante do hotel - que também funciona como bar e adega - tem capacidade para 60 pessoas e uma cozinha com pratos simples e de qualidade. O cordeiro Tauern, especialidade da casa, traduz a culinária regional.

    A infraestrutura do “Ganso Azul” conta ainda com sala de conferência, sala de leitura e spa. Caso os visitantes queiram conhecer os pontos artísticos da cidade o hotel disponibiliza a "Caminhada de Arte Moderna", em que diferentes aspectos de Salzburgo são desvendados. Quem estiver na cidade durante o verão poderá apreciar o Salzburger Festspiele, festival anual de ópera, música erudita e teatro.
     
      (Foto: Divulgação)

      (Foto: Divulgação)

      (Foto: Divulgação)

      (Foto: Divulgação)

      (Foto: Divulgação)

      (Foto: Divulgação)

      (Foto: Divulgação)

      (Foto: Divulgação)

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      (Foto: Divulgação)

      (Foto: Divulgação)

      (Foto: Divulgação)