domingo, 6 de abril de 2014

100 FATOS QUE OS BAJULADORES DA DITADURA CUBANA NÃO IRÃO CONTESTAR


VOCÊ SABIA...? 

1 - Antes da tomada do poder por Fidel e Raúl Castro, em 1959, Cuba tinha o 3. PIBper capita da América Latina e um dos melhores níveis de vida do continente, com uma numerosa classe média, ocupando o 11. lugar em qualidade de vida, inclusive nos quesitos saúde e educação, não no continente, mas no mundo?
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2 - Cuba, que é hoje um dos paises mais pobres das Américas (só perde para o Haiti), era, antes de 1959, mais rico do que a Espanha e a Áustria, e tão rico quanto a Itália?

3 - Cuba, que hoje é um país recordista em número de exilados (2 milhões desde 1959), era, nos anos 50, um país de imigrantes, e não de emigrantes? (Somente na embaixada cubana em Roma, ocorreram 12 mil pedidos de visto para Cuba em 1957)
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4 – O salário médio do trabalhador cubano em 1958 era superior ao da maioria dos países europeus? 
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5 - O índice de alfabetização em Cuba – apresentada como uma "conquista" do regime castrista – era de cerca de 80% da população antes de Fidel? (Só para comparar: no Brasil, era de 50%.)

6 - Cuba, onde hoje impera a censura e a única imprensa permitida é a controlada pelo Estado, tinha uma das imprensas mais dinâmicas e plurais do mundo, com mais aparelhos de TV per capita do que a Áustria e a Alemanha, e já possuía TV em cores em 1958? (No Brasil, a TV em cores só chegou em 1972.)

7 - Ao contrário da lenda castrista de que a ilha era um paraíso do jogo e da prostituição, só havia 8 (oito!) cassinos em toda Cuba antes de serem proibidos? E o número de prostitutas em Havana não era maior do que o existente em qualquer cidade turística do mundo, como Mônaco?

8 - Em 1958, mais cubanos passaram férias nos EUA do que norte-americanos em Cuba?

9 - Diferente do mito apregoado há mais de cinco décadas, a economia cubana nãoera dominada por empresas norte-americanas, e os investimentos dos EUA na ilha, em vez de aumentarem, estavam em declínio desde a década de 30?

10 - Fidel Castro começou sua carreira política como pistoleiro, sendo acusado de pelo menos duas mortes e uma tentativa de homicídio quando era estudante na Universidade de Havana nos anos 40?

11 - Fidel Castro participou ativamente dos distúrbios de rua conhecidos como El Bogotazo em Bogotá, Colômbia (1948), que foram organizados pelos comunistas e pela ditadura argentina de Juan Perón para tumultuar a reunião que deu origem à Organização dos Estados Americanos (OEA), e que deixaram milhares de mortos, dando inicio ao período conhecido como La Violencia?

12 - Fidel e Raúl Castro, condenados pelo ataque armado ao quartel de Moncada em 1953, em que morreram dezenas de pessoas, passaram menos de dois anos na prisão, que descreveram como quase uma “colônia de férias”? E, beneficiados por uma anista, jamais a concederam a nenhum de seus opositores?

13 - O livro que tornou Fidel Castro famoso, A História me absolverá, é uma fraudeeditorial, não sendo, de maneira alguma, a transcrição de sua defesa no julgamento pelo ataque ao Moncada?

14 - A Revolução Cubana não foi originalmente feita para implantar o comunismo na ilha, mas, ao contrário, para restabelecer a democracia (interrompida pelo golpe de Batista em 1952) e restaurar a Constituição democrática de 1940 (que Fidel e seus barbudos jogaram no lixo logo após tomarem o poder)?

15 - Ao contrário do mito constantemente repetido, a Revolução Cubana nãocomeçou com 12 revolucionários, e o Movimento 26 de Julho, liderado por Fidel Castro, era um entre vários movimentos que atuavam contra a ditadura de Fulgencio Batista – e a existência desses movimentos foi simplesmente apagada nos registros históricos?

16 - O governo dos EUA não apoiava a ditadura de Fulgencio Batista e inclusive decretou um embargo de armas ao governo cubano que favoreceu enormemente os revolucionários castristas?

17 - A ditadura de Batista caiu devido mais à perda de apoio dos EUA do que à guerrilha, sendo sua queda muito mais resultante de causas políticas do que militares?

18 - O número de mortos em combate durante a luta contra Batista (1956-1959) não foi 20 mil, como afirma o regime dos Castro, mas 182?

19 - O Departamento de Estado dos EUA era quase inteiramente pró-castrista e a CIA – isso mesmo, a CIA! – ajudou ativamente (inclusive com dinheiro) Fidel Castro na luta contra Batista?

20 - Apesar disso, Fidel Castro, em 1958 – antes de tomar o poder – já dizia, em carta à sua amante Celia Sánchez, que lutar contra os EUA “era seu destino”?

21 - Quando chegou ao poder, Fidel Castro jurava de pés juntos "não sou comunista" e "não quero o poder", e era considerado um "democrata" e um“humanista” pela grande mídia norte-americana, a começar pelo The New York Times?

22 - Raúl Castro, irmão de Fidel e atual ditador da ilha, é filiado ao Partido Comunista Cubano desde 1953, e foi treinado como agente comunista na antiga Tchecoslováquia?

23 - Raúl Castro é um conhecido torturador e assassino, responsável diretamente pela execução de 70 prisioneiros em janeiro de 1959?


 O hermanito Raúl em ação, num ato de puro amor à humanidade

24 - Fidel Castro, ao tomar o poder, prometeu eleições livres em seis meses e, seis meses depois, com seu poder pessoal consolidado, fez um discurso em que perguntou cinicamente à multidão: "eleições? eleições para quê?"

25 - Ao invés de restaurar a democracia, Fidel Castro extinguiu todos os partidos e proibiu qualquer oposição, criando um regime de partido único - o Partido Comunista de Cuba (PCC)?

26 - Em vez de restabelecer a Constituição democrática de 1940, Fidel impôs uma outra, em 1976, de tipo soviético-stalinista, vigente até hoje?

27 - Os comunistas cubanos, que desprezavam Fidel Castro como um "aventureiro", participaram com dois ministérios do primeiro governo Batista (1940-44)?

28 - O primeiro chefe de governo (primeiro-ministro) apontado pelos revolucionários após a queda de Batista, José Miró Cardona, teve de demitir-se apenas um mês depois por pressão de Fidel Castro? E, dos membros do primeiro governo revolucionário, praticamente nenhum continuava no cargo apenas alguns meses depois, estando ou no exílio ou na prisão?

29 - O primeiro presidente de Cuba depois da queda de Batista, Manuel Urrutia, foi derrubado por Fidel Castro num golpe palaciano por se recusar a apoiar acomunização da ilha?

30 - A maioria das execuções em Cuba foi sumária, e os julgamentos eram umafarsa?


Paredón em Cuba: notem a valentia do cidadão em pé, prestes a disparar o tiro de misericórdia num perigoso "gusano" por um mundo melhor...
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31 - O regime dos Castro vendeu (literalmente) o sangue de muitos fuzilados,drenando-o com estes ainda vivos e usando esse comércio macabro como fonte de renda?

32 - Muitos fuzilados não eram torturadores e agentes de Batista, mas ex-revolucionários que não aceitaram a guinada comunista de Fidel Castro, como William Morgan e Humberto Sori Marím?

33 - Entre os condenados à morte no paredón, estiveram vários menores de idade? 

34 - Um dos mais importantes comandantes revolucionários cubanos, Huber Matos, foi preso e condenado a 20 anos de prisão por ter escrito uma carta a Fidel Castrorenunciando a seu posto no governo por se opor à crescente influência dos comunistas na ilha?

35 - Muito antes de os EUA se aperceberem e começarem a planejar a derrubada do regime cubano, Fidel Castro já havia iniciado negociações secretas com a ex-URSS para comunizar a ilha de Cuba?

36 - A tentativa de desembarque de exilados na Baía dos Porcos (abril de 1961) fracassou não devido à resistência das milícias cubanas, mas porque o governo de John F. Kennedy, no último momento, negou apoio aéreo aos incursores, abandonando-os à própria sorte?

37 - Cuba foi palco de uma das maiores guerrilhas camponesas da história da América Latina, na serra de Escambray (1960-1966), que foi combatida pelo regime castrista?

38 - O regime de Fidel Castro estimulou ativamente, inclusive com armas, dinheiro e homens, movimentos terroristas na América Latina já desde 1959, muitos contra governos democráticos e legalmente constituídos, intervindo assim, diretamente, nos assuntos internos de outros países?

39 - Entre os que receberam apoio material do regime cubano, esteve o líder comunista brasileiro Carlos Mariguella, que se orgulhava de ser terrorista e cujo livro Minimanual do guerrilheiro urbano tornou-se a bíblia de muitos grupos terroristas nos anos 70 e 80, como o Baader-Meinhof alemão e o IRA irlandês?

40 - Um dos maiores alvos da subversão patrocinada por Fidel Castro no começo dos anos 60 foi um governo de esquerda, o de Rómulo Betancourt, na Venezuela (1958-1964)? E foi por causa do apoio material aos terroristas que queriam derrubar Betancourt que Cuba foi excluída da OEA em 1964?

41 - O apoio de Cuba a grupos terroristas na America Latina, como os Tupamaros uruguaios, está na origem de vários golpes militares no continente, inclusive no Brasil?

42 - O regime cubano patrocinou atentados e estimulou guerrilhas até mesmo em países aliados de Cuba, como o México?

43 - O general Arnaldo Ochoa Sánchez, mais tarde fuzilado a mando de Fidel Castro em 1989, propôs invadir a Amazônia com um barco repleto de combatentes cubanos para ajudar a luta armada no Brasil em 1973?

44 - A ditadura cubana apoiou ativamente algumas das ditaduras mais perversas e sanguinárias do planeta, como a de Muamar Kadafi na Líbia, a dos Assad na Síria, e a de Kim Il sung na Coréia do Norte? E segue apoiando regimes semelhantes?


Kadafi e Castro: bons companheiros

45 - Militares cubanos lutaram ao lado das forças da ditadura síria na Guerra do Yom Kippur (1973) - uma guerra de extermínio contra Israel?

45 - Entre as ditaduras que tiveram apoio militar de Fidel Castro, conta-se a tirania marxista de Mengistu Hailé Mariam na Etiópia (1977-1991), responsável por mais deum milhão de mortos numa das piores fomes da História, que inspirou a campanha Live Aid e a música pop We Are The World, sucesso nos anos 80?

46 - Militares cubanos estiveram envolvidos em vários golpes de Estado, muitos deles sangrentos, em países da África e da América Latina, como em Granada em 1983, o qual resultou numa intervenção militar norte-americana para expulsar os cubanos do país?

47 - Existem relatos de que tropas cubanas usaram armas químicas em Angola?

48 - Fidel Castro, o autoproclamado campeão da soberania dos países do Terceiro Mundo e da luta contra o imperialismo, aplaudiu a invasão da Tchecoslováquiapelos tanques soviéticos em 1968 e a do Afeganistão em 1979?

49 - Em novembro de 1962, Fidel Castro planejou explodir o prédio da ONU e vários atentados terroristas em Nova York, prenunciando, assim, os atentados contra as Torres Gêmeas de 11 de setembro de 2001?

50 - Durante a Crise dos Mísseis de Outubro de 1962, Fidel Castro queria realizar umataque preemptivo aos EUA e começar uma guerra nuclear? E que ficou furioso quando o líder da URSS, Nikita Krushev, retirou os mísseis nucleares apontados contra os EUA?

51 - Um dos grupos extremistas apoiados por Havana, os Weather Underground, planejou assassinar o presidente dos EUA Gerald Ford em 1976?

52 - O assassino de John F. Kennedy, Lee Harvey Oswald, era militante castrista e há indícios de que, pouco antes dos tiros em Dallas, ele manteve encontro com agentes cubanos na embaixada de Cuba na Cidade do México?

53 - Durante a Guerra do Vietnã, agentes cubanos ensinaram técnicas de torturaaos militares norte-vietnamitas, e inclusive torturaram até a morte prisioneiros americanos?

54 - Na juventude, Fidel Castro era fã de Hitler e sempre foi um admirador do ditador fascista espanhol Francisco Franco? E chegou a decretar luto em Cuba em 1975, quando Franco morreu?

55 - Ao longo de 30 anos, Cuba recebeu da ex-URSS o equivalente, em ajuda econômica, a cinco planos Marshall, e mesmo assim o país é hoje uma ruína econômica, por pura incompetência do regime?

56 - Fidel Castro, o herói de milhões de jovens "progressistas" no mundo todo,proibiu o rock em Cuba nos anos 60 e perseguiu gays e hippies, internando-os emcampos de concentração para que fossem "reeducados" (as UMAPs – Unidades Militares de Apoio à Produção)?

57 - Um dos milhares de jovens cubanos internados à força nas UMAPs foi o famoso cantor Pablo Milanés, autor de Yolanda?

58 - A religião católica foi duramente reprimida em Cuba pelo regime cubano, que se declarou oficialmente ateu, e até a Festa de Natal foi proibida no país 
por 30 anos?

59 - Che Guevara, o ídolo das camisetas, era um psicopata assassino e stalinista, responsável por centenas de fuzilamentos de inocentes, e odiava negros e homossexuais?

60 - Che Guevara, como ministro das indústrias, levou o Banco Central de Cuba àfalência e arruinou a economia do país?
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61 - Somente nos seis primeiros meses de 1959, na fortaleza-prisão de La Cabaña, em Havana, foram fuziladas 660 pessoas a mando de Che Guevara? (duas vezes mais do que os mortos pela ditadura militar brasileira em 21 anos)


62 - O número de fuzilamentos em Cuba, calculado em cerca de 17 mil desde 1959, é proporcionalmente superior ao de todas as ditaduras sul-americanas juntas? E, somando-se aos afogados ao tentarem escapar da ilha-presídio, a cifra chega a100 mil mortos, o que torna a ditadura cubana uma das mais sangrentas da História e, certamente, a mais sangrenta da América Latina?

63 - As tão aclamadas "conquistas sociais" do regime cubano são uma farsa
antes de 1959 Cuba ostentava níveis muito bons em educação e saúde, inclusive com uma taxa médico/pessoa superior a de muitos países europeus?

64 - A fim de arrecadar divisas, o regime cubano passou a participar, nos anos 80, dotráfico internacional de drogas, associando-se aos cartéis colombianos e ao ditador panamenho Manuel Noriega? (Foi criado inclusive um departamento especial para isso, chamado MC – Moeda Conversível –, apelidado pelos cubanos de MC –Maconha e Cocaína.)


Noriega e Fidel: parceiros de trabalho


65 - Em 1989, o esquema de narcotráfico cubano foi descoberto pela DEA, a agência norte-americana de combate às drogas, mas o ditador cubano se antecipou e mandou fuzilar o comandante militar em Angola, general Arnaldo Ochoa Sánchez, e vários colaboradores, como "queima de arquivo" e também como um expurgo?

66 - O regime de Havana foi o maior patrocinador, durante décadas, dosnarcoterroristas das FARC, responsáveis por milhares de mortes numa interminável guerra civil e cujo programa é, nada menos, implantar um regime comunista do tipo cubano no país?

67 - Não há nenhum "bloqueio" a Cuba; há, sim, um embargo econômico norte-americano – que não impede que Cuba comercie livremente com mais de 170 países, e que os EUA sejam hoje o quarto maior parceiro econômico do país (por meio dos dólares enviados por exilados a seus parentes na ilha).

68 - O embargo foi decretado em represália pela expropriação, por Fidel Castro, de 1,8 bilhão de dólares pertencentes a empresas norte-americanas na ilha –  um dos maiores roubos da História?

69 - Em 2004, Cuba ficou em 166. lugar entre 167 países no quesito "liberdade de imprensa", segundo ranking organizado pela Repórteres Sem Fronteiras? (O último lugar ficou com a Coréia do Norte, outro regime comunista.)

70 - A censura em Cuba é tão forte que muitos cubanos não sabem, até hoje, que o homem foi à Lua e que o Muro de Berlim caiu?

71 - Um dos três únicos sobreviventes ainda vivos da guerrilha de Che Guevara na Bolívia, Dariel Alarcón Ramírez ("comandante Benigno"), exilou-se na França e é hojeinimigo declarado de Fidel Castro? (Os dois outros ainda vivem em Cuba, portanto não podem falar abertamente o que pensam do regime.)

72 - Segundo Benigno, que foi diretor-geral das prisões cubanas, a tortura é corrente nas cadeias da ilha, comprovando o testemunho de milhares de ex-presos politicos?

73 - Ainda segundo Benigno, Fidel Castro abandonou Che Guevara para morrer na Bolívia, pois queria se livrar dele e, ainda por cima, criar um mito politico a ser explorado para obrigar os cubanos a trabalhar?

74 - Segundo o ex-agente do serviço secreto cubano Juan Vivés, o presidente chileno Salvador Allende foi morto em 1973 pelos guarda-costas cubanos no cerco do Palácio La Moneda, porque aquele queria render-se aos militares?

75 - Os "cinco heróis" presos nos EUA e que a ditadura castrista quer ver libertados foram detidos por espionagem, e agentes cubanos espionam exilados e governos em diversos países, inclusive no Brasil?

76 - 80% dos presos em Cuba são negros, e 100% dos membros da alta cúpula do Partido-Estado são brancos?

77 - Dentre os cerca de 2 milhões de cubanos e seus descendentes que fugiram da ditadura castrista, estão Alina Fernández e Juanita Castro, respectivamente a filhamais velha de Fidel e uma irmã de Fidel e Raúl Castro?

78 - Em 1995, Fidel castro mandou navios da Marinha cubana atacarem uma balsa repleta de refugiados que tentavam fugir da ilha, a 13 de Marzomatando 43pessoas, inclusive 11 crianças?

79 - No ano seguinte, a ditadura castrista abateu um avião do grupo de exiladosHermanos al Rescate, sobre águas internacionais, matando os três tripulantes?

80 - O preso político negro que ficou mais tempo atrás das grades no século XX não foi o sul-africano Nelson Mandela, mas um cubano, Eusebio Peñalver, que padeceu durante 30 anos nas masmorras da ditadura castrista?

81 - Livros como A Revolução dos Bichos, de George Orwell, estão proibidos em Cuba, e a obra completa de inúmeros escritores cubanos, como Reinaldo Arenas, Jorge Valls, Heberto Padilla e Guillermo Cabrera Infante, está totalmente censuradana ilha?

82 - O escritor Reinaldo Arenas, autor de Antes que Anoiteça, ficou vários anospreso e foi torturado porque era homossexual?

83 - Em Cuba, não é preciso cometer nenhum crime para ser preso - qualquer cidadão pode ser detido, a qualquer momento, mesmo sem ter feito nada, por"periculosidade pré-delitiva"?

84 - A quantidade de proteínas consumida pelo cubano médio hoje em dia é inferiorà ração média dos escravos cubanos em 1842?

85 - A penúria em Cuba é tão grande que faltam pão, carne e leite, há apagões diários e falta até papel higiênico?

86 - A maioria dos cubanos esteve proibida, até há pouco tempo, de frequentar hotéis e resorts, exclusivos para turistas, num verdadeiro apartheid social?

87 - Cuba tem uma das mais altas taxas de suicídios abortos do mundo, sobretudo entre os jovens?

88 - Embora o Haiti esteja a poucos quilômetros de Cuba, os refugiados haitianos procuram evitar o “paraíso socialista”, preferindo enfrentar uma jornada perigosa pelo mar até os EUA?

89 - Quase todos os dias, cubanos esfomeados e desesperados tentam fugir de Cuba para a base norte-americana de Guantánamo? (A propósito, há dezenas de "guantánamos" em Cuba, como Boniato, Kilo 7, Combinado del Este etc.)

90 - As "manifestações de apoio" ao regime cubano são na realidade orquestradas ebaseadas na coação, mediante a vigilância implacável dos CDRs - Comitês de Defesa da Revolução -, encarregados de espionar casa por casa?

91 - Segundo a revista Forbes, Fidel Castro é um dos homens mais ricos do mundo, com uma fortuna superior à da rainha da Inglaterra?
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92 - Fidel Castro é certamente o tirano mais amado do mundo - fora de Cuba, e por aqueles que só conhecem a ilha como turistas?
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93 - Em Cuba, a população apelidou Fidel de "Esteban" - este bandido - e costuma dizer que na ilha só se salvarão os que tiverem  (Família no Exterior)? 

94 - Quem quer que tenha a ousadia de criticar o regime cubano, ainda que moderadamente, será vítima de assassinato de caráter pelos esbirros da ditadura, sendo tachado de "gusano" (verme), "mercenário", "terrorista" etc.? (Acabamos de presenciar esse fato com a visita de Yoani Sánchez ao Brasil.)

95 - As "eleições" em Cuba são uma farsa grotesca, com partido único e sem pluralidade politico-partidária - e mesmo assim o regime se apresenta como uma "democracia"?

96 - A prostituição em Cuba, de tão generalizada, virou uma quase instituição nacional, tendo dado origem até mesmo a uma palavra - jineteras - para designar as prostitutas cubanas?

97 - Fidel Castro já deixou claro em inúmeras ocasiões que não permitirá reformas políticas e que o socialismo na ilha é "irrevogável"?

98 - Em 1990, Fidel Castro, Luiz Inácio Lula da Silva e várias organizações revolucionárias de esquerda latino-americanas, como as FARC colombianas, resolveram criar o Foro de São Paulo, inspirado na OLAS (Organização Latino-Americana de Solidariedade, criada em 1967 para "exportar" a revolução cubana), com o objetivo declarado de “restaurar na América Latina o que se perdeu no Leste Europeu”?

 

99 - Passados 54 anos, o regime cubano é a ditadura mais longeva do Ocidente, além de uma ruína econômica, política e moral, com ausência total de liberdades, partido único no poder e censura à imprensa, não dá nenhum sinal de que vai acabar um dia, mas mesmo assim ainda há quem o defenda ou se cale diante de suas atrocidades?

100 - Nada disso é divulgado em Cuba? (e muito menos pela "mídia corporativa européia e norte-americana" etc.)

Há mais fatos como estes. Mas acredito que 100 é um bom número.

Você sabia?
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Fontes:


AMMAR, Alain. Cuba Nostra: Les Secrets d'État de Fidel Castro. Paris: Plon, 2005.

COURTOIS, Stephane et al (org.). O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão. São Paulo: Bertrand Brasil, 1999.

CUMERLATO Corinne & ROUSSEAU, Dennis. A Ilha do Doutor Castro: A Transição Confiscada. São Paulo: Peixoto Neto, 2002.

BENIGNO (Dariel Alarcón Ramirez). Memorias de un revolucionario cubano - Vida y Muerte de la Revolución. Barcelona: Tusquets, 2002.

DePALMA, Anthony. O Homem que Inventou Fidel: Cuba, Fidel e Herbert L. Matthews do New York Times. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

FONTOVA, Humberto. Fidel - O Tirano Mais Amado do Mundo. São Paulo: Leya, 2012.

______. O Verdadeiro Che Guevara e os Idiotas Úteis que o Idolatram. São Paulo: É Realizações, 2010.

MASETTI, Jorge. El Furor y El Delirio: El Hijo de la Revolución Cubana. Barcelona: Tusquets, 1999.

MATOS, Huber. Como llegó la noche. Barcelona: Tusquets, 2004.

MONTANER, Carlos Alberto. Fidel Castro y la Revolución Cubana. Barcelona: Plaza & Janés, 1986.

______. Viaje al Corazón de Cuba. Barcelona: Plaza & Janés, 1999.

MONTANER, Carlos Alberto, MENDOZA, Plinio Apuleyo, LLOSA, Alvaro Vargas. Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano. São Paulo: Bertrand Brasil, 1996.

ROLLEMBERG, Denise. O Apoio de Cuba à Luta Armada no Brasil: O Treinamento Guerrilheiro. Rio de Janeiro: Mauad, 2001.

SCULZ, Tad. Fidel, um Retrato Crítico. São Paulo: Best-Seller, 1987.

Os livros de esquerda que mais conquistaram corações e mentes no Brasil. Ou: defensores do regime mais assassino que já existiu na história do homem.


Fonte: Original de Blog Do Contra reorganizado por Espaço Livre de Bobagens
O ótimo Blog do Contra, do ex-professor Gustavo, traz uma lista de livros esquerdistas que tiveram e têm grande influência sobre corações e mentes no Brasil. A lista é boa. E ele explica o porquê destas ideias serem tão nocivas. São os mais enviesados livros que mais influência exerceram no Brasil nos últimos cento e tantos anos. Eis a lista sem as fotos, pois deixariam o texto grande por demais:
1- O Manifesto Comunista, Karl Marx e Friedrich Engels (1848) – Panfleto que é a certidão de nascimento do “socialismo científico”. É o modelo de todos os manifestos de esquerda. Preparou o terreno para algumas das piores ditaduras da História e para a morte de mais de 100 milhões de pessoas no século XX. É, para muitos, o primeiro texto esquerdista que lêem – e, para alguns, o único.
2 – O Capital, Karl Marx (1864) – Bíblia da economia marxista, quase ninguém leu, mas muitos, marxistas ou não, consideram-no o novo Evangelho. É provavelmente o livro mais citado e menos lido da História. Previu o fim inexorável do capitalismo, sempre anunciado e sempre adiado. Leitura extremamente árida, idéias piores ainda.
3 – Ariel, José Enrique Rodó (1900) – Livro chatíssimo, de escrita barroca. Embora curto, é quase ilegível. Defende a tese de que a cultura hispano-ibérica,supostamente mais espiritualizada, é superior à anglo-saxônica, “materialista e vulgar”. Não surpreende que tenha se tornado um clássico do antiamericanismo.
4 – Que Fazer?, Vladimir Lênin (1903) – Um guia para a organização do partido revolucionário comunista. Lançou as bases para o Partido Bolchevique na Rússia, a maior máquina totalitária da História. Respondendo a pergunta que dá título ao livro: não abra.
5 – Os Protocolos dos Sábios de Sião (1903) – Clássico do antissemitismo, ajudou a divulgar a mentira da “conspiração-judaica-para-dominar-o-mundo”. Obra apócrifa, cheia de absurdos, sua autoria foi atribuída, como parte da lenda, a uma suposta cabala judaica, mas foi escrita mesmo pela polícia czarista russa.6 – O Estado e a Revolução, Vladimir Lênin (1918) – Olha ele aí de novo. O pai do totalitarismo foi um escritor prolífico. Nesse livreto, ele prevê o “fim progressivo” do Estado após a tomada do poder pelos comunistas e a instauração da “ditadura do proletariado”. Ocorreu exatamente o contrário.
7 – O Judeu Internacional, Henry Ford (1920) – Texto antissemita escrito pelo fundador e dono da Ford. É a prova de que homens de negócios também podem ser estúpidos.
8 – Minha Luta (Mein Kampf), Adolf Hitler (1925) – Livro que lançou as bases da ideologia nazista. Precisa dizer mais?
9 – Comunismo Soviético: Uma Nova Civilização, Sidney e Beatrice Webb (1935) – Relato de viagem do casal inglês, pais do socialismo britânico e “companheiros de viagem” do comunismo, cheio de elogios à URSS de Stálin. Modelo de cegueira ideológica que seria imitado à exaustão nas décadas seguintes.
10 – A Revolução Traída, Leon Trotsky (1936) – Considerado por muitos um livro anti-soviético, é na verdade uma tentativa de o autor, um dos construtores da URSS, isentar-se de culpa pela ditadura comunista. Defende a tese de que o stalinismo foi um desvio de rota, uma “traição” dos ideais da Revolução Russa, que seria supostamente antiautoritária e antiburocrática. Um perfeito exercício de “salvar a própria cara”, poderia ter como subtítulo: “Como construir um Estado totalitário e depois posar de vítima”.
11 – Cadernos do cárcere, Antonio Gramsci (1937) – Ensina os comunistas a tomar o poder de maneira solerte e quase imperceptível, mediante a “conquista de espaços” e a “hegemonia” cultural. Mostrou o caminho das pedras aos petistas e a seus assemelhados da esquerda festiva, que se dedicam a minar as instituições democráticas, enquanto se fingem de democratas.
12 – A Personalidade Autoritária, Theodor W. Adorno (1950) – Livro de um dos expoentes da neomarxista “Escola de Frankfurt”, bastante influente desde os anos 60, defende a falácia de que a “direita” é autoritária, mas a “esquerda”, não. Muito usado para “provar” que qualquer um que se oponha às idéias de esquerda sofre de distúrbios psiquiátricos. Provavelmente, um caso de inversão psicológica.
13 – A História me Absolverá, Fidel Castro (1953) – Teoricamente, é a transcrição do discurso que Fidel Castro fez durante seu julgamento pelo ataque ao quartel de Moncada, em 1953. Na realidade, é um panfleto de propaganda política feito a posteriori para enaltecer o ditador. Uma das maiores armações editoriais já feitas em todos os tempos, à altura do regime dos irmãos Castro.
14 – A Guerra de Guerrilhas, Che Guevara (1960) – “Manual” que pretendia ensinar a combater e derrotar o “imperialismo” a partir de um pequeno grupo ou foco de combatentes (foquismo). O autor, depois de fuzilar algumas centenas de prisioneiros políticos e de ajudar a arruinar a economia de Cuba, tentou implantar seus ensinamentos no Congo e na Bolívia. Foi derrotado nas duas vezes e acabou preso e executado, provando de seu próprio veneno. Depois disso, virou ídolo pop e estampa de camiseta, usada por adolescentes com hormônios de mais e neurônios de menos.
15 – Furacão sobre Cuba, Jean-Paul Sartre (1960) – Livro em que o filósofo existencialista, autor da frase inacreditável “Todo anticomunista é um cão”, dá vazão á sua paixão pelos revolucionários cubanos, em especial a Che Guevara, que ele descreveria depois como “o ser humano mais completo do século XX”. Sem comentários.
16 – A Verdade sobre Cuba, C. Wright Mills (1960) – Apesar do título, não passa de um panfleto contra o “imperialismo” dos EUA e a favor do regime de Fidel Castro em Cuba. Uma das maiores mistificações de todos os tempos.
17 – Os Condenados da Terra, Frantz Fanon (1961) – Clássico do terceiromundismo, advoga abertamente a violência dos “oprimidos” contra os “opressores”. O autor, que era psicólogo, chega a enaltecer as “virtudes psicológicas” da violência revolucionária. Muito lido por terroristas e militantes do racismo negro, atualmente chamados “defensores de cotas raciais”.
18 – A Mística Feminina, Betty Friedan (1963) – Livro que, juntamente com O Segundo Sexo (1948), de Simone de Beauvoir, lançou as bases do feminismo. Virou um catecismo de donas-de-casa americanas entediadas e de executivas castradas emocionalmente. Justifica em cada linha a frase imortal de Nelson Rodrigues: “O único movimento feminino que me interessa é o dos quadris”.
19 – O Homem Unidimensional, Herbert Marcuse (1964) – Obra de enorme influência nos anos 60, ataca o capitalismo e a sociedade industrial, com base no marxismo e no freudianismo. Uma das bíblias dos pós-modernistas, usa e abusa de Marx e Freud para provar que o capitalismo é um sistema mau e totalitário, ao contrário do que existia nos países atrás da Cortina de Ferro.
20 – Revolução na Revolução?, Régis Debray (1967) – Livreto “revolucionário” do escritor francês, admirador de Che Guevara e da Revolução Cubana. Defende a teoria do “foco” guerrilheiro como o caminho para a revolução. Renegado depois pelo autor.
21 – O Livro Vermelho do Pensamento do Camarada Mao, Mao Tsé-tung (1967) – Coletânea de platitudes do maior assassino de massas da História, tornou-se leitura obrigatória dos chineses durante a “Revolução Cultural” dos anos 60. Virou souvenir para turistas.
22 – Os Conceitos Elementares do Materialismo Histórico, Marta Harnecker (1969) – Cartilha da vulgata marxista, um dos dez livros que mais comoveram o idiota latino-americano. Adotado nas escolas em Cuba.
23 – As Veias Abertas da América Latina, Eduardo Galeano (1971) – Considerada a Bíblia do perfeito idiota latino-americano, escrita por um dos maiores expoentes da turma, um uruguaio fã de Fidel Castro. É um rosário de desgraças do continente, desde a descoberta no século XV, atribuídas sempre aos colonizadores (primeiro espanhóis e portugueses; hoje, os gringos norte-americanos). Pode ser resumido na seguinte frase: somos pobres por causa deles, os “imperialistas”. Também conhecido como As “Véias” Abertas da América Latina.
24 – Rumo a uma teologia da libertação, Gustavo Gutiérrez (1971) – Livro que deu o pontapé inicial na heresia oportunista batizada de “teologia da libertação”, bastante popular na América Latina e representada no Brasil por Frei Betto e Leonardo Boff. Bebe na onda “modernizadora” iniciada após o Concílio Vaticano II (1962-1965) para tentar uma síntese entre o catolicismo e o marxismo, com predominância, claro, deste último. Deu origem a um dos maiores engodos de todos os tempos. Apenas confirmou o dito bíblico de que não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo.
25 – Para Ler o Pato Donald, Ariel Dorfman e Armand Mattelart (1972) – Pequeno manual para “compreender” as mensagens subliminares supostamente presentes nas tirinhas da Disney, por meio das quais o pérfido imperialismo ianque faria lavagem cerebral em nossas crianças. A única lavagem cerebral foi a que sofreram os autores, dois esquerdistas ociosos que viam propaganda imperialista em histórias em quadrinhos.
26 – Vigiar e Punir, Michel Foucault (1975) – Obra de um dos principais representantes da filosofia francesa pós-moderna, apresenta a polícia e as prisões como instrumentos de dominação social, a serviço da “opressão das elites” etc.. Um dos livros preferidos da turma esquerdista inimiga da polícia e amiga de um baseado, adepta do “direito achado na rua” (ou na sarjeta).
27 – Cuba: Ditadura ou Democracia?, Marta Harnecker (1978) – O titulo já diz tudo: a autora, viúva do chefe do serviço de espionagem cubano, tenta argumentar que Cuba não é uma ditadura, mas um regime democrático, até mais avançado do que a mais avançada das democracias capitalistas (!). Bom para servir de papel higiênico na ilha onde este é artigo de luxo.
28 – Aparelhos Ideológicos de Estado, Louis Althusser (1978) – Outro clássico do marxismo acadêmico e de botequim. Afirma que a “superestrutura” (escola, família etc.) tem por finalidade a reprodução do sistema capitalista. Tem pouco mais de 100 páginas, mas é tão chato que é quase impossível ler até o final.
29 – Orientalismo, Edward Said (1978) – Clássico da moda relativista chamada multiculturalismo, defende a idéia de que o “Ocidente” tem uma visão deturpada do “Oriente” (em especial, do Islã). Muito citado por quem tenta justificar fenômenos como o terrorismo islamita. A começar pelo autor, um fervoroso militante anti-Israel, que via nos atentados terroristas palestinos um gesto de “libertação”.
30 – O Livro Negro do Capitalismo, Gilles Perrault (org.) (1997) – Tentativa tosca e mal-sucedida de resposta a O Livro Negro do Comunismo, publicado naquele mesmo ano, e que trazia relatos fartamente documentados e irrefutaveis das cerca de 100 milhões de mortes perpetradas pelo comunismo no século XX. Coloca na mesma conta de “crimes do capitalismo” as atrocidades do nazismo, guerras como a do Vietnã e os massacres de povos indígenas durante a colonização nas Américas. Só faltou culpar o capitalismo pela extinção dos dinossauros também. Tudo para desviar a atenção dos crimes do comunismo.
31 – Hegemonia ou Sobrevivência, Noam Chomsky (2002) – Panfleto antiamericano do guru de Hugo Chávez. Resumo: os EUA querem o poder mundial e todos os que se opõem a isso estão defendendo a humanidade. O antiamericanismo de Chomsky é tão intenso que já o levou a defender o regime genocida do Khmer Vermelho no Camboja, nos anos 70. Atualmente, virou autor de referência de Osama Bin Laden.
32 – Piratas do Caribe, Tariq Ali (2008) – O paquistanês Tariq Ali faz a apologia dos governos populistas e caudilhescos da América Latina, como os de Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Fidel Castro (Cuba) – com uma auréola de santo na capa. Autor também dos inqualificáveis Choque de fundamentalismos (2001) e Bush na Babilônia (2003), Ali chama esses governos de “o eixo da esperança”. Só não há esperança para quem tente trazer esse radical trotskista e antiamericano raivoso para o lado da racionalidade. O lema do autor: o que é ruim para os EUA, é bom para a humanidade. Conselho: faça o mesmo que os cubanos e venezuelanos fazem na menor oportunidade – fuja.
33-História da riqueza do homem, Leo Hubeman (1968) - Espécie de bê-a-bá do materialismo dialético, apresenta um esquema histórico com a evolução dos meios de produção, desde o feudalismo até a ascensão do nazi-fascismo na Europa, pela perspectiva marxista. Primeiro contato de muita gente com a “ciência” econômica de Marx e Engels.
34-Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991, Eric J. Hobsbawn (1994) - Tudo bem que Hobsbawn é comunista até a medula, mas precisava ser tão condescendente com a URSS num livro de História?.
35 – A Ilusão Americana, Eduardo Prado (1890) - Certidão de nascimento do antiamericanismo tupiniquim, ganhou status de obra “cult” entre os acadêmicos em parte porque foi o primeiro livro censurado pela República (em 1893, pela ditadura de Floriano Peixoto). Espécie de bíblia dos inimigos do “império estadunidense”, quase sempre gente ressentida e movida pela inveja do “gigante do Norte”, serve tanto à direita (o autor era monarquista) quanto à esquerda. Sobretudo a esta, que transformou o ódio aos EUA numa espécie de religião e num álibi para o atraso do Brasil em diversas áreas (“a culpa é dos outros” etc.). É, assim, uma espécie de precursor de As Veias Abertas da América Latina, de Eduardo Galeano, a bíblia dos idiotas latino-americanos (hoje rebatizados de “bolivarianos”).
36 – Por Que Me Ufano do Meu País, Conde Afonso Celso (1900) - Pequeno livro fundador do ufanismo nacional (também conhecido como “chupa, mundo!” ou “síndrome-do-comigo-ninguém-pode”), ou seja, a mania megalômana do brasileiro de achar que o Brasil é o melhor país do mundo, com o melhor povo, o melhor clima, os melhores rios, o melhor hino, a bandeira mais bonita etc. etc. É a base para todo tipo de patriotada a que os brasileiros se entregam alegremente de vez em quando, embalados por uma Copa do Mundo ou pelo marketing do governo megalomaníaco de plantão, tanto de direita (o regime militar) quanto de esquerda (os governos petistas de Lula-Dilma). Ironicamente, tem epígrafe em inglês (My country, right or wrong – ou seja: “Meu país, certo ou errado”, o que, como lembrou Millôr Fernandes, é o mesmo que dizer “minha mãe, sóbria ou bêbada”). O post-scriptum poderia ser a frase de Samuel Johnson: “O nacionalismo é o último refúgio do canalha”.
37 – Brasil, Colônia de Banqueiros, Gustavo Barroso (1934) - Leitura obrigatória nas escolas militares durante muitos anos, é uma verdadeira síntese do pensamento reacionário nacionalista muito em voga no Brasil nos anos 30, culpando uma “conspiração dos banqueiros internacionais” pelos problemas do país (seu subtítulo é “História dos empréstimos brasileiros de 1824 a 1934″). O autor, historiador renomado, era, além de dirigente e ideólogo da Ação Integralista Brasileira (a versão cabocla do fascismo), conhecido antissemita, chegando a traduzir do francês Os Protocolos dos Sábios de Sião, livro que não fica muito longe, em matéria de propaganda antijudaica e conspiracionista. Mais uma prova de que o nacionalismo rombudo e irracional é comum aos dois extremos ideológicos.
38 – O Cavaleiro da Esperança, Jorge Amado (1942) - Hagiografia do caudilho comunista Luiz Carlos Prestes escrita pelo autor de Tieta e de Gabriela na época em que militava no Partido Comunista (o velho PCB). Jorge Amado chegou a ser eleito deputado federal pelo “Partidão” em 1945. Nessa época, escrevia coisas sob encomenda, como tarefa ditada pela direção do partido, que o via como um bom relações-públicas. Somente despertaria do delírio totalitário e largaria a canoa furada do comunismo depois de 1956, com a revelação dos crimes de Stálin por Krushev. Antes, escreveu essa sua contribuição à criação do culto da personalidade de Prestes, o frustrado (e extremamente incompetente) Stálin tupiniquim.
39 – Geografia da Fome, Josué de Castro (1946) - Não é exatamente um livro ruim (traz algumas informações importantes sobre um tema que era até então pouco estudado), mas merece estar na lista pelo uso que dele fizeram os esquerdistas, sobretudo o PT, que o transformou numa espécie de justificativa intelectual para programas inócuos e demagógicos como o finado “Fome Zero” (alguém lembra?) e o “Bolsa-Família”, o maior programa de compra de votos do mundo. O autor, funcionário da ONU, entrou para o panteão de heróis da esquerda não tanto pelo que escreveu (poucos leram seus livros, como o clássico Geopolítica da Fome), mas por ter proporcionado um tema a ser explorado por demagogos e populistas de plantão. De qualquer modo, o assunto está um tanto quanto desatualizado: no Brasil de hoje, o maior problema dos pobres não é a fome, mas a obesidade – culpa, em parte, do agronegócio, tão demonizado pela esquerda.
40 – O Mundo da Paz, Jorge Amado (1951) - Livro tão ruim que o próprio autor mandou retirar de sua lista de obras completas, por pura vergonha de tê-lo escrito. Seguindo a trilha do “realismo socialista”, presente em sua biografia de Prestes e em sua trilogia stalinista Os Subterrâneos da Liberdade (1954), o baiano comete aqui um dos elogios mais grotescos e acríticos das ditaduras comunistas do Leste Europeu, a começar pela ex-URSS e por seu então líder, o ditador Josef Stálin, que o autor enaltece como o “guia, mestre e pai”, o “maior gênio da humanidade” etc. Por coisas como essa, Jorge Amado, que se desfiliaria poucos anos depois do PCB, foi galardoado com o prestigiadíssimo (para os comunistas) “Prêmio Stálin”… Sem comentários.
41 – O Mundo do Socialismo, Caio Prado Junior (1962) - Assim como O Mundo da Paz, trata-se de um elogio desbragado e idiota das ditaduras comunistas (sobretudo URSS e China), que o autor, um dos principais ideólogos comunistas brasileiros, via como exemplos não somente de eficiência técnica e justiça social, mas também de democracia (!!!). Explicitamente panfletário, assim como seu URSS: Um Novo Mundo (1934), chega ao ponto de transcrever trechos de resoluções de congressos do Partido Comunista da União Soviética, a fim de provar que a terra do Gulag e do KGB era o paraíso na Terra… Um modelo de propaganda ideológica e de desonestidade intelectual que seria seguido por bajuladores de ditaduras comunistas como a de Cuba.
42 – A Revolução Brasileira, Caio Prado Junior (1966) - Considerada uma das obras mais importantes do autor, comunista oriundo de tradicionalíssima família da elite paulista, até hoje é debatida nos círculos de esquerda. Causou furor em seu tempo, pois contrariava a tese então dominante no PCB, da existência de “restos feudais” no Brasil que deveriam ser varridos por uma revolução em duas etapas, “democrático-burguesa” etc., defendendo, em vez disso, que o Brasil já era capitalista. Por incrível que pareça, foi preciso um comunista escrever um livro para que a esquerda brasileira descobrisse esse fato óbvio.
43 – Minimanual do Guerrilheiro Urbano, Carlos Mariguella (1969) - Como o nome indica, trata-se de um “minimanual”, escrito de forma pedagógica e de afogadilho pelo ex-deputado comunista e líder terrorista sobre as melhores técnicas para matar, emboscar, sequestrar, assaltar bancos etc. Adotado por grupos terroristas internacionais como as Brigadas Vermelhas italianas e o Baader-Meinhof alemão-ocidental (e também por bandidos comuns), virou uma espécie de obra “cult” entre os círculos radicaloides de extrema esquerda nos anos 70, mais como um símbolo do que pelos ensinamentos nele contidos, totalmente irreais (Mariguella acreditava que o guerrilheiro deveria ser um super-homem, por exemplo: deveria saber pilotar aviões, conhecer criptografia etc.). O próprio autor provou a inocuidade de suas ideias, ao ser morto numa emboscada policial em São Paulo – uma morte previsível para quem defendia a emboscada como método de luta política.
44 – Dependência e Desenvolvimento na América Latina, Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto (1969) - Seus detratores petistas não gostam de lembrar, mas o “neoliberal” FHC sempre foi um intelectual de esquerda. Nesse livro, considerado suamagnus opus, o sociólogo defende aquela que seria uma das principais taras ideológicas da esquerda latino-americana na segunda metade do século XX: a chamada “teoria da dependência”, de matriz leninista, segundo a qual a pobreza de um país é determinada pela “exploração imperialista” e pelas “perdas internacionais”, como se o comércio entre países fosse um jogo de soma zero. Justifica em cada linha o conselho atribuído a FHC quando na Presidência da República: “esqueçam o que escrevi”. É o único livro escrito por autor brasileiro (em co-autoria com o sociólogo chileno Enzo Faletto) que consta da lista de “Os Dez Livros que mais Comoveram o Perfeito Idiota Latino-Americano”.
45 – Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire (1974) - Obra que marcou gerações de professores e estudantes no Brasil, é a Bíblia dos pedagogos brasileiros. Basicamente, é um panfleto de auto-ajuda marxista embalado numa linguagem de sistema pedagógico, introduzindo conceitos como “luta de classes”, “revolução” e “classe operária” na sala de aula. Seu “método” de alfabetização de adultos baseado em Marx foi adotado pelo sistema de educação brasileiro nas últimas cinco décadas. Não surpreende, portanto, que não se conheça, até hoje, o nome de nenhuma pessoa que foi alfabetizada por seu “método” revolucionário. Tampouco surpreende que o Brasil esteja em penúltimo lugar no ranking mundial de educação. Mesmo assim, o autor foi endeusado até o limite do possível, tendo sido escolhido postumamente, em 2012, o “patrono da pedagogia nacional” pelo governo petista de Dilma Rousseff. Faz sentido.
46 – A Ilha, Fernando Morais (1976) - Reportagem que, se teve o mérito de romper o isolamento informativo sobre Cuba, vigente no Brasil desde 1964, serviu para divulgar a lenda da ilha comunista como um paraíso dos trabalhadores. O autor ficou rico escrevendo (favoravelmente) sobre o comunismo, como em Olga (1985), o que lhe rendeu, além de uma gorda conta bancária, um mandato de deputado pelo PMDB de Orestes Quércia, um dos políticos mais corruptos do Brasil em todos os tempos. Atualmente, é lulista e amigo do peito de José Dirceu e companhia.
47 – Da Guerrilha ao Socialismo: a Revolução Cubana, Florestan Fernandes (1979) - Série de apostilas transformadas em livro por um dos maiores ideólogos esquerdistas do Brasil, considerado “o pai da sociologia brasileira”. Ajudou a consolidar o mito do regime castrista humanista e democrático, que prende, tortura e mata, mas o faz em nome da humanidade.
48 – Genocídio Americano: a Guerra do Paraguai, Julio José Chiavenato (1979) - Obra que pretendeu ser uma “denúncia” da Guerra do Paraguai (1864-1870), a qual mostra como um massacre (“genocídio”) em que Brasil, Argentina e Uruguai, seguindo ordens do imperialismo da Inglaterra, destruíram o Paraguai, que teria pago em sangue por ser um país supostamente próspero e independente. Tal mito, divulgado pela esquerda durante décadas, foi totalmente desmentido por pesquisas posteriores. Desde então, está desmoralizado como obra histórica séria.
49 – Igreja: Carisma e Poder, Leonardo Boff (1984) - Livro que, inspirado na radicalização à esquerda de parte do clero na América Latina depois do Concílio Vaticano II (1962-65), é uma das referências da autoproclamada “teologia da libertação”, tentativa herética oportunista de infiltrar o marxismo na Igreja Católica que teve bastante influência nos anos 70 e 80, principalmente no campo. Leonardo Boff, um de seus principais ideólogos, foi condenado em boa hora ao silêncio obsequioso pelo Papa João Paulo II em 1985 e, vendo que não poderia transformar o Vaticano numa Comunidade Eclesial de Base (CEB), num sindicato ou numa filial do PT, desligou-se da Igreja, trocando-a por Fidel Castro. Continua assessorando os dirigentes petistas, tendo-se reinventado, desde então, como autor de livros de auto-ajuda e guru ecológico.
50 – Brasil: Nunca Mais, Arquidiocese de São Paulo (1985) - Embora importante como registro histórico e denúncia das violações dos direitos humanos pela ditadura militar, peca por não se referir, em nenhum momento, aos crimes da esquerda armada. Serviu, assim, como uma luva para os propósitos revanchistas dos que querem reescrever a História às custas dos cofres públicos.
51 – Fidel e a Religião, Frei Betto (1985) - Monólogo em forma de entrevista do ditador mais amado da esquerda brasileira, por um dos expoentes da “teologia da libertação”, um frei dominicano que se autointitula “irmão em Cristo e em Castro” (sic). Um monumento à sabujice e à devoção sem limites a tiranos assassinos.
52 – Convite à Filosofia, de Marilena Chauí (1994) - Livro didático que, assim como O Que é ideologia?, da mesma autora, deseducou uma geração inteira de estudantes brasileiros do ensino médio. É uma espécie de bê-á-bá do pensamento marxista disfarçado de manual filosófico. A autora, verdadeira musa intelectual do PT, já chegou a dizer que, quando Lula fala, o mundo se ilumina. Em compensação, odeia a classe média.
53 – O Povo Brasileiro, Darcy Ribeiro (1995) - Último livro de Darcy Ribeiro, antropólogo que começou no PCB, foi ministro da Casa Civil de João Goulart e ficou famoso pela criação da UnB e por sua associação com o caudilho Leonel Brizola nos anos 80, quando defendia a beleza e funcionalidade das favelas, “a verdadeira habitação brasileira”. Síntese das teorias populistas do “socialismo moreno” brizolista, parte da ideia de que o Brasil, devido a características raciais únicas, seria uma “nova civilização”, superior a todas as outras (sobretudo aos EUA, dos quais o autor negava qualquer contribuição cultural significativa). Uma das fontes da “cultura da periferia” que hoje infesta as rádios e tevês do país.
54 – Formação do Império Americano, Moniz Bandeira (2005) - Versão antiamericana da formação dos EUA, por um expoente do antiamericanismo verde-amarelo. Descreve a ascensão do Gigante do Norte como uma marcha ininterrupta de saque e guerras por um vilão da política internacional, e os demais países, como vítimas passivas do “imperialismo ianque”. Basta citar que coloca no mesmo patamar o presidente Franklin Roosevelt e o ditador Adolf Hitler. Precisa dizer mais? (P.S.: Virou leitura obrigatória no Itamaraty.)
55 – Lula, o Filho do Brasil, Denise Paraná (2003) - Hagiografia do ex-sindicalista e principal beneficiário do mensalão. Uma ode ao operário filho de uma mulher que nasceu analfabeta. Virou filme, o fracasso mais caro já feito no Brasil. Assim como o governo do personagem em questão, o mais corrupto da História do Brasil.
56 – A Vida quer é Coragem, de Ricardo Batista Amaral (2011) - Na trilha do Chefe, o Poste também ganhou uma biografia elogiosa. Metade relato dos anos de “formação política” como militante de organizações terroristas nos “anos de chumbo” da ditadura militar, metade narrativa da campanha presidencial de 2010, tenta vender a ideia da “presidenta” ultra-preparada e competente, que doou generosamente a juventude pela luta “por um Brasil melhor” etc. O título é uma pérola de ironia involuntária.
 57 – Os Últimos Soldados da Guerra Fria, Fernando Morais (2011) - Elogio da deduragem em forma de thriller político.
58 – Todos os de Emir Sader: Infelizmente não foi possível selecionar nenhuma obra desse autor. Qualquer livro dele merece constar de qualquer lista de piores, no Brasil ou alhures.