sexta-feira, 12 de novembro de 2010

FERIADO DE 15 DE NOVEMBRO 2010

Eduardo Tavares receberá a Medalha do Mérito da República
Outras personalidades também serão agraciadas por terem contribuído com consolidação da democracia social do País
  Agência Alagoas
Nesta segunda-feira, dia 15 de novembro, data da Proclamação da República, o governador Teotonio Vilela Filho entrega - a um grupo de personalidades que muito contribuíram no processo de consolidação da democracia social do país - a Medalha do Mérito da República Marechal Deodoro da Fonseca. Entre os homenageados está o procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, que foi lembrado por sua ações no comando do Ministério Público Estadual, nos últimos dois anos. A entrega acontecerá em Marechal Deodoro, a partir das 17h.

Os outros agraciados deste ano são: o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, Jaime Lustosa de Altavila; o senador João Tenório; o maestro Florentino Dias; a esposa de Aurélio Buarque de Hollanda, Marina Baird Ferreira; o comandante do 59º Batalhão de Infantaria, coronel Pinto Sampaio; o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira; a reitora da Uncisal, Rosângela Wyszomirsrka; o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Mauro Campbell; e o jurista, Roberto Rosas.

De acordo com o secretário-chefe do Gabinete Civil, Álvaro Machado, é extremamente importante valorizar as pessoas e seus talentos, que por sua vez contribuem com a sociedade. “É por meio de atitudes como essas que o nosso Estado demonstra que incentiva e estima pessoas que contribuem nos diversos âmbitos da sociedade”, disse.

Em virtude das comemorações referentes aos 121 anos da Proclamação da República, o governador em exercício, José Wanderley Neto, transfere a sede do governo de Alagoas no próximo dia 15 de novembro para o município de Marechal Deodoro, cidade berço do proclamador da república brasileira.

Para a comemoração, o Governo elaborou uma programação em parceria com a Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro, onde estão previstas depois da chegada do governador Teotonio Vilela Filho, às 8h, o hasteamento das bandeiras, solenidade da transferência do governo, discursos, desfile cívico, apresentação de uma banda de fanfarra e por fim, a entrega da Medalha do Mérito da República Marechal Deodoro da Fonseca.

sábado, 9 de outubro de 2010

HISTORIA POLITICA DE PORTUGAL

História Política de Portugal – 1910 a 1926 – Douglas Wheeler«No breve espaço de tempo entre a monarquia constitucional (1834-1910) e o regime emergente da Revolução Nacional, em 1926, Portugal teve quarenta e cinco governos sucessivos. A primeira República foi o regime parlamentar mais instável da Europa Ocidental.
As hipóteses da sua sobrevivência eram poucas. O país sofreu com a desorganização económica e social sem precedentes, com a violência pública e com os constantes pronunciamentos militares-revolucionários. A desvalorização da moeda e a inflação foram, de longe, as piores dos tempos modernos. Por volta de 1926, restavam à República muito poucos apoiantes.
É sobre este período turbulento que o Prof. Douglas L. Wheeler se debruça, nesta edição de História Politica de Portugal — 1910-1926, que inclui um novo e extenso prefácio e uma bibliografia actualizada e que pretende, assim, juntar-se ao centenário da implantação da República.»
Linhas das Mãos dos Famosos – Aprenda a Ler as Suas – Zila
«A leitura das mãos revela os principais traços de personalidade e mostra os acontecimentos passados e futuros mais marcantes na vida de uma pessoa, sejam eles bons ou maus.
Num livro que responde a perguntas frequentes sobre o amor, a sorte, a riqueza e a saúde, Zila ensina a arte da quiromancia: as linhas principais, os formatos, a cor, os sinais mais frequentes, entre outros aspectos.
Fascinada pelo lado espiritual da vida e com um dom para ajudar as outras pessoas, Zila lançou um  desafio aos seus clientes mais famosos e interessantes (Sofia Aparício, Manuel Luís Goucha, Merche Romero, Marina Mota, Toy, Fernando Alvim e o Dr. Fernando Póvoas, entre outros): revelar neste livro os segredos das palmas das suas mãos.»
Arte Contemporânea – Anne Cauquelin
«Actualmente confrontados com a enorme dispersão de locais de cultura, com a diversidade e com a quantidade cada vez mais significativa de obras apresentadas, bem como com o aumento do número de respectivas publicações, os cultores de arte têm a sensação de que, hoje em dia, se encontram desorientados face à irrupção de arte contemporânea. O que dizer sobre as obras de arte que talvez não o sejam? Ou melhor: como poderá dizer algo a respeito delas?
Esta obra permitirá ao leitor analisar, de uma forma concreta e em todas as suas esferas de representatividade artística, as obras de arte concebidas nos dias de hoje, para além de lhe mostrar que, a bem ou a mal, a nossa sociedade transformou-se numa sociedade cultural, o que teve, quer ao nível artístico, quer aos olhos do público, implicações revolucionárias.»
As Fobias – Agorafobia, Fobias Sociais e Fobias Específicas – Jean-Louis Pedinielli e Pascale Bertagne«A fobia consiste num medo irascível de um objecto ou de uma determinada situação. Assim, a angústia é transferida para uma dimensão exterior à pessoa e passa a estar associada a algo existente nesse mesmo exterior, ao qual uma pessoa procura fugir.
Tendo em conta que as fobias podem estar relacionadas a qualquer tipo de objectos, a actual classificação pauta-se por três principais categorias: agorafobia, fobias sociais e fobias específicas.
Esta obra tem como objectivo descrever os fenómenos comuns a todas as fobias, ilustrar os quadros semiológicos com exemplos clínicos, fazer o balanço e o resumo de todas as teorias que visam dar uma explicação sobre a origem das fobias, seus mecanismos e consequências. A questão da terapia e da sua aplicação é aqui analisada – e o mesmo acontece na apresentação clínica e teórica –, tendo sempre em conta a diferente abordagem das teorias psicanalíticas e das teorias cognitivo-comportamentais.»

EMY

Pablo Neruda e Julia Stuart nas novidades Europa-América

Pablo Neruda e Julia Stuart nas novidades Europa-América

As novidades de Outubro da Europa-América incluem um novo livro de Julia Stuart (a autora de O Casamenteiro de Périgord), que agora apresenta O Coleccionador de Chuva. Destaque também para a edição de Nasci para Nascer, de Pablo Neruda.

O Coleccionador de Chuva – Julia Stuart
«Balthazar Jones vive na Torre de Londres com a sua esposa, Hebe, e com a Sr.ª Cook, uma tartaruga centenária, e é um dos guardas do histórico local. (Sim, alguns beefeaters vivem na Torre.) E não é tarefa fácil ser guarda numa das maiores atracções turísticas de Londres.
Entre as estranhas personagens que habitam o labirinto de casas antigas e escadas em caracol, contam-se Ruby Dore, a dona do bar Rack & Ruin, que ficou a saber que está grávida; o reverendo Septimus Drew, um inveterado solteirão que ninguém sonha que tem um carreira de êxito como escritor de livros eróticos; o galante tratador de corvos que só pensa em vingar a morte de um dos seus queridos animais; Valerie Jennings, a melhor amiga de Hebe, que está apaixonada pelo pica-bilhetes Arthur Catnip; e o fantasma de Sir Walter Raleigh, cujos ruidosos passeios nocturnos e vício do tabaco perturbam o merecido sono dos habitantes da Torre.
A paixão de Hebe e Balthazar, outrora forte, enfraqueceu desde a morte do filho do casal. Hebe consola-se com o seu trabalho na Secção de Perdidos e Achados do Metro de Londres, onde devolve objectos perdidos aos seus donos (entre malas e chaves, contam-se estranhas preciosidades como um óscar de Dustin Hoffman, 157 dentaduras e um cofre inviolável). Balthazar não derramou uma lágrima desde o trágico incidente, e Hebe está cada vez mais distante do marido.
O casamento está por um fio quando a rainha confia a Balthazar a tarefa de conceber um jardim zoológico na Torre, para abrigar as estranhas oferendas peludas e de quatro patas que os dignitários estrangeiros oferecem à monarca. É então que o dia-a-dia na Torre se torna muito agitado. Os pinguins fogem e as girafas são roubadas. E Balthazar está em apuros. E, como se não bastasse tudo isto, a sua querida tartaruga desaparece e Hebe abandona-o. Nestas circunstâncias, o que pode fazer um guarda da Torre de Londres?»

Nasci para Nascer – Pablo Neruda
«A presente obra complementa o retrato humano, social e poético do autor, que nos foi oferecido no seu livro de memórias Confesso que Vivi. É formada por diversos cadernos, agrupados por estilos que variam entre a carta, a palestra, o poema e a narrativa de viagem, e temas que vão desde a divagação poética, viagem efectuada pelo autor ao fundo de si mesmo, até ao relato de experiências vividas ou ao discurso sobre o papel social do poeta. A última parte do livro refere em especial a situação política no Chile.
É, sobretudo, um retrato psicológico do autor, mas um retrato instantâneo, com toda a verdade e naturalidade que a ausência de pose determina.»

ENFRENTE OS SEUS GIGANTES


Título: Enfrente os seus Gigantes
Autoria: Max Lucado
N.º Páginas: 200

PVP.: 14,90€

Sinopse: Parecia impossível de acreditar. 
Um só homem - frente a um gigante.
Um soldado desarmado - frente a um monumento de força.
Ainda hoje, parece impossível acreditar que um homem, armado apenas da sua fé e recorrendo apenas à sua ingenuidade, conseguisse derrotar um gigante. Contudo, o inacreditável aconteceu: David derrotou o gigante Golias.
E continua a acontecer a cada dia.
Cada um de nós tem os seus gigantes para enfrentar: o medo, a insegurança, a fraqueza. E os nossos gigantes tomam muitas pequenas formas: contas que não podemos pagar, pessoas a quem não conseguimos agradar, maus hábitos que não conseguimos deixar, fracassos que não conseguimos esquecer e um futuro com o qual não conseguimos lidar.
Mas, tal como David, podemos enfrentar e derrotar os nossos gigantes - mesmo que, como David, não sejamos os mais fortes, os mais bem preparados ou os favoritos. Mesmo que, tal como David, sejamos apenas humanos. Porque só o ser humano tem fé. E só o ser humano tem a ingenuidade de a usar - e de a pôr em prática da única maneira possível: acreditando, a cada dia, que somos capazes de fazer mais. 

Minutos de Inteligência

Título: Minutos de Inteligência
Autoria: Augusto Cury
N.º Páginas: 72

PVP.: 12,50€

Sinopse: Uma selecção das frases mais eloquentes e cativantes do Dr. Augusto Cury. Reflectindo sobre temas como o amor, a parceria espiritual, os sonhos, a fé, a autoconfiança, a superação pessoal, a amizade e a capacidade do espírito humano de transformar o mundo, este livro é a dádiva ideal para a inspiração diária. 

"A vida é uma grande pergunta em busca de grandes respostas."

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

NICOLAU MAQUIAVEL

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ética na Política? Da sagrada ingenuidade dos céticos ao realismo maquiavélico

Até que ponto a política é compatível com a ética? A política pode ser eficiente se incorporar a ética? Não seria puro moralismo exigir que a política considere os valores éticos?

Quando se trata da relação entre ética e política não há respostas fáceis. Há mesmo quem considere que esta é uma falsa questão, em outras palavras, que ética e política são como a água e o vinho: não se misturam. Quem pensa assim, adota uma postura que nega qualquer vínculo da política com a moral: os fins justificam os meios.

O ‘realismo político’, ou seja, a busca de resultados a qualquer preço, subtrai os atos políticos à qualquer avaliação moral, entendendo esta como restrita à vida privada, dissociando o indivíduo do coletivo.

Esta concepção sobre a relação ética e política desconsidera que a moral também é um fator social e como tal não pode se restringir ao santuário da consciência dos indivíduos. Em outras palavras, embora a moral se manifeste pelo comportamento do indivíduo, ela expressa uma exigência da sociedade (um exemplo disso é a adoção dos diversos "códigos de ética"). Ou seja, não leva em conta que a política nega ou afirma certa moral e que, em última instância, a política também é avaliada pelo comportamento e entendimento moral das pessoas. Aliás, se a política almeja legitimidade não pode, entre outros fatores, dispensar o consenso dos cidadãos — o que pressupõe o apelo à moral.

Há também os que, ingenuamente ou não, adotam critérios moralizantes para julgar os atos políticos. Por conseguinte, condicionam a política à pureza abstrata reservada ao ‘sagrado’ espaço da consciência individual. Estes imaginam poder realizar a política apenas pelos meios puros.

O moralismo abstrato concentra a atenção na esfera da vida privada, do indivíduo. Portanto, aprisiona a política à moral intimista e subjetiva deste. Ao centrar a atenção na esfera individual, o moralista julga o governante tão-somente por suas virtudes e vícios, enfatizando suas esperanças na transformação moral dos indivíduos.

Ao agir assim reduz um problema de teor social e coletivo a um problema individual. No limite, chega à conclusão de que as questões sociais podem ser solucionadas se convencermos os indivíduos isoladamente a contribuírem, por exemplo, dividindo sua riqueza como os desafortunados.

O resultado é catastrófico: o moralista angustia-se porque a política não se enquadra nos seus valores morais individuais e termina por renunciar à própria ação política. Dessa forma, contribui objetivamente para que prevaleça outra política.

De um lado o ‘realismo político’; de outro, o moralismo absoluto. Nem tanto mar, nem tanto terra. A política e a moral, embora expressem esferas de ação e de comportamento humano específicas e distintas, são igualmente importantes para a ação humana no sentido da transformação social.

Política e moral são formas de comportamento que não se identificam (a primeira enfatiza o coletivo; a segunda o indivíduo). Nem a política pode absorver a moral, nem esta pode ser reduzida à política. Embora sejam esferas diferentes, há a necessidade de uma relação mútua que não anule as características particulares de cada uma. Portanto, nem a renúncia à política em nome da moral; nem a exclusão absoluta da política.

Mas, ainda fica a pergunta inicial: é possível a ética na política? Para uma resposta mais abrangente é preciso analisar as diferenças entre ética e moral (conceitos que usamos de forma indistinta).


Ética e moral

Em nosso cotidiano enfrentamos problemas morais e éticos. Por exemplo: devo cumprir a promessa que fiz ao meu amigo, embora venha a perceber que fazê-lo me causará prejuízos? Sempre devo dizer a verdade ou há ocasiões em que a mentira não apenas se faz necessária como será benéfica ao meu interlocutor? Devo persistir numa ação que moralmente é valorada como boa, mas cujas conseqüências práticas são extremamente prejudicais a outrem? Se cumpro ordens posso ser julgado do ponto de vista moral? Se meu amigo colabora com o inimigo devo denunciá-lo?

A questão ética é, portanto, uma questão prática que extrapola a política — no sentido restrito da política institucional. É interessante como se exige ética na política e, muitas vezes, no âmbito da vida privada, procedemos de forma anti-ética. Aliás, determinados casos políticos onde se alardeia a exigência da ética, nada tem a ver com esta: são, em suma, meros casos de polícia.

Esta relação direta com a realidade dos indivíduos contribui para o entendimento comum que assemelha ética à moral e toma uma pela outra. Um bom exemplo desta confusão conceitual está na expressão já consolidada no vocabulário as diversas profissões: os códigos de ética. Na verdade são normas, regras procedimentos, que configuram, digamos, um código de moral. Observemos que mesmos os partidos políticos têm os seus códigos de ética!

Ética tem origem no grego ethos, que significa modo de ser. A palavra moral vem do latim mos ou mores, ou seja, costume ou costumes. A primeira é uma ciência sobre o comportamento moral dos homens em sociedade e está relacionada à Filosofia, isto é, pergunta-se sobre a fundamentação última das questões. Sua função é a mesma de qualquer teoria: explicar, esclarecer ou investigar uma determinada realidade, elaborando os conceitos correspondentes. A segunda, como define o filósofo VÁZQUEZ (1992), expressa "um conjunto de normas, aceitas livre e conscientemente, que regulam o comportamento individual dos homens".

O campo da ética é diferente da moral: enquanto tal não lhe cabe formular juízo valorativo, mas sim explicar as razões e proporcionar a reflexão. A moral pressupõe regras de ação e imperativos materializados em realidades históricas concretas. A moral antecede à própria ética, é normativa e se manifesta concretamente nas diferentes sociedades enquanto resposta às suas necessidades. Sua função consiste precisamente me regulamentar as relações entre os indivíduos e entre estes e a comunidade, contribuindo para a estabilidade da ordem social.

A moral não é natural. Pelo contrário, resulta da ação do homem enquanto ser social, histórico e prático. Como fato histórico, a moral corresponde aos diversos estágios da evolução da humanidade. A ética acompanha este desenvolvimento sem se reduzir à moral. No entanto, ambas se confundem porque a ética parte de situações concretas, isto é, dos fatos e conseqüentemente da existência da moral.

Explicitado as relações e diferenças entre ética e moral, retomemos o fio da meada: é possível a ética na política? Se seguirmos o itinerário da política, dos gregos à modernidade, verificaremos que não há resposta simples nem única. De um lado, a exigência da ética enquanto componente da política expressa o desejo da sua moralização. Como a moral é essencialmente uma forma de comportamento relacionada com a consciência individual, seus critérios chocam-se com a esfera da política enquanto atividade coletiva. A política pressupõe ainda confrontos e conflitos entre interesses de grupos opostos e antagônicos, o que potencializa ainda mais o choque com os imperativos morais do indivíduo.

Na política não é apenas o interesse individual que está em jogo, mas também os interesses de grupos e coletivos expressados pelas ações dos indivíduos. É verdade que muitas vezes aquilo que aparece como algo pertinente à coletividade, de fato mascara o interesse pessoal e carreirista do político que pede seu voto e que faz o discurso do bem comum.

Mas, mesmo este político está preso aos interesses dos grupos que financiam sua eleição e, de certa forma, precisa mediatizar seu interesse egoísta com aquele do grupo social do qual faz parte ou do qual depende financeiramente para dar vôos políticos mais altos. Além do mais, nem que se resuma à mera retórica, ele necessita aparentar ser o que não é: um defensor dos anseios coletivos, do bem-estar social da coletividade.

Por outro lado, a moralização da política recoloca uma antiga problemática: a relação entre o público e o privado. Foram os gregos na antigüidade que inventaram o espaço da política enquanto expressão da vontade coletiva, isto é, enquanto esfera da ação humana que submete a vontade arbitrária e privada do poder pessoal do governante às instituições públicas. Dessa forma, cunharam a distinção entre a autoridade pública — expressão do coletivo — e autoridade privada — identificada com o déspota, o chefe de família. A condição da política é justamente a ausência do despotismo.

Os fins justificam os meios?

Com Maquiavel a política atinge a maioridade e é concebida enquanto esfera autônoma da vida social. A política deixa de ser pensada a partir da ética e da religião. Neste sentido, Maquiavel representa uma dupla ruptura: com os clássicos da antiguidade greco-romana e com os valores cristãos medievais. A política deixa de ser pensada apenas no contexto da filosofia e se constitui enquanto um campo de estudo independente, com regras e dinâmica livres de considerações privadas, morais, filosóficas ou religiosas.

Em Maquiavel, a política identifica-se com o espaço do poder, enquanto atividade que na qual se assenta a existência coletiva e que tem prioridade sobre as demais esferas da vida humana. A política funde-se com a realidade objetiva, com os problemas concretos das relações entre os homens: deixa de ser prescritiva — em torno de uma abstração moral e ideal — e passa a ser vista como uma técnica, com leis próprias, atinente ao cotidiano dos indivíduos.

Para Maquiavel a política deve se preocupar com as coisas como são, em toda sua crueza, e não com as coisas como deveriam ser, com todo o moralismo que lhe é subjacente. Ao libertar a política da moral religiosa, Maquiavel explicitou seu caráter terreno e transformou-a em algo passível de ser assimilado pelos comuns dos mortais.



Isto teve um preço. Não por acaso seu nome virou adjetivo de coisa má. Maquiavelismo virou sinônimo de uma prática política desprovida de moral e de boa fé, um procedimento astucioso e velhaco. De fato, o florentino nada mais fez do que demonstrar a hipocrisia da moral da sua época, isto é, mostrar como, por trás de uma moralidade que justificava a dominação dos senhores feudais e da senhora feudal, a Igreja Católica, a política era cruel e friamente praticada através de meios nada cristãos: traições, assassinatos, guerras etc.

A política explicitada e descrita em sua obra com dezenas de exemplos retirados da história mais se assemelha ao inferno dantesco do que ao paraíso prometido aos pobres camponeses, desde é claro, que eles se conformassem com a exploração e a situação de miséria em que viviam. Ontem como hoje a recompensa ao conformismo está no pós-morte, no além.

Maquiavel não introduziu as práticas amorais na política. A despeito de toda a moralidade, o ‘maquiavelismo’ que lhe imputam já se fazia presente antes dele escrever sua obra mais polêmica: O Príncipe. Quem ler este livro sem levar em consideração e estudar minuciosamente o contexto histórico no qual ele escreveu, não aprenderá nem fará justiça ao seu autor.

Com Maquiavel cai por terra a falácia da política enquanto busca da justiça, do bem comum etc. A fraseologia cristã-medieval fundada na moral religiosa mascara o fundamento da política e do Estado: a manutenção do poder político em torno das classes dirigentes em cada época histórica. Conquistar e manter o poder: eis em síntese a finalidade essencial da política. É neste sentido que Maquiavel cunha sua famosa e mais polêmica frase: "Os fins justificam os meios”.

Muito já foi dito e escrito sobre esta assertiva. E ela permanece atual. Em primeiro lugar, é difícil não reconhecer que há uma relação entre fins e meios. Como diria um revolucionário russo: "É preciso semear um grão de trigo se se quiser obter uma espiga de trigo".

Há uma relação dialética entre fins e meios, no sentido de que há uma interdependência entre ambos. O problema é o que a afirmação maquiaveliana encerra em si: o que se pode e o que não se pode fazer para atingir determinado fim? Se o fim é justo, todos os meios justificam-se?

Esta questão não pode ser satisfatoriamente respondida sem equacionarmos outra que se coloca a priori: o que justifica o fim? Ora, a realidade social na qual vivemos está longe de assemelhar-se ao paraíso ou à harmonia positivista da ordem e progresso. A ordem se mantém a ferro e fogo, isto é, a partir da ocultação ideológica das relações e mecanismos de exploração e pelo uso do aparato repressivo estatal, sempre que se faz necessário.

Por outro lado, este século, se pensarmos filosoficamente e não apenas do ponto de vista tecnológico, enterrou a ilusão positivista — mas também iluminista e a leitura evolucionista marxista — de que a humanidade marcharia sempre numa direção progressista. Duas guerras mundiais, o nazismo, o fascismo, o stalinismo, as ditaduras de esquerda e de direita etc., negam qualquer idéia no sentido de uma evolução linear positiva.

Mesmo de um ponto de vista essencialmente capitalista, o progresso é um fracasso pois que toda a riqueza produzida com o desenvolvimento tecnológico está concentrada cada vez mais em mãos de poucos, aumentando o fosso entre ricos e pobres — e não precisa ser marxista para verificar que a miséria aumenta no mundo, que a desigualdade cresce e que as mazelas sociais atingem até mesmo os países mais poderosos.

Assim, a questão dos fins está relacionada à questão política-social. Porém, se entendemos a política enquanto conflitos de interesses entre grupos e classes sociais, a justificação dos fins diz respeito às opções que fazemos quanto ao projeto político. Evidentemente adotar uma ou outra opção justificará este ou aquele fim. Numa sociedade onde impera a desigualdade e as relações de dominação e exploração entre as classes e grupos sociais, os fins não são universais, como também não o é a moral.

Justificado o fim pelo projeto social que assumimos, podemos então discutir se os fins justificam os meios. Há uma tradição, que começa com o próprio Maquiavel, que responde afirmativamente (quanto a este é preciso esclarecer que ele se refere ao Estado e não aos procedimentos morais individuais). Se pensarmos na ação política concreta seria ingenuidade, própria de um moralismo abstrato desligado de contextos históricos concretos, imaginarmos que tanto a direita quanto a esquerda não justificou os meios utilizados pelo fim perseguido.



Esta análise nos coloca diante de problemas concretos. Partindo do pressuposto que os fins buscados são diferentes, pode a direita e a esquerda utilizar os mesmos meios? Quem luta pela liberdade pode usar recursos ditatoriais, repressivos? Quem respeita a vida humana pode adotar procedimentos de tortura assassinatos etc., em nome do objetivo político? O que diferencia uma ditadura de esquerda de outra de direita? O terrorista que luta pela liberdade de seu país justifica os meios que utiliza e que, invariavelmente, vitima inocentes?

Os fins justificam os meios, é verdade. Mas apenas na medida em que estes meios não entram em contradição com os fins almejados. Quer dizer, nem tudo é permitido! Só é aceitável aquilo que contribui para que se atinja o fim e que não represente a negação deste. Toda a experiência do ‘socialismo real’ expressa a comprovação histórica de que não basta proclamar certos fins — por mais justos que sejam — é preciso encontrar os meios adequados.

Não se constrói uma nova sociedade utilizando-se os mesmos recursos predominantes na velha estrutura social. Os marinheiros de Kronstadt, os camponeses da Ucrânia e os trabalhadores oprimidos por um Estado e um partido que governou ditatorialmente em seu nome que o digam. Neste caso, os fins já são outros e muito diferentes dos enunciados. Dialeticamente, os meios também mudaram e justificam-se pelos fins ora em pauta. Maquiavel tinha razão...


Fonte:espacoacademico

POLITICA COM FUTEBOL

Por: Almir Moreira - Advogado Palmeirense

A magia tá voltado, com dois gols do Mago Valdivia o Palestra goleou o Avaí por 4 X 1, pela 28ª rodada do brasileirão. Kleber o Gladiador – já merecia seleção há muito tempo – também deixou o seu. Jogo limpo, disputado e vencido por quem foi melhor. Alegria total para palmeirenses e para os amantes do bom futebol, dois dos gols palestrinos foram de dar água na boca, sensacionais!

Enquanto isso, na política acabamos de sair das eleições proporcionais e majoritárias, disputa intensa, mas regada a espertezas e muita grana. A lei apelidada de ficha limpa – lei não tem nome, tem numero – embora tecnicamente capenga foi erigida com boa intenção, mas está longe de resolver os reais problemas da política e do processo eleitoral. É um cisco de bondade no oceano de brechas para a prática de ilícitos eleitorais; brechas contempladas pela nossa legislação eleitoral.

Questões mais importantes foram deixadas de lado. É necessário rever o instituto da reeleição para cargos executivos, estar provado que o candidato a reeleição desequilibra o pleito, pois normalmente usa a máquina do poder; deveria se pensar numa quarentena para os ocupantes de cargos de confiança de alto escalão, como concorrer com Raimundo Cutrim ou Ricardo Murad, por exemplo? A negociata continua viva, aqui prenderam gente sob suposta alegação de compra de votos, deviam ter prendido também quem estava vendendo e, lá no povoado Tamboril teve até briga na Associação de Moradores pela partilha do dinheiro dado pelos votos dos associados. Enfim, há muita coisa para se discorrer sobre o tema, que acabaria necessariamente numa reforma eleitoral.

O futebol também tem muita malandragem, muito negócio escuso, mas seu resultado não nos afeta tanto assim – hoje meu humor vai muito em função do Palmeiras – mas, a política diz respeito diretamente a nossa vida, e o do jeito que estar, só pode participar como candidato não é quem estar legal, mas quem estar com $Real.

FATOS HISTORICOS


 
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A República do Brasil
Em 15 de novembro de 1889, o Brasil mudou sua história com a proclamação da República, feita pelo marechal Deodoro da Fonseca no Rio de Janeiro. A data marcou o fim da monarquia brasileira. Um governo provisório foi estabelecido e o decreto número um anunciava a República Federativa.

1831 - Começa em Recife a "novembrada", um levante militar que exige o desarmamento dos portugueses.
1867 - Fundado em Rosário, na Argentina, o diário La Capital.
1889 - Proclamação da República no Rio de Janeiro pelo marechal Deodoro da Fonseca. É o começo de um regime democrático no Brasil.
1895 - Fundado no Rio de Janeiro o Clube de Regatas do Flamengo.
1902 - Rodrigues Alves assume a Presidência do Brasil após vencer Quintino Bocaiúva.
1906 - Affonso Pena torna-se presidente da república. Nilo Peçanha é o seu vice.
1910 - Posse do marechal Hermes da Fonseca como presidente da república. Ele é eleito para romper com a Política do Café com Leite.
1914 - Wenceslau Brás torna-se presidente do Brasil. Ele determinaria a entrada do país na Primeira Guerra Mundial.
1918 - A gripe espanhola ataca a população do Rio de Janeiro, causando 14.459 mortes. O presidente eleito Rodrigues Alves é uma das vítimas. Doente, ele não consegue tomar posse e seu vice, Delfim Moreira assume.
1920 - A Liga das Nações se reúne pela primeira vez: 41 países abrem a sua primeira sessão em Genebra.
1922 - Artur Bernardes toma posse como presidente da República. Por causa do descontentamento causado por sua eleição, governou sob Estado de Sítio.
1923 - Criada na URSS a OGPU, a organização que substituiu a Cheka, polícia política soviética. Mais tarde, seria convertida no Comitê de Segurança do Estado (KGB).
1923 - A Alemanha lança uma nova moeda na tentativa de controlar a hiperinflação que arrasou a economia do país.
1926 - Posse de Washington Luiz como presidente da República. Ele liberta presos políticos e abranda a censura à imprensa.
1928 - Acordo de limites entre Brasil e Colômbia traça a reta Tabatinga - Apaporis.
1932 - Congresso Revolucionário, reunindo tenentistas, decide fundar o Partido Socialista Brasileiro.
1938 - Termina a batalha do Ebro, a mais cruel e sangrenta da Guerra civil espanhola.
1940 - Segunda Guerra Mundial: fechado o gueto de Varsóvia, com 350 mil judeus reclusos.
1945 - Canadá, Estados Unidos e Grã-Bretanha se recusam a dar a fórmula da bomba atômica à União Soviética.
1961 - Uma campanha nacional é lançada para apressar as discussões sobre a reforma agrária.
1980 - A Alemanha recebe a sua primeira visita do Papa em 200 anos.
1983 - A Argentina reitera seus direitos sobre as ilhas Malvinas na Assembléia Geral da ONU, em Nova York.
1987 - Romenos saem às ruas para protestar contra a miséria e a ditadura.
1987 - O piloto brasileiro Nélson Piquet conquista o tricampeonato mundial de Fórmula-1.
1989 - Fim do 1º turno das primeiras eleições presidenciais diretas no Brasil: Fernando Collor e Lula vão para o 2º turno.
1994 - Os líderes de dezoito países da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, a APEC, criam o maior mercado livre do planeta até então.


Redação Terra
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

AQUECIMENTO GLOBAL

Aquecimento GlobalEntenda o aquecimento Global, Efeito Estufa, conseqüências, aumento da temperatura mundial,
degelo das calotas polares, gases poluentes, Protocolo de Kyoto, furacões, cliclones, desertos, clima, resumo
aquecimento global Poluição atmosférica: principal causa do aquecimento global
Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos. 
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e  monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.   
aquecimento global - derretimento de gelo Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências do aquecimento global.
Conseqüências do aquecimento global 
-         Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
-         Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
-         Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
-         Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças. 
Protocolo de Kyoto
Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
Conferência de Bali 
Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.
Conferência de Copenhague - COP-15
A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).  
De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional.

Soluções para o Aquecimento GlobalExemplos de medidas para diminuir o aquecimento global, através do desenvolvimento sustentável
energia eólica, medida para combater o aquecimento global
Energia eólica: fonte de energia limpa para combater o aquecimento global
A emissão de gases poluentes tem provocado, nas últimas décadas, o fenômeno climático conhecido como efeito estufa. Este tem gerado o aquecimento global do planeta. Se este aquecimento continuar nas próximas décadas, poderemos ter mudanças climáticas extremamente prejudiciais para o meio ambiente e para a vida no planeta Terra.
Soluções para diminuir o Aquecimento Global
- Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis (exemplo: biodíesel) e etanol.
- Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma desregulada. O uso obrigatório de catalisador em escapamentos de automóveis, motos e caminhões.
- Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas indústrias.
- Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica, solar, nuclear e maremotriz. Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis.
- Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens) ou bicicleta.
- Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem.
- Recuperação do gás metano nos aterros sanitários.
- Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos.
- Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir o aquecimento global.
- Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono.
- Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e refrigeração).

Efeitos do Aquecimento Global no PlanetaO que pode acontecer com nosso planeta caso o aquecimento global continue aumentando
Derretimento do gelo das calotas polares: um dos efeitos do aquecimento global
A emissão descontrolada de gases poluentes tem provocado em nosso planeta um significativo aumento da temperatura global nas últimas décadas. Caso o homem não tome nenhuma medida para evitar estas mudanças climáticas, o meio ambiente pode apresentar uma série de problemas com consequências desastrosas para a vida em nosso planeta.
Efeitos do Aquecimento Global no planeta
Caso o homem não diminua a emissão de gases do efeito estufa nos próximos anos, podemos enfrentar as seguintes consequências:
- Desertificação: com o aumento da temperatura global pode transformar florestas em desertos ou savanas. A Floresta Amazônica poderia ser drasticamente afetada e transformada em savana.
- Derretimento das geleiras dos pólos do planeta: este efeito já é notado e tem causado o aumento no nível das águas dos oceanos e prejudicado a vida de espécies animais que vivem nestas regiões. Este efeito também pode provocar o alagamento de diversas cidades costeiras no mundo.
Os topos de algumas montanhas, que antes eram cobertas por gelo, também estão sofrendo com o aquecimento global. Este efeito tem modificado o ciclo de vida da fauna nestas montanhas, podendo provocar a médio prazo a extinção de animais.
- Migrações em massa de pessoas: o alagamento de cidades e o aquecimento da temperatura em algumas regiões do mundo, podem provocar a migração de milhões de pessoas, provocando sérios problemas sociais nas regiões que receberão estes migrantes.
- Problemas na agricultura: o aumento da temperatura global pode provocar sérios problemas na agricultura. Diminuindo a produção de alimentos no mundo, podemos ter milhões de pessoas morrendo de fome, principalmente nas áreas mais pobres do planeta.
- Epidemias: o aumento da temperatura pode elevar a quantidade de mosquitos transmissores de doenças, principalmente em regiões tropicais e equatoriais. Doenças como a dengue e a malária podem fazer milhões de vítimas nestas áreas. Pode também haver a migração destes mosquitos para regiões que antes possuíam clima frio, disseminando ainda mais estas doenças pelo mundo.
- Desastres ambientais: o aumento da temperatura global pode aumentar a quantidade e força de furacões e tornados em várias regiões do planeta.
 
Livros sobre o Aquecimento Global
O Aquecimento Global - Série Mais Ciência   Autor: Pearce, Fred
   Editora: Publifolha
A Fraude do Efeito Estufa - Aquecimento Global, Mudança Climática: Os Fatos   Autor: Bluchel, Kurt G.
   Editora: Publishing House Lobmaier
Aquecimento Global   Autor: Veiga, Jose Eli
   Editora: Senac São Paulo
O Aquecimento Global - Série Folha Explica   Autor: Angelo, Claudio
   Editora: Publifolha
Aquecimento Global Não Dá Rima com Legal   Autor: Obeid, César
   Editora: Moderna
Como Combater o Aquecimento Global   Autor: Yarrow, Joanna
   Editora: Publifolha
Cool It - Muita Calma Nessa Hora - O Guia de um Ambientalista Cético Sobre o Aquecimento Global   Autor: Lomborg, Bjorn
   Editora: Campus
Manual Live Earth de Sobrevivência ao Aquecimento Global   Autor: Rothschild, David de
   Editora: Manole
O Aquecimento Global - A Influência do Clima no Apogeu e Declínio das Civilizações   Autor: Fagan, Brian
   Editora: Larousse Brasil
Terra Sob Pressão - A Vida na Era do Aquecimento Global - Coleção Polêmica   Autor: Caldas, Sergio Tulio
   Editora: Moderna
Alternativas ao Aquecimento Global   Autor: Freire, Paulo
   Editora: Loyola
Aquecimento Global - Coleção Nosso Ambiente   Autor: Dcl
   Editora: DCL Difusão Cultural
Aquecimento Global - O que Podemos Fazer   Autor: Fleury, José Maria
   Editora: Kelps
Aquecimento Global e Créditos de Carbono - Coleção Lexnet   Autor: Souza, Rafael Pereira de
   Editora: Quartier Latin

SMOG

SmogSaiba o que é smog fotoquímico, smog industrial, formação, consequências para a saúde 
smog sobre a cidade de Los Angeles
Definição

Smog é um fenômeno fotoquímico caracterizado pela formação de uma espécie de neblina composta por poluição, vapor de água e outros compostos químicos. Geralmente, o smog se forma em grandes cidades, onde a poluição do ar é elevada e provocada, principalmente, pela queima de combustíveis fósseis (gasolina e diesel) pelos veículos automotores. Em regiões com grande presença de indústrias poluidoras, o smog industrial também ocorre.

Além do vapor de água, podemos encontrar num smog a presença de aldeídos, dióxido de nitrogênio, ozônio, óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos e outros compostos orgânicos voláteis.

O smog causa um efeito visual característico, deixando sobre a cidade uma camada cinza de ar. Nas situações mais extremas, em função das baixas condições visuais, inviabiliza o trânsito terrestre de veículos e aéreo de aviões e helicópteros.

Smog e a saúde 

Viver em cidades com smog não é nada bom para a saúde, pois a presença destes poluentes são maléficos ao sistema respiratório das pessoas. Podem provocar, se inalados constantemente, diversas doenças.

EFEITO ESTUFA

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foto de fábrica - poluição do ar
O efeito estufa tem colaborado com o  aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas. Pesquisas recentes indicaram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Como conseqüência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa.

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