sexta-feira, 21 de junho de 2013

As Roupas Inteligentes

As Roupas Inteligentes

As-Roupas-Inteligentes
Nos próximos anos, estaremos enchendo os nossos armários com camisas inteligentes, que poderão ler nossa freqüência cardíaca e respiratória, e jaquetas musicais com teclados embutidos de fábrica. Monitores de diodo de baixa emissão de luz (LED) podem ainda ser integrados para mostrar texto e imagens. Roupascomputadorizadas serão a próxima etapa para tornar portáteis computadores e equipamentos sem ter de prender dispositivos eletrônicos em nossos corpos ou encher os bolsos com bugigangas. Estas novas roupas digitais não são necessariamente projetadas para substituir o seu PC, mas serão capazes de executar algumas de suas funções.
Roupas computadorizadas são a última palavra em tecnológica portátil. Nesta edição, iremos estudar como estas roupas são feitas, quem as produz e que tipo de produtos poderemos usar na próxima década.
Assim como todas as roupas, o vestuário computadorizado começa com sua própria linha. Algodão, poliéster ou cetim não têm as propriedades necessárias para transportarcorrente elétrica às roupas digitais. Entretanto, fios metálicos não são novidade à indústria de roupas. Vimos estes tecidos metálicos, usados para fazer manifestações de moda, durante anos. Pesquisadores estão usando organza de seda, um tecido único que foi usado para fazer roupas na Índia por pelo menos um século.

Organza de seda é ideal para roupas computadorizadas porque é feita de duas fibras que a torna condutora de eletricidade. A primeira fibra é justamente um fio de seda comum, mas na direção oposta do fio da fibra está a linha de seda que é envolvida em uma fina lâmina de cobre. É esta lâmina de cobre que dá à organza de seda a capacidade de conduzir eletricidade. Cobre é um bom condutor de eletricidade e, alguns fabricantes de microprocessador, estão começando a usar o cobre para acelerar estes equipamentos.
fio metálico é preparado como o fio telefônico de núcleo de pano, de acordo com os pesquisadores do MIT. Se cortarmos um cabo telefônico em espiral, encontraremos um condutor que é feito de uma lâmina de cobre rodeando um núcleo de fios de náilon ou de poliéster. Pelo fato de os fios metálicos poderem resistir a altas temperaturas, eles podem ser costurados ou bordados com o uso de maquinário industrial. Esta propriedade os torna muito promissores para a produção em massa de roupas computadorizadas.
A organza de seda não é apenas um bom condutor elétrico, sendo as suas fibras espaçadas em intervalos adequados. Desse modo, elas podem ser individualmente endereçadas. Uma tira do tecido pode, basicamente, funcionar como um cabo de fita. Cabos de fita são usados em computadores para conectar drivers de disco aos controladores. Um problema em se usar organza de seda pode aparecer se os circuitostocarem uns aos outros. Por esta razão, os cientistas usam um material isolante para encapar ou sustentar o tecido.
Uma vez que o tecido é cortado no formato desejado, outros elementos precisam ser anexados, como resistores, capacitores e bobinas. Esses componentes são costurados diretamente no tecido. Componentes adicionais, como LEDs, cristais, transformadores piezoelétricos e outros componentes montados nas bases, se necessário, são soldados diretamente nos fios metálicos. Outros equipamentos eletrônicos podem ser presos no tecido usando-se uma espécie de garra, que fura a linha para criar um contato elétrico. Estes equipamentos podem ser facilmente removidos para limpar o tecido.
Na Georgia Tech, pesquisadores desenvolveram outro tipo de linha para fazer roupas inteligentes. Esta camisa inteligente, é feita de fibras ópticas de plástico e de outras fibras especializadas, costuradas no pano. Estas fibras condutoras ópticas e elétricas vão permitir à camisa comunicar-se, sem fio, com outros equipamentos, transferindo dados dos sensores embutidos nela. Muitas companhias já estão explorando a possibilidade de nos vestir com roupas computadorizadas. Podem ser citadas a IBM, Levis, Philips, Nike e Sensatex. Na Europa, a Levis já está testando a jaqueta musical desenvolvida pelo MIT Media Lah.

Inflação desacelera em junho, mas estoura meta do governO


Inflação desacelera em junho, mas estoura meta do governO


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é considerado uma prévia da inflação oficial, subiu 0,38% em junho e no acumulado em 12 meses superou o teto da meta ao avançar 6,67%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (21). 
Em maio, o IPCA-15 havia subido 0,46%. A meta do governo, baseada no IPCA, é de 4,5%, com tolerância de 2 pontos percentuais.
Com variação de 0,38% no mês, o indicador ficou abaixo da taxa de maio (0,46%). O preço dos remédios e dos alimentos foram os principais responsáveis pela desaceleração do IPCA-15.
Na comparação trimestral, a inflação acumulada ficou em 1,36%, acima do mesmo trimestre do ano passado (1,12%). No primeiro semestre, o indicador ficou em 3,45%, acima da taxa de 2,58% relativa ao mesmo período do ano passado.

BC diz que vai fazer o necessário para controlar inflação

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou nesta terça-feira (18) que fará o que for necessário para controlar a inflação.
Falando na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Tombini disse que o BC quer a inflação em declínio no segundo semestre, e que permaneça nessa tendência no próximo ano.
Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, subiu 0,37%, a menor taxa para um mês em quase um ano desde junho de 2012, quando tiveram início os reajustes mais intensos dos alimentos. Em abril, a inflação tinha ficado em 0,55%.
No acumulado dos últimos 12 meses, os preços ficaram no teto da meta do governo (6,50% até maio). O objetivo do governo é que a inflação fique em 4,5%, mas tem uma tolerância de mais ou menos 2 pontos percentuais. Em abril, o indicador havia ficado em 6,49%.

Inflação preocupa governo

A alta dos preços se tornou o principal tema econômico no Brasil nos últimos meses, chegando a afetar a popularidade da presidente Dilma Rousseff. O Banco Centralelevou a taxa de juros para manter a inflação sob controle, mas a recente alta do dólar ameaça aumentar os preços de bens importados.
dólar subiu para o maior nível em mais de quatro anos, acompanhando uma tendência global de valorização da moeda norte-americana. Embora analistas afirmem que ainda é cedo para ver um impacto significativo sobre a inflação, integrantes do BC já disseram várias vezes neste ano que uma moeda mais estável era crucial para o cenário de inflação.
A projeção mediana de economistas de instituições financeiras consultadas semanalmente pelo BC estima a inflação em 5,83% no final do ano.
A projeção mediana de economistas de instituições financeiras consultadas semanalmente pelo BC estima a inflação em 5,83% no final do ano.
Ampliar
1 / 1

7