quarta-feira, 5 de junho de 2013

Os países menos visitados do mundo

Os países menos visitados do mundo


Culturas genuínas, povos praticamente sem contato com estrangeiros, paisagens que ninguém ou pouca gente viu.
Uma penca de viajantes vive atrás dessas coisas e a quantidade considerável de vezes que os guias de viagem usam a expressão “off the beaten track” (algo como “fora do roteiro comum”) é uma bela prova disso.
Storm Crypt (CC BY-NC-ND 2.0)
O norueguês Gunnar Garfors é um desses viajantes e resolveu pesquisar quais são os melhores lugares para quem busca essas experiências. Acabou fazendo a preciosíssima lista abaixo, com os 25 países menos visitados do mundo, publicada aqui em versão brasileira, com a gentilíssima autorização dele e com comentários do próprio – sim, Gunnar passou por todos.
Antes, vale ressaltar algumas considerações feitas na lista original, publicada no seu blog:
- A lista é baseada em 198 países. Eles são as 193 nações reconhecidas pela ONUos 2 estados-observadores da ONU (Vaticano e Palestina) e mais 3 países que muitas nações ao redor do mundo reconhecem como independentes (KosovoSaara Ocidental e Taiwan).
- A maior parte dos números apresentados vem das estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT), um órgão ligado à ONU. Porém, nem a OMT tem números de todos os países, o que obrigou o Gunnar a ir atrás de informações em outras fontes confiáveis.
- O Sudão do Sul, o país mais jovem, provavelmente entra na lista, mas não existem números sobre ele, ainda.
- Para você ter uma ideia, a França (o lugar mais visitado do planeta) recebe 79,5 milhões de turistas por ano. (Consideração do blogueiro: e o Brasil recebe 5 milhões.)
Pronto. Agora vamos à lista.

OS 25 PAÍSES MENOS VISITADOS DO MUNDO
25º – Dominica: 73 mil turistas por ano (Fonte: OMT, 2011)
cisc1970 (CC BY 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Dominica é uma ilha pequena e sem infraestrutura turística. Além disso, o aeroporto só recebe aviões pequenos.
Por que você precisa visitar?
Pela natureza intocada e pelo clima rural da ilha. Ambos dão a ela uma cara de nem um pouco turística.

24º – Chade: 71 mil turistas por ano (Fonte: OMT, 2010)
focus35 (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Instabilidade política, rebeldes e insegurança em muitas partes do país.
Por que você precisa visitar?
O Chade tem as maiores rochas do mundo, perfeitas para montanhistas, e a capital tem prédios governamentais impressionantes.

23º – República Centro-Africana: 54 mil turistas por ano (Fonte: OMT, 2010)
hdptcar (CC BY-SA 2.0)
Por que tão poucos turistas?
O país não é nem um pouco famoso e é um dos mais pobres da África.
Por que você precisa visitar?
Para viajar de barco em algum dos muitos rios do país e para relaxar na capital, acompanhado de comida francesa.

22º – Liechtenstein: 53 mil turistas por ano (Fonte OMT, 2011)
United Nations Photo (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Não tem aeroporto e fica perdido entre a Suíça e a Áustria.
Por que você precisa visitar?
Tem montanhas maravilhosas e um castelo incrível.

21º – Djibuti: 53 mil turistas por ano (Fonte: ONU, 2008)
Travlr (CC BY-NC 2.0)
Por que tão poucos turistas?
É um país seco e sujo, com lixo por todos os lados. Não é um destino desejado por muitos.
Por que você precisa visitar?
O país é ótimo para mergulho e tem o ponto mais baixo da África, o lago Assal. (Nota do blogueiro: dê uma lida no Por Que Pra Lá? Djibuti também).

20º – Serra Leoa: 52 mil turistas por ano (Fonte: ONU, 2011)
bobthemagicdragon (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Você certamente não escutou nada positivo sobre o país, recentemente.
Por que você precisa visitar?
Tem algumas das praias mais fantásticas da África e um povo hospitaleiro. Você também pode encontrar praticamente tudo nos mercados da capital Freetown.

19º – Tonga: 45 mil turistas por ano (Fonte: OMT, 2011)
San-Tus (CC BY-NC 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Tonga fica no meio do Oceano Pacífico.
Por que você precisa visitar?
A ilha principal é um coral cercado de barreiras de corais. É excelente para mergulho.

18º – Timor Leste: 40 mil turistas por ano (Fonte: ONU, 2011)
United Nations Photo (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
O país ainda não transmite segurança para muitas pessoas.
Por que você precisa visitar?
Tem um visual fantástico, ótimo para trekking, e as condições para mergulho são de nível mundial. Também tem edifícios antigos portugueses espalhados por todo o país. Nas aldeias pequenas, os sorrisos são garantidos.

17º – Butão: 37 mil turistas por ano (Fonte: OMT, 2011)
Michael Foley Photography (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
É complicado conseguir o visto e você precisa ter um guia local o tempo todo com você.
Por que você precisa visitar?
As montanhas são impressionantes e as possibilidades de trekkings também. Além disso, o país tem mosteiros budistas lindos.

16º – Coreia do Norte: 35 mil turistas por ano (Fonte: Koryo Tours, 2011)
Gabriel Prehn Britto (CC BY-NC-SA 3.0)
Gabriel Prehn Britto (CC BY-NC-SA 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Precisa mesmo explicar?
Por que você precisa visitar?
Uma visita à Coreia do Norte faz você redefinir o seu conceito de nação. É um dos lugares mais seguros para se visitar como turista, já que o crime é virtualmente inexistente. (Nota do blogueiro: dê uma lida no Por Que Pra Lá? Coreia do Norte e também em todos os posts da minha viagem. Você vai descobrir vários motivos para conhecer o país.)

15º – Líbia: 34 mil turistas por ano (Fonte: ONU, 2008)
Bousure (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
O clima de guerra civil não atrai muitos viajantes.
Por que você precisa visitar?
Os líbios fazem um ótimo café, são amigáveis com os estrangeiros e têm Léptis Magna, uma antiga cidade do Império Romano, a apenas 130 km de Trípoli.

14º – Guiné-Bissau: 30 mil turistas por ano (Fonte: ONU, 2011)
Nicoletta Fabbri (CC BY-NC-SA 2.0) | Ferdinand Reus (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Tem pouca infraestrutura e não tem conexões fáceis com companhias aéreas ocidentais.
Por que você precisa visitar?
As ilhas Bijagós são um arquipélago intocado onde você pode ver hipopótamos e nenhum sinal de vida moderna. Eletricidade é para os fracos.

13º – Mauritânia: 29 mil turistas por ano (Fonte: E Turbo News)
Hugo! (CC BY-NC-SA 2.0)
christophandre (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
A reputação da Mauritânia é de ter apenas areia e nômades. Não existem atrações famosas no país.
Por que você precisa visitar?
O cemitério de navios na costa norte é incrível e uma oportunidade para fotos bizarras. Você também pode pegar uma carona com um dos trens mais longos do mundo, com mais de 200 vagões. Ele transporta minério de ferro, mas os passageiros simplesmente pulam em cima da carga.

12º – Estados Federados da Micronésia: 26 mil turistas por ano (Fonte: ONU, 2008)
CasaDeQueso (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
É longe e pouco conhecido. A única forma de voar até lá é com a United Airlines.
Por que você precisa visitar?
É o paraíso para quem gosta de mergulho em naufrágios, graças a batalhas ferozes durante a Segunda Guerra. O país é relativamente pobre, mas é muito acolhedor e tem ótimos frutos do mar.

11º – Ilhas Salomão: 23 mil turistas por ano (Fonte: OMT, 2010)
Slider_1980 (CC BY-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
É difícil e caro para chegar e não é famoso como seus vizinhos.
Por que você precisa visitar?
Para mergulhar, velejar e pescar.

10º – Afeganistão: 17 mil turistas por ano (Fonte: New York Times, 2012)
jankie (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Por causa da guerra e do Talibã.
Por que você precisa visitar?
As montanhas são selvagens e lindas.

9º – Comores: 15 mil turistas por ano (Fonte: OMT, 2010)
Juergen Kurlvink (CC BY-NC-SA 2.0)
Por que tão poucos turistas?
A fama de ser um antro de Malária e a pouca ligação aérea com o resto do mundo.
Por que você precisa visitar?
Pela culinária de frutos do mar, pelas pessoas hospitaleiras, pelos mercados agitados e pelo lindo litoral.

8º – São Tomé e Príncipe: 8 mil turistas por ano (Fonte: OMT, 2010)
Moises.on (CC BY 2.0)
Por que tão poucos turistas?
É complicado de chegar lá.
Por que você precisa visitar?
O país é tão isolado que a sua paz é garantida. Além disso, existem duas praias deslumbrantes e montanhas ótimas para caminhadas.

7º – Turcomenistão: 7 mil turistas por ano (Fonte: OMT, 2007)
flydime – CC BY-NC-SA 2.0
Por que tão poucos turistas?
O país é considerado o segundo mais insano do mundo, depois da Coreia do Norte.
Por que você precisa visitar?
Porque essa insanidade é interessante e porque o país é seguro. Também porque é lá que fica a Porta do Inferno.

6º – Guiné Equatorial: 6 mil turistas por ano (Fonte: números estimados em dados doBanco Mundial, 2012)
Por que tão poucos turistas?
É muito difícil conseguir um visto para lá.
Por que você precisa visitar?
É o único país de língua espanhola na África.

5º – Ilhas Marshall: 5 mil turistas por ano (Fonte: OMT, 2011)
mrlins (CC BY 2.0)
Por que tão poucos turistas?
É difícil de chegar lá. A United Airlines tem o monopólio do transporte aéreo e cobra caro pela passagem.
Por que você precisa visitar?
Para mergulhar em um lugar fantástico. E como é um lugar seguro, dá para dormir nas praias, de graça.

4º – Kiribati: 4.700 turistas por ano (Fonte: ONU, 2011)
Foto: jopolopy (CC BY-NC 2.0)
Por que tão poucos turistas?
É um país praticamente desconhecido e pouco coberto por companhias aéreas.
Por que você precisa visitar?
Pelas praias paradisíacas e intocadas.

3º – Tuvalu: 1.200 turistas por ano (Fonte: ONU, 2011)
mrlins (CC BY 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Pelo mesmo motivo que faz Kiribati ser tão pouco visitada.
Por que você precisa visitar?
Porque Tuvalu vai ser o primeiro país a afundar com a elevação do nível dos oceanos. Seja rápido.

2º – Somália: 500 turistas por ano (Fonte: números estimados em matérias jornalísticas)
United Nations Photo (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Guerra, falta de governo por muito tempo e extremistas religiosos colocaram a reputação da Somália no fundo do poço.
Por que você precisa visitar?
Porque o governo está voltando a funcionar e a capital agora é minimamente segura. Também pelas praias e pelo mecado de Bakaara, onde você pode comprar um passaporte somali semi-genuíno.

1º – Nauru: 200 turistas por ano (Fonte: Crikey, 2011)
Courtesy: U.S. Department of Energy’s Atmospheric Radiation Measurement Program
Por que tão poucos turistas?
É o menor país insular do mundo (tem apenas 21 quilômetros quadrados), não tem muito para oferecer, é ligado por apenas uma companhia aérea, exige visto dos turistas e não tem muitas embaixadas onde pedir o seu.
Por que você precisa visitar?
Porque tem praias lindas, é ótimo para mergulho, é o único país do mundo sem uma capital e provavelmente o único onde é fácil dar uma volta inteira correndo.
E aí? Para quanto você já foi? Para quantos gostaria de ir?
*****

Foto: Asbjørn Havnen
No início de maio, Gunnar pisou em Cabo Verde e completou seu objetivo de visitar os 198 países do mundo (os mesmos que ele considerou para fazer a lista deste post), ganhando o título de “o mais jovem viajante a lazer a visitar todos os países do planeta”, ou algo parecido.
Antes disso, em 18 de junho de 2012, fez uma viagem completamente insana: pisou em 5 continentes em apenas um dia, passando por Turquia, Marrocos, França, República Dominicana e Venezuela. Rolou até um documentário sobre ela (veja o trailer abaixo).
Essas loucuras do Gunnar e outras mais, além de algumas listas MUITO interessantes que pretendo pedir para publicar aqui também, estão no blog dele, o garfors.com. No Twitter, ele é o @garfors.

Degustação de vinho na Toscana

Degustação de vinho na Toscana

Tweet Tweet Durante nossa viagem a Florença reservamos um dia para fazer um passeio até outras cidades (fechamos com uma agência) que tambem incluia uma degustação de vinho no fim...

A viagem a Florença uma vinícola na região de Chianti (Chianti é uma “sub região” da Toscana onde ficam várias vinícolas que produzem o vinho…Chianti!).
O dia tinha sido intenso, e apesar de termos adorado as cidades que visitamos, uma das ofertas da agência – um almoço em Siena – foi uma super roubada. Então estávamos com as expectativas baixíssimas pra essa degustação, e a gente tinha certeza de que seria o maior mico. Mas né, já estava tudo pago, e não tínhamos outra saída. A vinícola que visitamos foi a Tenuta Casanova, e assim que chegamos fomos recebidos pelo Silvano, o proprietário. Ele nos deu uma breve explicação da história do lugar (ele a comprou há 20 anos pois estava de saco cheio de trabalhar – como veterinário – pra uma grande empresa. Mandou tudo para aquele lugar e desde então dedica-se integralmente a vinícola) e então começou a falar sobre o que é produzido ali.
Bom, pra começar, nós já ficamos boquiabertos com a paisagem assim que entramos, e olha que o dia estava super feio. Havia chovido o dia todo, estava frio, nublado, ventando. Mas mesmo assim a vista da fazenda é impressionante e realmente nos fez sentir que estávamos no coração da Toscana.
degustação de vinho na toscana
A Toscana vista da vinícola Tenuta Casanova

degustação de vinho na toscana
Um pedaço da vinícola

A produção da Tenuta Casanova é pequena, pois eles não vendem para grandes redes de supermercados e restaurantes. O negócio do Silvano (que foi carinhosamente apelidado por nós 4 de “tiozão”) é vender diretamente pro consumidor, através da lojinha que ele tem ali e também pelo site. Ah, é claro, esses tours de degustação também são boa parte da renda.  Ele nos mostrou as salas onde ficam os barris de vinho e de aceto balsâmico. Sim, além do vinho ele produz o balsâmico e também vinagre. A fazenda ainda produz alho e grão de bico – que na verdade tem uma função importante, pois fixa nitrogênio na terra, então ele usa essa terra pra fazer adubo (toda a produção da fazendo é orgânica, ele não usa nenhum tipo de produto químico), e também uns óleos essenciais de alecrim e lavanda (os quais ele produz em conjunto com outras fazendas).
degustação de vinho na toscana
Barris de vinho

degustação de vinho na toscana
Barris de aceto balsâmico

degustação de vinho na toscana
Tiozão, ops, Silvano

Quem me conhece sabe que não sou grande bebedora de vinho (tenho um paladar péssimo e não sinto as nuances no gosto), mas quando em Roma.. opa, quando em Chianti… : ) não dá pra ficar de fora né? Então acabei aprendendo várias coisas com o Tiozão, como por exemplo: há o vinho Chianti e o Chianti Clássico. A diferença entre os dois é que o clássico pode ser produzido por alguma vinícola de uma área específica de Chianti, e tem que seguir várias regras (como, por exemplo, ser uma fazenda orgânica). Além disso, a produção é limitada, tanto que as vinícolas recebem um certo número de rótulos – caso produzam mais, azar. Podem vender, mas não terá o rótulo do Chianto Clássico. O Silvano falou que quando ele tem esses “extras” ele presenteia amigos ou abre no jantar : ) Nada mal né? Ah, pra diferenciar o Chianti do Chianti Clássico basta ver se a garrafa tem um adesivo no “pescoço” com o desenho de um galo.
degustação de vinho na toscana
Tudo que é produzido na vinícola Tessuto Casanova

Outra coisa que o Silvano nos ensinou é que o verdadeiro aceto balsâmico é feito única e exclusivamente de uva (aquilo que sobra da uva depois que ela é espremida pra fazer vinho) e vinagre – a maioria dos balsâmicos que você acha no mercado tem também corantes pra dar um aspecto caramelizado. Fuja deles! Assim como vinho, o balsâmico também pode ser envelhecido e lá na Tenuto é produzido balsâmico de até 30 anos! Ele fica tão cremoso, com um cara de “xarope” que deve ser servido com coisas doces – acreditem, provamos o balsâmico de 30 anos com sorvete e ficou MUITO bom. Até compramos uma garrafinha e trouxemos pra casa. Mas tem que servir apenas umas gotinhas, porque é bem forte.
E aí chegou a melhor hora da visita, a degustação propriamente dita. Foi uma combinação de vinhos, balsâmico e azeite de oliva, por isso tínhamos também esse pratinho aí da foto, e o Silvano ia falando o que tomar e o que comer, e explicando o porque da ordem.
degustação de vinho na toscana
O pratinho de grão de bico foi temperado com balsâmico de 8 anos, os pãezinhos comemos com azeite de oliva (delicioso), o alho (que é marinado e fica docinho, incrível e um ótimo petisco, tambem compramos uma conserva e trouxemos pra casa) foi usado pra limpar o paladar, e ainda comemos o queijo acompanhado de um dos vinhos. No fim, como já falei, teve o sorvete com balsâmico. E tudo isso regado a vários copos de Chianti e Chianti Clássico.
Olha, foi a primeira degustação que eu fiz e fiquei muito, mas muito impressionada. O lugar era lindo, o Silvano super simpático e estava tudo maravilhoso. Valeu demais a pena.
firenze 511
degustação de vinho na toscana


Chicago: visitando o Shedd Aquarium

Chicago: visitando o Shedd Aquarium

Tweet Tweet A viagem para Chicago, que como já contei aqui foi a trabalho, acabou rendendo muito turismo e no fim conseguimos administrar bem o tempo e visitar alguns lugares...

O imenso aquário é uma das top atrações de Chicago e fica em uma área que tem um conglomerado de atrações (Museum Campus, no Grant Park que é praticamente uma continuação do Millenium Park), como o Field Museum e o Adler Planetarium. Se você está hospedado no burburinho da cidade – perto da Magnificent Mile e do Art Institute, por exemplo – dá pra ir andando, são uns 20/25 minutos de caminhada.
Antes de continuar o post e mostrar as fotos, preciso ser honesta e falar que não caí de amores pelo Shedd – desculpem-me o trocadilho mas eu e o Martin parecíamos dois peixes fora d’água. Isso porque éramos as únicas pessoas (eu juro, não tô exagerando) passeando por lá sem crianças. Família inteiras, excursões de escola e grupos enormes de pais com filhos dominavam todo o espaço, e por isso nos sentimos meio deslocados. Claro, já que estávamos lá, tentamos aproveitar e ver tudo. Mas pra mim ficou essa impressão de que o Shedd é uma atração pra você com crianças – talvez fique muito mais divertido.
Também vale avisar que a fila é grande: na primeira vez que tentamos ir acabamos desistindo, de tão grande que estava. Na segunda, a fila parecia bem menor mas mesmo assim levou pouco mais de uma hora pra chegar até o guichê – eram apenas 2 ou 3 pessoas atendendo, o que eu achei um absurdo. Uma atração tão popular deveria estar mais preparada. Fiquei imaginando como é ficar na fila quando você está com crianças… Ah! Quem tem oChicago City Pass não precisa ficar nessa fila, então vale a pena fazer as contas e ver se compensa pra você.
shedd aquarium chicago
Existem vários tipos de ingresso, o mais barato custa U$8 (adulto) e não dá direito a muito coisa. Mas o próximo, o Shedd Pass, (que foi o que compramos) tem uma diferença exorbitante e custa U$28,95, mais que o triplo! Tudo bem que esse tipo de ingresso permite a entrada em quase todas as atrações do aquário, mas honestamente achei muito caro. Acabamos pagando pois rolou aquele sentimento de “mas quando vamos voltar aqui de novo?” e “já que estamos aqui e ficamos mais de uma hora na fila”. Para saber todos os tipos de ingresso disponíveis e a que eles dão direito, aconselho checar o site.
Mas vamos ao que interessa?
Passando dos guichês você já dá de cara com o Caribbean Reef, que tem um formato circular que permite que você caminhe ao redor dele. O legal do Caribbean Reef é que algumas vezes ao dia entra um mergulhador lá com um microfone acoplado na roupa e conta algumas curiosidades sobre o habitat e os habitantes.
Ao redor do Caribbean Reef existem vários aquários, cada um com um habitat diferente: Amazônia, Oceanos, Ilhas e Lagos, Rios, etc. Cada vitrine tem uma explicação sobre o que está aconyecendo lá dentro, como temperatura e curiosidades sobre os bichinhos (que não são só peixes: tem pato, cobra, crustáceos etc).
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
Saindo dali, fomos ver um dos espaços mais bacanas, o Wild Reef, onde ficam os tubarões e arraias. E o peixe mais famoso do mundo, Clownfish, mais conhecido como Nemo! As cores dos peixes nessa parte são incríveis: vibrantes, quase fluorescentes.
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
Outra área que é destaque do Aquarium é o Abbott Oceanarium, onde tem os shows com golfinhos. Não vimos o show, mas passeamos por ali e avistamos as treinadoras os alimentando. Por lá também ficam as focas e baleias.
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
A última parte da nossa visita foi o Polar Play Zone, que fica abaixo do Oceanarium. Ali você vê os pinguins e o leão marinho (o leão marinho estava animadíssimo e não parava quieto, dava altos mergulhos a milão por hora e girava feito louco, não consegui fotografar!). Eu adoro pinguins, e fiquei um pouco decepcionada com o espaço disponível pra eles: achei super pequeno e a área ao redor um tanto quanto deprimente. Meio escondida, descuidada. Sei que os bichinhos são bem tratados e há toda uma preocupação com a preservação e bem estar deles, mas acho que essa parte está precisando de uma atenção especial (especialmente levando em consideração o valor do ingresso e a quantidade de gente que visita o lugar).
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago
shedd aquarium chicago