domingo, 23 de junho de 2013

Piscina cobre entrada de casa minimalista

Piscina cobre entrada de casa minimalista

Água também determina décor da residência


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casa_t_japao (Foto: reprodução)
Quem passa apressado pela rua nem desconfia que as duas estruturas de concreto armado que despontam do asfalto fazem parte de uma casa, e não de uma obra de arte. O terreno acidentado na província japonesa de Kanagawa, à beira de um morro, foi responsável por criar esse refúgio escondido no asfalto.
O arquiteto Katsufumi Kubota, um dos mestres do minimalismo no Japão, deu um contexto moderno aos abrigos e fez a entrada da morada sob uma piscina. É debaixo do espelho-d’água e da garagem que mora o proprietário desta planta de 115 m². O projeto arquitetônico dos dois andares subterrâneos brinca com a ilusão de ótica para produzir um contraste de luz e sombra.
A cozinha e o living – os cômodos logo após a descida da escada da rua – são iluminados e integrados à paisagem pela parede de vidro, enquanto o patamar mais fundo (onde ficam quarto, banheiro e closet) dispõe de entrada indireta do sol, com as janelas verticais e a varanda desenhada feito prancha para não deixar o ambiente muito quente.
O décor ultrabranco no interior, das paredes ao piso, passando também pela mobília, parece confrontar a fachada de cimento que enterra o sobrado na terra. O tom dá conforto e leveza aos cômodos e os deixa mais amplos.
casa_t_japao (Foto: reprodução)
casa_t_japao (Foto: reprodução)
casa_t_japao (Foto: reprodução)
casa_t_japao (Foto: reprodução)
casa_t_japao (Foto: reprodução)
casa_t_japao (Foto: reprodução)
casa_t_japao (Foto: reprodução)
casa_t_japao (Foto: reprodução)

Casa de praia troca telhado por piscina

Casa de praia troca telhado por piscina

Residência-observatório faz saudação ao sol



  (Foto: Iwan Baan)
A casa no alto de Roca Blanca, no México, é muito engraçada. Ela não tem teto, mas compensa esta falta com o resto: a rede para dormir na parede, o piso rústico e o design feito com todo o esmero pelo artista Gabriel Orozco. Para coroar essa perspectiva lúdica, uma piscina ocupa o lugar do telhado, com direito a deque de madeira e uma bela vista.
A posição, a princípio surreal, tornou-se imprescindível para moradores e seus convidados. A vista para o oceano Pacífico também se funde à piscina (acessível por escadas externas) e cria um cenário exuberante. Não é à toa, aliás, que a Casa Observatório foi inspirada no centro astronômico de Nova Delhi, na Índia – do amanhecer ao crepúsculo, ela faz uma reverência ao Sol.
A arquiteta e executora do projeto, Tatiana Bilbao, refrescou o interior com simplicidade e eficiência. Ela usou cimento como revestimento e a palha para cobrir a varanda. O fundo do tanque também traz alento para dentro dos cômodos, além de demarcar algumas paredes centrais com seu volume abaulado. Refúgio antiestresse, a casa é um espaço de ócio e contemplação.
  (Foto: Iwaan Ban)

  (Foto: Iwan Baan)
  (Foto: Iwan Baan)
  (Foto: Iwan Baan)
  (Foto: Iwan Baan)
  (Foto: Iwan Baan)
  (Foto: Iwan Baan)
 
  (Foto: Iwan Baan)