sexta-feira, 5 de julho de 2013

NASA CONFIRMA QUE MARTE ERA HABITÁVEL NO PASSADO


Fonte e fotos : http://misteriosdomundo.com/ É oficial: a vida primitiva poderia ter vivido ou viveu em Marte no passado, segundo a NASA. A conclusão está baseada na análise de uma amostra do interior de uma rocha que a sonda Curiosity perfurou recentemente no Planeta Vermelho. A descoberta vem somente sete meses após o jipe-robô Curiosity pousar em Marte. Descobrir se Marte já teve condições de abrigar vida no passado era o mais importante objetivo da sonda da NASA. “Uma questão fundamental para esta missão é se Marte poderia ter abrigado um ambiente habitável”, disse Michael Meyer, cientista-chefe de exploração de Marte da NASA. “Pelo que sabemos agora, a resposta é afirmativa.” O Curiosity perfurou com seus braços robóticos no dia 08 de fevereiro uma rocha denominada “John Klein”, indo mais fundo do que qualquer outro instrumento que pousou em Marte. Analisando as amostras da rocha, os instrumentos da sonda descobriram ingredientes químicos essenciais para a vida como a conhecemos, como enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono. O pó coletado também comprova que o Planeta Vermelho já foi quente e úmido no passado, e que a água ali existente tinha um pH praticamente neutro. “Encontramos um ambiente habitável, tão benigno e tão propício à vida que, provavelmente, se tivéssemos estado ali e essa água existisse, poderíamos bebê-la”, disse John Grotzinger, cientista da missão. Enquanto o robô caminha lentamente para o Monte Sharp, uma montanha no centro da Cratera Gale (objetivo final da missão), ele vem realizando incríveis descobertas perto do local de sua aterrissagem, justificando o alto investimento de 2,5 bilhões de dólares na missão que irá durar dois anos.

Dólar alto atrapalha balança comercial

Dólar alto atrapalha balança comercial

Falta de uma tendência definida para o câmbio não reduz volume de importações e traz incertezas ao exportador

Brasil Econômico - Gustavo Machado 



Nos últimos anos, convencionou-se acusar a cotação do dólar como uma das principais vilãs para a falta de competitividade da indústria brasileira. Desde que chegou a R$ 2,00, durante o ano de 2012, as reclamações de que o câmbio estava fora do lugar diminuíram. No entanto, a desvalorização do real não foi suficiente para alavancar as exportações e proteger o país das importações. Agora que o dólar ameaça a estabilizar-se próximo da faixa de R$ 2,30, especialistas dizem que os efeitos da nova desvalorização pode não ser favorável à indústria, e principalmente, ao consumidor brasileiro.
Divulgação
Saldo positivo é o maior desde 2006
Um dos motivos está na falta de competitividade em outros aspectos, como burocracia, produtividade da mão de obra e custo da matéria-prima. Com isso, dizem especialistas, os importadores conseguem margens de até 100% sobre alguns produtos nacionais e assim podem absorver as variações no dólar. Além disso, as importações que chegam neste momento nos portos brasileiros tiveram o câmbio contratado no início do ano, “no máximo em fevereiro”, diz José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
Qualquer impacto da desvalorização do real só será sentido a partir de outubro, ele explica, quando a variação do câmbio completará seis meses. “A expectativa é que somente no final do ano algum efeito possa ser sentido. Apenas agora as empresas estão fechando as compras de artigos que serão vendidos para a época de festas”, explica Castro.
Se ao menos as exportações ganhassem fôlego com a alta recente, já seria uma vitória do comércio exterior. No entanto, as incertezas em torno da cotação da moeda norte-americana deixam dúvidas sobre alguma recuperação no volume de embarques. Em junho, foram exportados US$ 21,2 bilhões, com um recorde de embarques por dia úlil no ano: US$ 1,06 bilhão. No entanto, o montante de dólares contratado pelos exportadores somou US$ 16,5 bilhões. Os US$ 4,7 bilhões restantes ficaram em contas no exterior.
“Isso significa que o exportador está deixando o dinheiro lá fora para escapar das variações do câmbio. O empresário prefere exportar com o dólar a R$ 1,50 com uma tendência definida do que com R$ 2,50, sem saber o que acontecerá no dia seguinte”, avalia João Medeiros, diretor de câmbio da Pioneer corretora.
Para o indústrial que importa insumos para sua própria produção, a alta também é encarada como um tormento. O índice CRB (Commodity Research Bureau) cai desde maio 2,2% quando cotado em dólar. Mas em real, aponta para uma valorização da cesta de insumos de 11%.

No mercado cambial, afirma João Medeiros, poucas mudanças aconteceram após a desvalorização iniciada na segunda quinzena de maio. “Os volumes contratados de hedge por importadores continuam semelhantes ao do começo do ano”, avalia. Segundo ele, alguns importadores, principalmente de produtos populares, não costumam se proteger das variações do câmbio. Por isso, os primeiros efeitos podem ser sentidos neste setor. “A maioria dos comerciantes colocam uma margem grande e diluem a variação cambial no que era lucro. Se a volatilidade for grande, há prejuízo”.O efeito sobre a produção 100% nacional também pode ser perverso. Com maior folga, os empresários podem aproveitar a oportunidade para elevar seus preços e reaver prejuízos acumulados. Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco West LB, diz que a inflação refletirá essa recomposição de margem. “A inflação no atacado é a primeira a subir, depois, há um movimento de alta dos preços ao consumidor”, avalia. 

Caso Telexfree: MPs criam força-tarefa para evitar desbloqueio de pagamentos

Caso Telexfree: MPs criam força-tarefa para evitar desbloqueio de pagamentos

Se liminar do Acre cair, promotores de outros Estados entrarão com ações, diz associação

Vitor Sorano - iG São Paulo 

Reprodução
Telexfree: suspeita de pirâmide financeira
A liminar que suspende os pagamentos da Telexfree será analisada no dia 8 por desembargadores do Acre , definiu nesta quinta-feira (4) o Tribunal de Justiça local. Mas, se a decisão for derrubada, promotorias do consumidor de outros Estados entrarão com ações para reativar o bloqueio o mais rápido possível, diz o presidente da Associação do Ministério Público do Consumidor (MPCon), Murilo Moraes e Miranda.
"Caso haja qualquer retrocesso na decisão do Acre, os MPs de todos os Estados ingressarão [com ações ] para garantir que não haja mais pessoas ludibriadas pela Telexfree e para que se garanta um mínimo de devolução [ do dinheiro investido pelos consumidoers ]", diz Miranda, promotor de Goiás.
A Telexfree informa ser uma fornecedora de telefonia via internet (VoIP, na sigla em inglês) . Os pacotes, segundo a empresa, são comercializado por meio do sistema de marketing multinível (MNN) – modelo de vendas diretas em que os distribuidores ganham bônus pelos negócios fechados por outros distribuidores que atraiam para a rede. 
A MPCon considera que a empresa, na verdade, erigiu uma das principais pirâmides financeiras em atividade no Brasil. O advogado da Telexfree, Horst Fuchs, nega que haja irregularidade.
Bloqueio 
No dia 18 de junho, a Justiça do Acre aceitou o pedido de liminar do Ministério Público do Acre (MP-AC) e determinou o bloqueio de pagamentos aos distribuidores da Telexfree (chamados de divulgadores) e dos bens dos sócios da empresa Carlos Wanzeler, Carlos Costa e Jim Merryl.
A sentença vale para todo o Brasil e o objetivo, segundo o MP-AC, é garantir a devolução do dinheiro a quem investiu na empresa. Em março, Costa estimava que eles somavam 600 mil associados.
Na quarta-feira (3), o iG  revelou que, logo após a decisão favorável ao bloqueio, os responsáveis pela Telexfree tentaram transferir R$ 101,7 milhões para as contas de outras duas empresas .  
Ao iG , o advogado Fuchs afirma que as transferências eram legais e ocorreram antes da notificação do bloqueio dos bens. Metade do valor (R$ 51,7 milhões), diz, foi destinado a uma empresa que faria o pagamento pelos serviços de interligação entre o sistema de telefonia VoIP oferecido pela Telexfree e a rede de telefonia convencional. A outra metade (R$ 50  milhões), alega, era destinada à expansão da estrutura de uma companhia recém-aquirida pela Telexfree. A verba será usada para expandir a estrutura VoIP.
Fuchs também questiona a possibilidade de promotorias de outros Estados pedirem um novo bloqueio dos pagamentos e dos bens dos sócios. O argumento é que apenas a Justiça estadual do Espírito Santo (onde a empresa, sediada em Vitória, também responde a uma ação), teria competência para decidir sobre a Telexfree.
"Vitória seria o juízo competente porque foi o primeiro a se manifestar", diz Fuchs, em referência ao processo que corre no Estado. "Então todas as ações teriam de ser levadas a Vitória. Essa é a regra processual e, embora o estado do Acre não  tenha se curvado, ela irá prevalecer na segunda instância", afirma o advogado.
Sócios são intimados a depor
A segunda instância da Justiça do Acre analisará a liminar novamente nesta segunda-feira (8), de acordo com a pauta de julgamentos publicada no Diário de Justiça.
É a terceira tentativa dos advogados da Telexfree de derrubar a decisão: a primeira, feita no próprio TJ-AC, foi negada pelo desembargador Samoel Evangelista. A segunda, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi recusada pela ministra Isabel Galloti. Desta vez, o recurso será analisado por Evangelista e outros dois magistrados da 2ª Câmara Civel do TJ-AC.
Na terça-feira (9), Carlos Costa – um dos sócios da Telexfree e diretor de marketing – será ouvido na Delegacia de Defraudações do Acre (Defa), onde ocorre uma das investigações criminais contra os responsáveis pela empresa por suspeita de crime contra e economia popular.
Os outros três sócios, Carlos Wanzeler, Lyvia Wanzeler e James Merryl, também foram intimados, mas, como moram nos Estados Unidos, deverão ser ouvidos por carta rogatória – um instrumento usado para permitir a tomada de depoimentos em outros países.
"[ Costa ] vai depor normalmente. Como sempre, há colaboração da empresa [c om as investigações ]. Obviamente esse momento [ tomada dos depoimentos dos sócios ] teria de vir porque eles estão sendo investigados. Seria até absurdo que isso não acontecesse", diz Fuchs.

Presidente da Venezuela oferece asilo humanitário a Snowden

Nicolás Maduro decidiu receber o ex-contratado da Agência Nacional de Segurança dos EUA Edward Snowden

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse nesta sexta-feira que decidiu oferecer asilo humanitário ao ex-contratado da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos E dward Snowden .

"Como chefe de Estado e de governo da República Bolivariana da Venezuela decidi oferecer asilo humanitário ao jovem norte-americano Edward Snowden para que na pátria de Bolívar e de Chávez possa vir a viver da perseguição imperial norte-americana", afirmou Maduro em um ato militar.

Reprodução/ Guardian
Edward Snowden, que revelou o programa de monitoramento da CIA. "'Não tenho nenhuma intenção de esconder quem sou porque sei que não fiz nada de errado"

O WikiLeaks disse ter entrado com pedidos de asilo em 20 países para Snowden, que está no Aeroporto Internacional de Moscou Sheremetyevo há mais de uma semana.
Entre os países que receberam o requerimento além do Brasil, a Índia já respondeu negando o pedido. "Seguindo um exame cuidadoso, concluímos não haver razão para aderir ao pedido de Snowden", informou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia Syed Akbaruddin pelo seu Twitter.
Snowden fugiu dos EUA para Hong Kong em maio, poucas semanas antes da publicação nos jornais Guardian e Washington Post de detalhes fornecidos por ele sobre um programa secreto de vigilância de internet e tráfego de telefone por parte do governo dos EUA.
Após os EUA emitirem um pedido de extradição para Hong Kong, Snowden fugiu para a Rússia, onde está em um limbo legal na zona de trânsito do aeroporto desde sua chegada, em 23 de junho. Os EUA anularam seu passaporte, e o Equador, onde ele esperava conseguir asilo, tem hesitado em lhe conceder abrigo.
    Leia tudo sobre: CIA • Snowden • registros da verizon

    Presidente interino do Egito faz juramento e assume o governo

    Presidente interino do Egito faz juramento e assume o governo

    Presidente do Supremo Tribunal Constitucional, Adly Mansour assume a presidência do Egito após Mohamed Mursi ser deposto

    Frame de TV egípcia mostra o presidente interino tomando posse do cargo nesta quinta-feira  Foto: AP
    Frame de TV egípcia mostra o presidente interino tomando posse do cargo nesta quinta-feira
    Foto: AP

    "Me comprometo a preservar o sistema da República, a respeitar a Constituição e a lei e a proteger os interesses do povo", disse Mansur, designado pelo
     exército para substituir o presidente deposto, em uma breve cerimônia na sede do Tribunal Constitucional. As pessoas que acompanharam a cerimônia aplaudiram o rápido juramento do presidente interino.O novo presidente interino do Egito, Adly Mansour, prestou juramento ao cargo nesta quinta-feira diante da assembleia geral do Supremo Tribunal Constitucional, a instância judicial que ele mesmo presidia até hoje.
    Mansour foi designado na quarta-feira o novo chefe de Estado pelas Forças Armadas, após o golpe militar que depôs Mohamed Mursi, eleito há um ano nas primeiras eleições presidenciais democráticas do país.
    O governante disse que assume o poder "com grande honra e durante um período interino", até a realização das eleições presidenciais "em um futuro próximo", que ele mesmo deverá convocar e supervisionar. "A revolução de 30 de junho corrigiu a revolução de 25 de janeiro de 2011 (que derrubou Hosni Mubarak)", considerou Mansour.
    Veja momento em que presidente interino toma posse no EgitoClique no link para iniciar o vídeo
    Veja momento em que presidente interino toma posse no Egito
    O novo presidente afirmou que as novas manifestações no país, que reuniram milhares de pessoas, significam "a reunificação do povo egípcio sem divisões". O novo líder ainda alertou que não se deve venerar um governante nem um tirano, por isso pediu que os egípcios fiquem alertas. Mansour recebeu a maior ovação dos presentes ao ato quando agradeceu o papel na crise das Forças Armadas, "que são a consciência desta nação e a fortaleza para protegê-la".
    Mansour ainda afirmou que a Irmandade Muçulmana, do deposto Mursi, faz parte do povo e é bem-vinda para ajudar a "construir a nação". "O grupo Irmandade Muçulmana é parte deste povo e está convidado a participar na construção da nação, já que ninguém ficará excluído, e caso respondam ao convite, serão bem-vindos", disse.
    O juiz Adly Mansour é uma figura controversa no Egito. Análises de jornais locais criticam sua ligação com Hosni Mubarak, líder deposto no início de 2011. Como vice-presidente da Corte Constitucional egípcia, Mansour trabalhou com Mubarak por quase duas décadas. Mesmo após o fim do regime que controlou o governo por quase 30 anos, ele se manteve atuante e ajudou definir as leis das eleições que trouxeram Mohamed Mursi ao poder, em 2012.
    No último dia 1º de junho, o próprio Mursi decretou a promoção de Mansour, que se tornou chefe da Corte após aposentadoria do antecessor. Pouco mais de um mês depois, ele assume o cargo máximo do país. 
    Nascido no Cairo, Mansour tem 67 anos, é casado e tem duas filhas. Graduado em Ciências e Direito, ele dividiu seus estudos entre o Egito e a França. Ele dirigirá um governo de transição com "plenos poderes" até a celebração de eleições presidenciais e legislativas, anunciou na quarta-feira o Exército, sem especificar o tempo do período de transição.
    Enquanto isso, o deposto Mursi continua com paradeiro desconhecido. Uma uma fonte da Irmandade Muçulmana disse nesta quinta-feira que ele se separou de sua equipe e foi levado para o Ministério da Defesa, onde está retido.
    Egípcios criam barreira para proteger mulheres de estupros em protestos