sexta-feira, 22 de março de 2013

Historia de Itororó Bahia


Historia de Itororó Bahia

"Itororó" é um termo de origem tupi que significa "jorro de água", através da junção dos termos 'y ("água") e tororoma  "jorro" .Fundação: 22 de agosto de 1958.
No  ano de 1922, quando o coronel João Borges da Rocha Neto, comerciante e fazendeiro de cacau no entorno de Itabuna, resolveu criar gado e enviou João Alves de Andrade e uma pequena comitiva à região da cabeceira do Rio Colônia para comprar uma grande área de matas a fim de instalar uma boa fazenda de criatório. João Alves de Andrade, acompanhado de João Mineiro e Faustino Mineiro, parou para pedir rancho numa pequena clareira dentro da floresta e se apaixonou pela qualidade das terras. Negociou com os posseiros, adquiriu as primeiras glebas e foi comprando outras propriedades na circunvizinhança e aproveitando da grande disponibilidade de matas devolutas, ele também mandou demarcar uma boa área que posteriormente foi legalizada com o “Título de Domínio Legítimo” expedido pelo órgão competente estadual.
Desta forma, a Fazenda Cabana da Ponte Agropcuária Limitada chegou a registrar em cartório sua área competencial de 5 160 hectares conforme escritura pública passada no Cartório do Registro das Pessoas Jurídicas da Comarca de Itororó-Bahia, datada de 2 de janeiro de 1970, quando também esta propriedade foi organizada como empresa rural.
O presidente da empresa Fazenda Cabana da Ponte Agropecuária Limitada sempre acreditou no melhoramento genético dos animais. Por isso, reforçou a sua central de inseminação artificial de bovinos, onde criou animais de várias linhagens e manteve em funcionamento um laboratório de congelamento de sêmen de animais valiosos. Com esta linha de raciocínio, Sinval Palmeira se mostrou sempre um inovador, pesquisando e estudando novas técnicas para aprimorar a inseminação artificial em bovinos.
A fim de ver seu projeto sendo utilizado pelos demais fazendeiros da região, sua fazenda servia também como central para realização de cursos de reciclagem para veterinários particulares e alunos de diversas escolas agrícolas, inclusive das Emarc’s. Instalou um hotel fazenda com capacidade de receber visitantes de todas as regiões brasileiras, dentro da própria fazenda.

Arquivo Histórico e Museu Municipal de Itororó, no Sudoeste da Bahia, é sucesso de visitas

Arquivo Histórico e Museu Municipal de Itororó, no Sudoeste da Bahia, é sucesso de visitas

A média de 30,5 pessoas passando pelo Arquivo e Museu Zizina Brito diariamente impressiona até o prefeito municipal

Por: Jornal Dimensão (*)
Itororó (BA) – 15/06/2012 - Com pouco mais de um mês de inaugurado, o Arquivo Histórico e Museu Municipal Zizina Brito, em Itororó, município baiano localizado a 560 Km da capital Salvador, já alcançou um número considerável de visitantes. Desde o dia 27 de abril, dia que foi inaugurado, até o dia 01 de junho, cerca 1.100 pessoas passaram pelo mais novo espaço cultural da cidade e assinaram no livro de visitas. O espaço fica localizado na Rua Rui Barbosa e é o primeiro a ser criado em mais de 50 anos de história de Itororó.
A média de 30,5 pessoas passando pelo Zizina Brito diariamente impressiona até o prefeito municipal, que acreditava que a criação de um museu na cidade seria algo inovador, mas não imaginava que a população aceitaria tão bem esse serviço público e passasse a valorizá-lo em tão pouco tempo.
“Esse tipo de obra, é como falo sempre, é tipo de obra que mexe com o interior da pessoa e na sua formação cultural em si. Fico satisfeito em ver que o povo está sabendo reconhecer o tamanho do nosso feito e tem aparecido para prestigiar o espaço, pois é olhando para o passado, que conseguimos fazer um bom futuro”, disse Adroaldo Almeida, prefeito de Itororó.
Ao visitar o Arquivo Histórico e Museu Municipal Zizina Brito os itororoenses embarcam numa viagem ao tempo, que os levam até o ano de 1.700 d.c, quando a cidade ainda era chamada de Corigui e era apenas um santuário onde os índios vinham para namorar, enterrar seus mortos e cultuar suas crenças. Passa pela briga, posses e colonização dos fundadores; conta como foi criada a vila Itapuí (segundo nome da cidade) e como foi a emancipação (quando Itapuí passou a ser Itororó) em 1958, chegando até os dias atuais.
Criação do museu
A criação desse Museu é a concretização de um sonho do secretário de Cultura Sérgio Ramos e do prefeito. Juntos, eles ficaram por muito tempo imaginando como seria fazer uma obra desse tipo, que mexe com o imaginário do ser humano e reconta com detalhes a história do seu povo e descobriram que podiam contar com a ajuda do historiador Eduardo Brito.
Eduardo conta que em sua casa tinha muita coisa que foi importante para a historia da cidade e que reconta muitos períodos marcantes da sociedade itororoense, porém as pessoas não tinham como ver e ouvir sobre as mesmas. A criação do museu, segundo Eduardo, “foi uma mão na roda”, pois tudo aquilo que ele estava juntando há décadas, agora pode ser apreciado pelo grande público.
“O que pode ser melhor para um historiador, apaixonado por sua terra, do que um espaço para ele contar e publicar suas pesquisas? O povo de Itororó deu um salto enorme no quesito cultura e eu tenho o maior prazer de ser o maior colaborador e doador de peças desse projeto”, disse Eduardo.
Além de Eduardo Brito, outros moradores antigos doarem peças, quadros e tudo que eles tinham guardado há anos que ajudam a recontar a história da cidade.
Publicado originalmente em 11/06/2012. Com alteração do título.