segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Suzanne Venker: "O feminismo é a pior coisa que já aconteceu às mulheres"

O livro de Suzanne Venker com o título de "The Flipside of Feminism" enumera alguns dados que demonstram o quão prejudicial o feminismo é para as mulheres.

PONTOS PRINCIPAIS:

  • 1) O feminismo não emancipou a mulher. Na verdade, o feminismo prejudicou a mulher ao colocá-lo numa prisão de pensamento negativo e ao promover um beco sem saída de promiscuidade


  • 3) As mulheres não devem tudo às feministas. O feminismo não conferiu às mulheres o direito de votar ou de ir para a universidade. Estes direitos já existiam ANTES da "Segunda Vaga Feminista" dos anos 60.



  • 6) As mulheres deveriam ignorar as prescrições feministas institucionalizadas que desvalorizam a maternidade e o casamento. Elas deveriam organizar as suas vidas de modo a que coloquem a família como a experiência mais importante e significativa das suas vidas.

  • 7) O feminismo é um movimento acabado nos EUA.

A entrevista:



fonte - http://omarxismocultural.blogspot.pt/2012/03/suzanne-venker-o-feminismo-e-pior-coisa.html

A mentira da violência gerada pelas armas de fogo

A mentira da violência gerada pelas armas de fogo



 
Comparação entre os dados do tal ranking de registro de armas com outro ranking, o de homicídios por estado, em mesmas circunstâncias: a cada 100 mil habitantes.

O que se pode constatar  é que quando comparados os dados existe uma relação quase que inversamente proporcional, ou seja, nos estados em que há mais registros de armas de fogo há menos assassinatos.

Portanto, o que pode-se concluir dessa análise é que garantir armas de fogo ao cidadão não vai aumentar a violência, mas sim a segurança pública.

A maioria dos homicídios não é cometido por armas registradas, mas pelas clandestinas. Independente de opiniões, os dados falam por si.

Os homens se esqueceram de Deus (Aleksandr Solzhenitsyn)


Como um sobrevivente do Holocausto Comunista, estou horrorizado ao testemunhar como minha amada América, o país que me adotou, está sendo gradualmente transformado em uma utopia secularista e ateísta, onde ideais comunistas são glorificados e promovidos, enquanto os valores e a moralidade judaico-cristãos são ridicularizados e cada vez mais erradicados da consciência pública e social de nossa nação. Sob a décadas de ataque e radicalismo militante de muitas elites que se intitulam de "liberais" e "progressistas", Deus tem sido progressivamente apagado de nossas instituições públicas e educacionais, para ser substituído com todo tipo de ilusão, perversão, corrupção, violência, decadência, e insanidade.

Não é por acaso que, com  as ideologias marxistas e princípios seculares, há a um empobrecimento da cultura e perversão do pensamento tradicional e assim, se observa o desaparecimento rápido das liberdades individuais. Como conseqüência, os americanos se sentem cada vez mais impotentes e subjugados por alguns dos indivíduos mais radicais, mais hipócritas, menos democráticos e enfadonhos que nossa sociedade já produziu.
 
Aqueles de nós que experimentamos e testemunhamos de primeira mão as atrocidades e o terror do comunismo compreendemos o porquê de tal mal se enraizar, como ele cresce e  ilude, e o tipo de inferno que acabará por desencadear aos inocentes e fiéis. O ateísmo é sempre o primeiro passo para a tirania e a opressão!
 
Prêmio Nobel, autor cristão ortodoxo, e dissidente russo, Alexander Solzhenitsyn, em seu "A Falta de Deus: O Primeiro Passo Para o Gulag" endereçado, quando ele recebeu o Prêmio Templeton para o Progresso da Religião em maio de 1983, explicou como a Revolução Russa e a tomada comunista foram facilitadas por uma mentalidade ateísta de um longo processo de secularização que alienou o povo de Deus e da moralidade e crenças cristãs tradicionais. Ele corretamente concluiu: "Os homens se esqueceram de Deus, é por isso que tudo isso aconteceu."

O texto do seu discurso ao receber o Prêmio Templeton é mostrado abaixo. Os paralelos com a atual crise e decadência moral na sociedade americana são impressionantes e assustadoras. Aqueles que têm ouvidos para ouvir, ouça!
                                                    
                                                       *                          *                          *
"Os homens se esqueceram de Deus" por Aleksandr Solzhenitsyn
 
Mais de meio século atrás, quando eu ainda era criança, lembro-me de ouvir um número de pessoas mais velhas oferecem a seguinte explicação para os grandes desastres que se abateram sobre a Rússia: Os homens se esqueceram de Deus, é por isso que tudo isso aconteceu.

Desde então, tenho passado quase 50 anos estudando a história de nossa revolução. Durante esse processo, li centenas de livros, colecionei centenas de testemunhos pessoais e contribuí com oito volumes de minha própria lavra no esforço de transpor o entulho deixado por aquele levante. Mas se hoje me pedissem para formular da maneira mais concisa possível a causa principal da perniciosa revolução que deu cabo de mais de 60 milhões de compatriotas, não poderia fazê-lo de modo mais preciso do que repetir: ‘Os homens se esqueceram de Deus; é por isso que aconteceram todas essas coisas’.

Além disso, só agora os eventos de revolução podem ser entendidos, no final do século, entendendo o contexto daquilo que ocorreu com o resto do mundo. O que emerge aqui é um processo de significação universal. E se eu fosse chamado para identificar brevemente a principal característica de todo o século XX, novamente aqui, eu seria incapaz de encontrar algo mais preciso e conciso do que repetir mais uma vez: Os homens se esqueceram de Deus.
 
As deficiências da consciência humana, privado de sua dimensão do divino, têm sido um fator determinante em todos os principais crimes deste século.

A primeira delas foi a I Guerra Mundial, e grande parte da nossa situação atual pode ser rastreada até ela. Foi uma guerra (memória que parece estar se enfraquecendo), quando a Europa, repleta de saúde e abundância, caiu em uma onda de auto-mutilação que não poderia se não só enfraquecer sua força por um século ou mais, e talvez para sempre. A única explicação possível para esta guerra é um eclipse mental entre os líderes da Europa, devido à sua perda, da sensibilização de um Poder Supremo acima deles. Só uma pessoa fragilizada e sem Deus poderia ter movido estados supostamente cristãos para empregar gases venenosos, uma arma que é evidentemente além dos limites da humanidade.

O mesmo tipo de problema, a falha de uma consciência da dimensão do divino, se manifestou após a Segunda Guerra Mundial, quando o Ocidente se rendeu à tentação satânica do guarda-chuva nuclear. Era equivale a dizer: Vamos abandonar preocupações, vamos livrar a geração mais jovem de seus deveres e obrigações, vamos fazer nenhum esforço para nos defender, vamos tapar nossos ouvidos para os gemidos que emana do Oriente, e deixem-nos viver em vez da busca da felicidade. Se perigo nos ameaçar, devemos nos proteger com a bomba nuclear, se não, então deixe o  resto do mundo mundo queimar no inferno, não nos importa. O estado lamentavelmente impotente para que o Ocidente contemporâneo tem afundado é, em grande medida, devido a esse erro fatal: a crença de que a defesa da paz depende não de corações robustos e homens firmes, mas apenas sobre de uma bomba nuclear... 
 
O mundo de hoje atingiu um estágio que, se tivesse sido descrito a séculos anteriores, teria escutado um grito de alguém: "Isto é o Apocalipse!". Ainda assim nós nos acostumamos a este tipo de mundo, até mesmo nos sentimos em casa nele.

Dostoiévski advertiu que "grandes eventos poderiam cair em cima de nós e nos pegar intelectualmente despreparado." Isto é precisamente o que aconteceu. E ele previu que "o mundo só será salvo depois de ter sido possuído pelo demônio do mal." Se ele realmente vai ser salvo, teremos que esperar e ver: isso vai depender de nossa consciência, de nossa lucidez espiritual, do nosso esforço individual e combinados em face de circunstâncias catastróficas. Mas isto já aconteceu, o demônio do mal já passou, como um redemoinho, triunfante circunda todos os cinco continentes da terra...
 
Em seu passado, em uma época que a Rússia sabia que o ideal social não era fama ou riqueza, ou o êxito material, mas uma maneira piedosa de vida. A Rússia foi, então, mergulhada em um cristianismo ortodoxo, que se manteve fiel à Igreja dos primeiros séculos. A ortodoxia da época sabia como proteger o seu povo sob o jugo de uma ocupação estrangeira, que durou mais de dois séculos, e ao mesmo tempo afastou golpes injustos das espadas dos cruzados ocidentais. Durante esses séculos, a fé ortodoxa em nosso país tornou-se parte do próprio padrão de pensamento e da personalidade do nosso povo, as formas de vida diária, o calendário de trabalho, as prioridades em todos os empreendimento, a organização da semana e do ano. A fé foi a força modeladora e unificante da nação.
 
Mas no século XVII, a Ortodoxia Russa foi gravemente enfraquecida por um cisma interno. No século XVIII, o país foi abalado por transformações impostas à força de Pedro, o que favoreceu a economia, o Estado e os militares às custas do espírito religioso e da vida nacional. E junto com esta iluminação Petrina desequilibrada, a Rússia sentiu o primeiro sinal do secularismo; seus venenos sutis permearam as classes educadas no decorrer do século 19 e abriu o caminho para o marxismo. No momento da Revolução, a fé tinha praticamente desaparecido em círculos educados russos, e entre os sem instrução, sua saúde estava ameaçada.
 
Foi Dostoiévski, mais uma vez, que observou na Revolução Francesa, sua aparente repulsa da Igreja a lição de que "a revolução deve necessariamente começar com o ateísmo." Isso é absolutamente verdadeiro. Mas o mundo nunca antes tinha conhecido a irreligiosidade tão organizada, militarizada, e tenazmente malévola como a praticada pelo marxismo. Dentro do sistema filosófico de Marx e Lênin, e no coração de sua psicologia, o ódio de Deus é a principal força motriz, mais fundamental do que todas as suas pretensões políticas e econômicas. O ateísmo militante não é meramente acidentais ou marginal à política comunista, não é um efeito colateral, mas o pivô central.

Durante a década de 1920 a URSS testemunhou um desfile ininterrupto de vítimas e mártires entre o clero ortodoxo. Dois metropolitanos foram baleados, um dos quais, Veniamin de Petrogrado, que havia sido eleito pelo voto popular de sua diocese. Próprio Patriarca Tikhon passou pelas mãos da Cheka-GPU e depois morreu em circunstâncias suspeitas. Dezenas de arcebispos e bispos pereceram. Dezenas de milhares de padres, monges e freiras,  pressionados pelos chekistas para que renunciassem a Palavra de Deus, foram torturados, baleados em porões, enviados para campos de concentração, exilados na em lugares inóspitos, como a tundra do extremo norte, ou se tornavam andarilhos, nas ruas em sua velhice, sem comida ou abrigo. Todos esses mártires cristãos foram inabalavelmente fiés a sua fé, levando à morte; casos de apostasia eram poucos e distantes entre si. Para dezenas de milhões de leigos, o acesso à Igreja foram bloqueados, e proibidos de educar seus filhos na fé: pais religiosos foram arrancados de seus filhos e jogados na prisão, enquanto as crianças foram forçadas a deixar sua fé por meio de ameaças e mentiras...

Por um curto período de tempo, quando ele precisava reunir forças para a luta contra Hitler, Stalin cinicamente adotou uma postura amigável em relação à Igreja. Este jogo enganoso, continuou nos anos posteriores por Brezhnev, com a ajuda de publicações de folhetos e fachadas, infelizmente essas medidas tendem a ser tomadas como verdade pelos ocidentais. No entanto, a tenacidade com que o ódio religioso está enraizada no comunismo pode ser julgada pelo exemplo de seu líder mais liberal, Krushchev: ainda que tenha realizado uma série de medidas importantes para aumentar a liberdade, Krushchev reacendeu simultaneamente a obsessão leninista frenética de destruir a religião.
 
 
Mas há algo que eles não esperavam: que em um país onde as igrejas foram destruídas, onde um ateísmo triunfou incontrolavelmente por dois terços de século, onde o clero é totalmente humilhado e privados de toda a independência, onde o que resta de a Igreja, como instituição, é tolerado apenas por causa da propaganda dirigida ao Ocidente, onde mesmo nos dias de hoje as pessoas são enviadas para campos de concentração por conta de sua fé, e onde,  mesmos dentro dos campos, há aqueles que se juntam para rezar a Páscoa e por isso são castigados e presos em celas – eles não poderiam supor que, mesmo sendo esmagados pelo rolo compressor Comunista, a tradição Cristã iria sobreviver na Russia. É verdade que milhões de nossos compatriotas foram corrompidos e espiritualmente devastados por um ateísmo oficialmente imposto, mas ainda restam milhões de crentes: e é devido as pressões externas que os fazem evitar de falar abertamente, mas, como sempre acontece em tempos de perseguição e sofrimento, a consciência de Deus em meu país alcançou grande acuidade e profundidade.
 
É aqui que vemos a aurora de esperança, porque não importa o quão formidável o comunismo nos amarrem com tanques e foguetes, não importa o sucesso que alcança na apreensão do planeta: este está condenado a nunca vencer o cristianismo.
 
 
O Ocidente ainda não experimentam uma invasão comunista; a religião aqui permanece livre. Mas a própria evolução histórica do Ocidente tem sido de tal forma que hoje ele também está passando por um esgotamento da consciência religiosa. Ele também testemunhou torturantes cismas, sangrentas guerras religiosas, e o rancor, para não falar da maré do secularismo que, desde o final da Idade Média em diante, tem progressivamente inundado o Ocidente. Este gradual enfraquecimento da força de dentro é uma ameaça à fé que talvez seja ainda mais perigosa do que qualquer tentativa de destruição da religião vindo de fora.

Imperceptível, através de décadas de erosão gradual, o sentido da vida no Ocidente deixou de ser visto como algo mais elevado do que a "busca da felicidade", um objetivo que foi até mesmo solenemente garantido pelo constituição. Os conceitos de bem e mal têm sido ridicularizado por vários séculos; banido do uso comum, eles foram substituídos por considerações políticas ou por classes de valores de curta duração. Tornou-se embaraçoso para afirmar que o mal faz primeiramente no coração humano antes de entrar em um sistema politico. No entanto, não é considerado vergonhoso para fazer apologias a um mal integral. A julgar pelo desmoronamento contínuo diante dos olhos de nossa própria geração, o Ocidente está inexoravelmente escorregando para o abismo. As sociedades ocidentais estão a perder cada vez mais sua essência religiosa e assim, irrefletidamente levam sua geração mais jovem para o ateísmo. Se um filme blasfema sobre Jesus é apresentado nos Estados Unidos, supostamente um dos países mais religiosos do mundo, ou um grande jornal publica uma caricatura desrespeitosa da Virgem Maria, qual outra prova do distanciamento da religião é necessária? Quando os direitos externos são completamente ilimitados, por que alguém deveria fazer um esforço interno para se evitar atos desprezíveis?
 
Ou então, por que alguém deveria se afastar de um ódio ardente, seja este ódio fundamentado em raças, classes ou ideologia? Este ódio está, de fato, corroendo muito dos corações de hoje. Professores ateístas estão trazendo à tona uma geração de jovens inflados de ódio por sua própria sociedade. No meio de todos esses insultos nós esquecemos que os defeitos do capitalismo representa as falhas básicas da natureza humana, permitindo uma liberdade ilimitada junto com vários direitos humanos; nós esquecemos que sob o Comunismo (e o Comunismo está sempre respirando por trás de todo tipo de socialismo, os quais são instáveis) falhas idênticas funcionam, para todos que possuem o mínimo grau de autoridade, enquanto todos os outros no âmbito desse sistema, de fato, atingem a "igualdade", a igualdade de escravos miseráveis. Esta hélice que espalha chamas do ódio está se tornando a marca do mundo livre de hoje. De fato,  quanto mais amplas as liberdades pessoais são, maior o nível de prosperidade ou mesmo de abundância - mais veemente, paradoxalmente, este ódio cego tem se espalhado. O Ocidente desenvolvido contemporâneo demonstra, assim, pelo seu próprio exemplo, de que a salvação humana não pode ser encontrado nem na exuberância de bens materiais, nem em simplesmente ganhar dinheiro.
 
Este ódio intencionalmente alimentado se espalha para tudo o que é vivo, à própria vida, para o mundo com suas cores, sons e formas, ao corpo humano. A arte amargurada do século XX, está morrendo, como resultado deste ódio horrível, pois a arte é inútil sem amor. A arte no Leste entrou em colapso porque ele foi derrubado e pisoteado, mas no Ocidente a queda foi voluntária, uma queda em uma busca artificial e pretensiosa, onde o artista, em vez de tentar revelar o plano divino, tenta colocar -se no lugar de Deus.

Aqui, novamente, testemunhamos os resultados de um processo único no mundo, tanto no Oriente e no Ocidente, produzindo os mesmos resultados, e mais uma vez, pelo mesmo motivo: Os homens se esqueceram de Deus.
 
Com esses eventos globais pairando sobre nós como montanhas, ou melhor, como todo cordilheiras, pode parecer incongruente e inapropriado lembrar que a chave primária para o nosso ser ou não-ser reside em cada coração humano individual, na preferência específica do coração pro bem ou pro mal. No entanto, esta continua sendo verdade ainda hoje, e é, de fato, a chave mais confiável que temos. As teorias sociais que prometiam tanto demonstraram a sua falência, deixando-nos em uma beco sem saída. Os povos livres do Ocidente podem demorar pra perceber que eles estão cercados por numerosas falsidades que pregam a liberdade, mas devem estar atentos para que estas sejam impostas tão facilmente. Todas as tentativas de encontrar uma saída para a situação do mundo de hoje são infrutíferas, a menos que se redirecione nossa consciência, de penitência, para o Criador de tudo: sem isso, nenhuma saída será iluminada, e vamos buscá-lo em vão. Os recursos que temos previstos para nós mesmos são demasiado pobres para tal tarefa. Devemos, primeiramente, reconhecer o horror, não perpetrado por alguma força externa, e não por classes ou inimigos nacionais, mas dentro de cada um de nós, e dentro de cada sociedade. Isto é especialmente verdadeiro em uma sociedade livre e altamente desenvolvida, pois aqui, em particular, temos expomos tudo sobre nós mesmos, da nossa própria vontade. Nós mesmos, em nosso diário egoísmo irracional,  estamos apertando o nó de um laço...
 

Nossas vidas não consistem na busca do sucesso material, mas na busca de desenvolvimento espiritual digno. Toda a nossa existência terrena, nada mais é que  uma fase de transição no movimento em direção a algo maior, e não devemos tropeçar e cair, nem devemos permanecer inutilmente em um degrau da escada. Leis materiais por si só não explicam a nossa vida ou nos dá direção. As leis da física e da fisiologia jamais revelarão a forma indiscutível em que o Criador constantemente, dia após dia, participa na vida de cada um de nós, que infalivelmente nos concede a energia da existência, e quando essa assistência nos deixa, nós morremos. E na vida de todo o nosso planeta, o Espírito Divino certamente está presente: isso devemos compreender e lembrar nas nossas horas mais terríveis e sombrias.

Para as esperanças impensadas dos últimos dois séculos, que nos reduziu à insignificância e nos trouxe ao limiar da morte nuclear e não-nuclear, podemos propor apenas uma missão determinada pela mão de Deus, a qual temos tão precipitadamente rejeitado. Só desta forma pode ser aberto nossos olhos para os erros destes infelizes acontecimentos do século XX e seremos direcionados para o local correto. Não há mais nada para se agarrar no deslizamento de terra: a visão combinada de todos os pensadores do Iluminismo equivale a nada.
 
Nossos cinco continentes estão presos num turbilhão. Mas é durante os julgamentos como esses que os maiores dons do espírito humano se manifestam. Se nós desaparecermos e perdermos este mundo, a culpa será só nossa.
 
Aleksandr Solzhenitsyn, " A Falta de Deus: O Primeiro Passo Para o Gulag ". Conferência do Prêmio Templeton , 10 de maio de 1983 (Londres

Sobre a Lei da Mídia Democrática

LAMARTINE





Tenho medo das conseqüências. Sempre acho que usam a democracia contra a democracia, a liberdade contra a liberdade.

A historia da humanidade é recheada de pessoas “bem intencionadas” que prometem um mundo melhor, em troca de algumas concessões. “Dei-me seu dinheiro e resolverei todos os seus problemas”, ou então “Dei-me todo poder que troca prometo dar-te a felicidade”. Isso já foi utilizado muitas vezes ao longo da história, não é criação de nossos políticos. Talvez tenham aperfeiçoado.

A humanidade está procurando um salvador da pátria e sempre achando um bode expiatório em quem por a culpa. Esquece que pode estar vivendo dentro de um sistema manipulado que está rapidamente se transformando em uma verdadeira “Matrix”. Nos oferecem a possibilidade de escolhermos a “pílula azul ou vermelha”, mas já estamos dentro da Matrix quando manipulam nossas emoções destilando o pânico, o medo, a falta de segurança, e a criação de uma atmosfera propícias as mudanças. Nos tratam como Gado (muuuuuuuuuuu).

Gostaria de continuar a achar que estou me libertando. Mas me libertando do que, me pergunto. Um dia, quem sabe, poderei usar o que diz um trecho de Cântico Negro do poeta José Régio

“(...) Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!”

Resumindo "...a humanidade manipulada se deixa manipular porque dá menos "trabalho" receber a promessa de felicidade em troca do dinheiro e, se não recebe, é só colocar a culpa em quem não deu, dizer "fui enganado por fulano", do que ir e fazer, lutar pela felicidade."

No fim das contas o importante é se eximir de responsabilidades. Continuar achando tudo ruim mas continuar na casa da mamãe. Nada melhor do a cômoda situação de ter alguém tomando nossas decisões. Isso se aplica bem a sociedades emocionalmente imaturas.
 
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Marxismo cultural: a raiz do problema da moral em nossa sociedade - por Bruna Luiza Becker




A História conta-nos o quão árduos têm sido os passos visando a evolução humana. Nossos ancestrais vivenciaram combates sangrentos nos quais eram defendidos instintivamente seus valores culturais e crenças, batalhas em prol do que lhes era fundamental e sagrado. No entanto, alguns passos atrás, há cerca de cem anos, a raça humana deparou-se com um novo tipo de crença, que na verdade é a anti-crença. Esta mensagem, de repúdio do existente à qualquer custo, é passada por todos os meios possíveis continuamente, é defendida por pessoas vistas como detentores de conhecimento, intelectuais. Como nos deparamos com esse patamar histórico?

Em 1848, Karl Marx escreveu o "Manifesto comunista", no qual convocava o proletariado do mundo a unir-se visando instituir a Revolução Socialista, a qual daria origem à uma nova sociedade, uma civilização ideal, sem classes sociais, sem divisões de trabalho, onde o maior detentor de controle social seria o Estado. A partir de então, os defensores do marxismo tinham como verdade incontestável uma breve 'socialização mundial', na qual todos os países deixariam de existir e passariam a ser um só, e em breve seria abolida a idéia de Estado. Marx defendia também a abolição da idéia de pátria, já que, segundo ele, os operários nunca, de fato, tiveram pátria, e este conceito era apenas uma idéia burguesa: "os operários não têm pátria. Não se lhes pode tirar aquilo que não possuem."

Assim, também, Friederich Engels escreveu: "não há nenhum país na Europa que não tem em algum canto ou outro um, ou vários, fragmentos de povos. Os remanescentes de uma população anterior que foram suprimidos e mantidos em cativeiro pela nação que mais tarde se tornou o principal veículo de desenvolvimento histórico. Estes restos de nações, impiedosamente esmagados pela passagem da história, como Hegel expressou, esse lixo étnico, sempre se torna um fanático porta-estandartes da contra-revolução e assim permanecerão até seu desaparecimento completo ou perda de seu caráter nacional, assim como toda a sua existência em geral é em si uma manifestação contra a grande revolução histórica. Todos as nações, grandes e pequenas, estão destinados a perecer em uma tempestade mundial revolucionária. Uma guerra mundial vai acabar com todos os países, até com seus próprios nomes. A próxima guerra mundial resultará, não no desaparecimento da face da terra somente de classes e das dinastias reacionárias, mas também de todo os povos reacionários. E isso, sim, é um passo em frente."


A previsão de Engels sobre um conflito mundial cumprira-se em 1914, no entanto, contrariando as crenças de Engels, os trabalhadores dispuseram-se a lutar arduamente em defesa de seus países e aderirem aos "interesses imperialistas". Apesar da contrariedade que a história demonstrava frente à teoria, retomaram-se as esperanças socialistas quando em 1917 os russos, encantados pela idéia de uma nova sociedade, igualitária e unida, foram os primeiros a dar vazão ao sonho marxista, quando implementaram a "Revolução russa", de onde nascia a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.


Seguindo o pensamento marxista, várias tentativas de revolução eclodiram pela Europa. Em 1919, eclodiu na Alemanha a Revolução Espartacista, em Berlin, liderada por Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo. Dentre as ações dos revoltos, medidas de cunho claramente socialistas foram as primeiras a serem tomadas, como abolição de latifúndios e da propriedade privada. A revolta, no entanto, foi facilmente contida. Como escreve o autor Meghnad Desai: "a derrota do levante espartacista foi rápida. (...) Dias depois foram realizadas as eleições para a Assembléia Nacional, e o SPD/USPD conquistou a maioria. Embora mais tarde a Terceira Internacional tenha exagerado muito o seu apoio popular, na ocasião do levante Karl Radek não tinha dúvida de que a Liga Espartacista deveria ter-se limitado a fazer certas demandas, em vez de tentar conquistar o poder. O sacrifício de Rosa Luxemburgo e Wilhelm Liebknecht teve a sua utilidade para a Terceira Internacional, mas eles não seguiram uma estratégia leninista, e até mesmo os bolcheviques não acreditavam que na Alemanha seria possível promover uma rebelião no estilo russo. Na verdade, os bolcheviques relataram aos espartacistas que em julho de 1917 tinham precisado desestimular trabalhadores mais afoitos, que queriam rebelar-se, e Lenin precisara esconder-se. Mas os seus contrapartes alemães tiveram menos sorte."


No mesmo ano de 1919, acontecimentos semelhantes ocorreram em Munique, na Alemanha, onde um levante de um governo socialista provisório não teve apoio dos trabalhadores e durou poucos dias. Na Hungria, onde Bela Kun instituiu um governo provisório, no qual participava o filósofo Georg Lukács, e também fracassou. A Itália também experimentou uma Revolta sindicalista, na cidade de Turim, que não teve sucesso em implementar seus ideais.

As idéias marxistas eram fortemente rebatidas, não só pela falha prática, mas também teórica. Maghnad Desai retrata que até mesmos os marxistas retrocederam: "Houve também uma mudança de percepção dos comunistas. Embora tivesse persistido certa suspeita com relação à União Soviética, como Uncle Joe Stalin era uma figura popular, e essa popularidade trazia nova visão das idéias de Marx, Engels e Lenin. Era um marxismo reducionista, mas textos até então inéditos começaram a ser publicados. Escrever sobre Marx e debater suas idéias passou a ser uma prática mais difundida, e os economistas neoclássicos e keynesianos começaram a confrontar Marx." As mentes adeptas do marxismo, no entanto, não aceitam a divergência existente entre realidade e teoria. Pat Buchanan, em seu livro, A Morte do Ocidente:  
"Nada que os marxistas tinham previsto tinha acontecido. Sua hora tinha chegado e ido embora. Os trabalhadores do Ocidente, o mítico proletariado, se recusou a executar na história o papel que lhes fora atribuído. Como poderia Marx ter se enganado tanto?"

Os constantes fracassos das revoluções socialistas levaram os teóricos marxistas a uma crise: qual seria a razão pela qual os ideias socialistas não foram implementados nas demais nações além da URSS? O que poderia ser uma oportunidade de revisão e melhora da tese, ganhou uma nova perspectiva. Se a realidade não se adequar à teoria, marxistas buscaram métodos para adequar a realidade, mas não alterar a sua teoria.

A resposta aos questionamento foi alvo de teorias de Antonio Gramsci e Georg Lukács, nas quais ambos concordavam que o problema estava na sociedade ocidental e seus valores que alienavam os trabalhadores - o que distorce e desvirtua um conceito do próprio Marx, que descreve a "alienação", como fenômeno exclusivamente material e ligado à linha de produção no trabalho, no qual o trabalhador alienado é aquele que produz um produto mas não é seu dono - despojando-os de seu senso crítico e classicista. Gramsci e Lukács propõem que a moral judaico-cristã seria a responsável pelas sucessivas falhas na implantação do comunismo.


Segundo Antonio Gramsci: "o mundo civilizado tem sido saturado com cristianismo por 2000 anos, e um regime fundado em crenças e valores judaico-cristãos não pode ser derrubado até que as raízes sejam cortadas". Para que os ideais marxistas tivessem livre caminho para sua implantação seria necessário ruir os três pilares que fundamentam a cultura ocidental: a filosofia grega, o direito romano e a moral judaico-cristã. Aos olhos dos marxistas a teoria é inquestionável e a realidade falha, logo, deve-se adequar a realidade para que possa ser aplicada a teoria.

Lukács relata que uma "ideologia" tem por único objetivo evitar que os trabalhadores conquistem uma posição classista e revolucionária e é a projeção da consciência de classe burguesa. O filósofo, então, criou a justificativa para os fracassos socialistas, dizendo que a "ideologia burguesa" e que o intimismo da sociedade capitalista transformavam o indivíduo em objeto e o impediam a única consciência real e possível, que é a consciência de classe, de vir à tona. Para isso, Lukács, deu o nome de "reificação do indivíduo". Visando fortalecer as bases teóricas da idéia, em 1922 ocorreu a "Erste Marxistische Arbeitswoche", que pode ser traduzida como Primeira Semana de Trabalho Marxista, reunião de diversos filósofos, que deu origem à Escola de Frankfurt. Os teóricos da Escola de Frankfurt visavam aplicar o marxismo de modo diferente. Nesse contexto, surgiu o que alguns chamam de "cisma do marxismo", que, apesar da definição teórica converge com o marxismo clássico em todos os pontos, sua aplicação passa apenas ao foco cultural, sendo denominado Marxismo Cultural, ou Marxismo ocidental.

 

 
Esse "novo" marxismo fundamentou-se em teorias desenvolvidas não apenas por Georg Lukács e Antonio Gramsci.Com a Escola de Frankfurt os ideias de subversão da cultura vigente ganharam força e espalharam-se, apoiados também em Ernst Bloch, Walter Benjamin, Jean Paul Sartre, Louis Althusset, Jurgen Habermas, Felix Weil, Herbert Marcuse, Theodor Adorno, Horkeimer, entre outros. A nova tática do marxismo ocorreu de maneira silenciosa, e já fora prevista por Marx: "a sociedade passa por uma revolução silenciosa, a qual deve ser submetida, e que não tem maior anúncio às existências humanas que vem romper do que um terremoto no que diz respeito a casas que destrói. As classes e as raças, fracas demais para sobreviver as novas condições de vida, devem ceder o lugar".

Visando ruir os alicerces da sociedade ocidental, o Marxismo Cultural abraça todo e qualquer comportamento então marginalizado, e que vai contra os valores vigentes. Da França, o marxismo cultural recebe importante contribuição de Jacques Derrida - que diz que através do 'desconstrutivismo' se pode obter de um texto toda e qualquer idéia, uma vez que, após escrita, deixa de ser propriedade da intelectualidade do autor, e se é permitido retirar o seu entendido significado para então, a seguir, substituir pelo sentido que se pretende para esse texto - e a manipulação de livros, artigos, publicações e até mesmo obras de arte começa a ser feita pelos marxistas de maneira inescrupulosa e desmedida.

Devido à falta de coesão, o marxismo ortodoxo e suas tentativas de revolução desmoronaram como um movimento político, no entanto, os partidários do comunismo reorganizaram-se em uma multidão de minorias. Dessa forma, relativiza-se tudo, desconstroem-se os argumentos com objetivo de manipulação favorável, criam-se agora as feministas radicais, os negros extremistas, os ativistas da "paz" anti-guerra, grupos de direitos dos animais, ambientalistas radicais, homossexuais heterofóbicos, abortistas... Todos aqueles que se auto-definem como "politicamente corretos", grupos que buscam seus objetivos no que forma uma complexa rede de organizações subversivas, criando um novo, e mais perigoso, tipo de totalitarismo: o totalitarismo ideológico.

“Tão vasta foi a propagação dessa influência, que por toda parte a idéia antiga de tolerância já se converteu na “tolerância libertadora” proposta por Marcuse: “Toda a tolerância para com a esquerda, nenhuma para com a direita”. Aí aqueles que vetam e boicotam a difusão de idéias que os desagradam não sentem estar praticando censura: acham-se primores de tolerância democrática.” - Olavo de Carvalho


Lenin já sabia que o caminho para a divulgação dos ideias sociais era a mídia e disse em 1912: "dar à burguesia a arma da liberdade de imprensa é facilitar e ajudar a causa do inimigo. Nós não desejamos um fim suicida, então não a daremos." Assim, foi através da imprensa que os valores marxistas começaram a se difundir. A ampla divulgação do amoralismo e de uma sociedade com valores deturpados é instrumento das sistemáticas tentativas de repressão da tão famosa liberdade de expressão.  Não se deve ser complacente assumindo uma superioridade moral, mas sim, assegurar a livre expressão ideológica para todos, e revestir-se de argumentos honestos e verdadeiros, principalmente quando se trata de teorias sociais e históricas.



Para que haja veracidade histórica num debate, fazendo com que dele possa surgir alguma ação substancialmente positiva, não é possível relativizar os fatos, mas sim, encará-los com seriedade e bom senso. Questiona-se, no entanto, se é prudente contar com essa postura sensata dos educadores, escritores, historiadores, formadores de opinião e etc.

Tanto o comunismo quanto as "novas esquerdas" estão vivos e prosperam vigorosamente em nossa sociedade, são parte do nosso dia-a-dia, e sua presença tornou-se tão natural que não são sequer notados. Visto do panorama cultural e com olhos de sensatez, o marxismo e sua aplicação não visam produzir uma sociedade justa e igualitária, mas sim, renegar a natureza humana na construção de um novo ser, destruindo todo o legado cultural, os povos e as nações que se colocarem no caminho.

 
Bibliografia:

The Magyar Struggle, Friederich Engels, Neue Rheinische Zeitung, 13 de janeiro de 1849.

Primeira Publicação: no 'New York Daily Tribune' de 22 de marco de 1853, republicada no 'People’s Paper', Marx, Karl,  de 16 de abril de 1853.

Marxism and the Soviet Union: A Survey of Critical Theories and Debates Since 1917 - Linden, Marcel van der Western - Tradution by Jurriaan Bendien, 2007.

The cambridge companion to Critical Theory - Edited by Rush, Fred - Cambridge University Press, 2004.

Jameson on Jameson: conversations on cultural Marxism By Jameson, Fredric; Buchanan, Ian.

Marx's Revenge: The Resurgence of Capitalism and the Death of Statist Socialism, - Desai, Meghnad - 2004.

The Death of the West: How Dying Populations and Immigrant Invasions Imperil Our Country and Civilization - Buchanan, Patrick - St. Martin’s Press, 2002.

A Escritura e a Diferença - Derrida, Jacques -Tradução de Maria Beatriz Marques Nizza da Silva - São Paulo: Perspectiva, 1971.

Azevedo, Pe Paulo Ricardo - http://padrepauloricardo.org/episodios/marxismo-cultural-e-o-comunismo

Do Marxismo Cultural, O Globo, 8 de junho de 2002 - Carvalho, Olavo de  http://www.olavodecarvalho.org/semana/06082002globo.htm


Para ler mais a respeito, indico todas as obras e artigos do prof. Olavo de Carvalho, e também o blog: http://omarxismocultural.blogspot.com.br/

Meus agradecimentos especiais às dicas e auxílio de Filipe Martins.

A Farsa dos Médicos Cubanos


 

Muita coisa tem sido dita a respeito da ideia de trazer médicos formados em Cuba para preencher uma suposta falta de médicos no Brasil ou para prover atendimento médico em locais onde os médicos Brasileiros "não querem trabalhar". Infelizmente vem sendo feita uma campanha de desinformação com o objetivo de fazer a população acreditar que esta é uma "boa ideia". Portanto, é importante que as pessoas sejam esclarecidas sobre as reais motivações que estão por trás desta medida, sendo que, a última preocupação desta proposta é a preocupação com a saúde dos Brasileiros.
 

Alguns Dados da História:
Há muitos anos alguns vem sendo condicionados a acreditar que a Revolução Cubana foi um ato heroico promovido por pessoas idealistas como Fidel Castro e Che Guevara. A partir daí se criou uma mitologia de que o Regime Cubano seria um exemplo a ser seguido no Brasil. Muitos participantes dos movimentos de esquerda que foram combatidos pelo regime militar na década de 70 foram treinados em Cuba. É importante esclarecer que estes movimentos, ditos Revolucionários, eram anti-democráticos e tinham o objetivo de implantar no Brasil uma ditadura comunista semelhante à de Fidel Castro em Cuba. Alguns destes revolucionários são hoje membros do PT e do governo do PT e seus aliados: José Genoíno, José Dirceu, Dilma Roussef, etc. Outros são sindicalistas aliciados e iludidos pela ideologia comunista, como é o caso de Luiz Inácio Lula da Silva. Muitos dos intelectuais, inclusive alguns que participaram de atos revolucionários, que autenticamente se deixaram iludir com as supostas motivações humanistas destes movimentos já estão afastados do PT: Marina Silva, Luciana Genro, Hélio Bicudo, Fernando Gabeira. Também escritores, músicos e outras pessoas ligadas à área cultural se deixaram envolver por algum tempo ou até por tempo de mais, com José Saramago, que ao saber da notícia de fuzilamento de presos políticos, em 2007, declarou: "Até aqui cheguei".

Cuba é exemplo para o Brasil?

O regime cubano é uma das mais sanguinárias e longas (mais de 50 anos) ditaduras da história. Aqueles que conseguiram fugir do inferno cubano e não precisam mais temer a represália do regime relatam fatos impressionantes sobre a frieza de Che. Foram centenas de execuções assinadas em poucos meses, e Che gostava de assisti-las de sua janela. Em algumas ele pessoalmente puxou o gatilho. Ao que tudo indica, Che parecia deleitar-se com a carnificina. Até mulheres grávidas foram executadas no paredão comandado por Che. Nada disso consta nas biografias escritas por aqueles que utilizam o próprio Fidel Castro como fonte. Algo como falar de Hitler usando apenas os relatos de Goebbels. A ignorância acerca destes fatos explica parte da idolatria a Che Guevara.
 
Os cidadãos de Cuba não têm o direito de ir e vir. Não têm a opção de viver em outro lugar. Pessoas que se opõe ao regime ou que tentam deixar o país são presas e, em passado não muito distante, muitas foram executadas ou morrem de fome nas prisões. Isto transforma a ilha de Cuba no maior campo de concentração jamais existente na história. O artigo 215 do Código Penal de Cuba pune tentativas de saída do território nacional sem a autorização prévia do governo com até oito anos de prisão. Se algum cidadão tenta levar alguma embarcação ou aeronave para escapar – o que é necessário, já que todas são propriedade do Estado e estão estritamente controladas – a pena é elevada a vinte anos de cadeia ou à morte. Ao longo de décadas, milhares de cubanos têm sido aprisionados, em condições horríveis, devido a esses assim chamados “crimes”. Ainda hoje, conhecem-se vários presos políticos que cumprem longas sentenças por tentarem escapar de sua pátria.A população Cubana vive em condição de miserabilidade e depressão, embora não lhe falte o mínimo para sobreviver, garantido pelo governo, enquanto os irmãos Castro e a elite do governo vive em condições de primeiro mundo.


 
Existem hospitais diferenciados para o povo e a elite. Existe comércio livre em Cuba, mas é voltado apenas para os turistas e os membros do "partido único" (suprema ironia dos regimes comunistas totalitários, pois, "partido" quer dizer justamente "parte" e não "todo"), pois nestes estabelecimentos só é possível comprar com dólares. Em resumo, o que existe em Cuba é um Capitalismo de Estado, no qual os membros do governo são os únicos a possuir privilégios que são vedados à população. Cuba não é um paraíso socialista.
 

 
Quem vai à Cuba a turismo pode presenciar o verdadeiro apartheid turístico que sofre a população cubana, que é proibida de frequentar praias turísticas, de entrar em hotéis, restaurantes e até mesmo em cidades inteiras, como ocorre em Varadero e Cayo Coco. Some-se à isso que muitos serviços estão reservados apenas aos estrangeiros, como o acesso à internet e a possibilidade de comprar certos medicamentos e ter tratamentos específicos nas clínicas internacionais.

Enquanto isto a elite política cubana vive em condições de vida semelhante às classes mais privilegiadas dos países capitalistas. Fidel e sua família vivem nababescamente. A fortuna pessoal de Fidel Castro é calculada em 900 milhões de dólares, o que supera a de muitas realezas da Europa.
 
 

Fidel possui inúmeras e enormes propriedade em Cuba, a principal fica no chamado "marco zero", um complexo de 45 residências, onde seus filhos e netos são obrigados a viver, sendo proibidos de morar em outro lugar em Cuba e de sair de Cuba, não conhecem o resto do mundo, justamente para não terem a tentação de querer deixar Cuba. Lula conhece muito bem como vive Fidel, pois o tem visitado inúmeras vezes e, muito provavelmente, tem as mesmas aspirações para si mesmo e seus partidários. Como é possível que depois de 54 anos de opressão, tirania, abusos, torturas e excessos contra um povo indefeso, existam líderes eleitos democraticamente que estejam dispostos a trair seu povo e a querer copiar tal sistema abjeto?


                                                   Complexo residencial de Fidel Castro - Imagem do Google.

Os Médicos Cubanos

A principal faculdade de medicina de Cuba fica na ELAM, Escolas de Las Américas, que forma os médicos destinados a atender a elite cubana. Mas não são aí que são formados os chamados "médicos internacionalistas" que são formados aos milhares por "cursos de formação acelerada". Do contrário, como seria possível Cuba exportar médicos aos milhares?. A população de Cuba é semelhante à do Rio Grande do Sul. As cerca de dez faculdades de medicina do RS formam em torno de mil médicos por ano. A formação destes "médicos internacionalistas" cubanos equivale à de um enfermeiro no resto do mundo. Quem afirma isto é o Ministro da Saúde o Paraguai. Equivalem aos chamados "médicos de pé-no-chão", formados na África para atuar em situações de pobreza extrema. São preparados para dar assistência primária: fazer curativos, aplicar injeções, realizar pequenas cirurgias, tratar doenças básicas como gripes e resfriados, ferimentos, etc. Como forma de propaganda do regime, Cuba tem oferecido bolsas de estudo para os países favoráveis ao regime (Venezuela, Brasil, Bolívia), com um detalhe, estas bolsas só podem ser concedidas a membros dos partidos políticos dos governos que apoiam Cuba. Em função disto, em 2006 o PT abriu seleção para candidatos a estas bolsas para estudar medicina em Cuba exclusivamente para membros do PT e seus familiares ou amigos. Não foi um concurso aberto. Os beneficiados com estas bolsas, filhos de deputados, vereadores, senadores petistas e outros filiados, se formaram em 2012 e querem voltar para o Brasil, mas não conseguem ser aprova dos no exame Revalida. A solução foi criar a farsa da importação de médicos cubanos com a desculpa de suprir postos de trabalho que os médicos brasileiros não querem ocupar. Para isto seria necessária a licença automática para estes médicos atuarem no Brasil sem prova revalidação de diploma. Obviamente estes postos não serão ocupados pelos filhos do PT, mas pelos internacionalistas, os filhos do PT certamente serão alocados em excelentes empregos dentro do próprio governo.

                                      Paciente em leito hospitalar no Hospital Clínico Cirúrgico de Havana

Os pré-requisitos definidos por Cuba (os dois primeiros) e pelo PT (os dois últimos) para participar da pré-seleção são:
- ter no máximo 25 anos no momento de iniciar o processo seletivo;
- ter concluído o ensino médio (ou equivalente), com obrigatoriedade das matérias de Biologia, Física e Química em todos os anos;
- ter estudado todo o período escolar em escola pública;
- ter no mínimo 2 (dois) anos de filiação partidária e apresentar carta de recomendação de instância partidária, ou seja, setorial, diretório ou comissão executiva de âmbito municipal, estadual ou nacional. Esclarecemos que não se trata de recomendação de um membro da instância, mas sim recomendação aprovada em reunião da instância partidária.

Para que Cuba "ceda" estes médicos os governos dos países simpatizantes ao regime precisam pagar uma certa quantia ao regime de Fidel, ou seja, é uma forma de financiar a elite do regime ditatorial de Cuba, que não tem outras formas de obter recursos em dólar. Em resumo, os "médicos internacionalistas" cubanos são uma espécie de mão de obra escrava cedida na forma de mercadoria. Após dois anos de prestação de serviços em outros países devem voltar a Cuba. Para garantir isto, suas famílias são mantidas em Cuba como reféns. Para todo cidadão de Cuba qualquer oportunidade para sair da ilha presídio é uma chance de ouro. Qualquer remuneração ou estilo de vida é melhor do que podem levar em Cuba. O salário de um médico em Cuba é equivalente a 20,00 dólares, pouco mais do que 40,00 reais. O mundo inteiro sabe que Cuba exporta escravos para trabalhar em outros países. O esquema é simples. O profissional recebe um salário de fome no país onde trabalha, enquanto o governo paga a diferença diretamente aos Castro. É o que acontece na Venezuela. É o que vai acontecer no Brasil, se importarmos médicos cubanos. Cuba não faz caridade. Cuba é o mais capitalista dos países na hora de usar seres humanos como escravos para suprir os seus problemas de caixa. O governo cubano cobra U$ 11,4 mil por mês por médico cedido ao governo chavista. No entanto, estes médicos recebem apenas U$ 230 mensais na Venezuela, mais uma ajuda de U$ 46 dólares para a família, paga diretamente em Cuba. São 45 mil médicos que geram uma receita anual para a ditadura dos Castro de cerca de U$ 4,5 bilhões por ano. Se fosse no Brasil, ao dólar de hoje, cada médico cubano custaria R$ 23 mil mensais, mas ficaria com o equivalente a um salário mínimo por mês.

O Revalida

Todo país que se presa possui uma prova de Revalidação de Diploma para médicos estrangeiros que queiram atuar no país, no Brasil esta prova se chama Revalida, que é uma prova de conhecimentos mínimos. Menos de 11% dos médicos cubanos conseguem ser aprovados nesta prova. Dos 182 médicos formados em Cuba, que fizeram o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos em 2012, apenas 20 (10,98%) foram aprovados. São o pior grupo. Dos 26 não cubanos de língua espanhola, foram aprovados cinco (19,15%); Dos oito portugueses foram aprovados três (37%). 

Faltam Médicos no Brasil?

Não. O Brasil não precisa importar médicos. Existem hoje no Brasil cerca de 350.000 médicos (1 medico para cada 543 habitantes).  Numero até por demais, suficiente, ou melhor, excedente segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) que aconselha 1(um) profissional da medicina para cada 1000 (mil) habitantes. E atualmente o Brasil forma 16,5 mil médicos por ano em 183 escolas, destas 79 publicas (48 federais, 24 estaduais e 7 municipais) e 104 privadas.O que nos falta é infraestrutura básica: ambulatórios, hospitais, profissionais paramédicos, equipamentos, medicamentos e material básico, falta desde gaze, esparadrapo, seringas, antissépticos, esfigmomanômetros (para medir a pressão), estetoscópios, até aparelhos de raio-X e laboratórios de análises clínicas, mesmo para realizar um simples hemograma. Ou seja, mesmo que muito bem pago, um médico sozinho em certas regiões do Brasil sem investimentos básicos de saúde não pode fazer praticamente nada, nem sequer curativos ou aplicar injeções e curativos. E porque não em vez de aumentar o numero de diplomados anualmente, aproveitar esse grande contingente que está  anualmente se graduando e os colegas que já estão ai trabalhando, a maioria atendendo precariamente no Programa de Saúde Familiar (PSF) criado pelo Ministério da Saúde em 1994?  São 14.770 postos inseridos no PSF com muita “fartura”, porque em muitos deles “fartam” médicos, enfermeiros, auxiliar de enfermagem, agentes de saúde, equipamentos básicos, materiais para curativo, remédios etc.

Depoimento de um Médico Brasileiro formado em Cuba com diploma revalidado regularmente:

"Sou médico brasileiro formado em Cuba, revalidei meu diploma como manda a lei. Trabalhei durante alguns anos em pequenas cidades do nordeste brasileiro, agora vivo e trabalho em São Paulo. É impossível exercer a medicina no interior do país sem revoltar-se com as condições de trabalho, hospitais sucateados, postos de saúde precários, falta de exames, sem contar com a instabilidade de emprego, se mudar o prefeito pode pegar sua mala e procurar outra cidade pra morar. Ficar de cara com a corrupção nestes lugares é degradante, prefiro ganhar menos e trabalhar com dignidade em grandes centros. O povo e leigos no assunto acham que um médico fará muita diferença nestes casos. A vinda de médicos estrangeiros deve acontecer dentro da lei, com diplomas revalidados, de qualquer nacionalidade, porém nenhum medico enfrentará essa árdua tarefa para se submeter a penúria que é trabalhar no interior. A verdade é que o principal interesse deste assunto aos prefeitos e ao governo federal é puramente eleitoreiro, dar um falso ar de melhoria a saúde sucateada e jogada ao lixo – grande pedra no sapato do governo Dilma."

Manipulação de Estatísticas:

A "impressionante" mortalidade infantil cubana é mantida artificialmente baixa pelas trapaças estatísticas do Partido Comunista e por uma taxa de aborto verdadeiramente pavorosa: 0,71 abortos para cada feto nascido vivo.  Essa é, de longe, a taxa mais alta do hemisfério.  Em Cuba, qualquer gestação que sequer insinue alguma complicação é "terminada".
Também digno de nota, de acordo com a Associação dos Médicos e Cirurgiões Americanos, a taxa de mortalidade das crianças cubanas com idade entre um e quatro anos é 34% maior do que a dos EUA (11,8 versus 8,8 por 1.000).  Mas estes números - por uma questão de critério - não figuram nas notórias "taxas de mortalidade infantil" da ONU e da Organização Mundial de Saúde.  Portanto, não há pressão sobre os médicos cubanos para que eles falsifiquem esses números - por enquanto.
Em abril de 2001, o Dr. Juan Felipe García, de Jacksonville, Flórida, entrevistou vários médicos que haviam desertado recentemente de Cuba.  Baseado no que ouviu, ele declarou o seguinte: "Os números oficiais da mortalidade infantil de Cuba são uma farsa.  Os pediatras cubanos constantemente falsificam os números a pedido do regime.  Se um bebê morre durante seu primeiro ano de vida, os médicos declaram que ele era mais velho.  Caso contrário, tal lapso pode custar-lhe severas punições, além do seu emprego."

Referências: