segunda-feira, 15 de abril de 2013

O que é Colesterol?


O que é Colesterol?

O colesterol pode ser considerado um tipo de lipídio (gordura) produzido em nosso
 organismo. Ele está presente em alimentos de origem animal
 (carne, leite integral, ovos etc.).
Em nosso organismo, desempenha funções essenciais, como produção
de hormônio e vitamina D. No entanto, o excesso de colesterol no
sangue é prejudicial e aumenta o risco de desenvolver doenças
cardiovasculares. Em nosso sangue, existem dois tipos de colesterol:

  • LDL colesterol: conhecido como "ruim", ele pode se depositar nas artérias
     e provocar o seu entupimento
  • HDL colesterol: conhecido como "bom", retira o excesso de colesterol
    para fora das artérias, impedindo o seu depósito e diminuindo a formação
     da placa de gordura
    .

Tipos

Podemos dizer que existem vários tipos de colesterol circulando no sangue.
O total da soma de todos eles chama-se "Colesterol Total". Como visto,
colesterol é uma espécie de "gordura do sangue" e, como gorduras
não se misturam com líquidos, o colesterol é insolúvel no sangue.
Por isso, ele precisa da "carona" de certas proteínas para cumprir as
suas funções.


Pesquisas provaram que o bom colesterol (HDL) retira o colesterol das
células e facilita a sua eliminação do organismo. Por isso, é benéfico. 
Já o mau colesterol (LDL) faz o inverso: ajuda o colesterol a entrar nas
 células, fazendo com que o excesso seja acumulado nas artérias 
sob a forma de placas de gordura. Justamente por isso, traz diversos
 malefícios.A associação dá origem às chamadas lipoproteínas. Essas, 
sim, são aptas a viajar por todo o organismo via corrente sanguínea. 
As lipoproteínas - ou apenas colesterol - assumem algumas formas, 
sendo divididas em "bom colesterol" (HDL - high density, ou alta densidade) 
e "mau colesterol" (LDL - low density ou baixa densidade).

Fatores de risco

Muitos fatores podem contribuir para o aumento do colesterol, como
tendências genéticas ou hereditárias, obesidade e atividade física
reduzida. No entanto, um dos fatores mais comuns é a dieta.


A gordura saturada é um tipo de gordura que, quando ingerida, 
aumenta a quantidade de colesterol no organismo. Está presente, 
principalmente, em alimentos de origem animal. A carne vermelha
mesmo quando aparentemente "magra", possui moléculas de colesterol 
entre as suas fibras e deve ser evitada. As margarinas light ou diet devem
 ser as escolhidas em substituição à manteiga.A dieta rica em colesterol
 inclui grandes quantidades de alimentos de origem animal: óleos, leite não 
desnatado e ovos. As gorduras, sobretudo as saturadas, contribuem 
para o problema do colesterol elevado.

As gorduras insaturadas estão presentes, principalmente, em alimentos
de origem vegetal. Elas são essenciais ao organismo, mas o corpo humano
não tem condição de produzi-las. É por isso que é necessário consumi-las
na alimentação. A substituição de gorduras saturadas por insaturadas
na dieta pode auxiliar a reduzir o colesterol no sangue. Quando quiser
preparar um pão mais saboroso, prefira margarina light ou diet à manteiga.

    Diagnóstico de Colesterol
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os níveis ideais
de colesterol no sangue devem ser:
  • Colesterol Total: abaixo de 200mg/dL de sangue
  • Bom Colesterol (HDL): acima de 35mg/dL de sangue
  • Mau Colesterol (LDL): abaixo de 130mg/dL de sangue.

Complicações possíveis

Níveis elevados de colesterol estão associados a doenças coronarianas
e aterosclerose. As recomendações habituais são para uma ingestão diária
de colesterol inferior a 300 mg, quantidade que representa cerca de 50% da
quantidade ingerida pelos norte-americanos.
O colesterol, popularmente chamado de gordura do sangue, é uma
 substância gordurosa, esbranquiçada e sem odor. Não existe nos vegetais,
 apenas no organismo dos animais. Em pequenas quantidades, é
necessário para algumas funções do organismo; em excesso, causa problemas.
Encontrado em todas as células do organismo, é utilizado para a produção
de muitas substâncias importantes, incluindo alguns hormônios e ácidos biliares.

Aterosclerose

É o endurecimento das paredes dos vasos causado pela deposição de gordura.
Existe uma predisposição genética que, combinada com o fumo, o estresse, a vida
sedentária e a pressão alta, pode levar à doença.

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Na aterosclerose, placas de gordura diminuem o diâmetro dos vasos sanguíneos e podem levar à obstrução total

Prevenção

Além de uma alimentação equilibrada, há outras maneiras de evitar o aumento
do colesterol e, até mesmo, diminuí-lo:
  • Fazer exercícios físicos: a atividade física pode ajudálo a emagrecer
  • e a diminuir as tensões. Controlando o peso, fazendo exercício ou 
  • praticando esporte, você se sente melhor e diminui o risco de infarto
  • Não fumar: o cigarro é um fator de risco para doença coronária. 
  • Aliado ao colesterol, multiplica os riscos
  • Evitar o estresse: uma vida menos estressada também diminui o 
  • risco de infarto. Procure transformar as suas atividades diárias 
  • em algo que lhe dê satisfação
  • Fazer uma dieta com baixos níveis de gordura e colesterol: seja 
  • rigoroso no controle da alimentação.
Lembre-se de que todos os alimentos de origem animal têm colesterol.
Portanto, dê preferência a alimentos de origem vegetal: frutas, verduras,
legumes e grãos. Quem tem predisposição deve seguir as mesmas
recomendações descritas no tratamento: manter hábitos de vida
saudáveis, evitar o fumo e controlar o colesterol e a pressão arterial.
Sugestões de hábitos:
  • Coma mais frutas e vegetais
  • Coma mais peixe grelhado ou assado e menos carnes fritas
  • Coma uma variedade de alimentos ricos em fibras, como aveia, 
  • pães integrais e maçãs. As fibras ajudam a reduzir as taxas de colesterol
  • Limite a ingestão de gorduras saturadas, como gordura de derivados de leite
  • Limite os alimentos ricos em colesterol, como gema de ovo e fígado
  • Utilize derivados de leite pobres em gordura: leite desnatado, iogurte 
  • desnatado e sorvetes light
  • Evite frituras.



Dieta para o colesterol alto
Os cuidados com a alimentação devem ser
redobrados por pessoas com diabetes, pois
estas apresentam riscos de manifestações
da aterosclerose de três a quatro vezes maior que as pessoas não-diabéticas.
 Há alimentos que ajudam a reduzir as taxas de colesterol no sangue,
assim como também existem os que devem ser evitados. Para isso,
preste atenção nas duas listas abaixo:

Alimentos ricos em colesterol:

  • Bacon
  • Chantilly
  • Ovas de peixes
  • Biscoitos amanteigados
  • Doces cremosos
  • Pele de aves
  • Camarão
  • Queijos amarelos
  • Carnes vermelhas "gordas"
  • Gema de ovos
  • Sorvetes cremosos
  • Creme de leite
  • Lagosta
  • Vísceras.

Alimentos que ajudam a reduzir o colesterol:

  • Aipo
  • Couve-de-bruxelas
  • Bagaço da laranja
  • Ameixa preta
  • Ameixa preta
  • Couve-flor
  • Mamão
  • Amora
  • Damasco
  • Mandioca
  • Azeite de oliva
  • Ervilha
  • Pão integral
  • Aveia
  • Farelo de aveia
  • Pêra
  • Cenoura
  • Farelo de trigo
  • Pêssego
  • Cereais integrais
  • Feijão
  • Quiabo
  • Cevada
  • Figo
  • Vegetais folhosos.
Pronto, você já sabe o que é o colesterol e como evitá-lo. Na próxima
vez que for fazer suas compras, opte por alimentos que ajudem a
diminuir o colesterol e pense duas vezes antes de faltar à academia.
Seu corpo agradece duplamente!

Sintomas de Colesterol

O colesterol alto não apresenta sintomas, por isso, quem tem aterosclerose e
obesidade, possui história de morte na família por infarto, é sedentário e/ou
alimenta-se com ingestão exagerada de gorduras saturadas tem mais chances
de ter colesterol alto. A aterosclerose não produz qualquer tipo de sintoma
até que ocorra a obstrução de uma ou mais artérias.

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Aterosclerose é o endurecimento das paredes dos vasos causado pela deposição de gordura

Tratamento de Colesterol

Existem remédios para controlar o colesterol alto, mas a aterosclerose
só melhora com uma mudança mais significativa no estilo de vida. Reduzir
 o estresse, praticar exercícios físicos, manter a pressão arterial estável e
o peso sob controle, são fundamentais. As pessoas que tem diabetes devem
ficar mais atentas.





O QUE É DIABETES ?


O QUE É DIABETES ?

Diabetes é uma disfunção do metabolismo, ou seja, do jeito com que o organismo usa a digestão dos alimentos para crescer e produzir energia. A maioria das comidas que comemos é quebrada em partículas de glicose, um tipo de açúcar que fica no sangue. Esta substância é o principal combustível para o corpo.
Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células para crescer e produzir energia. No entanto, para que a glicose possa adentrar as células, ela precisa da ajuda de uma outra substância, a insulina. A insulina é um hormônio produzido no pâncreas, uma grande glândula localizada atrás do estômago.
Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo.
Nas pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida.
O que acontece? A glicose do sangue vai direto para a urina sem que o corpo se aproveite dela.
Ou então fica no sangue, aumenta o que se chama de glicemia (concentração de glicose) e também não é aproveitada pelas células.
Deste modo, o corpo perde sua principal fonte de combustível, pois há glicose no sangue, mas ela não pode ser jogada fora sem ser utilizada.


DIABETES TIPO 1

Diabetes é uma doença auto-imune. O que significa isto? Significa que o sistema que seria responsável por defender o corpo de infecções (o sistema imunológico) atua de forma contrária e acaba lutando contra uma parte do próprio organismo.tipo 1 é geralmente diagnosticado em crianças e jovens adultos, anteriormente era conhecido como diabetes juvenil. No diabetes tipo 1, o organismo não produz insulina.
A insulina é um hormônio necessário para converter açúcar (glicose), amidos e outros alimentos gerando a energia necessária para a vida diária.

DIABETES TIPO 2

O Diabetes tipo 2 é o mais comum. Milhões de pessoas foram diagnosticadas com diabetes tipo 2, e muito mais, não sabem que estão em alto risco.
Alguns grupos têm um maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 do que outros.
Diabetes tipo 2 é mais comum em afro-americanos e latinos e americanos nativos e asiáticos, americanos nativos havaianos e outros das ilhas do Pacífico , bem como a população idosa.
No diabetes tipo 2, o corpo não produz insulina suficiente e as células ignoram a insulina
A insulina é necessária para o corpo ser capaz de utilizar a glicose para gerar energia para o nosso corpo.
Quando você come o alimento, o corpo quebra todos os açúcares, amidos e glicose, que é o combustível básico para as células do nosso corpo.
A insulina leva o açúcar do sangue para as células. Quando a glicose se acumula no sangue em vez de ir para as células, levando assim a complicações do diabetes.


DIABETES GESTACIONAL

As mulheres grávidas que nunca tiveram o diabetes antes, mas que possui índices de açúcar elevado no sangue (glicose), durante a gravidez provavelmente adquiriram o diabetes gestacional.
Baseado em recentes critérios e diagnósticos para diabetes gestacional, estima-se que o diabetes gestacional afeta 18% das gestações.
Nós não sabemos o que causa diabetes gestacional, mas temos algumas pistas.
A placenta mantém o bebê enquanto ele cresce. Hormônios da placenta ajudam o bebê a se desenvolver.
Mas esses hormônios também bloqueiam a ação da insulina da mãe em seu corpo.
Este problema é chamado resistência à insulina.
Ela pode precisar de até três vezes mais insulina.
O diabetes gestacional se inicia quando o corpo não é capaz de fazer e usar toda a insulina de que necessita para a gravidez.
Sem insulina suficiente, a glicose não pode sair do sangue e ser transformada em energia, sendo assim a glicose se acumula no sangue a níveis elevados.
Isto é chamado de hiperglicemia.

Doenças crônico-degenerativas: as mais comuns entre os idosos


Escrito por Marcus Sousa




Por isso é importante manter algumas atitudes preventivas, como boa alimentação e atividades físicas, entre outras. É interessante lembrar que nunca é tarde para iniciar qualquer atividade física, com o devido acompanhamento
médico.Doenças crônico-degenerativas na terceira idadeEnvelhecer acarreta mudanças significativas no organismo das pessoas e, geralmente, traz consigo algumas doenças. Estudos indicam que todas as pessoas estão propensas a ter pelo menos uma doença crônica quando ficarem mais velhas. O envelhecimento será bem ou malsucedido de acordo com a capacidade funcional que a pessoa conseguir manter ao chegar à terceira idade.
De acordo com o Dr. Paulo Casali, especialista em Geriatria e Gerontologia, as doenças mais comuns entre os idosos são as denominadas doenças crônico-degenerativas. Como exemplo dessas doenças podemos citar o diabetes, a depressão, a insuficiência cardíaca, a osteoporose, a doença pulmonar obstrutiva crônica, a maior parte dos cânceres, as síndromes demenciais e outras. Dentre elas, duas das mais prevalentes são a osteoartrose e a hipertensão arterial. "As doenças crônico-degenerativas, de maneira geral, têm causa multifatorial, ou seja, é o conjunto de vários fatores que, associados, vão desencadear a doença", explica Dr. Paulo, que complementa: "Sabemos hoje que a maior parte desses fatores está relacionada com o estilo de vida da pessoa: o que e como ela se alimenta, se é sedentária, obesa, se fuma, bebe em excesso, seu nível de estresse, etc. A qualidade do meio em que ela vive, o nível de poluição ambiental e sonora, contato com substâncias tóxicas no ambiente doméstico e de trabalho também são determinantes. É claro que a herança genética contribui para favorecer ou não o aparecimento de determinada doença, mas sabe-se hoje que isso não é o mais relevante. Na conta total, não influencia mais do que 20%".

Estilo de vida saudável

Um estilo de vida saudável  ajuda a manter o corpo em forma e a mente alerta. Ajuda a nos proteger de doenças e ajuda a impedir que as doenças crônicas piorem. Isso é importante porque, à medida que o corpo envelhece, começa-se a notar alterações nos músculos e nas articulações e um declínio na sensação de "força" física. Um estilo de vida saudável inclui a saúde preventiva, boa nutrição e controle do peso, recreação, exercícios regulares e evitar substâncias nocivas ao organismo.
"Para evitarmos ou adiarmos o aparecimento dessas doenças, precisamos adotar um estilo de vida saudável. Quanto mais cedo isso for posto em prática, mais benefícios a longo prazo teremos. Menos doentes, limitados e dependentes ficaremos; e poderemos aproveitar nossa velhice com mais autonomia, independência e menos sofrimento", finaliza Dr. Paulo.