segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Comerciante pode exigir valor mínimo para aceitar cartão?

Comerciante pode exigir valor mínimo para aceitar cartão? 

Sophia Camargo

Shutterstock
Sophia, é correto ao comprar algum produto no cartão de débito ou crédito, os comerciantes estipularem um valor fixo para liberar a compra no cartão? Porque em alguns lugares, quando vou comprar algo no cartão de débito, o dono do estabelecimento fala que só passa o cartão se a compra for acima de um valor determinado. O que é que eu faço, Sophia? Pode isso?
Resposta: Não, não pode. Segundo Rizatto Nunes, desembargador aposentado e professor especializado em Direito do Consumidor, o comerciante tem o direito de não aceitar algum tipo de pagamento como cheque, ou cartão de débito ou de crédito.
Mas uma vez que ele se disponha a aceitar o pagamento por estes meios, não poderá fazer qualquer restrição ao valor. Se isso ocorrer, denuncie imediatamente ao Procon, que vai fiscalizar e multar o estabelecimento. O consumidor não pode aceitar essas práticas comerciais abusivas.
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Comprei um tablet e a empresa não entrega. Quais os meus direitos?

Comprei um tablet e a empresa não entrega. Quais os meus direitos? 

Sophia Camargo

Getty Images

Oi, Sophia. Fiz uma compra de um tablet pagando por boleto bancário, mas até agora não recebi nada.
A empresa me responde que não tem mais o produto e que irão me reembolsar o valor, inclusive o valor do Sedex, mas até agora nada.
Sinto que eles estão “me enrolando” para eu desistir. Como faço para solicitar que atendam meu pedido ou me reembolsem? Tenho todos os e-mails trocados.
Resposta: Como a empresa não está dando a resposta satisfatória, o primeiro passo é contatar o Procon, que é o órgão competente para promover a defesa do consumidor.
É importante procurar o Procon, pois ele tem o poder de fiscalizar e multar as empresas que não prestam serviços corretos ao consumidor, como é o caso desta que você contatou.
Se ainda assim não resolver, resta procurar a Justiça para que a empresa devolva tudo o que você pagou com juros e correção monetária, além das despesas.
Fonte: Rizzatto Nunes, desembargador aposentado e autor de diversos livros especializados em Direito do Consumidor.

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Paguei a dívida mas o banco não me empresta mais dinheiro. E agora?

Paguei a dívida mas o banco não me empresta mais dinheiro. E agora? 

Sophia Camargo

Arte/UOL
Sophia, negociei uma dívida que tinha com o banco e quitei todo o débito. O banco, por sua vez, retirou meu nome do SPC/Serasa, mas manteve meu nome na restrição interna do banco e eu não consigo crédito em nenhum estabelecimento. O que é que eu faço, Sophia?
Resposta: Segundo o desembargador aposentado e especialista em Direito do Consumidor Rizzatto Nunes, quando o credor recebe o pagamento ele tem a obrigação de retirar as informações públicas de restrição cadastral. Mas a informação interna da história do cliente permanece no banco.
É um critério de crédito e um direito do banco. O credor não é obrigado a conceder o crédito para aquele que ele considera que não tem condições de pagar e que ficará inadimplente. A solução é procurar outro banco e começar uma nova história de crédito.
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Lançamento: livro disseca o Bolsa Família e derruba mitos sobre o programa

Lançamento: livro disseca o Bolsa Família e derruba mitos sobre o programa 


Mário Magalhães

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Sim, eu já sabia que o Bolsa Família nem cosquinha faz nos interesses essenciais dos poucos que muito têm no Brasil, um dos países com desigualdade mais depravada no planeta.
Assim como tinha consciência de que só a combinação indecorosa de estupidez com egoísmo é capaz de se opor a um programa que permite a milhões de brasileiros não padecerem de desnutrição ou mesmo morrerem de fome.
Aprendi muito mais, ao ler as 157 páginas de “O Bolsa Família e a social-democracia”, livro da jornalista Débora Thomé que a Editora FGV apresenta pelo selo FGV de Bolso, na Série Sociedade e Cultura.
O lançamento no Rio será nesta terça-feira, 29 de outubro, a partir das 19h, na Livraria Prefácio (rua Voluntários da Pátria, 39, bairro de Botafogo).
A obra se beneficia da tabelinha entre o rigor acadêmico e a prosa escorreita da jornalista versada em assuntos econômicos. Fundamenta-se na dissertação de mestrado da autora no Instituto de Estudos Sociais e Políticos, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Ajuda a compreender por que a presidente Dilma Rousseff se reelegeria hoje em primeiro turno, em um confronto com Aécio Neves e Eduardo Campos. Radiografa o impacto social do Bolsa Família, cujo êxito alimenta estômagos e colhe votos.
Débora Thomé conta que, de 2001 a 2009, a taxa de pobreza no país despencou de 35,2% para 21,4%. A da extrema pobreza, para menos da metade, de 15,3% para 7,3%. O programa de transferência de renda contribuiu para a queda, bem como o aumento real do salário mínimo em 53%, nos oito anos de Lula no Planalto (2003-2010).
O fenômeno ultrapassa fronteiras. Citando outros pesquisadores, o livro informa que no período 2003-2006, em nações sul-americanas, “os índices de pobreza e extrema pobreza e de desigualdade caíram três vezes mais rápido nos países governados pela esquerda do que nos países governados por partidos de outras correntes políticas”.
Cá comigo, contemplo o Brasil: se um naco substancial dos lucros recordes dos bancos, auferidos com benesses e patrimônio do Estado, tivesse sido empregado em programas sociais, nosso progresso teria sido muito maior. As estimativas sobre o custo/investimento do Bolsa Família, em relação ao produto interno bruto, variam de 0,37% em 2009 a 0,41% em 2012.
Em 2004, as famílias atendidas eram 6,6 milhões. Em 2013, somam 13,8 milhões, aproximadamente 27% da população ou ao menos 50 milhões de bocas. Em Estados como o Maranhão de José Sarney e as Alagoas de Fernando Collor, o programa ampara mais da metade dos habitantes.
Um dos mitos triturados por Débora Thomé costuma ser alardeado por quem, ao contrário dos inscritos no Bolsa Família, tem como comer até se empanturrar: o programa que paga no máximo R$ 306 mensais a uma família incentivaria o ócio e a vagabundagem _ou o “efeito preguiça”, na expressão elegante da autora. Nenhum indicador sugere que o preconceito pantagruélico encontre lastro na realidade.
A União não entrega o dinheiro às mães e sai de cena. O Bolsa Família é classificado como programa de transferência condicionada. Ou seja, impõe condições aos favorecidos. Exige frequência escolar de no mínimo 85% para jovens de seis a 15 anos. E de 75%, para a faixa de 16 e 17. Dá o que comer agora, mas mira o futuro, buscando incrementar a escolaridade. As crianças têm de ser vacinadas, e as mulheres precisam se submeter ao acompanhamento pré-natal.
Para sorte dos leitores, “O Bolsa Família e a social-democracia” não oferece um painel unilateral simpático ao programa. Identifica limitações e compartilha as críticas mais consistentes ao projeto.
Assinala que, nascido em 2003, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, o Bolsa Família unificou programas anteriores, a maioria desenvolvida ainda na gestão Fernando Henrique Cardoso. Curiosidade: a jornalista-cientista política exumou a plataforma do candidato FHC em 1994 e descobriu que “as questões de pobreza e fome apareciam no programa como um subitem no capítulo que abordava a relação entre Estado e sociedade”. Trocando em miúdos, o futuro presidente se preocupava com outras prioridades. Na campanha da reeleição, o combate à miséria, antes coadjuvante, virou protagonista.
Outro mérito do ótimo livro é contextualizar o Bolsa Família em um cenário sul-americano de rejeição popular a políticas neoliberais mais acintosas e de eleição de governantes de centro-esquerda ou esquerda.
Débora Thomé classifica o Bolsa Família como “uma política pública da social-democracia”. E aponta semelhanças com os valores do Estado de bem-estar europeu erguido no século XX, hoje ameaçado _a observação é minha_ também por governos comandados por agremiações social-democratas cansadas de guerra.
É impossível entender o Brasil de hoje ignorando o Bolsa Família, para o bem (melhorar a vida dos mais pobres) e para o mal (país ainda campeão em desigualdade). O novo livro deixa isso claro.

Biografias: há dois Robertos, um não faz nexo

Biografias: há dois Robertos, um não faz nexo


Josias de Souza

Há dois Robertos sobre o palco. Um deles foi à Justiça para arrancar das livrarias a biografia ‘Roberto Carlos em detalhes’, sob censura há seis anos e meio. O outro diz ser “a favor” do projeto de lei que autoriza a publicação de biografias não autorizadas. Juntos, esses dois Robertos não fazem sentido.
O segundo Roberto é recentíssimo. Foi ao ar no programa ‘Fantástico’, na noite deste domingo. Para que ele fizesse nexo, o primeiro Roberto, conhecido desde abril de 2007, teria que sair de cena. A entrevistadora Renata Vasconcellos tentou abrir a porta de saída:
— Você permitiria a biografia que foi feita a seu respeito há alguns anos?
Roberto, o primeiro, pensou por alguns segundos. E deu uma resposta que faz de Roberto, o segundo, um personagem desconexo:
— Isso tem que ser discutido.
Chama-se Paulo César de Araújo o autor do livro retirado das prateleiras. Que pecados teria cometido para merecer o banimento editorial? Imaginou-se que, ao se dispor a enfrentar o tema sob holofotes, Roberto 1º exporia suas razões em profundidade. Não foi o que sucedeu. Ele preferiu ziguezaguear ao redor do tema:
— O biógrafo também pesquisa uma história que está feita. Que está feita pelo biografado. Então, ele na verdade não cria uma história. Ele faz um trabalho e narra aquela história que não é dele. Que é do biografado. E a partir do que ele escreve, ele passa a ser dono da história. E isso não é certo.
— [Não é certo] por uma questão também comercial?, a repórter tentou entender.
Nesse ponto, Roberto 1º saiu-se com uma declaração que abre um mar de reticências que, de tão profundo, pode ser atravessado por uma formiga –com água na altura da canela:
— Por tudo, ele se limitou a dizer.
De repente, ganharam viço as indagações que Ruy Castro dirigiu à ministra Marta Suplicy (Cultura) na Feira do Livro de Frankfurt. Escritor refinado, Ruy também já foi vítima dos artigos do Código Civil que permitem aos famosos e aos seus parentes requerer a censura prévia de livros. “Eu perguntei [à ministra] se o biógrafo vai ter que pagar um dízimo ao biografado”, contou Ruy Castro dias atrás. “Pagar esse dízimo vai garantir nossa liberdade? Eu posso pagar um dízimo ao Roberto Carlos e falar da perna mecânica?”
Sempre se imaginou que o caso da perna, mencionado pelo jornalista Paulo César de Araújo na obra proibida, fosse o motivo da revolta de Roberto 1º. Curiosamente, ele negou essa versão. Revelou à plateia que vem aí uma novidade.
— Eu estou escrevendo a minha história. E informando muito mais a essas pessoas sobre a minha vida, sobre as minhas coisas, muito mais do que qualquer outra fonte.
Em vez de pagar dízimo a terceiros, o dono da perna mecânica como que reivindica o monopólio do culto à sua autoimagem:
— Pessoas têm dito que eu sou contra [a biografia] por causa do meu acidente, que foi contado, essa coisa toda. Não é isso, não. Eu, quando escrever meu livro, eu vou contar do meu acidente. Ninguém poderá contar do meu acidente melhor que eu. Ninguém poderá dizer aquilo que aconteceu com todos os detalhes que eu posso. Porque ninguém poderá dizer o que eu senti e o que eu passei. Desculpa a rima, porque isso aí só eu sei.
Roberto 1º tem todo o direito de escrever sobre si mesmo. Ele é dono da própria vida. Construiu uma biografia edificante. Mas isso não o torna dono da história. Tampouco o biógrafo, ao narrar “uma história que está feita”, vira proprietário dela. A história é um bem coletivo. E a privacidade de quem optou por viver na vitrine é um direito relativo. A vacina contra eventuais calúnias, difamações ou mentiras é o processo judicial, não a censura prévia.
— Quem escreveria a biografia do Roberto Carlos com as bênçãos do Rei?, quis saber a entrevistadora.
— Eu. Detalhes que, com certeza, não vão estar em outras biografias.
— Mas às vezes o biografado não quer contar tudo, né, Roberto?
— Sim, mas eu vou contar tudo que eu realmente acho que tem sentido de contar em relação àquilo que eu senti, que eu vivi.
Levando-se Roberto 1º ao pé da letra, confirma-se a suspeita de que toda tentativa de relato historiográfico, a começar pelo texto inaugural de Heródoto, o ‘pai da história’, é uma lenda. Só que muito mais mentirosa. O que salva o passado do esquecimento são as autobiografias.
Assim, nenhum brasileiro deve entrar em pânico se, ao folhear uma obra chapa-branca sobre a história da música popular brasileira e dos seus maiores ídolos, sentir uma sensação estranha. A sensação de um passageiro que viaja num avião sabendo que sua bagagem, com tudo o que possui, viaja em outro.
O direito à informação estaria mais garantido se Roberto 2º, aquele que se diz “a favor” das biografias não autorizadas, prevalecesse sobre o outro, que condiciona o fim da censura prévia à realização de “alguns ajustes”. O diabo é que Roberto 1º se nega a detalhar os “ajustes”.
— Que ajustes seriam esses?, perscrutou a repórter.
— Isso aí tem que se discutir. São muitas coisas. Tem que haver um equilíbrio e alguns ajustes para que essa lei não venha a prejudicar nem um lado, nem outro. Nem o lado do biografado, nem o lado do biógrafo. E que não fira a liberdade de expressão e o direito à privacidade.
Moral da “história”: em terra de cego, biógrafo que tem um olho foge do rei.

Alstom: MPF ignorou pedido de 2011 da Suíça

Alstom: MPF ignorou pedido de 2011 da Suíça


Josias de Souza


Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira, o Ministério Público Federal admite: um pedido de diligências feito em fevereiro de 2011 por autoridades da Suíça que investigam o caso Alstom “deixou de ser atendido” pela Procuradoria da República em São Paulo.
Alega-se que houve uma “falha administrativa”. Como assim? O pedido “foi arquivado erroneamente em uma pasta de documentos auxiliares, quando deveria ser juntado ao processo de cooperação internacional”.
Embora tenha perdurado por dois anos e oito meses, a “falha administrativa” era desconhecida do público até dois dias atrás. Ganhou o noticiário no sábado (16) passado, num relato dos repórteres Flávio Ferreira, Mario Cesar Carvalho e José Ernesto Credencio.
Ficou-se sabendo que os procuradores da Suíça que haviam requisitado as diligências cansaram de esperar pela ajuda de seus colegas brasileiros. Ignorados, decidiram arquivar as investigações contra três suspeitos de distribuir propina a funcionários públicos e políticos do PSDB (veja os detalhes na ilustração do rodapé).
O pedido da Suíça envolvia a inquirição de quatro suspeitos: os consultores Arthur Teixeira, Sérgio Teixeira e José Amaro Pinto Ramos, acusados de intermediar o pagamento de propinas da Alstom; e João Roberto Zaniboni, um ex-diretor de Operações da Cia. Paulista de Trens Metropolitanos, que recebeu US$ 836 mil (R$ 1,84 milhão) numa conta bancária aberta na Suíça.
Além dos interrogatórios, os procuradores suíços pediram uma análise da movimentação financeira dos suspeitos e uma operação de busca na casa de João Roberto Zaniboni, um personagem que atuou em todos os governos tucanos em São Paulo. Trabalhou sob Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.
Em sua nota, o Ministério Público Federal informa que não recebeu “comunicação formal” sobre o arquivamento das investigações na Suíça.” No Brasil, acrescentou o texto da Procuradoria, “ainda existe investigação em andamento sobre o caso.”
De resto, informa-se no texto que a “falha administrativa” já comunicada “a todas as autoridades diretamente interessadas na investigação, inclusive ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, o DRCI, órgão do Ministério da Justiça que funciona como intermediário entre investigadores brasileiros e autoridades de países que mantêm convênios de cooperação com o Brasil.
Quem cometeu a “falha administrativa”? Houve punição? Que providências foram adotadas para evitar que que a Suíça fique com a impressão de que o Ministério Público basileiro faz o pior o melhor que pode? Essas questões permanecem sem resposta.

Istambul, o melhor de dois mundos

Istambul, o melhor de dois mundos 


Marcio Moraes
Imagine duas mulheres, uma de minissaia e outra coberta por uma burca. Isso é Istambul! Uma cidade de contrastes, que de forma fantástica mistura o melhor do oriente e do ocidente!
Se você planeja uma viagem à Turquia, Istambul é, definitivamente, um destino que não pode faltar no seu roteiro! Quer algumas dicas? Então eu vou te adiantar lugares indispensáveis para o sucesso da sua viagem.
Se você adora o charme europeu, mas também quer conhecer as singularidades asiáticas, em Istambul se encontram as duas opções! Em um cruzeiro pelo Estreito de Bósforo você conhecerá as duas culturas em um passeio por lugares magníficos!
Para fazer umas comprinhas, Nisantasi é uma ótima opção! Uma região nobre da cidade com várias lojas de grifes e agradáveis cafés! Mas pechinchar um autêntico tapete otomano tomando um chá de maçã e fumando um narguilê no Grand Bazaar também deve fazer parte dessa experiência. A vida noturna de Istambul te oferece várias opções, experimente fechar a noite no Reina Night Club!
Se você ama arte, vá ao distrito de Cihangir. A Mesquita Azul, o Palácio Topkapi e o Aya Sofia são ótimos lugares para ver monumentos lindos, onde você encontrará proporções e arquitetura perfeitas! Quer uma pausa das ruas lotadas, faça um passeio pela Ilha dos Príncipes. Atrativos não vão faltar!
Antes de voltar pra casa, experimente o Hamam, o famoso banho turco em Cagaloglu Hamami, um dos mil lugares para se conhecer antes de morrer, segundo o livro de Patrícia Schultz!
Gostou? Pesquise mais no site do Companhia de Viagem, assista aos vídeos e comece agora mesmo a planejar suas próximas férias!
Istambul é apaixonante!


Buenos Aires – Prática, charmosa e barata!

Buenos Aires – Prática, charmosa e barata! 


Marcio Moraes


A capital argentina é o destino ideal pra quem quer tirar poucos dias de descanso e passear por uma cidade que mistura um pouco da Europa com o clima acolhedor da América do Sul. Para quem gosta de compras, também é indiscutivelmente um ótimo point! Buenos Aires é tão pertinho do Brasil que apenas um final de semana já pode ser o suficiente para aproveitar bastante, e com um custo benefício inquestionável!
São várias opções de passeios: O Palácio do Governo, mais conhecido como Casa Rosada; o Rosedal de Palermo; o belíssimo bairro da Recoleta, com seus ricos centros culturais e cafés; e o Puerto Madero, que te oferece 47 opções de restaurantes em um ambiente super moderno e badalado!
As casas coloridíssimas do Caminito retratam uma outra vertente de Buenos Aires, com pinturas artísticas, um arsenal de lojinhas com lembranças para os turistas e,  é claro, o famoso La Bombonera, estádio do Boca Juniors que fica pertinho de lá.  Os shows de Tango estão espalhados pela cidade toda, aliás, em Buenos Aires é isso que se respira! O Café Tortoni é bem tradicional e continua sendo uma ótima opção!
E se a cidade é ideal para quem gosta de compras, não poderiam faltar dicas de bons lugares para passar o cartão de crédito: Calle Florida, Galerias Pacífico e os inúmeros outlets de grandes marcas. Não se esqueça de tomar um sorvete na tradicional Sorveteria Freddo e trazer bons vinhos, alfajores e doces de leite na mala!
Quer mais dicas? Envie suas dúvidas através de nossa página do Facebook e procure em nosso site um pacote que caiba no seu bolso e na sua programação! Reserve um final de semana e conheça Buenos Aires!

Lincoln Road, apenas uma das delicias de Miami!

Lincoln Road, apenas uma das delicias de Miami! 


Marcio Moraes


Altas temperaturas, belas praias e um paraíso para ir às compras. Essa é Miami Beach, um dos pontos turísticos mais procurados do mundo! Dicas para quem vai viajar para Miami é o que não faltam, mas hoje vamos nos dedicar à deliciosa Lincoln Road, uma mistura da Fifth Avenue de Nova Iorque e a Rodeo Drive de Los Angeles.
Localizada entre a Alton Road e Washington Avenue, é um lugar super agradável para se caminhar já que é repleta de lojas, galerias, teatros, restaurantes e cafeterias. Por lá o que as pessoas mais gostam de fazer é sentar no calçadão para relaxar apreciando o movimento ou apenas fazer uma pausa nas compras e tomar um café. Ao contrário do que se imagina, alí é um dos lugares mais baratos para se comer em Miami e você ainda tem o privilégio de estar bem perto da praia de South Beach!
Em uma das coberturas da Lincoln Road fica o badalado restaurante Juvia. A encantadora e estilosa casa tem um jardim vertical e uma vista fantástica de Miami Beach, além da comida deliciosa, é claro!
Para ver um pouquinho mais sobre a Lincoln Road acesse o nosso vídeo na TV UOL e para mais dicas de Miami, assista nosso especial Miami! A primeira parte já está no site do Companhia de Viagem e a segunda vai ao ar hoje à 00h30h na REDETV!

A fascinante e misteriosa Ilha de Páscoa

A fascinante e misteriosa Ilha de Páscoa 

Marcio Moraes
Isolada do restante do mundo, a Ilha de Páscoa, ou Rapa Nui, como é conhecida no idioma nativo, é a última fronteira da América do Sul. De raízes essencialmente polinésias, o exótico destino constitui uma província chilena. A Ilha de Páscoa é como um pontinho no meio do oceano, entre Santiago de Chile e Taiti. A viagem pode ser relativamente longa, mas nada que não possa ser realizado com paradas estratégicas em um dos dois pontos.
Um voo saindo da capital chilena até a Ilha, por exemplo, dura cerca de 5h30. Outra opção é partir de Lima, no Peru, com um voo de mesma duração!
É certamente uma opção pra quem busca tranquilidade, clima agradável, hospitalidade e, é claro, paisagens arrebatadoras! Praias com areia rosada, vulcões, cavernas e pradarias para caminhar ou andar a cavalo, além de points de mergulho, são apenas algumas das opções para se divertir por lá!
Mas, o que dá identidade a Ilha são seus principais símbolos, os famosos moais. Estátuas gigantescas de pedras vulcânicas, com estruturas indecifráveis que chegam a alcançar até 10 metros de altura e pesar cerca de 27 toneladas. Os moais estão espalhados por toda a Ilha e são um verdadeiro legado do povo Rapa Nui. Os monumentos proporcionam um clima de misticismo e espiritualidade à Ilha, já que existem inúmeros mitos sobre como essas esculturas foram construídas e transportadas pelos habitantes de lá.
Vou dar uma dica pra vocês! Há cerca de um ano a Ilha de Páscoa ganhou um hotel incrível! O Hangaroa Eco Village & Spa une conforto e sustentabilidade à cultura local. Com arquitetura inspirada na aldeia de Orongo e suítes que possuem tecnologia para economizar água e eletricidade, minimizar ruídos e campos eletromagnéticos. Eu recomendo!
Ilha de Páscoa é sem dúvida um destino que deve ser descoberto!

Novamente bem-vindos!

Novamente bem-vindos! 

Marcio Moraes
Finalmente, e a menos de duas horas para o fim do prazo, a câmara dos EUA aprovou o acordo sobre a dívida do país e escapou de um calote histórico.
No início desse mês eu aconselhei os turistas com destino aos EUA que, se possível, esperassem por um momento mais oportuno para viajar, assim não pegariam as melhores atrações de portas fechadas.
Pois bem, chegou o momento. Fechados há 16 dias, os serviços federais já começaram a ser reabertos. Alguns museus e monumentos já abriram suas portas ontem e o Zoológico Nacional está previsto para voltar a operar hoje! Algumas atrações como a Estátua da Liberdade e o Parque Nacional do Grand Canyon já tinham sido reabertas no último final de semana. O fechamento da Estátua da Liberdade, que é uma das atrações mais populares de Nova York estava causando um prejuízo enorme aos negócios locais.
E por falar em Nova York, você sabia que a Times Square recebe cerca de 35 milhões de turistas por ano e ocupa o topo do ranking de atrações mais visitadas do mundo segundo a revista Forbes Traveler? E não é por acaso, naquele pedaço da Big Apple tem atrativos para todos os gostos e gente de todo tipo!
Mas, afinal o que é a Times Square? É o coração de Manhattan! É na verdade a maior intersecção comercial de Nova York e fica dentro do chamado “Theatre District” (Distrito dos Teatros), formada pelo quadrilátero entre a Braodway com a 7ª Avenida e entre as Ruas West 42 e West 47.
Ali, além de luzes por todos os lados, se encontra o Hard Rock Café, espetáculos da Broadway, uma franquia da famosa rede de restaurantes Bubba Gump e uma Wallgreens que enlouquece qualquer mulher, com infinitas opções de produtos de beleza em seus vários andares. Sim, ali até uma farmácia ganha vida!
Na hipermovimentada Times Square é praticamente impossível encontrar alguém sem uma sacola de compras na mão. A rua está lotada de lojas de brinquedo como a da Disney , a Toys “R” Us e a M&M´s World, que estão longe de agradar somente as crianças.  Lojas de souvenires e marcas mais populares como Quiksilver, Forever 21 e Sephora também fazem parte do mix de opções.
Essa é a caótica e atraente Times Square!

Havaí começando por Honolulu!

Havaí começando por Honolulu! 

Marcio Moraes
Essa semana o Companhia de Viagem começou a série sobre o Havaí. Serão quatro programas destrinchando os principais pontos desse arquipélago composto por oito ilhas no meio do Oceano Pacífico, e cuja principal fonte de economia vem do turismo. E não é à toa! O destino paradisíaco é perfeito pra quem gosta de calor, praias, surfe, compras e com uma receptividade local que não se encontra em qualquer lugar.
Começamos pela ilha de Oahu, a principal do Havaí e onde está localizada a sossegada capital Honolulu. Por outro lado, quem busca agitação se esbalda mesmo é em Waikiki, a praia mais famosa do Havaí, palco da série Hawaii 5.0. Ali quem te dá as boas vindas é o Duke Kahanamoku, a figura mais importante de Honolulu! Sua estátua em Waikiki é repleta de colares havaianos, que representam oferendas a ele.
Quer uma dica de onde se hospedar? O The Kahala Hotel & Resort é uma ótima opção! Além do conforto, é uma ótima oportunidade para degustar o melhor da culinária havaiana e todos os seus traços asiáticos e europeus. E é isso que se encontra no sofisticado menu do The Veranda!
Minhas sugestões pessoais são o maravilhoso tempurá de ostra Rockfeller, o Opaka-Paka, um pescado branco local com molho de cebolinha e manteiga, ou um frango harissa, com molho harissa, vegetais locais e alecrim.  Não tem erro!
O Havaí tem clima agradável o ano inteiro e o calor dos nativos também é constante! Por isso programe sua viagem e faça suas malas para esse destino incrível!

Costa Rica: exemplo para o turismo sustentável!

Costa Rica: exemplo para o turismo sustentável!

Marcio Moraes
O turismo sustentável é a melhor forma de estimular e potencializar o crescimento econômico da atividade, garantindo a proteção aos recursos renováveis do meio ambiente e a harmonia com as comunidades locais.
Pensando nisso, especialistas de 12 países irão se reunir entre os dias 3 e 6 de novembro na 4ª Conferência Internacional Planeta, Pessoas, Paz (P3), que acontecerá na Costa Rica, para debater temas como economias verdes, destinos sustentáveis e o mercado sustentável. Para receber um evento dessa categoria, foi imprescindível a escolha de um país que leva a palavra sustentabilidade tão a sério, com uma população que tem enraizado um forte senso de preservação ambiental e aplica em seu território vários projetos sustentáveis, que inclusive, serão expostos durante o evento.
Esse pequeno país de cinco milhões de habitantes distribuídos em 51.100 km² abriga 5% da biodiversidade de todo o planeta e tem 26% de sua área preservada. Em um curto percurso pode-se encontrar variações climáticas surreais, além de paisagens que englobam parques, vulcões e praias belíssimas. E se algo lhe parecer familiar, pode não ser apenas impressão. A Isla Del Coco, por exemplo, foi cenário para o famoso filme Jurassic Park!
Já imaginou cruzar do Atlântico ao Pacífico em apenas 5 horas? Pois na Costa Rica isso é possível! E nesse trajeto você encontra um povo receptivo, simpático e muito alegre!

Clubes do AM não usarão Arena Amazônia no Estadual, e estádio dará prejuízo

Clubes do AM não usarão Arena Amazônia no Estadual, e estádio dará prejuízo 

Vinícius Segalla

Fifa divulga andamento de obras em estádios da Copa6 fotos

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Arena Amazônia receberá quatro jogos no Mundial de 2014 Leia mais Fifa.com

O primeiro ano de operação da Arena Amazônia, estádio que está sendo construído pelo Governo do Estado do Amazonas por R$ 605 milhões, não será utilizado no Campeonato Amazonense do ano que vem.
Em reunião realizada na última quarta-feira, os dirigentes dos clubes de futebol do Estado chegaram à conclusão de que será impossível mandar os jogos no estádio com capacidade para 42.374 pessoas sem ter prejuízo.
Com essa decisão, torna-se um fato inconteste o que já era uma enorme desconfiança: a Arena Amazônia será um grande e custoso elefante branco já em seu primeiro semestre de operação, antes mesmo da Copa do Mundo de 2014.
Então, o contribuinte amazonense, que já está pagando R$ 605 milhões para construir uma arena em um Estado cujo orçamento anual da Secretaria da Justiça é de R$ 108 milhões, agora pode ter certeza que o equipamento ainda vai lhe custar mais do que isso.
Quanto mais? O Governo do Amazonas vem trabalhando com uma projeção de custo mensal de manutenção da arena de R$ 500 mil, que seria o mesmo valor que se observa no Engenhão, estádio do Rio de Janeiro.

SE FALTA TORCIDA, SOBRA ESTÁDIO

  • Divulgação
    O Governo Federal, o Estado do Amazonas e a Prefeitura de Manaus estão construindo três estádios para a Copa do Mundo de 2014, evento em que a cidade receberá quatro partidas, todas da primeira fase. Além deles, está sendo feito um campo de futebol reserva, no padrão Fifa, “para ser utilizado no que for necessário”, segundo o governo estadual. Clique na foto e leia mais
Mas isso é mera suposição. Na verdade, o Estado do Amazonas não tem como saber qual será o custo de manutenção da arena que está construindo e promete entregar até 31 de dezembro deste ano. Isso porque a Arena Amazônia não possui um estudo de viabilidade econômica que permita que o governo estadual planeje como operar o equipamento sem ter prejuízo.
Bom, sem sequer os jogos do Campeonato Estadual, qual a chance do equipamento ser viável, não dar prejuízo?
Então, estariam os dirigentes do futebol amazonense jogando contra o interesse público, boicotando a arena, o investimento e os cofres estatais? Improvável. O mais provável é que tais dirigentes, tenham a índole e os interesses que tiverem, só não gostam é de rasgar dinheiro. E jogar na Arena Amazônia é prejuízo na certa.
Se não, veja só. No último dia 6, Bahia e Ponte Preta empataram em 1 a 1 na Arena Fonte Nova, diante de 9.448 pagantes, que proporcionaram uma renda bruta de R$ 200.030, média de R$ 21,17 por torcedor. Desse montante, o clube baiano teve que pagar R$ 170 mil pelo aluguel às empreiteiras Odebrecht e OAS, que operam o estádio que construíram com o dinheiro do Estado da Bahia.
Ora, o maior público do Campeonato Amazonense em Manaus neste ano foi na final entre Nacional e Princesa do Solimões, no dia 26 de maio: 5.800 pagantes, que proporcionaram uma renda de R$ 54 mil. A soma dos públicos de todos os jogos do campeonato foi de 47.639 torcedores, conforme relatório produzido pela Pluri Consultoria. Média por jogo: 807 pagantes, ou menos de 2% da capacidade da Arena Amazônia.
Então, como que dá para jogar o Campeonato Amazonense na Arena Amazônia sem jogar dinheiro fora? Não dá, simplesmente não dá. Como culpar os dirigentes? O contribuinte e o Governo do Estado do Amazonas, que são os pais do elefante, que fiquem com o prejuízo!
Então, na última quarta-feira, por 8 votos a 2, os dirigentes dos dez clubes que disputarão a primeira divisão do Campeonato Amazonense do ano que vem decidiram que não vão utilizar a arena no torneio. Fizeram apenas uma concessão: se houver final, pode-se pensar em disputar os jogos na arena.
Apenas se houver final, porque o campeonato estadual do Amazonas é disputado em dois turnos. Se a mesma equipe vencer os dois, não há final. Mas então, se houver final, os jogos poderão ser na Arena Amazônia.
Poderão ser na Arena Amazônia, mas com uma ressalva: caso um dos finalistas seja o atual campeão estadual, o Princesa de Solimões, então a FAF (Federação Amazonense de Futebol) terá que providenciar e pagar o transporte dos torcedores do clube do município de Manacapuru até Manaus. São 68 quilômetros.
O presidente da FAF, Dissica Valério Tomaz, aceitou a incumbência. E de onde ele vai tirar o dinheiro para bancar esse transporte? “Vamos pedir ajuda ao Governo do Estado”, explicou o cartola na última quarta.
Falar o que?