sábado, 20 de julho de 2013

A importância da amizade


A amizade tem uma grande importância na vida das pessoas que chega até melhorar nosso bem-estar físico e mental e minimizar doenças.
Em nossa vida, como diz a sociologia, “o ser humano não consegue viver sozinho”, cada pessoa depende um das outras e muitas vezes fazemos esses relacionamentos com pessoas estranhas e de repente nós criamos um vinculo muito forte com alguns indivíduos. Denominamos esse processo deamizade.
A importância da amizade vem muito além de uma explicação simples, entra num contexto muito mais profundo e denso. Os amigos são pessoas que sempre estarão ao seu lado, lhe apoiando e lhe dando força, enfim, ajudam-lhe nas horas em que mais precisarem. Mas não se conquista uma amizade da noite para o dia, apesar de algumas pessoas se olharem e baterem uma simpatia como se ambas já tivessem se conhecido em outras vidas. A amizade é algo muito especial e tem uma real importância na vida das pessoas. Saiba mais sobre a importância da amizade nos tópicos abaixo.

A importância da amizade na nossa vida

Três amigos.A amizade é um relacionamento vital para o ser humano, com ela aprendemos muitas coisas como a crescer, saber falar e ouvir, e tiramos dela lições de vida que levamos e aplicamos em toda a nossa vida, que acrescentara para o nosso desenvolvimento pessoal e até profissional em nossas vidas.
Ter uma amizade significa se doar para outras pessoas, a importância da amizade é a generosidade presente nela, assim ser um amigo é se doar e abrir mão das coisas que você mais gosta com o intuito apenas de ver a felicidade do outro. Pesquisas afirmam que a amizade tem uma importância muito grande na vida das pessoas, e tem o poder de aumentar em até 50% a taxa de sobrevivência delas, assim a amizade trás mais felicidade minimizando assim seus problemas.

A importância da amizade no ambiente de trabalho

Várias pessoas dando as mãos.A amizade possui uma importância sem tamanho na vida das pessoas, e em um ambiente de trabalho isso só trás mais vantagens ainda, seja para você mesmo e para o empregador, pois estudos revelam que além de melhorar a satisfação geral com a vida ela melhora a saúde das pessoas amigas, chegando até mesmo curar a famosa depressão e inimizando significativamente o estresse.
E ainda pesquisas mais profundas revelam que um trabalhador que possui uma amizade no ambiente de trabalho se dedica mais, aumentando assim sua produtividade e comprometimento com o trabalho. A importância da amizade é muito grande que chega a melhorar até nosso bem-estar físico e mental, então o fortalecimento dessas relações em ambientes de serviço só vão trazer grandes benefícios, como motivação, o companheirismo, melhorar a comunicação e o clima na empresa. Benefícios esses de grande importância na vida das pessoas.
Então, se você tem um amigo fortaleça sua amizade, pois ela é de grande importância em sua vida. E lembre-se a verdadeira amizade é compreender que ter amigos envolve dar e receber.
Quer surpreender aquela sua amiga com uma mensagem que sublinhe a importância da amizade entre vocês? Confira as sugestões do vídeo Frases de amizade verdadeira para amigas do Canal do Portal ZUN no Youtube:


Quem é 'Luiz Inácio Lula da Silva'...

O homem que 
esteve à frente 
desta nação 
e não teve 
coragem, nem
 competência, 
nem vontade 
para implantar
 reforma alguma 
neste país, pois 
as reformas 
tributárias e 
trabalhistas 
nunca saíram do papel, 
e a educação, a saúde
 e a segurança ficaram 
piores do que nunca.



O homem que mais teve amigos safados e aliados 
envolvidos, da cueca ao pescoço, em corrupção
 e roubalheira, gastando com os cartões corporativos
 e dentro de todos os tipos de esquemas.




O homem que conseguiu inchar o Estado brasileiro e as empresas estatais com tantos e tantos funcionários, tão vagabundos quanto ele, e ainda assim fazê-lo funcionar pior do que antes.



O homem que tem uma mulher medíocre, 
inútil, vulgar e gastadeira, 
que usava, indevidamente e desbragadamente, 
um cartão corporativo, ao qual ela não tinha direito 
constitucional, que ia de avião presidencial para 
São Paulo "fazer escova" no cabelo e retornar a 
Brasília.



O homem que ajudou seu filho a enriquecer, 
tornando-o milionário do dia para a noite, sem 
esforço próprio algum, só às custas de 
conchavos com empresas interessadas em
 mamar nas “tetas” do governo.



E depois ainda 
disse para a nação 
que“esse garoto é 
um fenômeno”, e
 lhe
 concedeu um passaporte 
diplomático.



O homem que mais
 viajou inutilmente, 
quando presidente
 deste país, comprando
 um avião caríssimo só 
para viajar pelo mundo e hospedar-se 
às custas da 
nação brasileira nos mais caroshotéis
tão futilmente
 e às custas dos impostos que extorquiu
 do povo.



O homem que aceitou passivamente todas as ações 
e humilhações contra o Brasil e contra os 
brasileiros diante da Argentina, Bolívia, Equador, 
Paraguai.



O homem que, perdulária e irresponsavelmente, e debochando da nossa inteligência, perdoou dívidas de países também corruptos, cujos mandatários são “esquerdistas”, e enviou dinheiro a título de doação para eles, esquecendo-se que no Brasil também temos miseráveis, carentes de bons 
hospitais, de escolas decentes e de um lugar digno
 para viver.



O homem que, por tudo isso e mais um elenco de
 coisas imorais e absurdas, transformou este país
 num chiqueiro libertino e sem futuro para quem 
não está no seu "grande esquema".



O homem que
 transformou 
o Brasil em
 abrigo 
de marginais 
internacionais,
 FARC'anos etc.,
 negando-se, 
por exemplo, 
a extraditar 
um criminoso 
vagabundo, para 
um país democrático 
que o julgou e condenou 
democraticamente. 
Esse homem representa 
o que mais nos envergonha
 pelo Mundo afora!!



O homem que transformou corruptos e bandidos
 do passado em aliados de primeira linha.



O homem que transformou o Brasil num país de parasitas e vagabundos, com o Bolsa-Família, com o repasse sem limite de recursos ao MST, o maior latifúndio improdutivo do mundo e abrigo de bandidos e vagabundos e que manipulam alguns ingênuos e verdadeiros colonos.



Para se justificar a estes novos vagabundos, o homem lhes afirma ser 
desnecessário'ESTUDAR' e que, para 
se "dar bem" neste País, 
basta ser vagabundo,
safado, esquerdista e esperto.



Aliás, neste caso, o homem fez inverter uma das
 mais importantes Leis da Física, que é a Lei da 
Atração e repulsão; significa que força de idênticos 
sinais se repelem e as de sinais contrários se atraem.



Mas esse 
homem 
inventou 
que forças 
do mesmo sinal
 se atraem.



Por exemplo: 
ele (o homem) 
atrai, para sua base, políticos como JOSÉ SARNEY,
 FERNANDO COLLOR, RENAN CALHEIROS, PAULO
 MALUF...que ficaram amiguinhos de seus 
comparsas JOSÉ DIRCEU, JOSÉ GENOINO, 
JOÃO PAULO CUNHA, e ainda agregaram o apoio 
de juristas como RICARDO LEWANDOVSKI, DIAS 
TOFFOLI, etc....



É, homem... Você é o cara... 



É o cara-de-pau mais descarado que o Brasil já 
conheceu...



É, homem, você é o cara...



É o cara que não tem um pingo de vergonha na cara, não tem escrúpulos, é "o cara" mais nocivo que tivemos a infelicidade de ter como presidente do Brasil...!



Mas...como diz o velho ditado popular:



'NÃO HÁ MAL QUE SEMPRE DURE...'



Fonte: Caio Lucas Macedo - Advogado : OAB 4536/SPBR.

De: Ucho Haddad – Para: Lula – Assunto: Imbecilidade, canalhice e boçalidade


(*) Ucho Haddad –
Lula, finalmente você reapareceu, apesar decontinuar fugindo da imprensa. A sua estratégia de marketing foi interessante, pois um histriônico confesso quando desaparece o faz porque a necessidade de estar em evidência, mesmo que na condição de fugitivo, é muito maior do que se imagina. Esse tipo de comportamento muitos psicólogos são capazes de resolver, mas às vezes é caso de psiquiatra, com direito a medicamento “tarja preta”. Ainda bem que não existe remédio para mitomania, pois do contrário você seria ainda mais insuportável. Pense, Lula, num lobista mentiroso e estabanado, que acredita ser deus, imaginando que fala a verdade. Por certo Messias, o original, já estaria desempregado.
Depois de suas incursões pela África, para onde seguiu a bordo de um refinado jatinho de empreiteira – afinal ninguém é de ferro –, você ressurge do nada e barra a imprensa falada e escrita em uma das suas ufanistas palestras. Compreendo essa atitude, pois se registram tudo o que você fala a sua fama de parente de Aladim vai pelos ares. Na verdade, quem acredita nessa sua genialidade só pode ser tão boçal quanto você.
Sabe, Lula, depois de quase 55 anos uso pela primeira vez a palavra boçal. E também pela primeira vez não me sinto incomodado, apesar de não ser dado às deselegâncias. Não que jamais tenha encontrado nas estradas da vida pessoas parecidas com você, mas é que aprendi a respeitar o próximo. Como tudo na vida um dia muda, você me mostrou nos últimos dez anos que não merece respeito. Se enquanto você estava presidente eu o tolerava por imposição da visão míope de parte do eleitorado, imagine agora que é nada.
Na sua mais recente palestra, que somente jovens incautos e pouco experimentados foram capazes de assistir, em Santo André, você chamou de canalhas e imbecis os que inventaram notícias a respeito da sua saúde. Meu finado pai, Lula, me ensinou que antes de mandar é preciso saber fazer, pois se não a ordem perde sua força e essência. E meu pai foi ainda mais longe. Disse-me que também é necessário saber a fundo sobre determinado fato antes de qualquer afirmação. Sendo assim, creio que você tem conhecimento sobre o que é canalhice e imbecilidade.
Lula, quando começou a circular a notícia de que você estava frequentando o Sírio-Libanês de madrugada para se submeter a um escondido e misterioso tratamento quimioterápico, de chofre afirmei que se tratava de mentira, de armação barata. E fui além, Lula. Disse que todo ser humano deve torcer pelo bem do próximo, inclusive do inimigo, do adversário. Sou obrigado a concordar com você que mentira é uma imbecilidade. Dependendo da extensão e da gravidade, é uma canalhice. Eu torço por você, Lula, pois sem a sua presença a palhaçada em que se transformou a política nacional perde a graça. Pense numa enorme lona cobrindo um picadeiro sem palhaço. Que coisa sonsa!
Apesar de não lhe tirar a razão nesse caso específico, você precisa saber os motivos que levam as pessoas a essas notícias esculpidas com o cinzel da inverdade. Você é uma pessoa tão espetacular e adorada, Lula, que as pessoas querem vê-lo morto. E desejam que a morte ocorra da pior forma possível, como merece todo político que engana o povo. Não fosse você esse salvador da pátria amada e idolatrada chamada Brasil, o boato sobre a recidiva do câncer não teria o Sírio-Libanês como destino das suas escapadas noturnas e secretas, mas, sim, aquele hospital de Havana em que seu concorrente, agora finado, Hugo Chávez escafedeu-se. Na mesma Cuba de onde a sua companheira Dilma, a “gerentona inoperante”, quer importar seis mil agentes da ditadura castrista disfarçados de médicos.
Compreendo perfeitamente esse desapontamento com os que inventaram a boataria sobre a sua saúde. Até, porque Lula, no caso foi o câncer que lutou para se livrar de você. Sem fugir do assunto, explico as razões que me permitem compreender a sua decepção. Certa vez, Lula, ainda jovem, ouvi falar de um comunista de boteco, desses que ficam dependurados à porta das fábricas ou à beira da linha do trem. Do nada esse especialista em água que passarinho não bebe começou a ganhar espaço na mídia – afinal a imprensa canhestra sempre precisa de um fato novo, mesmo que seja uma farsa – e a ser incensado como se fosse a versão sindicalista de Sassá Mutema.
Tão boçal quanto você, Lula, esse sujeito, sempre abusado, passou a acreditar que era a derradeira solução do planeta. Diante de uma vastíssima plateia de ignaros, esse imbecil logo foi aclamado como líder dos trabalhadores e dos pobres. Trabalho que é bom o sujeito nunca soube o que é e pobreza ele já não lembra o que significa. Até porque, Lula, uma pessoa que compra um relógio Cartier, em Nova York, com o dinheiro do povo não sabe o que é pobreza. No máximo sabe o que é banditismo consentido.
Voltando ao assunto… O tal comunista de botequim, cachaceiro convicto e conhecido, um dia resolve ser presidente. Chega ao poder e começa a rasgar o discurso de décadas e a mentir continuadamente para o povo. Pois bem, Lula, você há de concordar comigo que esse sujeito abusado é um canalha, um imbecil. Fosse pouco o fato de encarnar um Messias de araque, o tal comunista de boteco começou a patrocinar a corrupção. Quando o escândalo vinha à tona, o malandro dizia que de nada sabia. Paciência, porque dizem por aí que cada povo tem o governante que merece.
Para cair nas graças do povo, o tal cachaceiro-presidente começou a distribuir esmolas oficiais. Como se não bastasse tamanho absurdo, o comunista de camelô arremessou 40 milhões de desavisados cidadãos na vala do consumismo. Constatada a tragédia, o espertalhão surgiu com um discurso novo, apesar de ter espetado um pesado carnê nas costas de cada um. Disse o malandro que os endividados integravam a nova classe média. Pense, Lula, na ousadia e na irresponsabilidade desse alarife com mandato. O sujeito é ou não um canalha? Mas Lula, veja como existem imbecis no planeta. O comuna do boteco que virou presidente conseguiu enganar uma legião de gente letrada e arrebatou mais de uma dúzia de títulos de “doutor honoris causa”, apenas porque enganou o povo e destruiu o próprio país.
Deixemos esse imbecil de lado, Lula, e retomemos a sua insana verborragia. A extensa maioria da imprensa brasileira, para a sua sorte, tem dificuldades para pensar ou passa com frequência pelo caixa do desgoverno que se instalou no Palácio do Planalto. Você dedicou adjetivos ácidos aos que criaram o boato sobre a sua saúde, mas os jornalistas não tiveram a capacidade de interpretar o seu discurso nas entrelinhas. Se diante de uma mentira você esperneou, o seu silêncio em relação a determinadas polêmicas as transformam em verdade.
Veja só, Lula! A Rosemary Noronha, que você deve conhecer, disse que era – não sei se ainda é – sua namorada. E fez essa afirmação enquanto protagonista de um escândalo de corrupção. A polícia desmontou o esquema comandado pela Marquesa de Garanhuns e você se viu obrigado a sair de circulação. Tudo absolutamente natural em se tratando de um covarde. Mas em nenhum momento você disse que a Rose é mentirosa, canalha, imbecil. Possivelmente porque as declarações dela não são boatos.
Esse caso sobre o seu namoro com a Rose é assunto para resolver em casa, com a esposa, os filhos, os netos. Vocês são vermelhos e que se entendam. Apenas dê uma explicação ao povo brasileiro sobre o esquema criminoso que surgiu no vácuo de uma traição conjugal. E cá pra nós, Lula, você tem um péssimo gosto para mulher ou é um azarado no assunto. Mas gosto e preferências não são passiveis de discussões. De tal modo, sejam todos felizes.
Agora pinço mais uma das aberrações que levam a sua digital. Lula, sou adepto da teoria longínqua de que sabe escrever aquele que lê com frequência. Como você mesmo disse ser avesso à leitura, escrever por certo não faz parte das suas maiores predileções. Mesmo assim, a reboque de um escriba qualquer de aluguel, que como sempre rascunha as bobagens do contratante, você se transforma em colunista do “The New York Times”. Se isso tivesse acontecido com aquele comunista do boteco, diria que ele é um imbecil canalha. Mas não é o seu caso, porque você é um homem justo, verdadeiro, cumpridor da palavra dada, um verdadeiro Don Quixote a lutar contra a corrupção e que jamais traiu a confiança da população.
Mas Lula, pense bem no teor da sua primeira coluna no NYT. Se o seu escriba de aluguel não lhe aplicou uma troça, você deveria estar transtornado quando afirmou que os recentes protestos que tomaram as ruas de várias cidades brasileiras representam a satisfação do povo, que depois das conquistas alcançadas durante o seu desgoverno quer mais. Lula, em qualquer país minimamente sério você já teria sido apedrejado. Então, Lula, quer dizer que as últimas pesquisas de opinião que apontam o calvário político de Dilma refletem a satisfação do povo? Veja só, mestre (sic) Lula, pensava eu, no topo da minha ingenuidade, que fosse o contrário, que aquelas pessoas gritando nas ruas estavam enfurecidas com o seu magnífico legado e a competência do governo da “companheira” Dilma. Não sei o que seria de mim e dessas pessoas ingratas que protestam se você não existisse, Lula.
Apesar de você ser essa pessoa magnânima e celestial, sinto-me na obrigação de lhe passar uma carraspana. Você disse, ao criticar os criadores do boato sobre sua saúde: “Graças a Deus não tenho mais câncer, e não é correto que algum canalha, imbecil fique pela internet contando mentiras”. Se é que compreendi de fato sua declaração, Lula, canalha e imbecil é aquele que conta mentira na internet. Fora da rede mundial de computadores o mentiroso é divindade. É isso ou estou enganado?
Não contente, você abusou em seu discurso eivado pela ira. “Não tenho câncer, não quero ter câncer, não vou ter câncer e não gosto de quem tem câncer”. Lula, fico feliz por você ter se livrado do câncer. Sei o quanto é difícil essa batalha, mas a alta médica não significa que você está curado. Isso só será possível afirmar dentro de mais alguns anos. E garanto que torço para que esse dia chegue o quanto antes, pois o quero vivo e com energia para ser criticado como merece.
Sei da sua vocação para divindade, mas não querer ter câncer ou afirmar que não terá câncer não é assunto da sua competência. Quem decide isso é o Criador, que já deve ter reservado a lição que lhe cabe. Se em algum momento você tem lapsos de consciência, certamente deve imaginar o que vem pela frente. O pior foi você ter afirmado que “não gosta de quem tem câncer”. Lula, você é metido a deus e deveria saber que pensamentos desse naipe não coadunam com divindades. Mas é preciso reconhecer que o céu também tem seus embusteiros de plantão. Eu gosto do ser humano incondicionalmente, com ou sem câncer, e torço pelo bem do próximo. Atitude pequena para alguém da sua grandeza.
Lula, para finalizar e não tomar o seu precioso tempo, pois sei que agenda de lobista e palestrante é muito concorrida, preciso revelar a conclusão a que cheguei depois de uma década convivendo com os seus desvarios. Você é, pelo menos por enquanto, o tumor maior do Brasil, que pela peçonha da própria existência colocou no comando do País a sua metástase.
Para mim, Lula, você é apenas um boçal que acredita ser gênio, mas se na sua opinião aquele que mente é canalha e imbecil, o problema é seu.

Opositor do presidente russo Vladimir Putin é libertado um dia após condenação


Pensando melhor – O tribunal de Kirov, região a cerca de 900 km a nordeste de Moscou, ordenou na manhã desta sexta-feira (19) a libertação provisória do oposicionista russo Alexei Navalny, condenado a cinco anos de detenção no dia anterior. Navalny deverá aguardar em liberdade e em casa o resultado de recurso interposto junto à Justiça, mas tem movimentação restrita.
O advogado e blogueiro de 37 anos foi libertado depois da decisão pronunciada pelo juiz. Um dos mais ferozes críticos do presidente Vladimir Putin foi condenado a cinco anos de reclusão numa colônia penal na quinta-feira, após um processo polêmico que o acusou de desviar recursos públicos. Navalny também foi condenado a pagar uma multa de pouco mais de R$ 30 mil.
Piotr Ofizerov, empresário que também é réu no processo contra Navalny, foi condenado quatro anos de reclusão. Os dois teriam pressionado uma madeireira estatal a fechar negócios desvantajosos, conseguindo assim dez mil metros cúbicos de madeira. A organização do desvio de madeira no valor de 400 mil euros teria ocorrido em 2009, quando Navalny era consultor para o governador da província de Kirov.
Acalmar ânimos
Segundo observadores, a decisão de libertar Navalny deverá servir para acalmar os ânimos dos apoiantes do carismático líder da oposição, que queria concorrer à prefeitura de Moscou e, a longo prazo, desafiar Putin nas urnas pela presidência, em 2018. Porém, se a condenação for confirmada, Navalny não poderá disputar cargos públicos.
Na noite de quinta-feira, a promotoria geral do Estado pediu ao tribunal da cidade que adiasse o início da reclusão de Navalny até o fim da avaliação do recurso. A ação da promotoria foi considerada surpresa, já que a instância jurídica é considerada um órgão a serviço do Kremlin. “Navalny e Ofizerov não violaram a obrigação de presença no tribunal. Além disso, Navalny é candidato à prefeitura de Moscou”, disse um porta-voz da promotoria, justificando o recurso com o argumento de que a prisão viola o direito de Navalny de ter contato com os eleitores.
A condenação de Navalny foi amplamente criticada por políticos, defensores dos direitos civis e governos ocidentais, como a União Europeia (UE) e os Estados Unidos. Na quinta-feira (18), milhares de pessoas foram às ruas na Rússia, sendo que mais de 200 teriam sido presas em Moscou. Em São Petersburgo, 40 ativistas da oposição foram detidos. (Com agências internacionais e DW)

Governo aceita calado as declarações de Blatter sobre a escolha do Brasil para sediar a Copa


Medo palaciano – Acostumado a rebater críticas, o governo de Dilma Vana Rousseff se apequenou e não contestou a declaração do presidente da FIFA, Joseph Blatter, que disse ter sido um equívoco escolher o Brasil para sediar a edição 2014 da Copa do Mundo.
Blatter e a entidade que dirige faturarão perto de US$ 2 bilhões com o evento, ao passo que aos brasileiros restará uma dívida de R$ 30 bilhões, valor que supera o montante gasto nas últimas três Copas (Coreia do Sul/Japão, Alemanha e África do Sul). Enquanto isso, a saúde, a educação, a segurança e o transporte a que os cidadãos têm direito continuam desmoronando.
Confirmando um histórico de superfaturamento de obras que são verdadeiras odes à megalomania, o governo aceita ser criticado por um cidadão do naipe de Joseph Blatter, que comanda uma organização cuja contabilidade chega a fazer inveja às organizações mafiosas existentes mundo a fora. Esse silêncio mostra a qualidade de um governo marcado por um coquetel que mistura incompetência e corrupção.
A preocupação de Blatter está centrada nas manifestações que têm acontecido em todo o País, algumas das quais o cartola teve de enfrentar nas cidades que sediaram os jogos da Copa das Confederações. Em nenhum momento o presidente da FIFA criticou o custo final do Estádio Mané Garrincha, que ao se aproximar de R$ 1,5 bilhão tornou-se a mais cara arena esportiva do planeta em todos os tempos.
É bom lembrar que a FIFA não escolheu o Brasil para sediar a Copa, mas cedeu à pressão exercida pelo então presidente Lula e sua horda de malfeitores.

Asfalto que absorve poluição do ar é criado na Holanda


Passando a limpo – Um grupo de pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Eindhoven desenvolveu um pavimento que neutraliza os índices de poluição do ar. Assim, o novo asfalto consegue mitigar até 19% dos gases poluentes emitidos durante um dia, com temperatura ambiente e sob condições climáticas favoráveis. A equipe também descobriu que o pavimento especial pode absorver 45% dos gases poluentes emitidos ao longo de um ano de experiências.
Os blocos que constituem o novo tipo de asfalto foram revestidos por óxido de titânio, substância que tem o poder de transformar em propriedades inofensivas os gases que poluem o ar e colaboram para o aquecimento global. Até agora, os criadores acreditam que o novo pavimento pode chegar ao mercado com valor 50% mais alto do que os métodos convencionais.
Mesmo assim, o asfalto ecológico é uma alternativa muito viável para a Holanda – que tem um alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), mas registra um dos maiores índices de poluição atmosférica da União Europeia. Por lá, as autoridades políticas acreditam que seja mais barato fomentar o uso do novo pavimento do que destinar verbas para corrigir o estrago feito pela poluição no meio ambiente e na saúde das pessoas – o que, por exemplo, aumenta a demanda do sistema público de saúde.
Apesar de as autoridades holandesas investirem no uso das bikes e na geração de energia limpa, no país não é rara a ocorrência do smog (fenômeno causado pela interação da concentração de gases poluentes na atmosfera com a natureza, que tem como resultado uma camada de fumaça cinza que cobre as cidades). Representantes da China, dos EUA e da África do Sul também demonstraram interesse na nova solução de construção civil. (Com informações do Los Angeles Times e do CicloVivo)

Liberdade de expressão tornou-se artigo de luxo e jornalismo sério do ucho.info é alvo de censura


Editorial –
Brasil aproxima-se cada vez mais de um regime totalitário, onde a liberdade de expressão será mera figura de retórica. Lamentavelmente, o ucho.infode novo está sob censura, apenas porque, com base na lógica do pensamento e na verdade dos fatos, divulga o que muitos brasileiros gostariam de escrever e dizer. Acontece que pela repercussão de nossas matérias, que têm conquistado o País em todos os quadrantes, externar o nosso pensamento e o de milhões de brasileiros de bem tornou-se proibido.
Isso acontece porque os alvos de nossas reportagens se incomodam com a verdade e usam o poder temporário como arma de intimidação. Nas redes sociais já não conseguimos postar os links de nossas matérias de forma normal, em especial no Facebook. Tal dificuldade surgiu no final da tarde de terça-feira (2) e mantém-se até agora, apesar de vários apelos feitos aos administradores da rede social. Nenhuma transgressão ética existiu de nossa parte ao longo dos anos. Apenas noticiamos os fatos acompanhados de uma análise crítica, o que diferencia o jornalismo deste sítio eletrônico, comandado por um dos reconhecidos jornalistas brasileiros da atualidade.
O bloqueio tecnológico se estendeu a todos os sites hospedados em nosso servidor, como se o Brasil vivesse um regime de exceção, como aconteceu em alguns períodos da história verde-loura. Por se tratar de situação digna de repúdio, não aceitaremos essa atitude truculenta e descabida que já deveria estar banida de um regime supostamente democrático. Isso mostra que o jornalismo que fazemos incomoda os que tentam “cubanizar” o Brasil e que estamos no caminho certo.
Aos nossos amigos, leitores e seguidores pedimos que continuem nos apoiando e que acessem regularmente o www.ucho.info como forma de manter viva essa árdua luta pela liberdade, em um país que permanece estacionado no campo da promessa em um futuro que jamais chega.
Contando com a compreensão e o apoio de todos, agradecemos e oramos ao Criador para que o Brasil seja digno de bênçãos, pois nas condições atuais o amanhã é pouco sombrio.
O Editor

A estatística, o ponto fraco do governo



censo_ibge_2010.jpgÉ fato que vivemos na Era das Estatísticas.  Em uma época obcecada por números e que venera dados estatísticos como sendo algo extremamente "científico", algo capaz de nos fornecer a chave para o segredo de todo o conhecimento, uma vasta gama de dados de todos os tipos, formatos e tamanhos nos é despejada diariamente.  E estes dados provêm majoritariamente de agências do governo.
Embora agências privadas e associações comerciais de fato colham e publiquem algumas estatísticas, elas se limitam a mensurar apenas aquelas variáveis específicas demandadas por indústrias específicas.  A grande maioria das estatísticas é coletada e disseminada pelo governo.  A principal estatística da economia, o popular "produto interno bruto" — que permite que todo e qualquer economista se transforme em um adivinho das condições empreendedoriais —, é publicada pelo governo.
Além do mais, muitas estatísticas são subproduto de outras atividades governamentais: da Receita Federal advêm dados não apenas dos impostos mas também do patrimônio de pessoas e empresas que pagam esses impostos; do Ministério do Trabalho e da Previdência Social advêm estimativas da criação de empregos e do número de desempregados; da Alfândega advêm dados sobre o comércio exterior; do Banco Central advêm dados sobre o sistema bancário, e assim por diante.  E à medida que novas técnicas estatísticas vão sendo desenvolvidas, novas ramificações da burocracia estatal vão sendo criadas para utilizar e aplicar essas estatísticas.
O inchaço das estatísticas governamentais impõe vários malefícios óbvios para o libertário.  Em primeiro lugar, o governo tem de recrutar um verdadeiro exército de civis para fazer o trabalho da coleta de dados e da análise dos números.  Isso significa que uma quantidade enorme de esforços e recursos é retirada do setor produtivo (o setor privado) e desviada para o setor improdutivo (setor público) apenas para fazer a coleta e a subsequente produção de estatísticas.  Em um genuíno livre mercado, no qual a função do governo é mínima, a quantidade de mão-de-obra, de capital e de terra dedicada à coleta de estatísticas iria definhar para apenas uma pequena fração do total atual.  O tanto que o governo gasta apenas para coletar estatísticas, bem como o total de burocratas que ele emprega para tal serviço, ainda tem de ser estimado e divulgado. 
Os custos ocultos do envio de informações
Em segundo lugar, a esmagadora maioria dos dados é coletada por meio da coerção estatal.  Isso não apenas significa que tais dados são produto de atividades contraproducentes e indesejáveis, como também significa que o verdadeiro custo destas estatísticas para a população é muito maior do que a mera quantidade de impostos utilizada pelo governo para financiar esta atividade.  Tanto as empresas privadas quanto os cidadãos têm de arcar com os onerosos custos de registrar todas as informações e arquivar todos os milhares de papeis e recibos que estas estatísticas exigem.  E não apenas isso: estes custos fixos impõem um fardo relativamente maior sobre as micro e pequenas empresas, que não estão equipadas para lidar com esta montanha de formalidades burocráticas — e nem podem se dar ao luxo de gastar muito dinheiro com isso. 
Uma empresa comum tem de desviar tempo, dinheiro e capital humano para compilar todas as estatísticas que o governo e seus múltiplos ministérios e agências exigem.  Vários empregados das empresas privadas se ocupam exclusivamente da coleta e do relato destas estatísticas exigidas pelo governo.  Para pequenas empresas, isso é especialmente oneroso.  Não são incomuns casos em que as pessoas que lidam com o governo têm de manter vários conjuntos de livros de registro apenas para atender aos diversos e desiguais requerimentos das agências e ministérios do governo.
Portanto, estas aparentemente inocentes estatísticas, que são geradas pela coleta compulsória de dados das empresas, afetam sensivelmente o mercado, pois aumentam os custos das pequenas empresas e reduzem sua capacidade de investimento e expansão, algo que é bem visto pelas grandes empresas, que com isso sofrem menos risco de concorrência.  A burocracia enrijece todo o sistema econômico e protege os grandes contra eventuais investidas dos pequenos.
Outras objeções
Mas há outros motivos importantes, e não tão óbvios, para o libertário encarar as estatísticas governamentais com desalento e temor.  Não apenas a coleta e a produção de estatísticas vão muito além da clássica função governamental de defender o indivíduo e a propriedade privada; não apenas recursos econômicos escassos são desperdiçados e mal alocados; não apenas os pagadores de impostos, as indústrias, as pequenas empresas e os consumidores são onerados e sobrecarregados.  Há ainda algo pior: as estatísticas coletadas pelo governo são, em um sentido crucial, essenciais para todas as atividades intervencionistas e de cunho socialista do governo.
O cidadão comum, enquanto consumidor, não possui nenhuma necessidade de utilizar estatísticas em sua rotina.  Por meio da publicidade, das informações fornecidas por amigos, e de sua própria experiência, ele é capaz de descobrir o que está acontecendo nos mercados à sua volta.  O mesmo é válido para uma empresa.  O empreendedor tem de saber mensurar e satisfazer as condições do mercado em que ele atua, determinar os preços que ele tem de pagar por aquilo que ele compra e de cobrar por aquilo que ele vende, incorrer em contabilidade de custos para estimar seus gastos e por aí vai.  Porém, nenhuma destas atividades depende realmente daquela mixórdia de dados estatísticos sobre a economia ingerida e regurgitada pelo governo.  O empreendedor, assim como o consumidor, conhece e aprende os detalhes de seu mercado por meio de suas experiências diárias.
Um substituto para os dados do mercado
Já os burocratas, assim como todos os pretensos reformadores estatistas, vivem em uma realidade completamente distinta.  Eles decididamente vivem fora do mercado.  Consequentemente, para se inteirar da situação que estão tentando planejar e reformar, eles têm de obter um conhecimento que não é pessoal, que não advém da experiência diária.  E o único formato que tal conhecimento pode adquirir é o formato estatístico.
As estatísticas são os olhos e os ouvidos do burocrata, do político, do reformador socialista.  É somente por meio da estatística que eles podem saber, ou ao menos ter uma vaga ideia, do que está acontecendo na economia.
É somente por meio da estatística que eles podem descobrir quantos idosos apresentam raquitismo, quantos jovens têm cáries, quantos pobres precisam de mais repasses do governo, e quantos empresários precisam de mais subsídios estatais.  Desta forma, é somente por meio da estatística que estes intervencionistas descobrem quem "necessita" do quê ao longo de toda a economia, e quanto de dinheiro federal deve ser canalizado em qual direção.
O plano-mestre
Certamente, somente pelas estatísticas pode o governo federal fazer qualquer tentativa, por mais espasmódica que seja, de planejar, regular, controlar e reformar várias indústrias — ou, em última instância, de impor o planejamento central e a socialização de todo o sistema econômico.  Por exemplo, se o governo não recebesse nenhuma estatística sobre o funcionamento das companhias aéreas, como ele iria sequer pensar em regular as tarifas e as finanças das empresas?  Se o governo não recebesse dados sobre a situação das indústrias, como ele iria especificar tarifas protecionistas?  Sem a estatística, como o governo iria regular rigidamente o mercado de telefonia?  Principalmente: sem as estatísticas, como o governo iria manipular as taxas de juros?  Como o governo iria impor controles de preços se ele não soubesse sequer quais bens estão sendo vendidos no mercado e a que preços? 
As estatísticas, repetindo, são os olhos e os ouvidos dos intervencionistas: do intelectual reformista, do político, do burocrata do governo.  Arranque estes olhos e ouvidos, destrua estas diretrizes de conhecimento, e toda a ameaça de qualquer tipo de intervenção estatal será quase que completamente eliminada.
Obviamente, é verdade que mesmo privado de todo o conhecimento estatístico da situação do país, o governo ainda assim poderia tentar intervir, tributar, subsidiar, regular e controlar.  Ele poderia tentar subsidiar os pobres e os idosos mesmo sem ter a mais mínima ideia de quantos deles existem e de onde eles estão; ele poderia tentar regular uma indústria sem nem mesmo saber quantas empresas existem e quais são suas características básicas; ele poderia tentar controlar os ciclos econômicos sem nem mesmo saber se os preços e a atividade empreendedorial estão em ascensão ou em queda.  Ele poderia tentar, mas não iria muito longe.  O caos seria óbvio, patente e evidente demais até mesmo para os padrões burocráticos, e mais ainda para os cidadãos.
E isso pode ser comprovado pelo fato de que um dos principais argumentos em prol da intervenção estatal é que o governo "corrige" o mercado, e torna o mercado e toda a economia mais "racional".  Obviamente, se o governo fosse privado de tudo o que se passa na seara econômica, simplesmente não poderia haver nem mesmo uma pretensa racionalidade na intervenção estatal.
Seguramente, a ausência de estatísticas recolhidas pelo estado iria, de maneira absoluta e imediata, destruir toda e qualquer tentativa de planejamento de cunho de socialista.  É difícil imaginar, por exemplo, o que os planejadores centrais do Kremlin poderiam fazer para planejar e controlar a vida dos cidadãos soviéticos se eles fossem privados de todas as informações, de todos os dados estatísticos, sobre estes cidadãos.  O governo não saberia nem para quem dar ordens, muito menos como tentar planejar uma intrincada economia.
Portanto, dentre todas as várias medidas que já foram propostas ao longo dos anos para tentar restringir e limitar o governo, ou para revogar suas desastrosas intervenções, a simples e nada espalhafatosa abolição das estatísticas do governo provavelmente seria a mais completa e eficaz delas.  A estatística, tão vital para o estatismo — seu homônimo —, também é o calcanhar da Aquiles do estado.

Murray N. Rothbard (1926-1995) foi um decano da Escola Austríaca e o fundador do moderno libertarianismo. Também foi o vice-presidente acadêmico do Ludwig von Mises Institute e do Center for Libertarian Studies. 

Por que todos deveriam ser a favor de se diminuir impostos para os "ricos"



silvio santos 2010.jpgN. do T.: Com a aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, do Imposto sobre Grandes Fortunas, vale a pena entender por que esse "imposto da inveja" é detrimental para o enriquecimento de uma economia.  

A redistribuição de renda é um tema constantemente propagado por políticos e intelectuais de praticamente todos os países do mundo. Essas figuras crêem ardorosamente que tal política é o caminho certeiro para a prosperidade e igualdade — como se ambas pudessem coexistir naturalmente.
As várias propostas feitas por redistribucionistas de todas as estirpes devem ser respondidas em termos de análises econômicas fundamentadas, análises que sejam claras e poderosas o suficiente para mostrar, como o título desse artigo declara, "Por que todos deveriam ser a favor de se diminuir impostos para os 'ricos'". O entendimento da seguinte argumentação deverá servir como resposta completa e suficiente para quaisquer propostas que envolvam o aumento de impostos para fins de redistribuição de renda.
I
O imposto de renda de pessoa física e suas alíquotas progressivas, o imposto de renda de pessoa jurídica, o imposto sobre heranças e o imposto sobre ganhos de capital são todos pagos com fundos que de outra forma teriam sido poupados e investidos. Todos esses impostos reduzem a demanda das empresas por mão-de-obra - em relação à demanda que haveria sem os impostos — e, consequentemente, reduzem ou os salários ou o volume de emprego que essas empresas podem oferecer, uma vez que os impostos destituem as empresas dos fundos com os quais pagariam esses salários.
Similarmente, os impostos destituem as empresas dos fundos com os quais comprariam bens de capital. Esse fato, juntamente com a grande despesa governamental com bens de consumo — despesa essa financiada pelo dinheiro dos impostos arrecadados —, faz com que a produção de bens de capital caia em relação à produção de bens de consumo. E isso implica a redução do grau de intensividade de capital do sistema econômico, o que faz diminuir a capacidade de se obter avanços tecnológicos. O imposto de renda de pessoa física e jurídica, bem como o de ganhos de capital, também reduz poderosamente o incentivo para se introduzir novos produtos e aprimorar os métodos de produção. De todas as formas, esses impostos solapam a acumulação de capital e o aumento na produtividade do trabalho, o que trava aumentos salariais e consequentemente o padrão de vida de todos — e não apenas daqueles sobre quem os impostos recaem.
Dois grandes obstáculos dificultam às pessoas reconhecerem o fato de que todos se beneficiariam com uma redução, ou, melhor ainda, com a completa abolição de todos esses impostos sobre as pessoas consideradas ricas — abolições essas que, obviamente, só seriam possíveis se houvessem reduções equivalentes nos gastos do governo. O primeiro obstáculo é simplesmente o enorme desconhecimento sobre economia, especialmente sobre o beneficio geral advindo da propriedade privada dos meios de produção. As pessoas não absorveram a profunda constatação feita por Mises de que, em uma economia de mercado, para que uma pessoa se beneficie dos meios privados de produção ela não precisa ser a dona desses meios de produção. Isso ocorre porque uma pessoa se beneficia dos meios de produção de outras pessoas — toda vez que ela comprar os produtos oriundos daqueles meios de produção.
E uma pessoa se beneficia dos meios de produção de outras pessoas não apenas na condição de compradora dos produtos, mas também na de vendedora de mão-de-obra. Os meios de produção de terceiros — isto é, o capital deles — representam a fonte tanto da oferta de bens que essa pessoa compra quanto da demanda por mão-de-obra que essa pessoa vende. Quanto maior for a acumulação de capital de terceiros, mais abundantes e mais baratos serão os produtos disponíveis para essa pessoa comprar no mercado e maior será a demanda pela mão-de-obra que essa pessoa poderá vender no mercado — consequentemente, maiores serão os salários aos quais essa pessoa poderá vender sua mão-de-obra. Um capital abundante e crescente nas mãos dos ofertantes de bens e potenciais empregadores é a base de uma economia com preços baixos e descendentes e com salários altos e ascendentes.
Em contraste, a visão dos redistribucionistas, fundada na mais completa e abissal ignorância, defende que a única riqueza da qual um indivíduo pode se beneficiar é a dele própria. Na verdade, essa visão não era desarrazoada na época anterior à ascensão do capitalismo e sua economia de mercado. Até então, as únicas pessoas que poderiam de fato se beneficiar de um pedaço de terra, de um celeiro ou de um arado eram as famílias que os possuíssem e que, com isso, os utilizariam unicamente para produzir o próprio consumo. É essa a visão que os redistribucionistas continuam seguindo até hoje, séculos após ela ter perdido sua aplicabilidade. Eles ainda não acordaram para o mundo moderno. E é sobre esses pressupostos que eles defendem a redistribuição de riqueza. Segundo eles, a redistribuição de riqueza é supostamente necessária para permitir que um indivíduo que não seja dono da riqueza atualmente pertencente a outras pessoas possa se beneficiar dessa riqueza. Somente quando essa riqueza for transferida para ele é que ele poderá se beneficiar dela, garantem os redistribucionistas. É esse o tipo de "benesse" que eles defendem: tirar fundos daqueles que foram mais prodigiosos em acumular capital — um capital que iria beneficiar a todos — e distribuir esses fundos para que outros o consumam. Satisfazer os desejos dos pobres através do consumo de capital é a fórmula redistribucionista para a prosperidade.
O segundo obstáculo que impede as pessoas de reconhecerem que todos se beneficiam de cortes de impostos para os ricos é algo que está intimamente relacionado ao redistribucionismo: os hábitos coletivistas inspirados pelo marxismo e por sua doutrina da classe social. O que quero dizer com isso é que, quando se trata de assuntos econômicos, a maioria das pessoas tende a pensar nelas próprias como membros da classe assalariada, e não como assalariados individualmente distintos. Mais ainda: elas pensam que seus interesses são indistinguíveis dos interesses dos outros assalariados.
Assim, um indivíduo assalariado sabe que, se os seus impostos fossem reduzidos em uma determinada quantia, ele certamente estaria melhor assim do que se fossem os impostos de um milionário ou de alguma grande corporação a serem reduzidos na mesma quantia. No que tange a apenas ele próprio, sua convicção está absolutamente correta. Eu, por exemplo, ficaria em uma situação muito melhor se os meus impostos fossem reduzidos em, digamos, mil dólares por ano do que se os impostos de algum John D. Rockefeller contemporâneo ou os impostos da General Motors fossem reduzidos nos mesmos mil dólares por ano. Mas o erro de raciocínio ocorre quando essas situações individuais são generalizadas. O que é verdadeiro para o cenário em que se compara o efeito de uma redução em meu imposto com uma redução de igual valor nos impostos de empresários e capitalistas — os "ricos" — passa a não valer quando comparo os efeitos trazidos por uma redução nos impostos dos outros assalariados com uma redução de igual valor nos impostos de empresários e capitalistas.
Por exemplo, ao ponderarmos se são os impostos de empresários e capitalistas que deveriam ser reduzidos por uma larga soma, como por exemplo $100 bilhões, ou se são os impostos dos assalariados que deveriam ser reduzidos nessa mesma quantia, quase todo mundo erroneamente irá supor que seria melhor para o indivíduo assalariado que a redução de impostos se desse para a sua classe, e não para os empresários e capitalistas. É como se todos os assalariados compartilhassem da mesma luta de classe contra todos os capitalistas. Isso, entretanto, é uma falácia que se torna aparente logo que se analisa objetivamente a situação a partir da perspectiva do assalariado individual. E é aí que se torna claro que há muito mais em jogo do que o simples dilema sobre quem deveria ser agraciado com a redução de impostos. Por exemplo, embora certamente seja verdade que eu iria ganhar mais se os meus impostos, e não os de um Henry Ford ou de um Bill Gates, fossem cortados em $1.000, é totalmente falso crer que eu ganharia mais se esse mesmo corte ocorresse nos impostos de cada um dos meus colegas assalariados, e não com os impostos de Ford e Gates.
Nesse dilema — se é melhor haver uma redução de $100 bilhões nos impostos dos capitalistas e empresários ou nos impostos dos assalariados — há dois quesitos que representam elementos distintos dessa questão. Primeiro há a questão do benefício para um assalariado individual: será melhor para ele se os seus impostos forem cortados em $1.000 ou se os impostos de qualquer capitalista ou empresário for cortado em $1.000? Já sabemos a resposta para essa questão: é do interesse maior do indivíduo assalariado que os seus impostos sejam cortados. Mas então vem a segunda questão. Após o corte de $1.000 em seus impostos — e dado que o corte total deve ser de $100 bilhões — qual dessas seguintes opções seria a melhor para o indivíduo assalariado: uma redução nos impostos dos empresários e capitalistas no valor sobrante de $99.999.999.000, ou uma redução nos impostos dos outros assalariados que não ele no mesmo valor sobrante — isto é, 99.999.999 outros indivíduos como ele, mas não ele, sendo agraciados com uma redução tributária de $1.000?
Em outras palavras, deixe de lado essa questão sobre cortes de $1.000 nos impostos do indivíduo assalariado versus cortes de $1.000 nos impostos de empresários e capitalistas. Considere apenas os efeitos, para esse assalariado, de um corte de impostos para todos os outros assalariados do país, menos ele, na quantia total de $99.999.999.000 versus um corte equivalente nos impostos dos empresários e capitalistas — todos os Henry Fords e Bill Gates do país. Um corte de mais de $99 bilhões nos impostos de todos os outros assalariados certamente melhorará a situação de cada um deles. Mas qual será o efeito disso sobre o nosso assalariado em questão? Até que ponto seus companheiros assalariados irão poupar e investir essa quantia liberada dos impostos de forma a aumentar a demanda pela mão-de-obra do nosso assalariado? Até que ponto seus companheiros assalariados irão aumentar a demanda por bens de capital e aperfeiçoar a taxa de inovação empresarial de forma a aumentar a quantidade e a qualidade dos produtos que ele compra, aumentando assim o poder de compra do seu salário?
É óbvio que um assalariado se beneficia muito mais de reduções nos impostos dos empresários e capitalistas — os "ricos" — do que de reduções equivalentes nos impostos de seus colegas assalariados. E isso é válido para todo e qualquer assalariado. Uma redução nos impostos dos empresários e capitalistas irá promover a acumulação de capital em um grau muito maior do que faria uma redução de impostos para a massa de assalariados colegas do nosso assalariado em questão. O empresário e capitalista típico irá poupar e investir os impostos que ele não mais tem de pagar, e ele fará isso em uma proporção muito maior do que fariam os assalariados comuns. Ele será levado a introduzir mais melhorias nos produtos e nos métodos de produção, o que também leva a uma grande acumulação de capital. E esse é um processo em que os assalariados — na estrita condição de assalariados — têm um papel pequeno ou nulo. (Isso não quer dizer que os assalariados nunca são responsáveis por inovações. Eles frequentemente são. Mas logo que eles passam a ser, eles se tornam empreendedores. Basicamente, é sempre a perspectiva de altos lucros o que estimula as inovações — e não o simples ganho de altos salários. É a perspectiva de lucros altos que faz com que os empregadores ofereçam incentivos aos assalariados para que estes criem inovações). E é a maior poupança dos empresários e capitalistas que irá promover a inovação, uma vez que ela torna o sistema econômico mais intensivo em capital. Desta forma, o assalariado individual tem muito mais a ganhar com uma redução de impostos para empresários e capitalistas do que para seus companheiros.
Os ganhos advindos desse arranjo são tão substanciais que eles certamente sobrepujam o fato de que, para se tê-los, você perde o benefício de ter os próprios impostos reduzidos em uma soma de $1.000 por ano. Isso significa que os ganhos para um assalariado individual que tenha seus impostos cortados em $1.000 por ano são muito menores do que os ganhos que ele terá se os impostos dos empresários e capitalistas forem cortados em uma quantia imensamente maior, tipo $100 bilhões por ano — isto é, uma quantia que iguala os potenciais $1.000 de cortes de impostos de todos os milhões de outros assalariados do sistema econômico; cortes esses que, nas mãos dos companheiros assalariados, seriam de pouca ou nenhuma valia para ele.
Como mostrei, o assalariado individual ganha com o corte de impostos para empresários e capitalistas em parte porque o efeito desse corte é o de aumentar intensamente a poupança, o que consequentemente gera um aumento na demanda por mão-de-obra, o que por sua vez pode aumentar significantemente os salários. (Mesmo que o efeito não seja o de aumentar os salários, mas, sim, o de aumentar a demanda por mão-de-obra — reduzindo ou eliminando o desemprego —, isso também levaria a um aumento dos fundos disponíveis para o assalariado comum, uma vez que ele teria menos gastos com o pagamento de auxílios aos desempregados). Mas ainda mais importante, o efeito de um corte de impostos para empresários e capitalistas, ao invés de para assalariados, será o de aumentar substancialmente a demanda por bens de capital em relação a bens de consumo, além de aumentar substancialmente a taxa de inovação, incluindo a possibilidade de permitir que empresas recém-criadas cresçam rapidamente, desafiando as mais antigas e consagradas.
O efeito dessa combinação seria o de gerar uma contínua acumulação de capital e consequentemente um contínuo aumento da produtividade da mão-de-obra. E, por sua vez, o efeito disso seria um crescimento contínuo na oferta de bens de consumo em relação à oferta de mão-de-obra. Os preços dos bens de consumo seriam progressivamente menor em relação aos salários, o que significa salários reais progressivamente maiores. Desta forma, em poucos anos o assalariado individual estará muito acima de onde estaria caso o corte de impostos se desse apenas para ele.
Uma medida que comece com cortes de impostos para os "ricos" — e com reduções equivalentes nos gastos governamentais — é a única esperança para se reiniciar efetivamente um progresso econômico significante, evitando-se o retrocesso e o crescente empobrecimento. Por causa disso, essa medida é o mais rápido e garantido caminho para qualquer grande redução da carga tributária incidente sobre o assalariado médio. Ela dá a esperança de que o assalariado médio possa dobrar seu padrão de vida em até menos de uma geração. O padrão médio de vida poderia dobrar em uma única geração se o progresso econômico a uma taxa de apenas 3% ao ano pudesse ser mantido. Tal progresso econômico também significaria uma redução à metade da carga tributária incidente sobre o assalariado médio nesse mesmo período de tempo — isso ocorreria apenas se os gastos governamentais per capita em termos reais fossem congelados, pois assim o assalariado dobraria sua renda real, e a utilizaria para pagar um nível de impostos igual ao atual. E então, é claro, uma vez que todos os impostos que impedem a acumulação de capital e o progresso econômico tenham sido eliminados, reduções adicionais nos gastos governamentais e na carga tributária poderiam e deveriam ser adotadas. Isso corresponderia a um benefício direto para os assalariados, pois seriam reduções diretas dos impostos pagos por eles.
Ironicamente, um aspecto dessa abordagem existe — dentre todos os lugares — justamente na Suécia! O que permite que a Suécia tenha uma das mais altas cargas tributárias do mundo e, ao mesmo tempo, se mantenha como um país moderno, com avanços moderados, é o fato de que a carga tributária na Suécia recai mais pesadamente no assalariado sueco médio, e não nas empresas suecas, cuja carga tributária é na realidade menor do que a das empresas de muitos outros países ocidentais. (Por exemplo, quando consideramos o fato de que as empresas suecas podem deduzir 50 por cento de seus lucros para reinvesti-los no futuro, o que os torna uma reserva isenta de impostos, o imposto de renda de pessoa jurídica efetivo se torna menor na Suécia do que nos EUA: 26 por cento versus 35 por cento). Se as empresas suecas tivessem de arcar com a mesma carga tributária que incide nos assalariados suecos, a economia sueca há muito já estaria em ruínas.
Isso certamente não significa que estou argumentando a favor de uma tributação dos assalariados em um nível comparável à tributação dos assalariados suecos, ou por qualquer aumento de impostos em geral. Estou apenas argumentando em favor de reduções nos gastos governamentais o suficiente tanto para eliminar o déficit orçamentário quanto para tornar possível cortes substanciais nos impostos incidentes sobre empresários e capitalistas, os "ricos". Estou argumentando que, assim que o progresso econômico resultante começar a aumentar as receitas reais do governo, cortes adicionais de impostos poderiam ocorrer, a fim de acelerar ainda mais o progresso econômico. Estou argumentando em favor de, primeiramente, conseguirmos a eliminação total do imposto sobre heranças, do imposto sobre ganhos de capital, do imposto de renda de pessoa jurídica, e da parte progressiva do imposto de renda de pessoa física, todos juntos. E então, uma vez que isso tenha sido atingido, deve haver uma redução contínua no que restou do imposto de renda de pessoa física, até que este seja totalmente eliminado. O mecanismo essencial para se obter esses resultados seria através de uma combinação entre progresso econômico e redução contínua nos gastos governamentais. Essa é a maneira de se reduzir radicalmente os impostos de todo mundo. É a única maneira.
II
Deve-se deixar claro que reduzir impostos sem uma equivalente redução nos gastos governamentais impossibilita a formação de capital e de poupança. (Aliás, não só impossibilita, como de fato as enfraquece ainda mais, mesmo que os fundos não tributados já tenham sido majoritariamente poupados). Pois, nesse caso, o governo terá de substituir o dinheiro que não foi obtido via impostos por dinheiro emprestado. E cada unidade monetária que o governo pega emprestado é uma unidade a menos da poupança disponível para o resto do sistema econômico. Assim, mesmo que um corte de impostos de $1 resulte em uma poupança adicional de $0,90, ainda houve uma significativa redução líquida da oferta de poupança disponível para o resto do sistema econômico. Nesse exemplo, embora uma redução de impostos tenha gerado $0,90 de poupança adicional, o empréstimo obtido pelo governo faz com que haja $1 a menos de poupança disponível para negócios e consumidores. Assim, por causa do aumento do déficit orçamentário do governo, que por isso teve de obter empréstimos, houve uma redução líquida de $0,10 na poupança disponível para cada $1 de corte de impostos.
Por isso, cortes de impostos com o intuito de estimular a poupança e a formação de capital, mas que são financiados por meio de empréstimos (aumento do déficit), são simplesmente contrários ao seu intuito. E esse fato permanece se, ao invés de serem financiados via empréstimos, os déficits resultantes sejam financiados pela simples criação de dinheiro. Nesse caso, todos os efeitos destruidores que a inflação tem sobre a formação de capital entram em cena.
De maneira similar, equilibrar o orçamento através de aumentos de impostos será algo destrutivo à poupança e à formação de capital caso esses impostos adicionais recaiam sobre a poupança e sobre os gastos produtivos das empresas — no caso, gastos com mão-de-obra e com bens de capital. Ironicamente, são justamente os impostos que recaem pesadamente sobre a poupança e sobre os gastos produtivos que os defensores do equilíbrio orçamentário via aumento de impostos favorecem. Isso porque os impostos que eles desejam aumentar são exatamente aqueles que recaem sobre as corporações e sobre os "ricos".
A única maneira de esses defensores do equilíbrio orçamentário via aumento de impostos agirem consistentemente com a meta de aumentar a formação de capital seria através de um aumento de impostos exatamente sobre as mesmas pessoas que eles alegam estarem protegendo: os pobres e a massa de assalariados, que poupam relativamente pouco. Com efeito, a única maneira de se possibilitar uma maior poupança e uma maior formação de capital, na ausência de cortes nos gastos do governo, seria não só através de aumentos de impostos sobre os assalariados até o ponto em que o orçamento esteja equilibrado, mas também através de aumentos adicionais desses impostos, de modo a compensar a diminuição dos impostos que incidem especificamente sobre a poupança e sobre os gastos produtivos. Na essência, se uma pessoa defende maiores poupança e formação de capital, e no entanto se recusa a defender reduções nos gastos governamentais, então essa pessoa está logicamente obrigada a defender aumentos de impostos sobre assalariados e sobre os "pobres" a fim de equilibrar o orçamento e de compensar as necessárias reduções havidas nos impostos sobre os lucros, sobre os juros e sobre os "ricos".
Mas não há absolutamente razão alguma para propugnar essa política evidentemente fascista. (Como já mostrei, tal política foi aplicada na Suécia, o país-modelo dos nossos "social-democratas"). Ao invés de colocarmos um grupo se sacrificando pelo o benefício de outro, a solução óbvia e simples seria reduzir acentuadamente todo o sacrifício atual — a saber, reduzir acentuadamente e ao final eliminar completamente as pilhagens feitas pelos grupos de interesse e os gastos governamentais que as financiam através do sacrifício de todos. (A suprema e genuinamente progressista meta de longo prazo seria a eliminação de virtualmente todos os gastos governamentais exceto aqueles direcionados para a defesa contra criminosos comuns e contra governos estrangeiros agressores. A primeira é a função da polícia controlada pelos governos estaduais [veja um contraponto a esta idéia aqui] e locais; a segunda é a função de defesa nacional exercida pelo governo federal).
Essa análise deixa claro que a falha essencial da chamada 'economia do lado da oferta' (supply-side economics) — a política das administrações Reagan e George W. Bush — foi a incapacidade de aceitar a necessidade de se reduzir os gastos governamentais. Embora a política de redução de impostos de ambas as administrações tenha sido perfeitamente correta, a maior parte dos potenciais benefícios dos cortes de impostos foi perdida por causa do correspondente alargamento dos déficits orçamentários do governo federal. Lamentavelmente, ambas as administrações e seus defensores não tiveram a coragem requerida para abolir programas de gastos governamentais de forma a fazer com que os cortes de impostos não gerassem déficits.
Essa inapetência explica por que a grande massa de americanos não se beneficiou como deveria com os cortes de impostos. A explicação é que, não tendo havido reduções equivalentes nos gastos governamentais, os cortes de impostos não se transformaram em aumentos na formação de capital, mas sim em seu oposto. Ao invés de haver mais demanda das empresas por mão-de-obra e por bens de capital, houve menos; ao invés de um progresso econômico mais rápido e de salários reais crescentes, houve estagnação econômica — quando não um declínio aberto —, assim como salários reais estagnados ou em queda.
Outras intervenções governamentais que estão em constante crescimento, principalmente na forma de legislações ambientais, também atuam contra a acumulação de capital ao requererem o uso cada vez maior dele para se obter os mesmos resultados de antes — como, por exemplo, ao exigirem que postos de gasolina, lavanderias e numerosos outros negócios incorram em custosos gastos de capital em prol da proteção ambiental e em detrimento da produção de bens e serviços.
Ademais, a acumulação de capital tem sido enormemente solapada pelas políticas de expansão de crédito e de inflação da base monetária adotadas pelo Banco Central. Na última década, essas políticas foram responsáveis primeiro pela bolha do mercado de ações e depois pela bolha imobiliária. Em ambos os casos, vastas somas de capital foram desperdiçadas em investimentos errôneos e destruídas em consumos excessivos que se baseavam em falsas ilusões de prosperidade. Assim, durante a bolha imobiliária, por exemplo, não somente a indústria da construção civil e a indústria de materiais de construção se sobre-expandiram enormemente, bem como um grande número de casas que não deveriam ter sido construídas acabaram sendo, como também milhões de proprietários de imóveis aumentaram enormemente seu consumo levados unicamente pela crença de que haveria um aumento eterno nos preços de seus imóveis, o que lhes permitiria refinanciar eternamente suas hipotecas. A questão é que esse aumento de preços era induzido unicamente pela inflação monetária e pela expansão do crédito. No final da década de 1990, esse mesmo tipo de sobreconsumo foi a base de uma inflação dos preços das ações da NASDAQ; e maus investimentos similares ocorreram em outras indústrias, tais como as de telecomunicações.
Finalmente, deve ser mencionado que a inflação e a expansão creditícia feitas pelo Banco Central foram responsáveis também pelo crescimento enorme e artificial da desigualdade de renda desde meados de 1990, assim como foram durante a década de 1920. Essa desigualdade não se deu como conseqüência de uma desigualdade da produção econômica, como normalmente seria o caso, mas meramente por conta da criação desenfreada de dinheiro. Esse novo dinheiro, que é criado pelo Banco Central e por todo o sistema bancário, foi injetado primeiro no mercado de ações, e depois no mercado imobiliário. Durante esse processo, esse "falso" dinheiro criou uma gama de ganhos fictícios de capital em termos de preços de ações e de imóveis — os mesmos ganhos fictícios que ocasionaram o sobreconsumo. No caso do mercado de ações, os ganhos fictícios foram predominantemente para os ricos; eram eles que tinham os maiores investimentos em ações e eram eles que mais provavelmente tinham condições de saber como tirar vantagens do mercado em ascensão. Ao mesmo tempo, as taxas de juros artificialmente baixas — obtidas pelas infusões de dinheiro criado do nada — encorajaram um alongamento artificial do que os economistas austríacos chamam de estrutura da produção. (Para a explicação definitiva sobre isso, assista a essa magnífica explicação de PowerPoint). Esse alongamento artificial criou um correspondente aumento artificial na magnitude dos lucros no sistema econômico.
Esse último ponto pode ser entendido ao se reconhecer que, quando se considera o agregado, os fundos que as empresas gastam pagando salários e comprando bens de capital (por exemplo, materiais, componentes, provisões, propaganda, luz e calefação, maquinarias e instalações) são os mesmos fundos que geram o grosso do volume de receitas de venda no sistema econômico. A cada ano, todos os gastos com bens de capital constituem receitas de venda para os vendedores desses bens de capital. A cada ano, o pagamento de salários permite aos assalariados gastar um montante aproximadamente equivalente comprando bens de consumo das empresas. Assim, em um determinado ano, é o total de gastos produtivos das empresas com salários e bens de capital que gera no sistema econômico — direta ou indiretamente — as receitas das vendas comerciais daquele mesmo ano. (O grau em que, a cada ano, os assalariados desejarem adiar para janeiro os gastos dos salários pagos a eles em dezembro, por exemplo, será contrabalançado por essas mesmas escolhas feitas no ano anterior).
Entretanto, cedo ou tarde, esses mesmos gastos produtivos que sustentam a maioria das receitas de venda das empresas também irão aparecer como custos de produção das empresas, custos esses que precisam ser deduzidos das receitas de vendas para que os lucros reais possam ser computados.
A pergunta-chave é: quando é que esses custos irão de fato aparecer como custos de produção? A mesma quantia monetária utilizada para gastos produtivos será computada futuramente como custos a serem deduzidos de receitas de vendas. A questão é o período de tempo para tal. Pode demorar dias ou semanas. Mas também pode demorar meses ou anos. Por exemplo, se um supermercado gastar $1 milhão na compra de mercadorias no atacado, em uma questão de dias esse $1 milhão será computado como custo. Entretanto, se uma construtora gastar $1 milhão na construção de um novo edifício cuja vida depreciável seja de 40 anos, esse $1 milhão irá ser computado como um custo de produção a ser deduzido das receitas de venda somente após o edifício estar totalmente pronto. E daí então, o custo será computado a uma taxa de $25.000 por ano, por causa de sua vida depreciável de 40 anos. Para que esse gasto de $1 milhão na construção do edifício resulte em um custo anual de depreciação de $1 milhão, o processo teria de ser repetido durante 40 anos, após o qual 40 edifícios desse tipo já teriam sido construídos, cada um se depreciando $25.000 por ano.
A implicação dessa discussão é que alterações no padrão de gastos produtivos — com relação ao período de tempo que levará para que os gastos apareçam como custos a serem deduzidos das receitas de venda — são capazes de gerar um enorme efeito nos lucros das empresas por um considerável período de tempo. Isso ocorre porque, embora as receitas de venda em um dado ano permaneçam as mesmas, os custos a serem deduzidos dessas respectivas receitas podem ser adiados em graus variados. Desta forma, por exemplo, direcionar aquele $1 milhão que seria gasto na compra de alimentos no atacado para a construção de um novo edifício implica uma redução de $1 milhão nos custos a serem deduzidos das receitas, durante o ano corrente. (A redução será integralmente de $1 milhão porque, embora o prédio ainda esteja sendo construído, ele ainda não gerou sequer os custos de $25.000 de depreciação anual, custos esses que só serão computados quando a construção estiver finalizada). Assim, uma vez que a estrutura é alongada e mais e maiores custos são adiados — em termos de seu cômputo para dedução das receitas —, os lucros no sistema econômico são correspondentemente aumentados. Esses são os lucros da fase da expansão (boom) da economia.
A política de dinheiro fácil e de baixas taxas de juros adotada pelo Banco Central provoca duas distorções: esse dinheiro novo injetado no mercado eleva os gastos produtivos e as receitas das empresas, e, simultaneamente, estimula um redirecionamento dos gastos produtivos (investimentos) para pontos mais distantes do momento em que eles serão computados como custos de produção. Gastos produtivos visando resultados mais demorados são um efeito secundário inevitável de taxas de juros baixas. Dessa forma, uma política de expansão de crédito produz um adiamento sistemático do cômputo dos custos empresariais em relação a qualquer volume de receitas, bem como um correspondente alargamento dos lucros empresariais — lucros para os quais não há qualquer base econômica sólida e que não existiriam na ausência de uma expansão creditícia.
Portanto, se de fato não se trata de ignorância econômica e/ou de pura inveja maliciosa, a indignação da esquerda contra a desigualdade econômica poderia muito bem ser coerentemente redirecionada contra a sua adorada política de expansão de crédito.
III
Todo o descontentamento e indignação da esquerda deveriam ser direcionados contra suas próprias políticas e também contra ela própria, por conta de sua volitiva e arbitrária ignorância econômica. A esquerda nada sabe sobre o papel do capital na produção e nem o que realmente faz aumentar os salários reais e o padrão de vida. Na verdade, ela desconhece praticamente qualquer aspecto da economia.
É claro que, em uma demonstração adicional de sua ignorância, os membros da esquerda irão indubitavelmente classificar o argumento apresentado nesse artigo com sendo "elitista". Não há nada de elitista nele. Há apenas o fato óbvio de que a acumulação de capital e o progresso econômico dependem da poupança e da inovação. E estas, por sua vez, dependem da liberdade de se obter altos lucros e de se acumular grande riqueza.
A única alternativa apresentada a esse modelo de progresso para todos — progresso esse que é atingido por vias do desenvolvimento econômico — é o sistema em que alguns homens ganham à custa de outros por meio da pilhagem e da espoliação. É essa a alternativa defendida pelos redistribucionistas.

George Reisman é Ph.D e autor de Capitalism: A Treatise on Economics. (Uma réplica em PDF do livro completo pode ser baixada para o disco rígido do leitor se ele simplesmente clicar no título do livro e salvar o arquivo). Ele é professor emérito da economia da Pepperdine University. Seu website: www.capitalism.net. Seu blog georgereismansblog.blogspot.com

Tradução de Leandro Roque