quarta-feira, 25 de julho de 2012


A Escrava Isaura

O livro trata de Isaura, escrava que nasceu quase branca e é tratada como filha por sua sinhá, alvo da luxúria e paixão de Henrique (fugazmente), Leôncio (maléfica, controladora e luxuriante), Belchior (ridícula, servil e confusa) e Álvaro (pura e amorosamente). Outros sentimentos dirigidos a Isaura incluem a inveja de Rosa (outra escrava, preterida por Leôncio como amante)e o carinho de seu pai Miguel.
No começo trata-se do passado de sua mãe, maltratada por seu dono, o pai de Leôncio, que a tem com um ex-feitor de bom coração. Quando estava para ser forra morre este dono e Leôncio a herda, sem intenções de alforriá-la. A esposa deste o deixa e ele manda Isaura para um cativeiro. De lá ela e o pai fogem para Recife onde conhece Álvaro e se apaixona por ele. Vai a um baile da alta sociedade e é muito admirada por seus dotes físicos e culturais, mas é denunciada como escrava pelo ganancioso Martinho.
De volta no Rio é presa por dois meses no tronco e seu pai vai para a cadeia. Prestes a ser liberta para se casar obrigada com o deformado Belchior pela liberdade, achando que Álvaro está casado, é impedida por este que liquida os bens de do falido Leôncio, que se mata para fugir da humilhação. A história foi adaptada várias vezes para outras mídias, a mais célebre sendo a novela com Lucélia Santos no papel-título.

A Capital

Neste livro, Eça de Queiroz faz, com traços vigorosos e de maneira maliciosa, os retratos caricaturais de seus amigos íntimos. Com final ironia, chega a pôr em Artur Corvelo sua própria personalidade.
Examina em todos os ângulos a sociedade portuguesa de seu tempo. Artur deixa a modesta terra natal e vai para Lisboa, alimentando doces ilusões, certo de que lá haveria melhor lugar para um intelectual.
Depois das decepções voltou ao lugar tranqüilo, mas, em face da vida monótona, sentia saudade da capital, embora tivesse saído "daquele inferno em Lisboa, como um vencido de uma batalha" - com feridas por toda a parte - no seu amor traído, na sua ambição iludida.

Como Agir- administração da Produção


Análise do Texto - Administração da Produção - Como Agir

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01 – PARA QUEM PRODUZIR
 – Nos dias atuais, a maior preocupação reinante no mundo é produzir. Com a aproximação dos países via sistema de comunicação através de satélites, o Homem pode dimensionar o imenso contingente que come, adoece, veste-se, desloca-se, transporta-se, necessitando de bens e serviços para sua sobrevivência.
Em razão disto, nasce o interesse em gerar soluções para todas estas demandas que, evidentemente, podem ser equacionadas.
Diante disto, conclui-se que, além de produzir, necessitamos comercializar e, para tanto, torna-se indispensável possuir capital que viabilizará a sua participação neste grande cenário de compra e venda. Assim sendo, diríamos que existem 3 (três) elementos básicos neste processo, representados por: Produção, Comercialização e Finanças.
A interdependência entre estas três atividades é decisiva para que qualquer empreendimento progrida. A sua integração é fundamental.
Às vezes, pessoas menos avisadas imaginam-se criando o seu próprio negócio, a partir do fato de dominarem, muito bem, uma das áreas ou possuírem dinheiro sobrando para aplicar. E aí nasce o insucesso dos negócios. Um exemplo: Um excelente cozinheiro, mestre-cuca de primeira qualidade, se indispõe com o seu patrão e é demitido. Cansado de tanto ser empregado, pondo as suas habilidades culinárias a serviço de terceiros, e dispondo de seu Fundo de Garantia, conclui por seu próprio negócio.
Até ai tudo muito bem, porque pensar em ter seu próprio empreendimento é um direito de qualquer cidadão, além de se constituir uma das formas mais usuais de desenvolvimento econômico de um País. No entanto, o nosso mestre-cuca necessitará associar a sua competência a outros valores, em especial no campo da comercialização, além de possuir capital que lhe permita sustentar bem, sem perda de qualidade os primeiros meses de seu negócio.
Sem isto haverá a morte prematura do empreendimento, que poderia ser sucesso.
Na própria área da produção, representada pelas artes culinárias do seu restaurante, o nosso proprietário terá que associar:
  • HOMENS;
  • MÁQUINAS; e.
  • EQUIPAMENTOS.

02 – A ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
 – A administração correta desses elementos é o grande passo. É aí que se assenta o grande e complicado jogo da administração da produção. Não esqueçamos que tudo isto estará sempre atrelado às funções de vendas e financeira.
Evidente que a maior preocupação de qualquer negócio é o lucro.
No entanto, alguns graves erros vêm sendo cometidos pelos que se aventuram no fascinante campo dos negócios próprios, por desejarem estes lucros em curto prazo.
Para atingirem este objetivo principal sacrificam a qualidade de seus produtos, subvertem as leis e utiliza-se de práticas pouco éticas, num flagrante desrespeito ao consumidor.
O consumidor é o centro das preocupações de qualquer negócio, porque é para ele que a Empresa se estrutura, em especial a sua área Fim-Produção.
Então, pode-se entender que para conquistar uma clientela necessita-se investir tempo que o credencie a ter o nível de credibilidade necessário à sua aceitação no mercado.
E esta credibilidade é formada com o passar do tempo, com o uso da qualidade, com o cumprimento de prazos de entrega, na obediência aos acordos firmados, etc.
Nascem daí as condições que favorecem o lucro, portanto conquistado em longo prazo.

03 – O USO DO PLANEJAMENTO
 – A Administração da Produção é a arte de produzir de forma mais econômica um bem ou serviço.
Para isto suas funções são utilizadas nas proporções adequadas e de forma competente.
Uma delas, talvez a mais importante e negligenciada, é a do planejamento.