Ali na praça dos museus, onde as pessoas se reúnem para fazer piquenique na área verde, tirar uma foto em frente ao letreiro “I Amsterdam” ou visitar o enorme Rijksmuseum, fica também o Van Gogh Museum, passeio obrigatório para quem gosta de arte e pretende visitar Amsterda, na Holanda.
Contendo a maior quantidade de pinturas do pintor neerlandês Vincent van Gogh, o museu é um convite a descobrir um pouco mais sobre este excêntrico e deprimido artista que viveu entre 1853 e 1890. Com mais de 200 pinturas e esboços feitos pelo artista, é possível acompanhar a evolução de Van Gogh através de suas linhas e uso das cores. Além disso, obras de grandes pintores de sua época como o francês Toulouse-Lautrec, que foi seu professor durante alguns meses em Paris, também estão expostas como parâmetro de comparação entre as pinturas feitas por Van Gogh e Toulouse, a fim de mostrar as inspirações despertadas no holandês depois de sua estadia com Toulouse-Lautrec.
Van Gogh Museum Amsterda – Divulgação
Van Gogh nunca vendeu um quadro enquanto estava vivo e viveu uma vida pobre, conturbada, frequentemente sendo ajudado pelo seu irmão Theo. Este irmão, por sinal, foi quem reuniu todo o acervo do museu após a morte trágica e prematura de Van Gogh em 1890. Supõe-se que o artista sofria de epilepsia, agravada pelo uso constante de Absinto. Um ano antes de cometer suicídio, cortou a orelha e a presenteou a uma prostituta.
As curiosidades do museu são muitas. É possível analisar os raios x de algumas de suas obras, demonstrando como o artista fez os esboços de quadros muito famosos. Os famosos girassóis amarelos, por exemplo, guardam uma curiosidade. Pesquisadores supõem que o artista sofria de amarelamento da vista, graças ao uso constante de Absinto, que possui uma toxina chamada tujona, responsável por deixar os olhos amarelos. Esta doença teria influenciado diretamente o uso constante do amarelo em suas obras.
Van Gogh Museum Amsterda – Divulgação
A famosa obra “Bedroom” foi pintada em 1888 e retrata o quarto em que ele morou em Arles, na França. Muito conhecida com suas paredes azuis, a obra foi analisada em 2012 revelando que as cores originais eram roxas, mas com a deterioração do pigmento da cor durante os anos, acabou ficando azul.
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