terça-feira, 2 de julho de 2013

Após protestos, aprovação de Dilma cai quase à metade e atinge 30%

Após protestos, aprovação de Dilma cai quase à metade e atinge 30%



Presidente Dilma Rousseff. 

Imagem: Evaristo Sa/France Press
Após as primeiras semanas da onda de protestos que perpassou o país - e ainda persiste -, a aprovação da presidente Dilma Rousseff caiu quase à metade. Após três semanas de manifestações, o percentil de pessoas que consideram sua gestão "boa ou ótima" despencou de 57% (registrados na primeira semana de junho) para 30%, segundo pesquisa do Datafolhapublicada hoje, 29 de junho.

Vale ressaltar que tal aprovação já estava em queda. No entanto, o ritmo foi em muito acelerado nos últimos dias. A nota média para o seu governo caiu de 7,1 para 5,8 e o percentil de entrevistados que consideram o governo da presidente como ruim ou péssimo passou de 9% para 25%. 

Foram ouvidas 4717 pessoas, de modo que a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Tal queda é comparada, quanto à velocidade do crescimento da desaprovação, às pesquisas realizadas após o confisco das poupanças pelo governo Collor. Além disto, compara-se, também, à crise ocorrente no governo Lula em 2005, quando sua popularidade atingiu 28% sob o contexto da revelação do escândalo do mensalão.

Qual é a sua posição a respeito? Isto teria relação com o modo como a presidente lidou com as manifestações? Teria relação com os resultados econômicos, sociais e de combate à corrupção em seu governo? Os protestos auxiliaram no interesse da população por temas políticos, de modo que mais pessoas ficaram cientes de episódios até então desconhecidos ou esquecidos? Pode ser resultado de uma campanha "oculta" por parte de opositores, no sentido de desgastar a sua imagem? Manifeste sua opinião e contribua para o diálogo democrático.

Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.

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