terça-feira, 8 de outubro de 2013

Câncer de pulmão cresce entre as mulheres


Projeções sobre câncer de pulmão nas mulheres europeias, publicadas há poucos dias na revista “Annals of Oncology”, trazem um prognóstico sombrio: em 2015, esse tipo de câncer será mais comum do que o de mama. O estudo conduzido por pesquisadores suíços e italianos prevê uma queda geral na mortalidade por câncer na Europa, mas confirma o aumento contínuo de mortes ligadas a tumores pulmonares. A projeção indica que em 2013, 82.000 mulheres europeias morrerão de câncer de pulmão e 88.000 de câncer de mama. 
Mas, num futuro próximo essa curvas vão se cruzar e o câncer de pulmão tornar-se-á a primeira causa de mortalidade entre as mulheres daquele continente. Esse lamentável fenômeno já é obervado na Inglaterra e na Polônia. As mulheres jovens que começaram a fumar em massa nos anos 1970 apresentam um risco elevado de serem atingidos, pois, o tabagismo pode apresentar um intervalo de até 40 anos para um tumor ser clinicamente detectável. 
Isso assume aspecto preocupante porque a sobrevida após o diagnóstico de câncer de pulmão em geral é de apenas 15% em cinco anos. No Reino Unido, onde o tabagismo feminino estava entre os mais elevados da Europa, o consumo entre as ultimas gerações tem mostrado uma forte baixa. Entretanto, a incidência de câncer de pulmão deverá apenas se estabilizar nos anos 2020 ou 2025. 
Já entre os homens, o câncer de pulmão é uma grande causa de morte na Europa (projeção de 187.000 em 2013), mas sua taxa de mortalidade diminuiu seis por cento desde 2009. No Brasil, temos observado uma diminuição importante na prevalência do tabagismo graças aos enormes esforços das entidades de saúde. Mas a luta é contínua e, por isso, todo trabalho que se faça para abolir o tabagismo é sempre necessário e oportuno, tornando-se um dever de todos participar de campanhas que visem sua erradicação.

IOGA REDUZ FIBRILAÇÃO ATRIAL (1)

A fibrilação atrial é uma doença cardíaca relativamente comum que se caracteriza pela alteração do ritmo do coração, produzindo sons irregulares e descoordenados. A prática de Yoga reduz em 31% episódios sintomáticos de fibrilação atrial e 50% dos assintomáticos, segundo artigo publicado na revista “Journal of the American College of Cardiology”, que também reconhece que essa prática melhora a função endotelial e diminui a pressão arterial, inflamação, ansiedade e depressão desses pacientes.

IOGA REDUZ FIBRILAÇÃO ATRIAL (2)
O estudo, realizado na Universidade de Kansas, Estados Unidos, analisou 49 pacientes de 18 a 80 anos com fibrilação atrial paroxística. Durante três meses foram tratados com a medicação habitual (betabloqueadores) e, na fase seguintes, também de três meses, os pacientes combinaram medicamentos com, sessões de yoga de uma hora pelo menos duas vezes por semana. Seguiam uma rotina de 10 minutos de exercícios respiratórios, outros 10 de aquecimento, meia hora de postura de yoga e os últimos 10 minutos de exercícios de relaxamento.

IOGA REDUZ FIBRILAÇÃO ATRIAL (3)

Essa prática mostrou diminuição dos episódios sintomáticos de fibrilação atrial melhorou a função endotelial e diminuiu a pressão arterial, inflamação, ansiedade e depressão. Tudo indica que o efeito calmante da yoga sobre o sistema nervoso resulta nesses benefícios , podendo ser recomendado como uma terapia suplementar ao tratamento medicamentoso, mas nunca de maneira substitutiva.

EUROPA APROVA NOVA DROGA PARA DIABETES (1)

A Comissão Europeia de medicamentos aprovou a comercialização da substância lixisenatide para o tratamento, uma vez ao dia, para adultos portadores de Daibetes Tipo 2. A decisão da Comissão foi baseada nos resultados do programa clínico “GetGol” que converteu esse medicamento no rimeiro agonista dos receptores GLP-1 com efeito redutor da glicose predominantemente prandial, e indicado com o uso de insulina ou em combinação com antidiabéticos orais.

EUROPA APROVA NOVA DROGA PARA DIABETES (2)

O programa clínico demonstrou reduções significativas da Hemoglobina Glicada, um efeito redutor importante da glicose posprandial e um efeito benéfico no peso corporal. O perfil de segurança e tolerabilidade foi favoravel na maioria dos pacientes, com náuseas e vômitos de carater leve e transitório, que são os efeitos adversos mais frequentes observados com agonistas dos receptores do GLP-1, alem de um risco limitado de hipoglicemia. 
 
João Modesto Filho

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