terça-feira, 8 de outubro de 2013

DISFUNÇÃO ERETIL COMO SINAL DE DOENÇA CORONARIANA (1)


Pesquisa australiana mostra que homens com disfunção erétil apresentam maior risco de vir a sofrer de doenças cardiovasculares, inclusive quando não possuem historia de problemas cardíacos. Foi observado ainda que quanto mais severa a disfunção maior o risco, de forma que homens com disfunção erétil grave tinham cerca de 60% a mais de risco de doença coronariana e o dôbro de risco de morte.

DISFUNÇÃO ERETIL COMO SINAL DE DOENÇA CORONARIANA (2)
Entendem os pesquisadores que a disfunção erétil seria um sintoma de alguma patologia subjacente do coração que estaria “silenciosa”, mas poderia servir de marcador para ajudar a predizer o risco de problemas cardiovasculares. Mais de 95.000 homens a partir de 45 anos participaram da pesquisa respondendo um questionário sobre sua saúde e seu estilo de vida, incluindo perguntas sobre a capacidade para ter e manter uma ereção
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DISFUNÇÃO ERETIL COMO SINAL DE DOENÇA CORONARIANA (3)
Nos dois a três anos seguintes, foram controladas as bases de dados dos hospitais a fim de estabelecer quem foi atendido devido a algum problema cardiovascular e quantas mortes ocorreram. Foi observado que a proporção de homens com disfunção erétil variava com a idade: entre 50 e 59 anos, a porcentagem era de 16%; entre 60 e 69%, subia para 34% e acima de 70%, alcançava 60%.

DISFUNÇÃO ERETIL COMO SINAL DE DOENÇA CORONARIANA (4)
Por fim, assinalam que a razão porque a disfunção erétil aparece como um possivel marcador de doença cardiovascular, não está de todo esclarecida, mas, presumem que poderia ser devido ao fato de que as arterias do pênis são menores e mais sensíveis a problemas de revestimento dos vasos sanguíneos do que as do coração, cérebro e extremidades. A conclusão é que homens com problemas de ereção devem consultar um médico para avaliação adequada do risco de doença cardiovascular.

OMS RECOMENDA REDUZIR CONSUMO DE SÓDIO E AUMENTAR O DE POTÁSSIO (1)
Pessoas adultas não devem consumir mais de 2.000 miligramos de sódio, o que significa o mesmo que 5 gramas de sal, e aumentar o consumo de potássio para ao menos 3.510 miliogramas. Essas são as novas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) que alerta que níveis elevados de sódio e baixos de potássio aumentam o risco de pressão arterial elevada e, como consequencia, de doença cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC).

OMS RECOMENDA REDUZIR CONSUMO DE SÓDIO E AUMENTAR O DE POTÁSSIO (2)
As diretrizes, que formam parte da estratégia da OMS para a redução da obesidade e das doenças não transmissíveis, também faz atenção aos hábitos de consumo de sal por crianças acima de 2 anos. O sódio é encontrado de forma natural em alimentos como leite (50 mg de sódio por 100 g), ôvo (80 mg/100g), e em quantidades muito superiores em alimentos processados como o pão (250 mg/100g) e toucinho (1.500 mg/100g). Alimentos ricos em potássio são frutos secos (600 mg/100g), repolho (550 mg/100g) e ervilhas (1.300 mg/100g).

João Modesto Filho

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