terça-feira, 8 de outubro de 2013

Calvicie vinculada a problemas cardíacos


Pesquisadores japoneses da Universidade de Tóquio publicaram na revista médica “British Medical Journal” uma análise de seis estudos realizados entre 1993 e 2008 envolvendo quase 40.000 homens, mostrando a relação entre calvície e doença cardíaca. Verificaram que a calvície masculina está vinculada a um maior risco de doença coronariana, isso se estiver localizada na parte superior do couro cabeludo (na chamada “coroa”) e não na parte anterior. 
Em tres desses estudos, a saúde dos homens calvos foi acompanhada durante cerca de 11 anos e os resultados mostraram que aqueles que haviam perdido a maioria dos cabelos eram 32% mais propensos a desenvolver doença das arterias coronarias em relação aos que não perderam cabelos. Nesses mesmos estudos, quando a análise se limitou aos homens abaixo de 55-60 anos, os totalmente calvos ou com calvície ampla apresentaram 44% mais probabilidades de desenvolver doença coronariana. 
Na análise dos outros tres estudos, os calvos mais idosos tinham um risco 70% maior de sofrer doenças cardíacas, e nas faixas etárias mais baixas esse percentual se elevou para 84%. Outra conclusão da pesquisa foi que o risco de doença coronariana depende da gravidade da calvície, mais danosa caso se encontre no topo da cabeça (coroa). 
As principais explicações para esta associação incluem a possibilidade de que a calvície indique resistencia à insulina, ou então apresente aumento da sensibilidade a testosterona. Enfim, apesar da relação entre escassez de cabelos e doença coronariana, o risco é maior em fumantes e obesos. O elo entre calvície e problemas do coração não é tão forte quanto outros fatores como fumo, altos níveis de colesterol, pressão arterial elevada e obesidade/sedentarismo, fatores esses que precisam ser prevenidos ou bem controlados. 
METADE DA EUROPA TEM POLITICAS DE REDUÇÃO DO SAL (1)
Vinte e seis dos 53 países da Europa têm politicas de redução do sal nos alimentos e 33 deles iniciaram algum tipo de sensibilização junto aos consumidores, seja através de um programa governamental ou de uma ONG, segundo informe publicado pela OMS. Nesse sentido, a própria OMS destaca que a redução da ingestão de sal é uma das maneiras mais fáceis de reduzir o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou doença cardíaca e renal. 
 

METADE DA EUROPA TEM POLITICAS DE REDUÇÃO DO SAL (2)

De concreto, reduzir o consumo para menos de 5 gramas ao dia diminui o risco de sofrer um AVC em 23% e as possibilidade de vir a padecer de uma doença cardiovascular em 17%. Não obstante, esse organismo alerta que a ingestão diária da maioria dos países da Europa é de aproximadamente 8.1 gramas diários, valor muito acima do nível recomendado.

METADE DA EUROPA TEM POLITICAS DE REDUÇÃO DO SAL (3)

Oitenta por cento do consumo de sal na Europa provem de alimentos processados como queijo, pão e pratos preparados. Muitas pessoas consomem muito mais sal do que pensam, com resultados negativos para pressão arterial e a saúde cardiovascular geral. 
 
MARCA PASSO GÁSTRICO REDUZ PESO (1)

Na Espanha, após um ano e meio do implante de marcapasso gástrico, demonstrou-se que esse sistema reduziu em media 45% do excesso de peso após 12 meses de tratamento. Os pacientes que apresentaram maiores benefícios foram aqueles com IMC entre 30 e 36, que perderam respectivamente 87% e 71% do excesso de peso.

MARCA PASSO GÁSTRICO REDUZ PESO (2)

No outro extremo, a pessoa que perdeu menos peso foi um paciente com IMC 42 e que perdeu 27% do excesso de peso. Esse implante apresenta numerosas vantagens pois, além de ser realizado com uma cirurgia minimamente invasiva, não altera a anatomia e nem a fisiologia do estomago. A duração média da cirurgia foi de 53 minutos e o tempo de internação hospitalar menor que 24 horas.

MARCA PASSO GÁSTRICO REDUZ PESO (3)

Esse dispositivo gera leves estímulos elétricos no estomago através de um pequeno eletrodo e que provocam sensação de saciedade quando a pessoa trata de comer ou beber fora dos horários indicados. Os pacientes retomam as atividades habituais depois de 48 hoas do implante e, após seis horas, podem beber, após 12 horas podem ingerir alimentos pastosos e com 24 horas voltam aos alimentos sólidos.
João Modesto Filho

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