terça-feira, 8 de outubro de 2013

Alterações Epigenéticas No Cérebro De Doentes Com Alzheimer

João Modesto Filho

 Alterações epigenéticas são modificações do genoma transmitidas durante as divisões celulares, mas que não envolvem mudanças na sequencia do DNA. Recente artigo publicado na revista “Brain”, demonstra pela primeira vez a existencia de aberrações epigenéticas no cérebro de portadores de Alzheimer. Essa doença está se convertendo num grave problema de saúde das sociedades ocidentais, agudizado pelo progressivo envelhecimento da população. 
A deterioração neurológica implica em isolamento do mundo, desconhecimento dos familiares e amigos, perda da memória, demência e importantes problemas de saúde. Atualmente não se dispõe de um tratamento efetivo contra essa enfermidade. Embora em alguns casos exista um componente hereditário, geralmente não são conhecidas as causas da doença. Nesse sentido, alterações da atividade do genoma poderiam estar implicadas no aparecimento da enfermidade.
O estudo publicado estudou as diferenças epigenéticas de doze diferentes regiões do cérebro de ratos e foi analisada com maior profundidade a zona anterior da cabeça, o cortex frontal. Ao se induzir Alzheimer nesses animais, a sinalização química epigenética chamada metilação do DNA, apresentava mudanças. Essas mesmas mudanças se repetiam no cérebro dos portadores de Alzheimer.
Nos pacientes, as alterações epigenéticas afetam especialmente os gens relacionados com a geração de energia nos neurônios, a formação das sinapses e os axônios. Esta descoberta é importante não apenas para clarear as causas e as bases biológicas da doença, mas tambem para pesquisar possíveis tratamentos. Assinale-se que já se usam fármacos com efeitos epigenéticos em outras doenças neurológicas, como na epilepsia.
MELATONINA AJUDA A REGULAR AUMENTO DE PESO (1)
Pesquisadores espanhois descobriram que o consumo de melatonina ajuda a regular o aumento de peso porque estimula o aparecimento da “gordura marron”, formada por um tipo de células gordurosas que queima as calorias no lugar de armazená-las. Diferentemente do tecido adiposo branco, onde se armazenam estas calorias que provocam aumento de peso, a gordura marron, também conhecida como gordura boa ou emagrecedora, ajuda a controlar o peso corporal.

MELATONINA AJUDA A REGULAR AUMENTO DE PESO (2)
O estudo espanhol, realizado no Instituto de Neurociencias da Universidade de Granada, Hospital Carlos III de Madrid, e no Centro Cientifico Sanitário da Universidade do Texas, Estados Unidos, publicado na revista “Journal of Pineal Research”, revelou pela primeira vez um enígma até agora desconhecido: por que razão a melatonina tem benefícios metabólicos como tratamento antidiabético e antihiperlipêmico.
FIBROMIALGIA (1)
A fibromialgia é uma afecção que se caracteriza por dores musculares crônicas e difusas e que migram por vários pontos do corpo. Podem se acompanhar de fadiga, distúrbios do sono (dificuldade para dormir, agitação e acordar regularmente), parestesias/discinesias (como formigamento ou dormência nos dedos), edema subjetivo (sensação de edema), distúrbios cognitivos e dor em pontos específicos sob pressão (pontos no corpo com sensibilidade aumentada). 
FIBROMIALGIA (2)
Trata-se de uma patologia relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor que atinge, em 90% dos casos, mulheres entre 35 e 50 anos de idade. Ela não provoca inflamações nem deformidades físicas, mas pode estar associada a outras doenças reumatológicas, o que pode confundir o diagnóstico. A causa específica da fibromialgia é desconhecida. Sabe-se, porém, que os níveis de serotonina são mais baixos nos portadores da doenças e que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos em seu aparecimento.
 

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