terça-feira, 8 de outubro de 2013

Obesidade aumenta risco de morte em acidente de transito


Pessoas obesos têm mais probabilidades de morrer em acidentes de trânsito do que pessoas com peso normal, segundo estudo recentemente publicado na revista “Emergency Medicine Journal”, cujos autores sugerem, pelos resultados obtidos, mudanças nos desenhos dos carros. A partir dos dados do Sistema de Análise de Vítimas dos Estados Unidos, correspondente ao período 1996-2008, foram estudadas colisões em que estavam envolvidos veículos de tamanhos similares e que haviam provocado a morte de um ou de ambos condutores. 
Foram encontrados 3.403 pares de motoristas com dados disponíveis de peso, idade, uso de cinto de segurança e “airbags”. Quase a metade deles tinham peso normal, um em cada três estava com sobrepeso e quase um em cada cinco era obeso. Dois terços eram homens e quase um em cada três tinha entre 16 e 24 anos. Um em cada três não usava cinto de segurança corretamente, e em mais da metade dos casos o “airbag” apresentou problemas. 
A análise dos dados mostrou que o risco de morte aumentava quanto mais obeso era o motorista, sendo que na Obesidade grau I (IMC entre 30 e 34.9) as probabilidades de morrer eram superiores a 21% em relação aos de peso normal, no Grau II (IMC entre 35 e 39.9) aumentava para 51% e no último Grau (IMC acima de 40, ou obesidade mórbida) chegava aos 80%. Quanto ao sexo, as mulheres apresentaram percentuais superiores aos encontrados no sexo masculino. 
Curiosamente, os homens com baixo peso também apresentaram maior probabilidade de morrer em uma colisão, e quase um terço dos que sofreram uma lesão fatal não haviam posto o cinto de segurança devidamente. A conclusão do estudo é que veículos de passageiros estão bem desenhados para proteger os ocupantes de peso normal, mas são deficientes na proteção daqueles que estão com sobrepeso ou obesidade. Isso é extremamente importante do ponto de vista de saúde pública e estudos devem ser aprofundados a fim de minorar essa grave situação.

RONCO COMO SINAL DE RISCO CORONARIANO (1)
Médicos do Hospital Henry Ford de Detroit, Estados Unidos, asseguram que roncos podem ser um sinal precoce de futuros riscos para a saúde, em especial para fumantes, pessoas com sobrepeso ou colesterol elevado. Chegaram a essa conclusão depois de detectarem mudanças nas artérias carótidas em pessoas que roncam. 
 

RONCO COMO SINAL DE RISCO CORONARIANO (2)
Dados de 913 pacientes foram avaliados entre 2006 e 2012 e, após realizar ecografia da artéria carótida para medir sua espessura, observaram que os roncadores apresentavam uma espessura significantemente maior, o que pode ser considerado como o primeiro sintoma da arteriosclerose. O estudo também revelou que em relação às mudanças dos vasos, não houve diferença estatisticamente significativa em pacientes com ou sem alguns dos fatores de risco tradicionais de doença cardiovascular, como tabagismo, diabetes, hipertensão ou hipercolesterolemia.

RONCO COMO SINAL DE RISCO CORONARIANO (1)
Embora o ronco seja geralmente considerado como um problema social e estético, essa visão está começando a mudar por conta dos inúmeros conhecimentos recentes acerca da relação sono/vigília. Assim, pacientes que roncam poderão receber em tempo hábil os tratamentos que necessitam antes que surjam problemas de saúde mais graves.

VEGETARIANO TEM MENOR RISCO CARDIOVASCULAR (1)
O risco de hospitalizações ou morte por doença cardíaca em vegetarianos é cerca de 32% menor, quando comparados as pessoas que comem carne ou pescado. Essa é a conclusão de um estudo feito na Universidade de Oxford, Inglaterra, e publicado na revista “American Journal of Clinical Nutrition”. A maior parte dessa porcentagem se deve aos efeitos sobre o colesterol e a pressão arterial, e mostra o importante papel que tem a dieta na prevenção das doenças cardíacas.

VEGETARIANO TEM MENOR RISCO CARDIOVASCULAR (2)
A pesquisa foi feita em cima de dados de quase 45.000 voluntários da Inglaterra e Escócia inscritos na “Investigação Prospectiva Europeia sobre Câncer e Nutrição” de Oxford. Do total, cerca de 34% eram vegetarianos, o que permitiu estimativas de risco de ambos os grupos. O risco de 32% menor dos vegetarianos foi obtido depois de levar em conta fatores como idade, tabagismo,consumo de bebidas alcoólicas, atividade física, nível educativo e nível socioeconômico. A pesquisa demonstrou que a pressão arterial e os níveis de colesterol dos vegetarianos eram inferiores aos não-vegetarianos, entre os quais eram mais frequentes os casos de diabetes.

João Modesto Filho

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