terça-feira, 8 de outubro de 2013

SUBSTÂNCIA QUÍMICA DA CARNE VERMELHA CAUSA DANO CARDIOVASCULAR (



Na Inglaterra, Governo recomenda não consumir mais de setenta gramas de carne vermelha ou processada ao dia. Estudo, publicado na revista especializada “Nature Medicine” demonstrou que a carnitina da carne vermelha é degradada por bacterias intestinais dando lugar a uma cadeia de acontecimentos que provocam altos níveis de colesterol e aumento do risco de doenças cardiovasculares. 
 

SUBSTÂNCIA QUÍMICA DA CARNE VERMELHA CAUSA DANO CARDIOVASCULAR (2)

O conteudo de colesterol e de gordura saturada não é tão elevado na carne magra, mas há algo mais que contribui para aumentar o risco para problemas cardiovasculares. De concreto, estudos em modelos experimentais em seres humanos demonstraram que bacterias do intestino poderiam consumir carnitina, que se degrada e, mais tarde, se converte no fígado em uma substância química cuja sigla é TMAO. 
 
SUBSTÂNCIA QUÍMICA DA CARNE VERMELHA CAUSA DANO CARDIOVASCULAR (3)

No estudo a TMAO esteve muito vinculada ao desenvolvimento de depósitos gordurosos nos vasos sanguíneos, o que pode determinar doenças cardiovasculares e morte. Esses resultados reforçam a ideia de que é melhor comer menor quantidade de carne vermelha e ingerir yogurtes próbioticos para mudar o balanço de bacterias intestinais e diminuir os riscos da carne vermelha para a saúde.

CAMINHADAS REDUZEM RISCO CARDIOVASCULAR SEMELHANTE A CORRIDAS (1)
 
Um estudo da Associação Americana de Cardiologia publicado na revista “Arteriosclerosis, Thombosis and Vascular Biology” mostra que destinar a energia que empregamos correndo em caminhadas em rítmo vigoroso revela reduções similares no risco de hipertensão arterial, colesterol elevado e diabetes. Foram pesquisados 33.060 corredores e 15.045 caminhantes e observou-se que ambos os grupos experimentaram reduções no risco para hipertensão arterial, colesterol elevado, diabetes e doença coronariana.

CAMINHADAS REDUZEM RISCO CARDIOVASCULAR SEMELHANTE A CORRIDAS (2)
 
Diferentemente de estudos anteriores, nesse os pesquisadores avaliaram os participantes pela distancia percorrida caminhando ou correndo, e não pelo tempo dispendido. Quanto mais correram e mais caminharam maiores foram os benefícios para a saúde. Percentualmente, correr reduziu o risco de hipertensão em 4.2% e caminhar em 7.2%. E ainda, correr reduziu o colesterol elevado em 4.3%, diabetes em 21.1% e a doença coronariana em 4.5%. Na caminhada as taxas foram um pouco superiores: 7%, 12.3% e 9.3%, respectivamente.
João Modesto Filho

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