terça-feira, 8 de outubro de 2013

Atlas do comportamento sexual no mundo

J.M.FILHO

 Um grupo de pesquisadores franceses coletou dados de cinco países e de 1.5 milhões de pessoas inscritas no site “Gleeden”, que é um espaço virtual de encontro de homens e mulheres casados e, à partir das informações obtidas, foi publicado o “Atlas Mondial des Sexualités”. Dentre as inúmeras informações, foi visto que os gregos são os campeões na Europa do número de relações sexuais por mês (11.5), antes dos franceses que apenas se classificam em 16º lugar com dez relações mensais. No tocante a prostituição, na Itália, em cada grupo de dez, nove trabalhadoras do sexo são de países estrangeiros, enquanto na Inglaterra esse número cai para cinco.
No Brasil, Grécia e Polonia, 80% acreditam que o sexo é importante, ao passo que no Japão e na Tailândia esse percentual cai para 38%. Por outro lado, a Suécia é o país onde ocorre o maior número de denúncias por violação sexual (53.2 para cada 100.000 habitantes), mas tem-se que levar em consideração que a definição jurídica de violação é muito mais ampla quando comparada as existentes em outros países. Uma outra informação obtida foi a de que os chamados “brinquedos sexuais” são mais utilizados pelos ingleses, nuruegueses e suecos. Já 88% da produção pornográfica mundial são originárias dos Estados Unidos e Rússia, com o restante sendo praticamente produzidas pela Hungria e República Checa.
Muitas outras pesquisas já foram feitas sobre o assunto, como a da Universidade do Texas, Estados Unidos, mostrando que estudantes americanos de origem asiática apresentam comportamentos sexuais mais conservadores do que aqueles de origem hispânica. Esse estudo também mostrou que as mulheres se aculturam mais facilmente sobre o plano das práticas sexuais quando comparadas aos homens, qualquer que seja a origem cultural. Finalmente, um fenômeno que vem sendo observado se relaciona as lojas onde são vendidos objetos para práticas sexuais mostrando um notável crescimento nos últimos anos em quase todos os países ocidentais.

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