terça-feira, 8 de outubro de 2013

MORTE DURANTE ATO SEXUAL (1)

DR. J.M. FILHO
Os casos de morte durante o ato sexual ocorrem numa percentagem muito baixa. Estudo espanhol mostra que sobre 5.559 casos de morte repentina por causas não traumáticas, apenas 34 ocorreram durante o coito e foram devidas a problemas cardiológicos. Foi destacado que em 27 dessas 34 relações, quem veio a falecer estava realizando o ato sexual com uma pessoa distinta da habitual.
Imagem ilustrativa
MORTE DURANTE ATO SEXUAL (2)
Evidentemente que no desenlace fatal influenciou de forma significativa o nervosismo, a maior excitação, o sentimento de culpa, a necessidade de “sair-se bem”, etc. O medo e a ansiedade que surgem com mais frequencia em relação a vida sexual se referem ao esforço físico que a atividade requer. Mas, para tranquilidade dos pacientes, é preciso dizer que parece demonstrado que os gastos energéticos durante o ato sexual são semelhantes aqueles que são requeridos para subir escadas.
MORTE DURANTE ATO SEXUAL (3)
A frequencia cardíaca do coito é inferior as que são produzidas durante outras atividades normais da vida cotidiana e o esforço físico pode ser qualificado de moderado, o que em princípio não traria nenhuma complicação. O teste de esforço físico que é realizado no doente cardíaco depois que sofreu um infarto é uma boa fórmula para avaliar o estado do coração, pois o desgaste energético que requer é superior ao da prática sexual.

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