domingo, 1 de setembro de 2013

Ex-assessor especial da Casa Civil é preso em Foz do Iguaçu

GERAL


Luis Lomba, O Globo
O ex-assessor especial da Casa Civil do Governo Federal, Eduardo André Gaievski (foto abaixo), foi preso na manhã deste sábado, em Foz do Iguaçu (PR). Contra ele havia um mandado de prisão preventiva por crime de estupro de vulneráveis. Gaievski estava no apartamento de parentes na região central de Foz e foi levado a Curitiba, onde está detido no Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).
Gaievski estava foragido desde 23 de agosto, quando teve sua prisão determinada pela Justiça. Ele é acusado de manter relações sexuais com meninas menores de idade em troca de dinheiro e da promessa de cargos na Prefeitura de Realeza, comandada por ele de 2005 a 2012.

 CURITIBA — O ex-assessor especial da Casa Civil do Governo Federal, Eduardo André Gaievski, foi preso na manhã deste sábado, em Foz do Iguaçu (PR). Contra ele havia um mandado de prisão preventiva por crime de estupro de vulneráveis. Gaievski estava no apartamento de parentes na região central de Foz e foi levado a Curitiba, onde está detido no Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).
Gaievski estava foragido desde 23 de agosto, quando teve sua prisão determinada pela Justiça. Ele é acusado de manter relações sexuais com meninas menores de idade em troca de dinheiro e da promessa de cargos na Prefeitura de Realeza, comandada por ele de 2005 a 2012.
O ex-prefeito nega as acusações e atribui as denúncias a adversários políticos interessados em prejudicar a candidatura da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ao Governo do Paraná em 2014.
— Nosso setor de inteligência rastreou Gaievski passo a passo até conseguirmos surpreendê-lo em Foz do Iguaçu — disse o delegado Rafael Vianna, da Polícia Civil, que comandou a equipe que efetuou a prisão.
Ele foi exonerado do cargo após sete meses trabalhando como assessor da Casa Civil. Logo depois de a revista “Veja” ter publicado a denúncia, a Casa informou que foi o próprio assessor quem pediu o afastamento até a apuração dos fatos.
Neste sábado, Gleisi publicou nota na sua página no Facebook, garantindo que não sabia das acusações contra Gaievski quando o contratou para trabalhar em Brasília.
"Para a contratação de qualquer servidor em cargos de confiança, o governo federal adota uma série de procedimentos com o objetivo de buscar informações. Em nenhum momento, durante o processo de contratação, foi encontrada qualquer indicação sobre as acusações que hoje surgem contra Eduardo Gaievsk", dia a nota. "As acusações imputadas a Eduardo Gaievski são da mais alta gravidade e têm de ser apuradas, levando-se as últimas consequências. Jamais compactuei ou compactuarei com crimes, ignorando-os ou acobertando-os. O que estiver ao meu alcance para evidenciar a verdade e garantir justiça, eu farei. É leviano que utilizem um episódio dessa natureza com finalidade política. Mesmo entre adversários tem de haver limites", acrescenta.
Desde o início deste ano, Gaievski coordenava a implementação de programas federais de combate ao uso de crack e construção de creches. Ele foi exonerado depois da revelação do caso. Nesta semana, o PT no Paraná suspendeu a filiação de Gaievski do partido.
O Ministé


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