sábado, 2 de novembro de 2013

REPORTAGEM-BOMBA DA REVISTA 'VEJA' REVELA: DINHEIRO DOS BRASILEIROS AJUDA A SUSTENTAR A DITADURA CUBANA!

REPORTAGEM-BOMBA DA REVISTA 'VEJA' REVELA: DINHEIRO DOS BRASILEIROS AJUDA A SUSTENTAR A DITADURA CUBANA!


 
 
A reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas neste sábado abre a principal caixa-preta da política externa brasileira do governo do PT, que atende às diretrizes do Foro de São Paulo, a organização que traça as diretrizes de ação para os governos esquerdistas da América do Sul e que foi fundada por Lula e Fidel Castro em 1990.

Segundo a reportagem o dinheiro dos brasileiros ajuda a sustentar o regime cubano dos irmãos Fidel e Raúl Castro, uma das mais antigas ditaduras do planeta que já tem mais de meio século. No regime comunista cubano, como aponta Veja, só existem dois tipos de pessoas: os dirigentes e os indigentes.

Na verdade não se sabe o montante exato do volume de recursos dos cofres públicos que o governo de Lula, Dilma e seus sequazes repassa para Cuba e outros países comunistas, como Angola. O que se sabe, apenas, é que é coisa grande, são bilhões de dólares drenados para sustentar o esquema montado pelo Foro de São Paulo.

Tanto é que há pouco se soube que o governo do PT já repassou para Cuba e Angola US$ 6 bilhões de dólares. E sabem o que a Dilma fez? Carimbou de "secreto" o repasse de todo esse dinheiro às duas ditaduras comunistas de forma que só em 2027, os brasileiros poderão saber como o seu dinheiro foi usado nesses "negócios" bilionários e sigilosos. operador da transferência da "ajuda" para Cuba foi o Ministro Fernando Pimentel, companheiro de "guerrilha" da Dilma em tempos passados e que agora quer ser governador de Minas Gerais. 

O que se pode notar é que o Brasil, sob o governo do PT, já vive sob uma ditadura comunista do século XXI, e o dinheiro público é manipulado da mesma forma como ocorre em Cuba, na Venezuela e em Angola. Não passa pelo crivo do Congresso.
Mas como o poder legislativo já foi completamente emasculado ao longo da última década de poder imperial de Lula, Dilma e seus acólitos, tanto faz como fez. Quem dita as normas é o PT, e a fabulosa base aliada capitaneada pelo PMDB garante a aprovação ou o silêncio de acordo com as conveniências.
Aos que ousam reclamar, a Dilma e o Gilberto Carvalho acionam os black blocs.
Em vista disso, muita gente pergunta: por que a Oposição (leia-se Aécio Neves e Eduardo Campos) não fala sobre isso? 
 
in aluizio amorim

"SE AÉCIO FOR O CANDIDATO DO PSDB, VOU TRABALHAR POR ELE" - AFIRMA JOSÉ SERRA

"SE AÉCIO FOR O CANDIDATO DO PSDB, VOU TRABALHAR POR ELE" - AFIRMA JOSÉ SERRA

 FERNANDO RODRIGUES
Embora ainda se apresente como pré-candidato a presidente pelo PSDB, José Serra faz agora uma inflexão no seu discurso. Diz que vai trabalhar a favor da unidade do partido, "com quem for o candidato", ele ou o senador tucano Aécio Neves, de Minas Gerais.

José Serra no Poder e Política

 
 
"É a minha grande aspiração, que o PSDB esteja unido. Com quem for o candidato. Trabalharei para isso, não tenha dúvida", afirmou em entrevista ao programaPoder e Política, da Folha e do UOL. Mas fará campanha, de maneira incessante, a favor de Aécio Neves? "Farei, farei, trabalharei para que a haja unidade, primeiro. E segundo, havendo unidade, para que a unidade se projete na campanha".
 
A declaração de Serra, é claro, pode ser interpretada com ressalvas. Por exemplo, quando ele diz que trabalhará pelo mineiro "havendo unidade". Adversários podem enxergar insinceridade no apoio prometido a Aécio. Mas o tucano também poderia ter tergiversado quando indagado sobre se faria campanha para o colega mineiro. Preferiu ser direto.
 
Trata-se de uma mudança em relação ao tom quase beligerante das últimas semanas, quando o tucano paulista passou a viajar pelo país para se apresentar como uma alternativa ao nome de Aécio, hoje o favorito para conquistar no PSDB a vaga de candidato a presidente em 2014.
 
E quem seria mais de esquerda, Serra, 71 anos, ou Aécio, 53 anos? O paulista reagiu dizendo que a pergunta era "engraçada". Sorriu e explicou que a trajetória de vida dos dois é muito diferente: "Não dá para comparar banana com laranja". Mas ele estaria à direita ou à esquerda do mineiro? "À direita, não estou", respondeu. Ao final, afirmou que ambos são "progressistas".
 
Sobre o prazo para definição, Serra é ambíguo. Há um acordo entre ele e Aécio para que o nome do candidato a presidente pelo PSDB seja anunciado em março. O paulista, entretanto, introduz um reparo: "A partir de março". Depois, é evasivo: "Se se achar que não tenha, que não há condições de maturidade para se tomar uma decisão...". Dá a entender que gostaria de estender ao máximo essa tomada de posição dentro do PSDB.
 
A seguir, trechos da entrevista:
*
Folha/UOL - O governo federal realizou recentemente o leilão para a partilha do campo de Libra, do pré-sal. Aécio Neves fez críticas ao modelo adotado. Disse que seria preciso reestatizar a Petrobras. O sr. concorda?
José Serra - O primeiro defeito dessa exploração do campo de Libra foi a demora. Demorou e o Brasil vai acumulando déficit de petróleo com a Petrobras em situação dificílima.
Segundo, a coisa foi mal equacionada. Não houve leilão. Só tinha um concorrente. Houve uma organização de cartel. O governo trabalhou para montar um grupo que explorasse o petróleo, inclusive sinalizando os nomes daqueles que iriam ocupar a Petrosal, que é a empresa que vai administrar o conjunto do processo mesmo não tendo nenhum capital.

 
Houve um cartel?
Claramente. Inclusive para que entrassem estrangeiros, como a Total e a Shell. O que aconteceu ali foi que foram anunciados os nomes dos diretores da Petrosal. Para convencer os investidores estrangeiros que seriam pessoas de confiança deles.
A mudança do processo de concessão para o processo de partilha foi desnecessária. Foi feita no bojo da campanha de 2010, para dar uma ideia de que haveria uma política mais nacionalista. Tanto a concessão quanto a partilha são métodos ideologicamente parecidos. Na verdade, deram nó em pingo d'água. Nesse aspecto, o Aécio tem razão.

 
Há no Senado um projeto propondo autonomia completa para o Banco Central. Qual é a sua posição?
Sou contra. O Banco Central já tem, na prática, autonomia operacional. Se você torna o presidente do BC imune, passa a ser um outro poder. Se ele tiver um mau desempenho, o processo de retirar é muito complexo. Vai desestabilizar a economia. O Fernando Henrique não pensa diferente. Tenho a impressão que o Aécio [Neves] também não pensa diferente, nem o Aloysio Nunes [Ferreira].

 
O ex-presidente Lula fez críticas a Marina Silva por ela ter reconhecido o papel do ex-presidente Fernando Henrique na estabilização da economia do país. É tática eleitoral?
Sem dúvida, sem dúvida.

 
Lula e o PT têm sido exitosos com essa tática em várias eleições. Por que eles conseguem que essa ideia prevaleça?
Porque são bons nesse ramo. No ramo de marketing o PT é bom e o PSDB não é bom. Outras forças de oposição também não são. É uma questão de saber deslocar o eixo das discussões para onde eles querem deslocar.

 
Mas é só marketing?
Você quer um exemplo? Fome Zero. Fome Zero nunca existiu. Se você fizer uma pesquisa hoje e for avaliar o Fome Zero, a avaliação é positiva. Ou seja, tem um clima que favorece isso. Agora, em grande medida é marketing. Lembro que nos primeiros anos de administração do Lula, ele se dedicou na política econômica a acalmar o sistema financeiro. Aliás, o sistema financeiro nunca ganhou tanto dinheiro na história quanto na administração petista. Isso diz o Lula, diz todo mundo. Evidentemente não é isso que eles ostentam durante uma campanha eleitoral.

 
Mas o sr. disse "eles são bons de marketing, tiveram êxito..."
E a oposição não é. E eu me incluo nisso.

 
O sr. está traçando um futuro plúmbeo para a oposição...
A oposição tem que aprender. A oposição tem que ter um programa correto. Tem que saber apresentar, tem que saber sair das esparrelas. E, por outro lado, eu acredito que esse modelo publicitário está se esgotando.

 
Será?
O que aconteceu nas ruas [em junho] tem algum lado de insatisfação com esse "publicitarismo". Grandes anúncios que não dão em nada. Se você for ver hoje a aprovação do governo Dilma vis-à-vis o grau de exibição que ela tem na mídia livre e na mídia oficial, há uma diferença grande entre a intensidade e o resultado que na prática se obtém.

 
O sr. vai disputar a indicação para ser o candidato a presidente pelo PSDB?
O PSDB, por acordo, ficou de decidir isso mais adiante. Em março, a partir de março do ano que vem. Tenho seguido um pouco essa decisão. Aí nós vamos ver qual é a situação.
O que eu vou fazer sempre é: me alinhar na perspectiva de fortalecer a oposição para que possa ser uma alternativa de poder no Brasil. O que eu fizer vai estar subordinado a esse critério. E fá-lo-ei, digamos, dentro do PSDB.

 
O sr. quase saiu do PSDB?
Era uma hipótese. Mas concluí minha análise achando que eu posso contribuir mais dentro do PSDB.

 
Há um acordo no PSDB sobre como definir o candidato a presidente. Quais serão os critérios?
As circunstâncias. As outras candidaturas. Hoje, nenhum partido definiu de fato. O que aconteceu com [a aliança entre] Marina Silva e Eduardo Campos era inteiramente imprevisível. O imprevisível tem um papel importante.

 
Em março, o desempenho em pesquisas será relevante?
Sempre é. Embora tenha que se fazer ponderações. Por exemplo, é normal que, tanto o nome da Marina quanto o meu tenha um nível mais alto que os outros, porque disputamos eleição presidencial.
Em princípio isso não é um fator decisivo. Os outros candidatos podem crescer.

 
Como deve ser o processo de decisão?
Terá que haver conversas entre dirigentes. Auscultar o partido. O processo não é muito definido. Formalmente, a convenção é em junho. Pela lei, é em junho.

 
Mas e em março?
Em março, a partir de março, se se achar que não tenha condições de maturidade para se tomar uma decisão... Veja, a ideia de março, inclusive, veio do Aécio. É uma ideia que foi colocada e me pareceu razoável. Em março a gente para e olha.

 
É possível uma chapa presidencial do PSDB composta com Aécio Neves e José Serra?
Nós não temos candidato ainda. Imagine escolher vice, a esta altura. Sobretudo, decidir que vice é do PSDB, é chapa pura, sem ter o quadro dos aliados já definido. Parece muito prematuro.

 
Prematuro e improvável ou só prematuro?
Hoje, parece pouco provável uma vez que você tem que ter os aliados definidos. Mas já tendo o esquema montado é uma questão que pode ser analisada. Mas é bem posterior. Primeiro, você tem que ter um candidato definido, depois um quadro de alianças definido. Enfim, falta coisa pela frente.

 
Se Aécio Neves for o candidato a presidente, o PSDB e o sr. estarão unidos em torno dele?
É a minha grande aspiração, que o PSDB esteja unido. Com quem for o candidato. E eu trabalharei para isso, não tenha dúvida.

 
O sr. fará campanha, de maneira incessante, a favor de Aécio Neves?
Farei, farei. Trabalharei para que a haja unidade, primeiro. E segundo, havendo unidade, para que a unidade se projete na campanha, sem dúvida nenhuma.

 
O sr. acha que Aécio Neves fez campanha para o sr. com a intensidade que deveria ter feito em 2010?
Ele fez campanha me apoiando e segundo a estratégia que eles adotaram em Minas Gerais, inclusive no segundo turno.

 
Qual estratégia?
De ganhar eleição no governo estadual. Isso sempre é um fator que se impõe. Para deixar bem claro: eu não perdi a eleição porque podia ter tido mais votos em Minas. A derrota em 2010 foi porque tudo crescia 10% -a massa de salários, o crédito ao consumo. Foi um período de euforia, com o governo Lula lá nas nuvens de avaliação.

 
Qual dos dois, Aécio Neves ou José Serra, estaria mais à esquerda hoje?
[Risos] Engraçada a pergunta. Acho que categoria esquerda-direita já é meio batida.

 
O sr. está à esquerda ou à direita de Aécio?
À direita, não estou.

 
À esquerda?
Depende do ângulo que se olhe. Tenho uma biografia de militância de esquerda longa. São histórias diferentes, difíceis de comparar. Não dá para comparar banana com laranja, digamos. São formações diferentes, perfis diferentes, personalidades diferentes. É muito difícil. Acho que ambos somos, para usar um termo genérico, progressistas.

 
Se a eleição afunilar entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, alguns tucanos dizem: "Serra ficará com Dilma"...
[risos] É brincadeira, né? É tão provável quanto esse seu iPad sair voando, batendo asas aqui no estúdio.

 
Não tem chance?
Não.

 
Se não for candidato a presidente, o que pretende fazer? Disputar uma vaga ao Senado é uma possibilidade?
Tem diversas possibilidades. Não me detive a analisar nenhuma. É um problema metodológico: se não vou resolver, não fico dando volta na cabeça com isso.

 
Há possibilidade de não haver nenhum representante de São Paulo com chance de ser presidente da República...
Desde 1950, a última vez que São Paulo não teve um candidato a presidente.

 
É motivo de desalento para São Paulo?
Não creio. Primeiro não sabemos o que vai acontecer de fato. Segundo, São Paulo não é um Estado que tenha um espírito muito regionalista. Não há 'pátria paulista'.

 
O ex-presidente Lula ainda pode vir a ser candidato a presidente, em 2014?
Parece-me que sim. Quando você pega avaliações de governo, em geral não dá uma diferença grande entre a taxa de aprovação e desaprovação [para o governo Dilma]. E acima de tudo, qualquer pesquisa, de qualquer instituto, mostra também "desejo de mudança".
Em 2010, eu estava muito à frente das pesquisas. No entanto, as próprias pesquisas diziam que o pessoal não queria mudar muito. Aquele era um indicador de que a disputa ia ser acirrada.
Agora, o indicador de que a disputa vai ser acirrada é o fato de que o pessoal quer mudança.

 
Por que Lula poderia substituir Dilma?
Acho que o PT não quer perder o poder de jeito nenhum. Nenhum partido quer. Mas para o PT é muito especial. Sabe por quê? Porque eles se misturaram com o poder. O PT se apossou do governo e deixou uma parte para os aliados. Toda a máquina hoje está confundida com o governo. Para eles é uma questão de sobrevivência. Eles vão fazer tudo para ganhar. Se os dados apontarem que Dilma eventualmente não seria capaz de ganhar no primeiro turno, acho que o PT não vai correr o risco. Um segundo turno para ela é arriscadíssimo.

 
Mas o PT ganhou outras eleições no segundo turno...
Era diferente. O quadro nacional era outro. O desejo de mudança era praticamente nenhum, pequeno. O quadro da economia era eufórico. Não acho que a economia vá afundar no ano que vem. Vai continuar esse desempenho medíocre. O quadro é outro, e o desejo de mudança é grande.

 
Quem é mais competitivo: Eduardo Campos ou Marina Silva?
Hoje, seria a Marina, do ponto de vista da análise política, se você for pegar a pesquisa.

 
Ela poderia ter para Eduardo Campos o mesmo papel que teve Lula para Dilma?
São características muito diferentes. A Marina é uma pregadora introvertida. O Lula é um pregador extrovertido. Francamente, não creio que se coloque aí um paralelo.

 
O sr. tem uma taxa de rejeição alta. Perdeu a eleição para prefeito em São Paulo. Esses elementos o impedem de ser o escolhido do PSDB?
A questão de rejeição eu acho normal. Disputei uma eleição nacional. Sofri muitos ataques de toda a máquina petista. Quem é preferencialmente eleitor do PT me conhece e diz: 'O Serra, não. Ele é opositor nosso'. É uma coisa mais consistente. Não creio que essa coisa de rejeição seja algo assim tão forte e absoluto. É previsível. Da mesma maneira que tenho mais preferência que os outros também tenho mais rejeição, pelo fato de ser mais conhecido e ter tido embates duríssimos nessa.

 
O sr. considera então que taxa de rejeição é algo reversível durante uma campanha?
Em tese sim, seria.

 
Houve recentemente um caso rumoroso sobre o metrô de São Paulo. Um e-mail da empresa Siemens, indica que o sr. teria sugerido um acordo em uma licitação da CPTM para evitar disputa judiciais que atrasariam a entrega dos trens. O sr. acha correto um governador interferir em uma licitação para abaixar os preços ou acelerar o prazo?
Não. Aí o que houve foi outra coisa. Eu atuei contra o cartel porque ganhou uma empresa com um preço mais baixo e as que ganharam com um preço mais alto queriam derrubar a primeira empresa que ganhou com preço baixo. Eu disse: 'Se derrubarem, se forem para Justiça e derrubarem, eu refaço a concorrência. Eu não vou dar para o segundo colocado'. Foi uma posição anticartel.

 
Mas isso não poderia ser interpretado como advocacia administrativa, porque o seu interesse, como governador, estaria acima da comissão de licitação?
Não. Estava defendendo os preços mais baixos. Tem um cartel que quer forçar aumentar preços? Faço a concorrência de novo. Nada demais. Você tem uma concorrência, alguém ganha com preço baixo. Os que tiveram preço mais alto querem derrubar aqueles que ganharam com preço baixo. Não tenho como impedir que vão à Justiça. Se ganharem e derrubarem o primeiro [colocado], não darei para o preço mais alto. Farei nova licitação, com os preços baixos antes aprovados. Ou seja, estou defendendo os cofres públicos e enfrentando o cartel, não o contrário.

 
O presidente da CPTM no seu governo, Sérgio Avelleda, é réu numa ação sobre uma acusação de ter restringido a competição em um contrato para manutenção das linhas. Segundo o edital, 73 empresas teriam feito consultas à CPTM sobre a licitação. No final, só 3 delas acabaram participando. Nesse caso, não houve um estímulo ao cartel?
Não acompanhei todas as licitações havidas em meu governo. Foram centenas, milhares. O que posso dizer é que o Sérgio Avelleda tem a imagem de homem correto e de um bom administrador. Foi posto na CPTM. Foi um bom presidente. Sobre esse caso, ele pode perfeitamente explicar. Eu particularmente não conheço isso.

 
João Roberto Zaniboni é um ex-diretor da CPTM acusado de receber propina de R$ 1,8 milhão da Alston. Era uma pessoa que o sr. conhecia na administração?
Não. Acho que ele trabalhou no período [Mário] Covas, se não me engano. Nunca ouvi falar. Nem trabalhou no meu governo, pelo que soube.

 
Outro tema: manifestações violentas de rua. Os governos, com suas forças de segurança, têm sido demasiadamente lenientes com esses manifestantes violentos?
Não dá para escolher entre um e outro. Tem sido um processo de aprendizado.
Fui líder estudantil de um tempo muito agitado no Brasil. Era presidente da UNE numa época que se lutava bastante. Nunca vi nada parecido, nem do nosso lado nem do lado da direita, com marcha da família etc. Nunca vi nada tão volumoso e generalizado no Brasil.
Foi uma coisa nova, não tinha acontecido antes. Ontem, estava com os meus netos. Às 8h, eu ia embora. Tinha um compromisso e falei: 'Vou embora'. A minha neta, que tem 6 anos, virou para mim e falou: 'Você vai numa manifestação?'. Você veja, que coisa nova. Meu neto mais novo, de 4 anos, diz "eu já vi uma manifestação". Ou seja, é algo até que já entrou no vocabulário das criancinhas. É um fenômeno diferente.

 
Mas elas estão aí já há quase 4 meses...
E pegou de surpresa. Acho que pouco a pouco tem que se desenvolver um esquema que reprima a desordem, que é diferente de manifestação. Quebra-quebra, quebra de patrimônio público...

 
Entendo que seja uma coisa nova. Mas são cerca de 4 meses já. São Estados importantes: Rio de Janeiro e São Paulo. Já não houve tempo suficiente para que seja desenvolvida uma tecnologia para proteger quem quer se manifestar de maneira pacífica e reprimir aqueles que não querem?
Não é uma tecnologia simples. Você lida com gente, com pessoas. Você sabe que a chance de pegar, entre aspas, inocentes, no lugar de desordeiros, é muito grande. Acredito que pouco a pouco a polícia já está fazendo isso e vai fazer.

 
Tem algo que deveria ter feito e não fez?
Sabe o que tem que fazer? Ir identificando quem são. Porque você tem fotos, filmes etc.
Você deve ter grupo de extrema-direita, grupo de extrema-esquerda, você tem de tudo aí no meio. Acho que isso demanda uma tecnologia mais refinada.

 
Não tem como fazer mais rápido?
De fora, pode parecer lento, mas de dentro talvez seja muito difícil fazer mais depressa.

 
Acesse a transcrição completa da entrevista

A seguir, os vídeos da entrevista (rodam em smartphones e tablets):

1) Principais trechos da entrevista com José Serra (5:53);
2) Se o candidato for Aécio, vou trabalhar por ele, diz Serra (1:05);
3) Não se compara banana com laranja, diz Serra sobre ele e Aécio (1:29);
4) Serra: Escolha do nome do PSDB pode ficar para depois de março (0:41);
5) PT é bom de marketing; PSDB, não, diz Serra (2:32);
6) Rejeição é reversível, não é absoluta, afirma Serra (1:15);
7) Em Libra não houve leilão, foi cartel, diz Serra (1:40);
8) PT ainda pode trocar Dilma por Lula, diz Serra (2:33);
9) Quando governador, atuei contra cartel dos trens, diz Serra (2:39);
10) Sou contra autonomia completa para Banco Central, diz Serra (1:05);
11) Quem é José Serra? (1:46);
12) Íntegra da entrevista com José Serra (65 min.);

A denúncia da denúncia


A denúncia da denúncia


de8
Volto aos fiscais do Kassab, na sequência da Alstom, que são só os exemplos mais recentes de “revelações” feitas na hora exata em que algum escândalo atinge o PT. Quase tudo que se tem lido na imprensa na linha “denúncias” nos últimos anos tem essas mesmas origem e sentido: é muito mais tiroteio de bandido que trabalho jornalístico.
Não escrevo para atacar a imprensa. Insisto porque ainda acredito nela.
Tenho de acreditar. Dos políticos não espero nada. Nem do Executivo nem do Legislativo. Do Judiciário também não. Só resta o “Quarto Poder”, na sua diversidade ainda que minguante.
Como lidar com denuncias endereçadas parece uma questão eticamente sutil e difícil de destrinchar mas não é tanto.
de8
A dúvida não está em publicar ou não publicar as denúnicias que lhe são jogadas no colo. Tem de publicar todas, desde que checadas. Afinal, de um modo ou de outro, é assim que mesmo as que não são politicamente endereçadas começam.
Mas, ainda que checadas e confirmadas o que, diga-se de passagem, as redações já não costumam fazer como antigamente, é obrigatório o “disclosure”.
A desonestidade está em se apropriar indevidamente da denuncia alheia e vende-la como obra própria. É obrigatório contar ao leitor como ela chegou ao jornal quando isso é parte essencial do nexo da história que está sendo publicada. Omitir essa informação de modo a impedir que o leitor use os devidos filtros para entender o verdadeiro significado do que está lendo é, simplesmente, uma maneira de mentir. É deturpar dolosamente – isto é, com má intenção – a verdade inteira que supostamente está sendo “revelada”.
de8
Não me venham com a desculpa de que tomar a iniciativa de fazer isso é abrir espaço para a concorrência. Ou quebrar o sigilo da fonte. No primeiro caso, cai-se no “Eu sou, mas quem não é”? que é a desculpa usada por 10 entre 10 dos ladrões que brandem instituições para nos assaltar onde os seus colegas da rua brandem apenas armas de alcance mais restrito. No segundo, sejamos claros: a justificativa do sigilo é proteger o interesse público e não prejudicá-lo.
O que tem faltado é curiosidade básica demais para ser perdoada. Afinal, pegar fiscal achacador nos tres niveis de governo, se a policia quiser trabalhar, é coisa para se contar por minuto. Você acredita que foi só coincidência este caso “explodir” numa entrevista coletiva convocada pelo prefeito para o dia seguinte de um aumento do IPTU de 30% arrancado da Câmara Municipal no “tapetão” na calada da noite?
de8
E o que lhe parece: esse pormenor é mais ou é menos informativo do que a “revelação” do Prefeito em si mesma?
E alem do mais, a que é que levam essas “revelações”“? Quando a imprensa começar a fazer materias para mostrar quantos participantes algemados desses shows televisivos continuam presos em vez de continuar festejando o “acesso“ a informações magnanimamente “obtido” (e o magnanimamente nunca é mencionado) segundo as conveniências dos donos das policias como se isso fosse fruto de trabalho próprio haverá esperança para este país.
Escândalo é o que acontece depois que eles são pegos, algemados, escrachados na televisão com as cabeças cobertas e as sirenes ligadas.
Depois que as luzes da ribalta se apagaram alguém foi condenado? Ou será? Daqui a quantas décadas? E algum condenado foi preso? Continua preso? Está cumprindo pena?
de8
Pois é…
O que de fato está acontecendo, então, quando você vê um carnaval desses na televisão; nos jornais? Quem realmente está sendo beneficiado e quem está sendo prejudicado? Esses shows representam redução ou aumento da corrupção no país?
Para poder responder a essas perguntas com absoluta fidelidade aos fatos a imprensa tem, antes, de fazer uma confissão. E depois, um “mea culpa“.
Se não começar pela imprensa não ha esperança. Enquanto ela fizer parte da farsa não vai…
de8

Continua virando zona!

Continua virando zona!


zo7
Hoje foi dia de voltar aos assuntos.
No Brasil, o país que não aprende com a experiência, é sempre dia de voltar ao assunto.
Vamos lá.
O cagaço da “patrulha” é tamanho que até pra não fazer rigorosamente nada contra os vândalos que se auto intitulam “manifestantes” e mantém as duas maiores cidades do país em regime de curto-circuito há cinco meses foi preciso juntar um ministro da Justiça do PT, um secretário de segurança pública do PSDB e um secretário de segurança publica do PMDB com um pé no PTB.
É o país das palavras mágicas. O sujeito se declara “negro” e entra na faculdade na frente de todo mundo, ainda que tenha olhos azuis. O sujeito se declara “manifestante” e a esquerda inteira ajoelha aos pés dele mesmo que ele ande mascarado e assalte lojas diante das câmeras da televisão.
zo6Problemas? Basta declara-los extintos na Constituição…
E os eleitores? A opinião pública?
E quem é que liga pra isso na “democracia” brasileira? O Datafolha mostrou que 95% dos paulistanos querem os vândalos onde eles merecem estar.
E daí?!
100% dos brasileiros querem, ha trocentos anos, que os assassinos, menores ou maiores de idade, os ladrões do dinheiro público e o resto da alcateia que anda à solta por aí sejam postos onde merecem estar e ninguém está nem aí.
Agora diz que vão botar “a inteligência” para “monitorar” os black blocs da vida. A mesma coisa que eles fazem com os chefões do PCC. Sabe pra que serve? Pra eles ficarem sabendo antes quem eles mandaram trucidar e continuarem não fazendo nada a respeito.
zo6Não, não me venham com fatos! Nossa legislação “é a mais avançada do mundo“.
Na mesma reunião seleta de responsáveis pela gloriosa segurança pública sob a qual vivemos discutiram-se os números do Rio de Janeiro que mostram que pondo polícia em cima a criminalidade despenca e corre pra onde a polícia não está, onde a criminalidade explode.
Causa e efeito. Efeito e causa. Indiscutível! Cristalino!
E daí?
Vamos de bolsa família e impunidade que país rico é país sem miséria, ainda que siga analfabeto, e país sem miséria é que é país sem crime.
Tem jeito não, gente! Limpar as ruas é o mais fácil e nem isso eles fazem. Muito mais difícil, depois que a esquerda desonesta se convencer que é isso, vai ser fazer o Judiciário manter fora delas quem a polícia tira das ruas.
Zona é pouco! Amém Jesus!
zo6

A Alienação ou Doença Mental do Cientismo Actual

A Alienação ou Doença Mental do Cientismo Actual

O cientismo coetâneo (actual) tem duas características fundamentais: 1/ a desclassificação (ou “descategorização”, ou seja, a retirada de categorias e negação do conceito de juízo universal) da realidade, e 2/ a eliminação de qualquer nexo causal nos fenómenos inerentes à realidade (seja esta política, social, fenomenológica, científica, etc.) ou seja, o cientismo actual é doxa transformada em ciência. 

 

doida eu web 300A ciência positivista (o neopositivismo do Círculo de Viena) começou por ser a recusa do subjectivismo (humano); e o cientismo actual é a recusa da ciência, seja esta positiva ou não. 

E, por isso, o cientismo actual começa pela negação da lógica através da desclassificação da realidade (no sentido de “descategorização” dos fenómenos), e pela negação do conceito de juízo universal — e a ideia subjacente a esta atitude cientificista é a de dissipar qualquer diferença entre a regra e a excepção, entre a norma e o anómalo. 

Depois da desclassificação (ou “descategorização”) da realidade, o cientismo actual entra na fase seguinte: a eliminação (ou relativização) de qualquer nexo causal nos fenómenos. Esta segunda fase não poderia existir — ou fazer “sentido” retórico — sem a primeira. 

Depois de ter conseguido que estes dois aspectos se entranhem (como sendo “logicamente” válidos) na cultura intelectual e, por via desta, na cultura antropológica, o cientismo actual assume, em todo o seu esplendor, a função de demolição da cultura. Ou seja, o politicamente correcto já não é, hoje, apenas uma ideologia derivada do marxismo cultural, mas antes é também o cientismo, que utiliza conceitos das "ciências sociais" para destruir a própria ciência e ao serviço de uma ideologia niilista. 


psicose«crise das crises se não se recorta limpo o sentido do corpo em a) ou b): se nem menino nem menina, que fazer de um sujeito? a medicina treme em como forçar um nexo ao corpo, os pais vêem o futuro desfeito, a criança surge como uma coisa-problema: mais que um binário, logo, menos que humana. queremos quebrar com a falsa necessidade dessas categorizações coercivas. a nossa revolução será poder responder à pergunta "qual dos géneros?" dizendo "ambos", "nenhum", "outro" ou "todos". será reagir ao "ou… ou…?" com um simples "não!"»

psico web 290Em primeiro lugar, “descategoriza-se” a realidade, apesar das evidências (“aquilo que parece, não é!”); e depois, nega-se o juízo universal  (“não existem regras nem excepções: a lógica é uma batata!”)

Quando ouvirmos alguém colocar em causa as categorias da realidade tal qual nos aparecem, tentando desclassificar ou “descategorizar” a realidade, devemos imediatamente ficar de pé-trás: provavelmente estaremos em presença de um doente mental cientificista. E se essa pessoa avançar, depois, para a recusa do juízo universal, então poderemos estar seguros que se trata de umapsicótico em plena maquinação de um delírio interpretativo



Orlando Braga
30 de Outubro de 2013



Chefe da Gestapo: Oficial Nazi Estava Enterrado em Cemitério Judeu

Chefe da Gestapo: Oficial Nazi Estava Enterrado em Cemitério Judeu

Heinrich Muller, Chefe máximo da Gestapo (polícia secreta da Alemanha nazi).



Uma última ironia macabra foi a descoberta dos restos mortais do líder da Gestapo Heinrich Muller, que mandou executar milhares de pessoas no Holocausto e de quem não se sabia o paradeiro desde 1945, num cemitério judeu junto das suas vítimas. 

Heinrich Muller foi visto pela última vez no bunker da Chancelaria, em Berlim, a 26 de Abril de 1945, dirigindo o cruel interrogatório a Hermann Fegelein, cunhado de Eva Braun (a companheira de Hitler), que viria mais tarde a ser executado.

A guerra estava perdida, Hitler refugiava-se no seu bunker e as bombas russas caíam sobre Berlim. Com todo o dinheiro que tinha escondido numa bolsa e disfarçado de civil, Fegelein foi capturado quando se dirigia para o apartamento da sua amante, com quem planeava fugir para a Suécia. Submetido a tortura pelos últimos SS de Berlim, foi considerado traidor e fuzilado por ordem expressa de Adolf Hitler.

Segundo o jornal espanhol El Mundo, o chefe máximo da Gestapo (polícia secreta da Alemanha nazi), Heinrich Muller foi um dos arquitectos da exterminação de judeus durante o Holocausto e a execução de Hermann Fegelein o seu último serviço conhecido para o III Reich. Depois, desapareceu sem deixar rasto. Em Maio de 1945 foi declarado morto mas, mais tarde, veio a verificar-se que o seu corpo não se encontrava na campa correspondente, no cemitério de NeuKolln. Correram rumores de que tinha sido preso pela NKVD soviética ou que teria sido capturado pela CIA em 1974, mas nunca houve uma confirmação. Os serviços secretos israelitas chegaram, inclusivamente, a procurá-lo na Argentina nos anos 70, mas em vão.

"Gestapo Muller", como era conhecido entre a elite nazi, conseguiu enganar toda a gente até que o professor Johannes Tuchel, director do Memorial da Resistência Alemã conseguiu encontrar os seus restos mortais. Estavam enterrados há 68 anos num cemitério judeu, último lugar, certamente, onde os seus perseguidores o iriam procurar.

Tuchel efetuou uma investigação exaustiva, revendo todas as notas e arquivos oficiais de todos os distritos de Berlim em busca do nome de Heinrich Muller, até dar com um documento do Registo Civil de Mitte onde constava a sua morte e que tinha sido enterrado num cemitério judaico do mesmo bairro. Tratou-se de um enterro temporário, uma vez que a destruição causada pela guerra impedia o normal funcionamento dos cemitérios, e acabou por ser esquecido, até hoje.

Tuchel revelou que o corpo do oficial nazi foi encontrado pelos Aliados e identificado em Agosto de 1945 num túmulo provisório, perto do ministério da Aviação do Reich. A identificação foi possível porque Müller ainda usava o uniforme de general e tinha no bolso a folha de serviços. Por motivos ainda desconhecidos, foi depois levado para uma vala comum do cemitério judeu de Mitte.

Dieter Graumann, presidente do Conselho Central Judaico em Berlim, afirmou ao jornal alemão Bild Zeitung que "o facto de uma dos mais sádicos e brutais nazis ter sido enterrado num cemitério judaico é uma monstruosidade e um atentado à memória das vítimas".



Luís Manuel Cabral
31 de Outubro de 2013




Lembram-se deste Fernando Rosas?

Lembram-se deste Fernando Rosas?

Viva o maoísmo, o marxismo-leninismo da nossa época!




LONGA, MUITO LONGA VIDA AO CAMARADA MAO TSÉ-TUNG!

 
26 DE DEZEMBRO - 82º ANIVERSÁRIO DO CAMARADA MAO TSÉ-TUNG

O proletariado de todos os países, todos os povos e nações oprimidas do mundo comemoram a data de hoje, aniversário do Camarada Mao Tsé-Tung, seu grande dirigente.

É um dever de todos os comunistas comemorarem esta data, pelo significado que ela encerra no contexto do movimento comunista internacional.

O Camarada Mao Tsé-tung é o mais eminente marxista-leninista da nossa época, aquela em que o imperialismo e o social-imperialismo caminham para a derrota total e a Revolução Proletária caminha para a vitória no mundo inteiro.

Foi numa época como esta que o Camarada Mao Tsé-Tung deu o seu contributo criador para o aprofundamento da ciência do proletariado, dentro da rota traçada por Marx, Engels, Lenine e Estaline.

O maoismo é, pois, o marxismo-leninismo da nossa época.

Empunhar bem alto a bandeira do maoismo é uma necessidade fundamental para que o proletariado possa cumprir o papel que lhe cabe de dirigir a Revolução, levando-a até ao fim. 

A crise geral que sacode pelos alicerces todo o mundo imperialista e social-imperialista, as grandes vitórias da luta de libertação nacional dos povos e nações do Terceiro Mundo, a extensão progressiva da zona das tempestades revolucionárias para a Europa e demais metrópoles imperialistas, a luta dos países contra o hegemonismo das duas superpotências e pela independência nacional; tudo vem mostrar a verdade científica das teses do marxismo-leninismo-maoismo, de que hoje, no Mundo, a tendência principal é para a Revolução.

Na República Popular da China, base vermelha da Revolução mundial, a classe operária conquistou novas e grandiosas vitórias na consolidação da ditadura do proletariado, na edificação do Socialismo e do Comunismo.

Estas vitórias da Revolução Mundial Proletária tiveram o pensamento do Camarada Mao-Tsé-Tung como arma principal.

A reacção mundial, apercebendo-se de que a situação se lhe tornava cada vez mais desfavorável, intentou contra o proletariado e os povos uma vã tentativa de cerco e de aniquilamento da Revolução.

Na União Soviética uma negra camarilha revisionista, chefiada por Kruschov, logrou, após a morte do grande Estaline, por golpe de Estado, assenhorear-se do Estado Soviético e transformá-lo em ditadura social-fascista da nova burguesia burocrática. Este golpe do revisionismo só aparentemente foi um êxito.

Tendo à dianteira o Camarada Mao Tsé-Tung, o proletariado mundial lançou um poderoso combate ao revisionismo colocando, no lugar onde as camarilhas de renegados e traidores pretendiam ver vitórias, as mais clamorosas derrotas.

As cliques anti-partido de Liu Piao, agentes do social-imperialismo, que aspiravam a tomar a direcção do Partido Comunista da China e torná-lo num partido revisionista, foram esmagadas pelo povo chinês. 

A Grande Revolução Cultural Proletária, dirigida pelo Camarada Mao Tsé-Tung, foi um acontecimento de relevante importância para o proletariado de todo o mundo.

Foi à luz dos acontecimentos legados pelo Camarada Mao Tsé-Tung que o proletariado e os comunistas portgueses iniciaram o combate pela fundação do seu Partido.

A linha revolucionária do nosso Movimento, o caminho que percorreu para a fundação do Partido, o seu programa revolucionário, resultam da aplicação criadora do maoismo à realidade da luta de classes no nosso país.

Desde 18 de Setembro até hoje a actividade do nosso Movimento tem sido traçada à luz do pensamento do Camarada Mao Tsé-tung e só dessa forma o proletariado português pode estar agora mais perto da vitória, enquanto que imperialistas e social-imperialistas, traidores revisionistas e renegados do tipo Sanches se encontram à beira do esmagamento total.

Comemorar o aniversário do Camarada Mao Tsé-tung não é uma formalidade; é tomar o partido do Camarada Mao Tsé-tung, da sua causa, da vitória do socialismo, do rumo que ele assinala à Humanidade.

Longa vida, muito longa vida ao camarada Mao Tsé-tung!

Viva o maoismo, marxismo-leninismo da nossa época!

Viva o marxismo-leninismo-maoismo!

Vivam Marx, Engels, Lenine, Estaline e Mao Tsé-tung!

Viva a ditadura do proletariado!

Viva a linha vermelha do nosso Movimento!

Viva o internacionalismo proletário!

Viva o Partido!


Este artigo foi publicado na primeira página do Luta Popular(jornal oficial do MRPP) de 26 de Dezembro de 1975. Fernando José Mendes Rosas era, à época, o director do Luta Popular, cargo que manteve até 1979 e hoje é Professor Catedrático da Universidade Nova de Lisboa, Presidente do Instituto de História Contemporânea, consultor da Fundação Mário Soares, director da revista História e dirigente do Bloco de Esquerda.