quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Em época de dólar alto, aéreas querem ajuda do governo

 Míriam Leitão - 
BOM DIA BRASIL


De 2002 a 2010, houve um crescimento impressionante do transporte aéreo de passageiros no Brasil. Em 2010, a alta foi de 25%, a maior do mundo, ultrapassando até a marca da China. Naquele ano, o crescimento da receitalíquida das empresas foi de 18%. O ano seguinte não foi tão bom, mas continuou crescendo; em 2012, parou de crescer; mas não tem tido diminuição nem volta ao velho patamar.
O dólar, nesse período, esteve baixo. E por que as empresas aéreas, que sabem que têm 60% do custo em dólar, não se prepararam para esse momento de alta da moeda americana? Tinham que ter feito reservas, garantias.
Os brasileiros estão viajando mais; os aviões sempre lotados. A Gol, por exemplo, comprou a Webjet para fechá-la. Isso seria proibido em qualquer país do mundo pela lei antitruste.
Nós, passageiros, estamos sozinhos num mercado em que elas fazem o que querem. Não tem quem defenda o consumidor. E quando há um vento contrário, elas vão correndo pedir dinheiro ao governo? Na hora da turbulência, elas correm para as asas do governo.

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