sábado, 15 de junho de 2013

Porque cantam as dunas?



As dunas cantantes são um fenómeno sonoro natural que pode atingir até 
105 decibéis e ocorre em cerca de 30 desertos do mundo. Mas porque e 
como acontece este fenómeno?
A emissão de som das dunas continua a despertar receio e curiosidade. Os 
cientistas ainda não encontraram uma explicação para o fenómeno, no entanto
 acredita-se que o som surge quando os grãos de areia soltos e do mesmo 
tamanho deslizam, em avalanche, sobre uma camada inferior mais dura e húmida.
Estas dunas têm uma inclinação de cerca de 35°, o que faz com que formem uma 
cavidade natural, com contornos suaves que ao serem moldados pelo vento, 
funcionam como uma placa de som.
As camadas de areia comportam-se como se de violinos se tratassem, isto é, 
as partículas secas vibram como cordas, enquanto a camada mais dura fortalece
 o som, tal como acontece com o corpo de um instrumento. A dimensão dos grãos 
e a profundidade da areia solta controlam a nota que emitem.
As dunas cantantes produzem notas musicais – Mi, Fá e Sol – que podem chegar 
aos 105 decibéis e ter frequências entre 56 e 110 hertz, com uma duração 
máxima de 15 minutos. No entanto a sua frequência varia, dependendo da 
dimensão dos grãos de areia, bem como da sua humidade.

dunas-deserto-areia-cantantes

Condições que favorecem o canto da areia:

  • A areia deve ter entre 0,1 e 0,5 mm de diâmetro;
  • A areia deve conter sílica (dióxido de silício);
  • A areia precisa de ter alguma humidade;
  • Precisa de haver uma avalanche para que os grãos choquem uns contra 
  • os outros, a diferentes frequências. Só através deste fenómeno se consegue
  •  criar ondas à superfície da areia que emitam som;
  • Os grãos de areia têm que se movimentar a mais de 0,45 m/s para produzir sons.

Já leu estas curiosidades?


Onde podemos encontrar alguns exemplos 

destas dunas cantantes?


> Mongólia
Khongoryn Els é uma das maiores dunas da Mongólia, tem cerca de 100km 
de comprimento e pode ir até 12km de largura.

> Deserto da Namíbia
O deserto ocupa uma área de 80 900 km, prolongando-se por 1600
 km ao longo do litoral do Oceano Atlântico, do sul de Angola e da
 Namíbia. A sua largura leste-oeste varia entre 50 a 180 km.

> Deserto do Sahara
O Deserto do Sahara é o maior deserto e o mais quente do mundo. O Sahara 
é conhecido por ter um dos climas mais áridos do mundo. O vento que sopra 
de nordeste é o mais intenso e pode, por vezes, fazer com que origine furações.

> China
O Deserto de Badain Jaran tem uma dimensão de 49 000 km². Algumas de 
suas dunas medem cerca de 500m de altura.



Conheça a gruta mais profunda do mundo



Uma equipa de 41 espeleólogos encontrou a gruta com maior 
profundidade do mundo e descobriram ainda novas espécies, 
adaptadas ao meio inóspito característico destes locais.
Situada numa pequena república do Caúcaso, na fronteira entre a
 Ásia e a Europa, encontra-se Geórgia, o país onde se encontram 
as três grutas mais fundas do mundo. As grutas sempre foram
 um mundo desconhecido, não só pela geologia diferente que 
se possa encontrar, mas também pelas novas espécies por descobrir.

Quando e onde foi encontrada a gruta mais

 profunda do mundo?

Em 2007, uma equipa de espeleólogos, especialistas que estudam as 
cavidades naturais da terra, vulgarmente conhecidas de grutas, encontraram 
uma das grutas mais profundas da terra. Após descerem o calcário do
 Maciço de Arábica, na Geórgia, conseguiram penetrar a profundidades 
maiores do sistema de Krubera-Vorónia, descobrindo o que viria a 
ser a maior descida às profundezas da terra.

Grutas mais profundas da Terra, Krubera-Voronia, na Geórgia

Qual a profundidade destas grutas?

Após quase um mês de expedições e mapeamento da rede subterrânea,
 colhendo dados sobre temperatura, amostras de sedimentos, microrganismos, 
entre outros, esta equipa especializada em exploração de redes subterrâneas, 
mas também com conhecimentos em geologia, biologia e hidrologia, conseguiu
 descobrir duas ramificações desta extensa rede subterrânea, de 1775 metros 
e 1920 metros, respectivamente. Descobriram ainda um poço de maior extensão, 
com mais de dois quilómetros de profundidade! Neste grande poço, baptizado 
de “Dois Capitães“, conseguiram descer até à espantosa profundidade de 2191 
metros, tornando-se até então, a gruta mais profunda do planeta.
Apesar das dificuldades que estes especialistas encontraram até explorar todas 
estas profundezas, já sabem que este poço ainda desce até uma maior 
profundidade, algo que certamente os fará tentar explorar ainda mais.

Grutas mais profundas do mundo - Krubera-Voronia, Geórgia

Que equipamentos são usados?

Para conseguirem descer até às profundezas da terra, é necessário, além de 
muita experiência e muita coragem, algum equipamento essencial para este 
tipo de expedições. Capacetes, lanternas, equipamento de escalada, roupas
 impermeáveis e térmicas e todas as provisões necessárias a contar com vários 
dias de expedição, como alimentação, material de primeiros-socorros, equipamento
 de campismo, são apenas algum do material necessário essencial para este tipo 
de exploração. Além de tudo isto, são ainda necessários recipientes para recolher 
todo o tipo de amostras e equipamento electrónico de forma a mapearem o local.

Que espécies foram descobertas?

Em profundidades tão surpreendentes, é natural que exista a expectativa de 
serem encontradas novas espécies, desconhecidas até então, de forma a 
enriquecer um pouco mais a ciência e a biologia. Foram quatro as espécies 
que estes especialistas conseguiram encontrar nas grutas de Krubera-Vorónia.

Colêmbolos, pequenos insectos adaptados à vida subterrânea

As espécies encontradas chamam-se colêmbolos, pequenos animais pertencentes à família dos insectos. Desprovidos de asas, estes insectos sofreram uma evolução de forma a não terem olhos, algo completamente desnecessário nestes meios totalmente sem luz. Adaptaram-se ainda a conseguir sobreviver com a escassez de alimentos e uma destas espécies desenvolveu um pequeno órgão muito interessante, um quimiorreceptor, que reage a sinais químicos exteriores e os ajuda a encontrar alimentos.
Os animais encontrados nestes meios, são quase sempre desprovidos de coloração, algo que ainda não acontece com algumas das espécies encontradas, levando os especialistas a acreditar que estes insectos farão parte destas grutas há não muito tempo.

Para os mais curiosos, aqui ficam dois vídeos sobre a expedição à maior caverna do mundo, a Krubera-Vorónia.

Curiosidades das espécies subterrâneas

As espécies subterrâneas não deixam de impressionar, não só por serem raras e por serem uma novidade para os especialistas e até para a ciência, mas também pelas características impressionantes que elas desenvolvem.
Além de não terem qualquer mecanismo de visão, são animais sem qualquer coloração, já que isso de pouco serviria num meio tão escuro. Além disto, os seus apêndices são desenvolvidos, como alternativa à visão que não possuem. Estes animais têm ainda um metabolismo muito baixo, conseguindo assim um tempo de vida muito prolongado. Outra característica interessante é que estas espécies não têm qualquer ciclo diário ou até anual, já que não existe dia nem noite, nem qualquer noção de tempo.

O que são algares e porque acontecem


Algares, dolinas ou dolinas de colapso são cavidades verticais que se formam 
devido à ação corrosiva das rochas calcárias causada pela existência de água 
ácida abaixo da superfície terrestre.
Este fenómeno acontece porque as rochas calcárias, ao serem constituídas 
por muitas fendas, permitem uma rápida infiltração desta água ácida, constituída 
essencialmente por carbonato de cálcio. Geralmente têm um formato circular, 
variam muito de tamanho, podendo ter entre 1 a 2 metros de diâmetro e 
serem de pouca profundidade, ou serem autênticas caracteras com centenas
 de metros de diâmetro, e atingirem grandes profundidades.

Algares - cavidades no solo, efeito erosivo

Como se formam os algares

A formação dos algares pode ter origem de duas formas diferentes:
- A infiltração da água ácida pode fazer com que as fendas aumentem e a água
 forme autênticos rios subterrâneos. Com o passar do tempo, a rocha começa a 
desgastar-se e as fendas aumentam de tamanho, conduzindo assim à criação 
de uma rede de poços, galerias e grutas. À medida que o terreno cede, 
formam-se dolinas ou outros tipos de vales.
- A outra forma dos algares serem criados é pelo desabamento de grutas, ou
seja, devido aos movimentos da água, a gruta ao chegar à superfície o tecto
acaba por desabar, podendo criar um algar.
Estas aberturas naturais verticais (os algares) desenvolvem-se em profundidade
 por sistemas de galerias e poços, acabando por dar origem àquilo que denominados
 por grutas.
Assim sendo, podemos verificar que a formação dos algares deriva da erosão
 das águas superficiais e subterrâneas nas regiões calcárias, ocasionando assim a 
criação de uma paisagem cársica.



O que são paisagens cársicas

São denominadas paisagens cársicas as regiões onde se verificam rochas calcárias
 que resultam, fundamentalmente, da dissolução química (corrosão) de calcário por 
ação da água da chuva e pela transição de um regime de circulação superficial 
para circulação subterrânea, dando assim origem à infiltração. Este 
fenómeno leva ao aparecimento de uma série de características, nomeadamente, 
as cavernas, dolinas, vales secos, vales cegos, cones cársticos  rios 
subterrâneos, canhões fluviocársicos, paredões rochosos expostos e lapiás.
A ação das águas origina uma variedade de formas a nível superficial, os 
chamados campos de lapiás e as dolinas, e a nível subterrâneo, os chamados 
algares, descritos anteriormente.
Este tipo de paisagem é comum encontrar em regiões com um elevado índice
 de chuva, já que é necessário haver uma grande quantidade de água para
 dissolver grandes frações de rocha. O frio acelera o processo de corrosão da 
rocha e é bastante difícil (se não mesmo impossível) encontrar água à superfície, 
uma vez que esta desaparece no subsolo de forma quase instantânea.

Paisagem cársica, no litoral do Algarve

Nestas paisagens a vegetação também tem um lugar de destaque, uma vez que esta garante a absorção da água pelo solo, para posteriormente se acumular na zona freática, permitindo assim evitar o seu desperdício na atmosfera.
A paisagem cársica apresenta duas características principais: as várias depressões fechadas de diversos tamanhos e feitios, e a existência de poucos afloramentos superficiais de água, mesmo quando se trata de zonas com grande volume e frequência de chuva.

Para que serve a saliva?

Para que serve a saliva? Como é constituída? Qual a quantidade de 
saliva que produzimos? Descubra tudo isso no artigo de hoje.

Quais são as funções da saliva?

A saliva é importante para o bom funcionamento geral do corpo humano, 
uma vez que fornece sensibilidade gustativa, ao neutralizar o conteúdo do esôfago 
e ao dissolver o suco gástrico. Facilita também a mastigação e a formação do bolo 
alimentar, para além de ajudar na fala.
principal função da saliva é a humidificação e a lubrificação da mucosa 
orofaríngea e dos alimentos, facilitando assim a função digestiva, realizada 
pela enzima amílase salivar.
Tal como podemos verificar, a saliva é uma mistura homogênea de 
secreções produzidas maioritariamente pelas glândulas salivares e pelas 
glândulas bucais menores, que desenham um duplo papel: ajuda no processo
 de digestão e também na simplificação da deglutição dos alimentos.
A saliva também tem uma importante função na proteção do organismo contra
 vírus e bactérias presentes no aparelho respiratório e digestivo. Ao conter 
imunoglobulinas secretórias (ou seja, anticorpos) a saliva tem capacidade para
 proteger os dentes contra as cáries, assim sendo quanto maior for a 
quantidade de saliva segregada, maior também será a sua proteção contra a 
acidez oral.

saliva

Como se formam as cáries

Ao ter um efeito de limpeza bucal, a saliva é responsável por eliminar os vestígios
 alimentares e os microrganismos patogênicos na boca. Caso não tivesse esta ação,
rapidamente os indivíduos afetados com o aparecimento de cáries e infeções seriam
 em maior número.
Segundo pesquisas realizadas, muitos dos grupos primitivos e indígenas, tinham
uma melhor qualidade da saliva, uma menor acidez e, consequentemente, menos
 cáries, porque não tinham hábitos prejudiciais à saúde que muitos de nós hoje
adotamos, como por exemplo, o consumo de tabaco, álcool ou açúcar em
excesso, algo que prejudica a qualidade e eficácia da saliva.

Características da saliva

A saliva é um líquido claro, viscoso, alcalino, com um pH que varia entre o 6 e 7,
sendo este o valor básico recomendado para ajudar a prevenir as cáries dentárias.
 É composta essencialmente por água (95%), substâncias orgânicas (3%) e sais
 minerais (2%).
Para além disso, podemos ainda distingui-la segundo dois tipos de secreções proteicas:
a serosa, rica em ptialina, responsável pela digestão do amido; e a mucosa,
rica em mucina, responsável pela facilitação da mastigação e a passagem do bolo
alimentar pelo esôfago através da deglutição.

Curiosidades sobre a saliva

A saliva também tem um importante papel no controle da quantidade de
 água necessária ao organismo, ou seja, quando o corpo começa a ficar
 desidratado, a boca começa a ficar seca, a saliva começa a ser produzida em
menor quantidade, e começamos a manifestar uma maior sensação de sede;
Em média o ser humano produz entre 1 e 2 litros de saliva por dia!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Como acontecem os engarrafamentos


Quase de certeza que já se questionou porque acontecem os engarrafamentos, 
muitas vezes sem qualquer razão aparente! Descubra neste artigo o porquê!
Estudo realizados comprovaram que os engarrafamentos no trânsito devem-se 
a 5 circunstâncias principais.
Vamos supor o seguinte cenário: uma estrada, 3 faixas de rodagem e com uma
 velociade máxima permitida de 90 km/h, onde circulam vários carros nas várias 
faixas disponíveis.

1) “Erro”

Tudo começa quando um determinado veículo, que circula, vamos supor,
 à velocidade máxima permitida de 90 km/h, muda de repente de direcção,
cometendo um “erro” e fazendo com que o carro que segue imediatamente
 atrás tenha que se desviar e reduzir a sua velocidade, obrigando-o a travar 
de forma a evitar um acidente. Com esta situação dá-se início ao efeito de “onda”
 no trânsito.

2) Impacto

Como o segundo carro teve que se desviar e diminuir a sua velocidade, 
todos os veículos que seguiam atrás destes carros, não só na mesma faixa 
mas também nas outras faixas, também tiveram que reduzir a velocidade, 
de forma a evitar qualquer tipo de colisão. Este impacto é o resultado do 
erro cometido pelo primeiro veículo, que obrigou os vários veículos que seguiam
 atrás dele a terem que dimunuir de velocidade.

Efeito dominó

3) Efeito dominó

A simples travagem do segundo veículo, irá originar a que os vários veículos 
que seguiam atrás deste tenham que reduzir a velocidade, causando um efeito 
dominó, que resulta numa diminuição de velocidade cada vez maior, consoante 
estejam mais para trás na fila de trânsito. Chegará a um ponto em que este 
“efeito de onda” vai fazer com que os carros tenham mesmo que parar, 
o que muitas vezes acontece a mais de dois quilómetros de distância da 
situação que originou estas travagens (o simples desvio repentino do primeiro veículo).

4) Aceleração

Algum tempo depois do primeiro veículo já ter realizado a sua manobra, saindo 
da estrada onde seguia, os vários veículos que seguiam atrás ainda têm 
dificuldades em iniciar uma aceleração, já que foi originado uma grande 
densidade de carros e muitos deles tiveram mesmo que parar, iniciando-se 
aos poucos uma aceleração que começa no início da fila até se propagar até 
aos veículos mais atrás.

Curiosidade: Sabia que em Pequim, no ano de 2010, aconteceu o maior engarrafamento do mundo, com uma fila que atingiu 96,5 km?! Impressionante!

5) Fantasma

Muitas vezes os últimos carros deste engarrafamento, causado pelo tal primeiro carro que cometeu um “pequeno” erro, nunca irão saber a razão que originou todo este trânsito, pois quando passam pelo local onde foi cometido este erro já não existe quaisquer indícios nem vestígios do primeiro carro, que há muito tempo fez a sua manobra e seguiu o seu caminho.

Curiosa esta situação não é? Eu, como condutor, já me deparei muitas vezes com situações “misteriosas” destas!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Porque a celulite faz a pele com aspecto casca de laranja?

Porque a celulite faz a pele com aspecto casca de laranja?


A celulite é uma doença da pele que preocupa muitas mulheres. O que é a celulite
 e porque é que esta doença torna a pele com aspecto de casca de laranja?
celulite aparece devido à formação de bolsas de gordura logo abaixo da
 superfície da pele, dando o aspecto de casca de laranja. Estas ondulações
 da pele são também acompanhadas por alterações ao nível da circulação e 
aumento do tecido fibroso.
Na zona abaixo da pele, na epiderme, as células que armazenam gordura 
são dispostas em segmentos. A rodear estas células existem tecidos que estão
 ligados ao músculo da parte mais profunda da pele, a derme, que permitem a 
elasticidade da pele.
Uma alimentação saudável é muito importante para prevenir a celulite
As células adiposas, as que armazenam gordura, aumentam e diminuem de tamanho, 
fazendo os septos (as suas divisórias) expandir ou diminuir, consoante a gordura 
armazenada e a retenção de água. Com o passar do tempo e com a presença de
 resíduos, estes septos começam a ficar mais rijos, tornando a pele menos flexível e
 mais flácida. A gordura, deixa então de ficar nas células adiposas e passa para 
outros locais da pele, criando bolsas de gordura e dando um aspecto de casca de
 laranja, ou seja, a celulite.
As zonas onde a celulite costuma aparecer é essencialmente na zona da 
coxa, abdómen, glúteos, nuca e braços.
As causas principais do aparecimento da celulite são a alimentação 
descuidada, a vida sedentária, a falta de exercício físico, factores a nível
 hormonal e ainda a predisposição genética familiar.

Porque a ferrugem é vermelha? E porque aparece a ferrugem?


Porque é que a ferrugem faz os objectos ficarem avermelhados? E porque
aparece a ferrugem?
ferrugem é o nome dado à oxidação dos objectos, ou seja, a oxidação está
 relacionada com o contacto dos objectos com o oxigénio, formando-se assim
 um novo composto. A oxidação de materiais à base de ferro, como por exemplo 
o aço, faz com que o objecto fique avermelhado. 
Quimicamente, quando a água entra em contacto com o objecto à base
de ferro, esta vai-se combinar com o dióxido de carbono do ar, formando
 um ácido fraco. Alguma parte do ferro é desfeita, separando-se a água em
 hidrogénio e oxigénio. O oxigénio que é libertado vai-se unir ao ferro que
 foi desfeito, formando uma junção de oxigénio e ferro, ou seja, o óxido de ferro,
que tem uma cor vermelha ou avermelhada.
Objectos com ferrugem (ferrugentos)
Os objectos ferrugentos tornam-se mais frágeis porque as ligações dos átomos do óxido de ferro (ferrugem) são mais fracas que as ligações do ferro.