domingo, 3 de novembro de 2013

Igreja holandesa com mais de 500 anos é transformada em livraria

Igreja holandesa com mais de 500 anos é transformada em livraria


Do:Uol
Uma famosa igreja dominicana do século XV, em Zwolle, na Holanda, foi transformada em uma deslumbrante livraria moderna.  Os arquitetos do escritório BK. Architecten foram autorizados a reformular radicalmente o uso do interior do edifício gótico de 547 anos, sob a única condição de manterem algumas das características originais – como os órgãos de tubo, os vitrais e a decoração das paredes.
 As condições de construção eram rígidas, devido aos inúmeros regulamentos a serem seguidos; o que significa que os designers tiveram que ter muita paciência e soluções inteligentes para maximizar a utilização do espaço.
Eles conseguiram espremer três andares de mercadorias nas laterais da catedral com o auxílio de estruturas autônomas e temporárias; assim, podem ser removidas posteriormente, caso a igreja precise voltar ao seu propósito original.
O livraria foi inaugurada em junho e foi um sucesso, desde então. “Nós queríamos todas as adições de estruturas e decoração deixassem que a igreja continuasse sóbria e com um ar modesto”, disse um dos arquitetos do projeto ao “Dailymail”.
A Igreja de Broenrenkerk, como é chamada, fazia parte do um mosteiro dominicano fundado em 1465. Este mosteiro foi fechado em 1580 e os monges foram expulsos. De 1640 até 1982, a igreja foi usada em cultos protestante. Após um período de restauração, de 1983 a 1988, passou a ser usada para eventos culturais. E em 2013, virou a livraria.

Alimentos falsos

Alimentos falsos

Você sabia que muitos dos alimentos que consome no seu dia-a-dia são falsos?
Confira a lista de 5 alimentos comuns e que não são realmente o que você pensa!
Chocolate
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Segundo o Presidente da Associação de Turismo de Ilhéus, Bahia (Ilhéus é a maior produtora de Cacau do Brasil) 1 em cada 3 chocolates fabricados no Brasil não possuem a quantidade mínima de cacau para ser considerado um chocolate. O valor mínimo de cacau é 25% para que um chocolate seja considerado realmente um chocolate. Sua classificação deveria ser diferente, assim como ocorre com o chocolate branco que não passa de gordura e açúcar.
Pão Integral
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Pães integrais são falsos em sua maioria pois não são 100% integrais. O importante ao comprar um pão integral é verificar se ele possui os dizeres “100 %integral” no rótulo e também se possui uma boa quantidade de fibras por porção, o que é comum em pães integrais.
Cereja
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A maioria das pessoas compra e come chuchu achando que é cereja. Isso é muito comum em padarias, onde fazem uma cereja falsa utilizando o chuchu, que aceita qualquer sabor e engana muito bem aqueles que não conhecem o sabor de uma cereja de verdade.
Kani Kama
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O Kani Kama é um dos alimentos mais falsos da lista, pois tem de tudo menos a carne de siri que todos acreditam estar comendo. O Kani consiste em uma mistura de carne de diversos tipos de pescados e amido de trigo, clara de ovo, açúcar, um extrato de algas, aromatizantes sabor caranguejo, sal, vinho de arroz e um pouco do mal afamado glutamato monossódico, que é um dos piores venenos existentes na comida industrializada.
Além disso, sua cor avermelhada é feita utilizando um pigmento extraído de um inseto chamado Cochonilha, veja:
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Manteiga na pipoca do cinema
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A tão famosa pipoca, que as pessoas gostam de comer antes de entrar na sala de cinema, também é uma farsa. Aquele cheirinho de manteiga que você sente enquanto compra seu ticket na realidade é óleo de soja com sabor artificial de manteiga. A coloração mais avermelhada é obtida com beta caroteno.
Essa é uma pequena lista dos alimentos que são considerados falsos, pois de alguma forma ou de outra não são o que parecem (ou o que cheiram).
Fonte: Revista Superinteressante

O pequenino ditador

O pequenino ditador

Alguns analistas acreditam que o mundo já foi mais radical. Houve tempos de nacionalismos exacerbados, religiosidades fanáticas e utopias revolucionárias violentas. Hoje, pensam eles, as pessoas estão mais ponderadas.
 
Será? Acho que não. O que eu vejo é o mesmo radicalismo de sempre, o que mudou, no entanto, foram os motivos. Atualmente, ao mesmo tempo que as pessoas deixaram de defender ardorosamente coisas importantes como a nação e a fé, se tornaram paladinas extremistas de uma infinidade de bandeiras que interessam apenas a minorias. E nisso, podem ser tão ou mais cruéis que os fanáticos de qualquer época.
 
 
O pior é que o que antes era uma violência da superioridade, da raça superior, da ideologia superior ou da religião superior, agora se tornou a força daqueles que se declaram mais fracos e oprimidos. Ao mesmo tempo que dizem que estão fragilizados, que são vítimas da sociedade, não vacilam em usar dos meios mais duros para subjugar qualquer um que faça oposição às causas que defendem.
 
No radicalismo antigo, os opositores sabiam contra quem lutar e não havia qualquer constrangimento em até pegar em armas para se defender. Mas agora, brigar contra essa força de minorias é impossível. Como se dizem frágeis e oprimidos, qualquer reação às suas reivindicações é logo acusada de fascista, terrorista ou outros adjetivos do gênero.
 
Tente levantar a voz contra o casamento gay, tente dizer que o aborto é um assassinato, tente insinuar que as cotas raciais são injustas, tente afirmar que pesquisas com animais são legítimas ou que há desmatamentos necessários. Tente falar contra qualquer grupo que se diz oprimido ou marginalizado e você poderá se deparar com um monstro nada pacífico, nada frágil e tampouco compreensível.
 
Quem procura enxergar as coisas como elas são, compreendendo a injustiça dessas pequenas ditaduras empreendidas pelas minorias, se não tiver convicção daquilo que diz ou faz pode, facilmente, encontrar-se paralisado. Se a pessoa tiver medo de ser vista como um louco violento, agressor de desvalidos, certamente não terá força moral para seguir firme nas denúncias dessas situações injustas. E é exatamente aí que reside a força desses grupos. Eles aprenderam a usar perfeitamente sua aparência de fraqueza para impor tudo aquilo que eles querem, sem que haja qualquer impedimento por parte dos discordantes.
 
A situação da sociedade brasileira atual se assemelha com aquele filme dos irmãos Wayans, chamado O Pequenino, no qual um bandido aproveita seu tamanho minúsculo para se fingir de criança e cometer seus crimes. No filme, o bandidinho engana todo mundo e aqueles que descobrem sua farsa acabam apanhando do falso bebê, que na verdade é forte como gente grande. E quem apanha dele ainda sai da história com fama de covarde, por ter tentado maltratar uma criancinha indefesa.
 
 

Antes rejeitar do que conquistar

Antes rejeitar do que conquistar

Todos os povos têm seus vícios. Os nossos, porém, ao menos para mim, são insuportáveis. Acho que todo brasileiro, antes de traçar qualquer plano de conquistas, deveria fazer um esforço e um planejamento de superação desses males.
 
 
Boa parte de nós chega à meia-idade não como convém a uma pessoa em desenvolvimento: mais sábia, mais consciente e mais equilibrada. Vejo demasiados exemplos de senhores e senhoras que ao invés de fortalecerem as virtudes, multiplicaram os defeitos.
 
Há uma herança cultural maléfica que assumimos como parte de nossa vida. A malemolência e malandragem brasileiras, sua preguiça esperta, a superficialidade, a busca de sucesso por meio de atalhos, uma obsessão por reconhecimento, a ingratidão contumaz e a inveja do sucesso alheio.
 
Não quero traçar uma quadro demasiado negativo de nós mesmos, mas pretendo alertar para um problema crônico que existe em nossa sociedade e que, individualmente, precisamos lutar muito para nos desvencilhar dele.
 
Sabe o que é chegar aos 50 anos e perceber que você perdeu várias coisas na vida apenas porque se deixou contaminar pelos vícios do meio que vive? É assim que muitos brasileiros se sentem - pelo menos quando percebem que algo está errado, porque muitos sequer chegam perto dessa percepção.
 
Falando bem sério - vamos parar de brincar?
 
Antes de planejar o que você vai fazer, o que vai ser e o que pretende obter, por que não planeja o que você precisa rejeitar? Se tiver sucesso nesta empreitada, as conquistas virão naturalmente.

Corrupção e cultura

Corrupção e cultura, por Ruy Fabiano.

Imagine-se que o próximo Congresso (neste não há mais tempo) empreenda, enfim, a reforma política profunda que tantos pregam há tantos anos, em busca de moralizar essa atividade que Aristóteles via como inseparável da ética e Platão-Sócrates como a mais nobre atividade humana.
Embora não se saiba exatamente de que constaria, continuemos a imaginar, já que, segundo Millôr Fernandes, “livre pensar é só pensar”.
Implanta-se a democracia nos partidos, abolindo-se a figura do cacique; estabelece-se o voto distrital (puro ou misto); extinguem-se as suspeitas urnas eletrônicas; proíbe-se a difamação do candidato concorrente; regulariza-se o financiamento de campanha, com uma fórmula que iniba o caixa dois etc.
Citei aleatoriamente alguns pontos. Há outros. Inclua-os o leitor. Permanece a dúvida: mudaria muita coisa? 
A corrupção eleitoral, fonte, segundo disse Dom Pedro II, numa reunião ministerial em 1870 (143 anos atrás!), “de todos os nossos males”, acabaria?
Considerando-se que a corrupção está no ser humano, que, mais que um delito, é uma cultura, a resposta é obviamente negativa. Alguma brecha surgiria, a ensejar novos pleitos por nova reforma, numa escala infinita, que acabaria por disseminar mais descrédito, a alimentar novas ilusões tirânicas.


Se a lei fosse suficiente para abolir o delito, viveríamos no melhor dos mundos. O cidadão que aceita pagar menos por uma consulta médica se dispensar o recibo – crime contra o fisco - é o mesmo que blasfema contra a política e os políticos.
Quando está no limite de sua paciência, chega a ir às ruas com cartazes, mas não reclama a nota fiscal no posto de gasolina, pois sabe que o frentista, instruído para não oferecê-la, demorará a providenciá-la, com visível má vontade. Idem nos restaurantes.
Ultrapassa os sinais vermelhos de trânsito e a velocidade máxima permitida quando longe dos pardais e, se flagrado, não hesita em dar um agrado ao guarda para poupá-lo. São delitos cotidianos, que nem mais são vistos como tais, de tal forma estão arraigados na cultura nacional.
Quando em férias num país do primeiro mundo, não ousa jogar papel no chão, mas aqui nem lhe passa pela cabeça procurar uma lixeira. Resultado: não obstante sermos a sexta ou sétima economia do mundo, figuramos como lanterninhas em qualidade de vida e educação. E ostentamos um índice de criminalidade (50 mil assassinatos por ano há mais de uma década!) de guerra civil.
Nossos artistas vociferam contra a censura, mas, na hora de dar o exemplo, pedem proibição das biografias não autorizadas, em nome da privacidade. E apoiam a ação de criminosos black blocks, em passeatas com fins aparentemente pacíficos. Querem democracia, mas apontam Cuba como modelo de regime a ser seguido. Demência ou má fé? Provavelmente, ambas.
A candidata Marina Silva repete em tom monocórdico que é preciso “uma nova política”. Não diz qual, nem por quê, nem muito menos como. Sua prática, porém, não difere da dos demais. Não conseguindo fundar um partido, o Rede de Sustentabilidade, xinga a lei que não conseguiu cumprir e os juízes que a aplicaram.
Em seguida, entra em outro partido, o PSB, cujo programa difere em pontos cruciais de seu discurso (desenvolvimentismo x ambientalismo) na expectativa de encontrar um jeitinho de se candidatar. Marina condena o termo “desenvolvimentismo”, slogan de seu agora parceiro Eduardo Campos. Este, por sua vez, vê na chegada de Marina a possibilidade de crescer nas pesquisas.
Ambos querem a mesma coisa – disputar a Presidência da República – e sabem que não há acordo possível, quanto a isso. Fingem cordialidade, mas, nos bastidores, seus aliados sabotam-se reciprocamente. Aristóteles, seguramente, reveria seu conceito de ética e política diante de tal quadro.
Não é que ele estivesse errado, ou muito menos o Sócrates de Platão. Política é, de fato, uma atividade nobre, que substitui a guerra na resolução de conflitos, inerentes à natureza humana. Mas a política como trapaça organizada, a que Maquiavel concebeu, é um retrocesso civilizatório. E, quanto a isso, não há reforma que dê jeito. A política brasileira está de quatro. E não voltará à postura bípede enquanto discurso e prática dos políticos (e da sociedade) não convergirem.
É tarefa para mais de uma geração, e nem começou ainda. Ao contrário, nesta era dos black blocks, regrediu. A reforma, no máximo, pode inaugurar mais uma chance – e olhe lá. Enquanto isso, continuaremos a votar não no melhor, mas no menos ameaçador candidato – que, aliás, não se sabe ainda qual é.

Ruy Fabiano é jornalista.

Após ser suspensa, licitação para abastecer casa de Renan cai 56%.

Após ser suspensa, licitação para abastecer casa de Renan cai 56%.

O Globo
Depois de cancelar licitação de R$ 98 mil para abastecer a residência oficial do presidente do Senado com itens como 25 quilos de camarão vermelho grande, a Casa divulgou, nesta sexta-feira, novo edital, no valor de R$ 43 mil, para o fornecimento de alimentos, materiais de copa, cozinha, limpeza e higienização no prazo de seis meses. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL, foto abaixo), chegou a ficar com problemas de abastecimento em sua casa com a suspensão da licitação.
Fazem parte do novo contrato itens como filé mignon, no valor de R$ 2.430; filé de badejo, a R$ 1.274; produtos de mercearia, como azeite de oliva extra-virgem; frios; enlatados; materiais de limpeza; frutas e verduras.
A licitação suspensa no mês passado previa o fornecimento de 20 quilos de frutos do mar, 1,7 tonelada de 33 tipos diferentes de carnes, sendo 100 quilos de filé mignon, além do trivial arroz e feijão.


Citação de Chinaglia em 'máfia' incomoda planalto


Citação de Chinaglia em 'máfia' incomoda planalto.

Eduardo Bresciani, Estadão
A citação do líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP, foto abaixo), como suposto beneficiário de propina da Máfia do Asfalto, causou incômodo no Palácio do Planalto. A expectativa é de que o líder dê explicações convincentes sobre suas relações com os personagens citados e desfaça qualquer suspeita. Apesar do clima de cobrança, Chinaglia só corre o risco de ser demitido do cargo se no decorrer das investigações sua atuação ficar comprovada. O parlamentar nega ter recebido qualquer quantia.
Ex-presidente da Câmara e ex-líder também do governo Lula, Chinaglia tem no seu passado um motivo para a permanência dentro do governo. Suas respostas, porém, foram vistas como tímidas até agora e incapazes de desvinculá-lo do caso. O governo espera que ele apresente elementos para descaracterizar a denúncia. "Ele tem a confiança do governo, mas é claro que ninguém gosta de ver um líder do governo numa situação dessas. Esperamos uma reação dele", diz um assessor palaciano.