quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Mises explica a guerra às drogas

Mises explica a guerra às drogas
viciados-na-guerra-drogas.pngAssim como nunca seguiram os ensinamentos de Ludwig von Mises no que tange à ciência econômica, os governos atuais também se recusam a prestar a atenção aos discernimentos de Mises sobre a guerra às drogas.  O resultado não deveria ser surpresa nenhuma.
A guerra às drogas é um fracasso.  Ela fracassou em impedir o abuso de drogas.  Ela fracassou em manter as drogas fora do alcance dos viciados.  Ela fracassou em manter as drogas longe dos adolescentes.  Ela fracassou em reduzir a demanda por drogas.  Ela fracassou em acabar com a violência associada ao tráfico de drogas.  Ela fracassou em ajudar os viciados a conseguir tratamento.  Ela fracassou em ter algum impacto sobre a disponibilidade de drogas dentro de um país.
É óbvio que nada disso significa que haja necessariamente algo de positivo em relação às drogas ilícitas.  Como Mises explicou,
É fato notório que o alcoolismo, o cocainismo e o morfinismo são inimigos mortais da vida, da saúde e da capacidade de trabalho e de lazer; e o usuário deveria, por conseguinte, considerá-los vícios.  
No entanto, como Mises afirma, o fato de algo ser um vício não é motivo para que seja suprimido e nem que sua comercialização seja proibida.
Nem é de modo algum evidente que tais intervenções do governo sejam de fato capazes de suprimir tais vícios; e, mesmo que este objetivo fosse atingido, não é nada evidente que tal intervenção não irá abrir uma caixa de Pandora de outros perigos não menos nocivos que o alcoolismo e o morfinismo. 
Os outros efeitos perniciosos gerados pela guerra às drogas são numerosos.  A guerra às drogas congestiona e paralisa o sistema judiciário, aumenta desnecessariamente a população carcerária, gera ainda mais violência, corrompe policiais, diminui as liberdades civis, acaba com a privacidade financeira, estimula buscas e apreensões ilegais, destrói inúmeras vidas inocentes, desperdiça bilhões em impostos, atrasa o desenvolvimento legítimo de analgésicos e de outros remédios contra dores, transforma cidadãos cumpridores da lei em criminosos meramente pelo que injetam em seu corpo, e irracionalmente cria obstáculos para o comércio varejista.  Os custos da proibição às drogas excedem sobremaneira seus possíveis benefícios.
Mas isso ainda não é tudo.  A partir do momento em que o governo assume o controle e passa a decidir o que um indivíduo pode ou não colocar em sua boca, em seu nariz e em suas veias, ou passa a regular as circunstâncias sob as quais um indivíduo pode de maneira legítima introduzir algo em seu corpo, não há mais quaisquer limitações sobre seu poder.  Não há mais como restringir seu alcance e domínio.
De novo, como Mises deixa claro,
O ópio e a morfina certamente são drogas nocivas que geram dependência.  No entanto, uma vez que se admita que é dever do governo proteger o indivíduo contra sua própria insensatez, nenhuma objeção séria pode ser apresentada contra outras intromissões estatais à privacidade. 
E prossegue:
Ao abrirmos mão do princípio de que o estado não deve interferir em quaisquer questões relacionadas ao modo de vida do indivíduo, a inevitável consequência será a regulamentação e a restrição do comportamento de cada indivíduo aos seus mínimos detalhes.  
Mises também nos diz exatamente aonde esse caminho tortuoso da proibição irá nos levar.  Ele pergunta por que aquilo que é válido para a morfina e para a cocaína não pode ser válido para a nicotina e para a cafeína.  Com efeito:
Por que não deveria o estado prescrever, de um modo geral, quais alimentos devem ser permitidos e quais alimentos devem ser proibidos por serem nocivos? 
E tudo ainda pode piorar, pois:
Ao se abolir a liberdade de um homem em determinar o seu próprio consumo, todas as outras liberdades já estão, por definição, abolidas.
E completa:
E por que limitar a benevolente providência do governo apenas à proteção do corpo? Por acaso os males que um homem pode infringir à sua mente e à sua alma não são mais graves do que os danos corporais? Por que não impedi-lo de assistir a filmes e a demais espetáculos de mau gosto?  Por que não impedi-lo de ouvir músicas de baixa qualidade?  Mais ainda: por que não proibi-lo de ler livros ruins?  As consequências causadas por ideologias nocivas são, certamente, muito mais perniciosas, tanto para o indivíduo como para a sociedade, do que as causadas pelo uso de drogas.
Para Mises, no que dizia respeito a maus hábitos, a vícios e a comportamentos imorais de terceiros, a tolerância e persuasão deveriam ser as regras.  Tal atitude contrasta totalmente com a do estado, que faz tudo por meio da "compulsão e da aplicação da força".
A propensão de nossos conterrâneos em exigir uma proibição autoritária sempre que veem algo não lhes agrade, bem como sua solicitude em submeter-se a tais proibições mesmo que o proibido lhes seja agradável, mostra o quanto ainda permanece profundamente arraigado neles o espírito de servilismo.  Serão necessários muitos anos de autodidatismo até que o súdito possa transformar-se em cidadão.  Um homem livre deve ser capaz de suportar que seu conterrâneo aja e viva de modo diferente de sua própria concepção de vida.  Precisa livrar-se do hábito de chamar a polícia sempre que algo não lhe agrada. 
Para Mises, há um caminho para a reforma social:
Aquele que quer reformar seus conterrâneos deve recorrer à persuasão.  Esta é a única maneira democrática de se fazer mudanças.  Se um indivíduo não é capaz de convencer outras pessoas a respeito de suas ideias, então ele deve culpar apenas a sua própria incapacidade.  Ele não deveria exigir a criação de uma lei — ou seja, ele não deveria pedir para o estado utilizar suas forças policiais com o intuito impor a compulsão e a coerção.
Em uma sociedade genuinamente livre, tal postura deveria ser inegociável.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Desafio no Facebook faz usuários trocarem suas fotos por imagem de girafa

Desafio no Facebook faz usuários trocarem suas fotos por imagem de girafa 


Juliana Carpanez

Girafa exibida no perfil original; 'perdedores' podem escolher fotos diferentes do animal
Girafa exibida no perfil original; ‘perdedores’ podem escolher fotos diferentes do mesmo animal
A brincadeira é simples, até ingênua. A página The Great Giraffe Challenge (“o grande desafio da girafa”), no Facebook, divulga uma charada, que os seguidores devem responder em mensagens privadas. Se eles acertarem, mantêm suas fotos. Se errarem, devem estampar uma girafa por três dias em sua imagem de perfil. Você pode achar tudo isso uma grande besteira, mas a página criada em 26 de outubro já soma mais de 75 mil “curtir”.
O segredo do sucesso (ou pelo menos parte dele) está no fato de os participantes colarem em seu perfil um texto em inglês justificando a foto com o animal. “Troquei meu perfil para uma [foto de] girafa. Tentei responder uma charada e errei. Tente o grande desafio da girafa.” A mensagem diz ainda que a resposta deve ser enviada de forma privada à pessoa que a postou, criando assim uma corrente.
Por enquanto, há um único desafio disponível na página, criada pelo neozelandês Andrew Strugnell. “Três da manhã, a campainha toca e você acorda. Visitantes inesperados: são seus pais, que chegaram para o café da manhã. Você tem geleia de morango, mel, vinho, pão e queijo. Qual a primeira coisa que abre?”
Se não quiser se arriscar no Facebook, você também pode usar este siteque revela a resposta. Assim, você pode manter sua foto de gente no perfil, sem pagar mico (ou girafa) no Facebook.
Página mostra lista de amigos que erraram o desafio (ou não) e trocaram suas fotos
Página mostra lista de amigos que erraram o desafio (ou não) e trocaram suas fotos

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Saiba quais celebridades já serviram de inspiração para os memes da internet49 fotos

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A cantora Miley Cyrus, 21, fez ao lado de Robin Thicke uma apresentação polêmica (considerada obscena pelos mais conservadores) no Video Music Awards 2013. Além da ""performance"" da jovem, a aparência de suas nádegas também virou meme. Na montagem acima, Miley aparece ao lado da chubby bubbles girl - outro meme, em que uma garotinha corre com um brinquedo que faz bolas de sabão Reprodução/Know Your Meme

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Base do governo quer adiar votação do Marco Civil da Internet

Base do governo quer adiar votação do Marco Civil da Internet 


Fernando Rodrigues


A votação do Marco Civil da Internet, agendada para amanhã (30.out.2013) na Câmara dos Deputados, deve ficar para a próxima semana. O adiamento foi proposto pelos partidos da base do governo, que avaliam não haver acordo suficiente para a votação. O projeto tramita há mais de 3 anos.
No lugar da votação, a base governista propõe realizar uma sessão ampliada amanhã, na qual deputados e especialistas debateriam, em plenário, o projeto do Marco Civil. O tema seria levado à votação somente na próxima semana.
O ponto mais controverso do projeto é a garantia da neutralidade de rede. Esse dispositivo garante que todos os pacotes de dados transmitidos pela internet sejam tratados da mesma maneira, sem distinção de velocidade.
O princípio é defendido por gigantes da internet, como Google e Facebook, e entidades da sociedade civil, mas encontra resistência nas empresas telefônicas. As teles querem ter o direito de cobrar tarifas diferentes de acordo com os dados que trafegam na rede – criar um pacote mais barato que permita somente o uso de e-mail e outro mais caro que libere o acesso ao Youtube, por exemplo.
Assista à entrevista do relator do projeto do Marco Civil, deputado Alessandro Molon, ao programa “Poder e Política” na qual ele explica sua proposta:


Hackers ‘ocupam’ Câmara para ampliar transparência de dados públicos

Hackers ‘ocupam’ Câmara para ampliar transparência de dados públicos 

Fernando Rodrigues

Bruno Lupion
A entrada principal da Câmara dos Deputados, conhecida por Salão Branco, foi tomada hoje (29.out.2013) por 36 programadores (33 homens e 3 mulheres) que desenvolverão aplicativos com o objetivo de ampliar a transparência das informações legislativas.
O evento, apelidado de maratona hacker (Hackaton), tem o apoio da Câmara, que custeou passagem e hospedagem e disponibilizou técnicos legislativos para auxiliar os programadores a acessarem os dados produzidos pela Casa. A maratona termina na 6ª feira (1º.nov.2013).
Os hackers foram selecionados por uma comissão multidisciplinar, de acordo com osprojetos propostos.
Os 3 melhores aplicativos serão premiados com R$ 5 mil cada. Leia abaixo alguns dos projetos que devem ser desenvolvidos no Hackaton:
- aplicativo para celular que permite acompanhar assiduidade, projetos propostos e doações eleitorais recebidas de cada deputado.
- site para visualizar graficamente as semelhanças e diferenças entre deputados, com base em seus projetos de lei e votos.
- programa para imprimir extrato dos deputados e tramitações de projetos de lei em uma impressora de notas fiscais.
- aplicativo para analisar os discursos de deputados, registrados nas notas taquigráficas, e agrupá-los por relevância e tema.
- plataforma de assinaturas certificadas digitalmente para abaixo-assinados que pedem a criação de novos partidos e a proposição de projetos de lei de iniciativa popular.
Os ativistas do grupo Transparência Hacker e os servidores da Câmara começaram a articular o evento há 1 ano. Ainda não há previsão sobre quando o próximo Hackaton da Câmara será realizado.

Tendências do Mercado da Bola

Tendências do Mercado da Bola 


Roberto Avallone

1- Um jornalista, conceituado e bem informado, me contou que é muito provável a contratação de Mano Menezes pelo Corinthians. Acredito. Ele sempre foi o preferido de um dos líderes do clube, Andrés Sanchez, e deixou no Corinthians as lembranças de um belo trabalho executado. Isso, é lógico, para 2014.
2- Também acredito na informação do jornalista Renato Mauricio Prado de que Caio Júnior deve ser o substituto de Vanderlei Luxemburgo que ganhou sobrevida- ao que parece- no Fluminense até o clássico contra o Flamengo. O curioso é que em 2008, coube a Luxa substituir Caio Júnior no Palmeiras (o time não chegou à Libertadores, ao perder para o Atlético Mineiro na última rodada, no Parque Antártica) e foi campeão paulista.
Situações opostas.
3- Muricy Ramalho, que livrou o São Paulo da terrível zona da degola, deve assinar contrato de dois anos com o tricolor. Nada mais justo.
4- Apesar de o Santos pensar em sua contratação, acredito que Tite deva voltar paraPorto Alegre, onde o Inter estaria esperando por ele. E Abel Braga? Sei não, mas acho que de novo trabalhará no Exterior.
5- Mistério sobre quem será o técnico do Palmeiras no ano do Centenário: há uma conversa marcada para esta semana com Gilson Kleina para que sejam conhecidos os seus planos. O presidente Paulo Nobre diz que o respeita muito. Nos bastidores, no entanto, fala-se em Vagner Mancini, do Atlético Paranaense, e até numa tacada maior: Cuca, autor de belíssimo trabalho no Atlético Mineiro.
Cuca jogou no Palmeiras. Seria um golpe de mestre.
Mas, por enquanto, não cravo nada.

“As pessoas não tem mais que ir ao cinema”, e outros sinais da revolução

“As pessoas não tem mais que ir ao cinema”, e outros sinais da revolução 


Ana Maria Bahiana


netflix
Três ecos do fim de semana ilustram uma industria em absoluta transformação:
_ Falando a profissionais de efeitos especiais no fim de semana, Chris Meledrandi, CEO da Illumination Entertainment, responsável por fazer uma ponte importante entre animadores europeus e o mercado internacional com os dois Meu Malvado Favorito, repetiu exatamente o que Steven Spielberg e George Lucas disseram meses atrás: os estúdios estão canibalizando a si mesmos com a obsessão do mega-mega-blockbuster. “Eles ainda não compreenderam que há uma geração que simplesmente não precisa ir ao cinema.”, ele disse. “Há uma variedade de outras formas de entretenimento audiovisual competindo com o ir ao cinema.”. Meledrandi condenou a “resposta de pânico” dos estúdios a essa realidade criando apenas lançamentos gigantescos que o mercado não tem condição de absorver. “Um super filme evento devora a plateia de outro super evento. E isso acontece com filmes de ação e de animação, do mesmo modo.”
_ Curiosamente, no mesmo evento (mas numa outra palestra), o diretor Henry Selick  (Coraline, O Estranho Mundo de Jack) desceu o pau na franquia Meu Malvado Favorito, colocando os filmes da Illumination num bolo de “desenhos feitos em fórmula, todos parecidos uns com os outros, onde não é possível distinguir o estilo ou a criatividade de quem fez”. A saída? “As outras midias”, Selick disse. “Ponho mais fé na TV por assinatura e em opções como Netflix, Amazon e Google.” Dois dias depois, Selick fechou com a independente FilmNation para dirigir um filme com atores, adaptando o livro infantil A Tale Dark and Grimm.
_ Num outro evento, promovido pela Film Independent, que reúne produtores e diretores independentes,  Ted Sarandos, o presidente de conteúdo da Netflix, resumiu tudo e foi um passo adiante: não são só os grandes estúdios os responsáveis por um apocalipse iminente – os exibidores são até piores.  Novamente, Sarandos lembrou que ir ao cinema é algo cada vez mais remoto para as novas gerações – e para todas as pessoas, de qualquer idade, que moram em locais sem um cinema próximo.  “O cinema não é o único lugar onde se pode ver um filme”, disse Sarandos. ” Os produtores precisam se conscientizar disso, e os distribuidores precisam parar de se deixar intimidar pelos donos de cinemas e lançar os filmes simultaneamente em todas as plataformas- inclusive a Netlflix.”
Isso vai render…

Menos calote e mais ganhos com tarifas dão ao Itaú maior lucro da história

Menos calote e mais ganhos com tarifas dão ao Itaú maior lucro da história 


Sílvio Guedes Crespo


foto itau divulgacao
O Itaú atingiu no terceiro trimestre de 2013 o maior lucro da história dos bancos brasileiros, R$ 4 bilhões, número 18% superior ao obtido em período equivalente do ano passado.
O resultado foi alcançado apesar de o banco ter piorado um de seus índices de eficiência e de ter ganhado menos com empréstimos, em comparação com o terceiro trimestre de 2013.
A principal razão para o aumento do lucro do Itaú foi a queda na inadimplência. Há um ano, os atrasos de pagamentos superiores a 90 dias correspondiam a 5,1% do volume que o banco deveria receber. Hoje, a proporção é de 3,9%.
Com isso, o banco pôde tirar R$ 1,8 bilhão das reservas usadas para cobrir calotes (as chamadas “provisões para créditos de liquidação duvidosa”) e acrescentar esse montante ao lucro.
Mesmo assim, o Itaú ainda mantém certa tranquilidade em relação aos atrasos no pagamento. O volume de provisões é hoje 70% superior à inadimplência; há um ano, era apenas 49% maior.
Tarifas
Outro ponto que chama atenção nas demonstrações financeiras do conglomerado é o aumento da sua receita com tarifas bancárias. O volume passou de R$ 4,3 bilhões no terceiro trimestre de 2012 para os atuais R$ 5,6 bilhões.
A elevação de R$ 1,3 bilhão não quer dizer necessariamente que o banco tenha aumentado suas tarifas. É possível que tenha havido aumento da base de clientes ou então os correntistas estão utilizando mais os serviços bancários.
Somente com aumento das tarifas e redução da provisão, o Itaú conseguiu incrementar seus resultados em R$ 3,1 bilhões em apenas um ano.
Esse ganho fabuloso mais do que compensou a redução do resultado com intermediação financeira, que é o negócio central de um banco, e a queda da eficiência.
Empréstimos e eficiência
No segundo trimestre deste ano, a diferença entre receitas e despesas do Itaú com empréstimos foi de R$ 11,7 bilhões no terceiro trimestre, R$ 950 milhões a menos do que um ano atrás.
Por fim, as despesas do banco (exceto os gastos com juros e provisões) corresponderam a 48,2% dos ganhos com os produtos bancários no terceiro trimestre; há um ano, a proporção era de 45%. Quanto menor esse número, mais eficiente é o banco.
A eficiência do banco só aumentou – e nesse caso aumentou bem – quando se consideram as provisões como sendo despesas.
Nesse caso, os gastos corresponderam a 68,4% dos ganhos com o produto bancário, número bem menor do que os 75,3% registrados no terceiro trimestre de 2012.
Este último indicador é descrito como sendo a eficiência ajustada ao risco. É esse item que explica o maior lucro da história do Itaú. Possivelmente porque o banco se tornou mais seletivo ao conceder empréstimos, priorizando os créditos menos arriscados, como o consignado e o imobiliário.

História dos bancos no Brasil32 fotos

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Agência do Banco Itaú América, em de Juiz de Fora (MG) Leia mais Itaú/Divulgação
Crédito
Embora o Itaú tenha reduzido o resultado com intermediação financeira neste trimestre, o total de dinheiro que os clientes devem ao banco vem aumentando.
Os empréstimos para pessoas físicas cresceu em R$ 8 bilhões, ou 5,4% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. O Itaú abriu a torneira do crédito consignado e do imobiliário, que subiram 64% e 35%, respectivamente. Por outro lado, o banco diminuiu o financiamento de veículos em 21%.
O Itaú também reduziu o crédito para micro, pequena e média empresa, em 4%, ou 3,7 bilhões. Para as grandes companhias, no entanto, aumentou sua carteira em 17%, ou R$ 26 bilhões.
A taxa de juros média caiu de 12,6% para 10,9%, possivelmente porque o banco substituiu parte de sua carteira de veículos, em que o juro é mais alto, pelas de imóveis e de consignado, que têm taxas mais baixas.