terça-feira, 15 de outubro de 2013

Janet Yellen é ainda pior do que Bernanke


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15705025.jpgA notícia de que Janet Yellen foi indicada para se tornar a próxima presidente do Banco Central americano foi recebida com grande júbilo pelos mercados financeiros e pela imprensa especializada.  Wall Street entendeu a indicação de Yellen como um claro sinal de que a atual política de afrouxamento monetário irá continuar ainda por um bom tempo.  Como resultado, o índice Dow Jones subiu durante todos os dias após a nomeação. 
Compare isso com toda a preocupação palpável quando o nome de Larry Summers ainda estava sendo cotado.  Comentaristas de todo o mundo se preocupavam com a hipótese de que Summers seria excessivamente cauteloso, excessivamente linha-dura em relação à inflação, e excessivamente ligado aos interesses dos grandes bancos.  A realidade, no entanto, é que não haveria absolutamente nenhuma diferença entre a política monetária de Yellen e a de Summers. 
O fato é que, não importa quem esteja no topo, a condução da política monetária será a mesma: criação de dinheiro em larga escala para socorrer os grandes bancos.  Pode até ser que, sob Yellen, ocorram algumas diferenças na abordagem de detalhes específicos, mas qualquer alteração na política monetária será apenas em estilo, e não em substância.
Yellen, assim como Bernanke, Summers e todos os outros que estão dentro da órbita do Fed, acreditam na economia keynesiana.  Para economistas da linhagem de Yellen, a solução para a recessão é estimular o consumo dos indivíduos por meio da criação de dinheiro.  As seguidas declarações de Yellen comprovam que ela, em termos de política monetária, é uma moderada — ou, no jargão político, uma "pomba".  Ela é bem mais moderada do que Bernanke.  Wall Street não precisa se preocupar com a hipótese de o Fed reduzir seu maciço programa de afrouxamento quantitativo — Quantitative Easing, QE — sob o reinado de Yellen.  O atual QE 3 continuará sob sua liderança.  No mínimo, a expansão anual de um trilhão de dólares irá é aumentar.
O que é óbvio para a maioria das pessoas que não fazem parte do sistema é que as políticas monetárias expansionistas do Fed foram a causa da atual crise financeira.  Assim como a Grande Depressão, a estagflação da década de 1970, e todas as outras recessões do século passado, a atual crise financeira foi causada pela expansão do crédito possibilitada pela criação de dinheiro feita pelo Federal Reserve, medida essa que gera expansões econômicas artificiais seguidas de fortes recessões.
Em vez de permitir que os investimentos ruins e o endividamento excessivo causados por esta criação de dinheiro sejam liquidados, o Fed tenta continuamente reestimulá-los.  Ele injeta cada vez mais dinheiro no sistema bancário, estimulando ainda mais endividamentos e investimentos insustentáveis.  Yellen manterá essa postura, e pode acabar se revelando um Bernanke com esteróides.
Para Yellen, os ciclos econômicos são eventos aleatórios e imprevisíveis, que ocorrem simplesmente porque a economia é assim.  A possibilidade de que o próprio Banco Central seja o responsável pelos ciclos econômicos jamais foi por ela vocalizada.  Tampouco tal pensamento já cruzou as mentes das centenas de economistas empregados pelo Fed.  Sob Yellen, eles continuarão pensando da mesma maneira que vêm pensando há décadas, interpretando dados econômicos e desempenhos de mercado através da mesma distorcida lente keynesiana, e advogando as mesmas políticas insensatas.
Um mês atrás, a mídia especializada falava apenas em um assunto: a redução dos estímulos monetários do Fed.  Todos davam como certo que o Fed iria começar a reduzir a expansão da base monetária, atualmente em US$1 trilhão por ano.  Como essa mudança de postura não se concretizou — o que pegou os comentaristas da mídia completamente desprevenidos —, ninguém mais voltou a tocar no assunto.  O foco agora está na elevação do teto da dívida.
E os keynesianos que dominam a mídia estão agora prevendo uma redução no crescimento econômico americano por causa da temporária redução nos gastos federais, em decorrência do provisório "fechamento" do governo americano.  Esta redução no crescimento econômico certamente irá justificar a posição de Yellen: mais afrouxamento quantitativo (QE).
Os democratas no Senado irão aprovar sua nomeação.  Provavelmente alguns republicanos farão algumas perguntas mais duras, mas isso não dará em nada.  Sua nomeação está garantida.  Yellen sempre foi a preferida dos investidores financeiros.  Eles querem continuidade, e continuidade significa US$1 trilhão por ano em dinheiro digital criado do nada para subsidiar o governo federal.
Chegará o dia em que uma redução desta expansão será necessária para reverter os efeitos de uma inevitável inflação de preços.  Mas este dia não está no horizonte imediato.  A economia americana está estagnada.  O desemprego está alto.  O Fed está dando suporte a um colossal déficit orçamentário do governo federal.  Ele está comprando títulos da dívida do Tesouro a taxas de juros quase nulas, que é exatamente o que o governo quer.
O fato de que o anúncio oficial da indicação de Yellen foi recebido com regozijo por Wall Street indica o grau de dependência dos grandes bancos em relação ao QE 3.  Os subsídios irão continuar para que os indicadores do mercado financeiro não caiam.  Todos estão viciados no subsídio trilionário do Fed.
Isso mostra o quão doloroso para os investidores será qualquer retorno a uma política monetária estável.  É por isso que toda e qualquer conversa sobre a retirada dos estímulos monetários foi abandonada.  A ideia de uma redução nos estímulos, em conjunto com uma não-elevação do teto da dívida, apavora os keynesianos, que querem mais gastos, mais endividamento e mais inflação monetária.  O viciado quer a sua dose.  Yellen será a rainha dos traficantes.
No entanto, o QE não pode durar para sempre.  Ele terá de acabar algum dia.  E, quando isso ocorrer, a economia americana terá de lidar com os prospectos de uma elevação nas taxas de juros, um endividamento insustentável e uma montanha de recursos investidos erroneamente.  Não bastasse tudo isso, haverá um Fed com vários trilhões de dólares em títulos inúteis em sua carteira.
O futuro da economia americana com Yellen no comando do Fed é sinistro, e isso é apenas mais um motivo para se acabar com todo este sistema de planejamento econômico centralizado por meio de uma abolição total do Fed.  Embora retirar o esparadrapo seja uma medida dolorosa no curto prazo, todos estarão em melhor situação no longo prazo.  Em todo caso, grande parte desta dor será absorvida por políticos, pelos grandes bancos e por todos os grupos de interesse que se beneficiam do atual arranjo.  A abolição deste atual sistema corporativista e a adoção de uma moeda sólida em conjunto com um livre mercado é a única maneira de retornarmos à prosperidade econômica e termos uma vibrante classe média.

Ron Paul é médico e congressista republicano do Texas e candidato à nomeação para as eleições presidenciais de 2012. Seu website: http://www.campaignforliberty.com


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Ventiladores Modernos e Diferentes



Apesar dos eletrodomésticos terem evoluído muito, e hoje em dia até uma simples geladeira pode ser toda colorida e com um design inovador, outros produtos ficaram parados no tempo. Um exemplo clássico é o ventilador. Para se ter uma idéia, essa imagem ai do lado é um dos primeiros ventiladores fabricados, assim que foi inventado em 1886. É praticamente a mesma coisa que vemos hoje em dia, a única diferença é omaterial utilizado.
Foi pensando nisso que os estudantes da Academia de Artes e Design Bezalel, em Jerusalém, resolveram inovar e criaram alguns ventiladores com um design totalmente sofisticado e diferente, que ficariam bem em qualquer casa ou escritório dos dias de hoje.
Os ventiladores foram divididos em algumas categorias como ventiladores de teto, de chão, de mesa e de parede. E também um ventilador individual.
Confira a lista com os ventiladores mais diferentes que você ja viu..
Fonte: www.vale1clique.com

Antibiótico Zithromax pode causar arritmia fatal

Antibiótico Zithromax pode causar arritmia fatal

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Pesquisadores afirmam que o risco maior é para pacientes com ritmo cardíaco anormalmente lento, que tomam remédios para tratar arritmias ou com baixos níveis de potássio ou magnésio no sangue.
O antibiótico Zithromax, também vendido como Azitromicina, pode alterar o ritmo cardíaco e ser fatal em alguns pacientes com problemas cardíacos. O remédio, receitado até mesmo para crianças, é usado para tratar infecções bacterianas e é bastante popular.
O medicamento pode causar alterações no sistema elétrico do coração. Ele pode desencadear uma forma muito rápida do batimento cardíaco chamada de torsades de pointes, um tipo de arritmia ventricular.
Um novo estudo mostrou que pacientes que tomaram Zithromax por cinco dias tiveram um pequeno aumento no risco de morte por problemas cardíacos em comparação com pessoasque ingeriram outros antibióticos ou não tomaram nenhuma droga.
  • Os rótulos do medicamento foram alterados para alertar os pacientes sobre os riscos para o coração. Antibióticos da mesma classe, como a azitromicina, têm efeitos colaterais similares.
Fonte: WebMD e CNN

Sorrir Faz Bem!


Sorrir-Faz-Bem!
Ao escutar uma piada, daquelas que nos fazem disparar a rir, são produzidos na boca uma série de sons vocálicos que duram de 1/16 segundos e repetem a cada 1/15 segundo. Enquanto os sons são emitidos, o ar sai dos pulmões a mais de 100 Km/h.
Uma gargalhada provoca aceleração dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial e dilatação das pupilas.
Os adultos riem em média 20 vezes por dia, e as crianças até dez vezes mais. Rir é um aspecto tão inerente à existência humana que esquecemos como são interessantes esses ataques repentinos de alegria.
Por que as pessoas riem quando escutam uma piada? Segundo o escritor húngaro Arthur Kostler (1905-1983), o riso é um reflexo de luxo, que não possui utilidade biológica.
Entretanto a Natureza não investe em algo inútil, acredita-se que o impulso de rir possa ter contribuído para a sobrevivência no decurso da evolução.
gelotologia que pesquisa sobre o riso, aponta que esta é a mais antiga forma decomunicação.
Os centros da linguagem estão situados no córtex mais recente, e o riso origina-se de uma parte mais antiga do cérebro, responsável pelas emoções como o medo e a alegria. Razão pela qual o riso escapa ao controle consciente. Não se pode dar uma boa gargalhada atendendo a um comando, muito menos é possível reprimi-la.
O riso pode apresentar um aspecto físico, cognitivo e emocional. Acontecimento este, que não reduz o senso de humor a uma única região do cérebro.
Rir, achar algo engraçado, é um processo complexo, que requer várias etapas do pensamento.

Fonte: Equipe Brasil Escola

Pepsi que ajuda a emagrecer

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Você toma refrigerante diet, mas não vê o resultado na ajuda do emagrecimento, mas saiba que no dia 13 de Novembro a Pepsi lançou uma versão de sua bebida de cola que garante que age como um bloqueador de gordura.
Essa Pepsi é especial, pois contém dextrina, uma fibra dietética que em pode reduzir a absorção de gordura no corpo e os níveis de colesterol.



Não há informações sobre a quantidade de açúcar e xarope de milho, que contém, em relação ao padrão de Pepsi, para Sue Baic, porta-voz da Associação Britânica de Dieta, as promessas do produto devem ser vistas com uma dose de ressalva. “Não vejo estudos que mostram que a dextrina funciona em humanos”.
A bebida, que será primeiro vendido no Japão, que vem em numa luxuosa garrafa preta com outro com o logotipo da Pepsi estampada ao lado.










Não é a primeira vez que a Pepsi lança versões da sua bebida no Japão. Neste Natal estão pensando em vender a Pepsi White, que terá um sabor tangerina.
Não há previsões ainda de venda da Pepsi Especial na Europa e nos EUA.

Dormir apoiado no braço por mais de uma hora é perigoso

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Há quem diga que, se dormirmos demais sobre nossos braços, interrompendo o fluxo de sangue por algumas horas, ele pode perder todas as funções, necrosando e tendo que ser removido através de cirurgia.
De acordo com a literatura médica, o tempo máximo, segundo médicos, para que um membro fique dormente é de uma hora para os braços e de duas horas para as pernas – isso, é claro, varia de acordo com a idade do paciente e suas condições físicas. No entanto, passar mais tempo do que isso interrompendo o fluxo de sangue pode causar danos ao sistema nervoso.
Depois de quatro horas sem irrigação sanguínea, o tecido começa a se decompor, por causa do sangue estagnado na região.
Ou seja: não é legal dormir apoiado no braço por mais de uma hora. E não é nada bom interromper o fluxo sanguíneo por mais de quatro horas.

Curiosidades Sobre Expressões Populares

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Todos nós usamos expressões idiomáticas curiosas para descrever situações ou comentar fatos do cotidiano. Mas, como quase ninguém sabe como essas expressões surgiram, o “Você Sabia?” resolveu explicar. Confira:

ACABAR EM PIZZA

Uma das expressões mais usadas no meio político é “tudo acabou em pizza”, empregada quando algo errado é julgado sem que ninguém seja punido. O termo surgiu no futebol. Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram para resolver alguns problemas e, depois de 14 horas seguidas de brigas e discussões, estavam com muita fome. Assim, todos foram a uma pizzaria, tomaram muito chope e pediram 18 pizzas grandes. Depois disso, simplesmente esqueceram o assunto, foram para casa e a paz reinou. Depois desse episódio, Milton Peruzzi, que trabalhava no jornal Gazeta Esportiva, publicou a seguinte manchete: “Crise Do Palmeiras Termina Em Pizza”. Daí em diante, a expressão pegou.

CASA DA MÃE JOANA

A expressão se deve a Joana, rainha de Nápoles e condessa de Provença, que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382. Em 1346, ela se refugiou em Avignon, na França. Aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade  onde estava refugiada. Uma das normas dizia: “o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar.” Transposta para Portugal, a expressão “paço-da-mãe-joana” virou sinônimo de prostíbulo. Trazida para o Brasil, a palavra “paço”, por não fazer parte da linguagem popular, foi substituído por “casa”. Assim, “casa-da-mãe-joana” passou a servir para indicar um lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde impera a desordem e a desorganização.

DAR COM OS BURROS N’ÁGUA

A expressão surgiu no período do Brasil Colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas e muitos morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir alguma coisa e não obtém sucesso.

DE MÃOS ABANANDO

Na época da intensa imigração no Brasil, os imigrantes tinham que ter suas próprias ferramentas. As “mãos abanando” eram um sinal de que aquele imigrante não estava disposto a trabalhar. A partir daí o termo passou a ser empregado para designar alguém que não traz nada consigo. Uma aplicação comum da expressão é quando alguém vai a uma festa de aniversário sem levar presente.

ENTRAR COM O PÉ DIREITO

A tradição de entrar em algum lugar com o pé direito para dar sorte é de origem romana. Nas grandes celebrações dos romanos, os donos das festas acreditavam que, entrando com esse pé, evitariam má sorte na ocasião da festa. A palavra “esquerda”, em latim, é “sinistra”; daí fica evidente a crença no lado azarento dos inocentes pés esquerdos. Foi a partir daí que essa crença se espalhou por todo o mundo.

FEITO NAS COXAS

Esta expressão surgiu na época da colonização brasileira. As telhas usadas nas construções da época, feitas de barro, eram moldadas nas coxas dos escravos. Assim, algumas vezes ficavam largas, outras vezes finas, mas nunca num tamanho uniforme. Foi desta forma que surgiu a expressão, utilizada para indicar algo mal feito.

FAZER UMA VAQUINHA

A expressão “fazer uma vaquinha” surgiu na década de 20 e tem sua origem relacionada com o jogo do bicho e o futebol. Nas décadas de 20 e 30, já que a maioria dos jogadores de futebol não tinha salário, a torcida do time se reunia e arrecadava entre si um prêmio para ser dado aos jogadores. Esses prêmios eram relacionados popularmente com o jogo do bicho. Assim, quando iam arrecadar cinco mil réis, chamavam a bolada de “cachorro”, pois o número cinco representava o cachorro no jogo do bicho. Como o prêmio máximo do jogo do bicho era vinte e cinco mil réis, e isso representava a vaca, surgiu o termo popular “fazer uma vaquinha”, ou seja, tentar reunir o máximo de dinheiro possível para um determinado fim.

GUARDADO A SETE CHAVES

No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes: um baú que possuía quatro fechaduras. Cada uma destas chaves era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto, eram apenas quatro chaves. Mas o número sete passou a ser utilizado em razão de seu valor místico, desde a época das religiões primitivas. Assim, começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado.

JURAR DE PÉS JUNTOS

A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado até dizer a verdade. Até hoje, o termo é empregado para expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

LÁGRIMAS DE CROCODILO

Quando dizemos que uma pessoa está “chorando lágrimas de crocodilo”, queremos dizer que ela está fingindo, chorando de uma forma falsa. Tal expressão, utilizada no mundo inteiro, veio do fato de que o crocodilo, quando está devorando suas presas, faz uma pressão muito forte sobre o céu da boca e estimula suas glândulas lacrimais, dando a impressão  de que o animal está chorando. Obviamente, o animal não chora e por isso surgiu a expressão popular.

MOTORISTA BARBEIRO

No século XIX, os barbeiros faziam, não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também tiravam dentes, cortavam calos, entre outras coisas. Por não serem profissionais, seus serviços mal feitos eventualmente geravam consequências. A partir daí, desde o século XV, todo serviço ruim passou a ser atribuído ao barbeiro, por meio da expressão “coisa de barbeiro”. A expressão veio de Portugal. Contudo, a associação de “motorista barbeiro”, ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS

Esta expressão é usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível. Existe uma história não comprovada que relata que, após trair Jesus, Judas enforcou-se descalço em uma árvore, porque havia posto o dinheiro que ganhara por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava descalço, saíram em busca dos mesmos e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se as botas foram achadas. Acredita-se que foi assim que surgiu tal expressão.

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA

A história mais aceitável para explicar a origem da expressão é proveniente das tradições hebraicas, nas quais os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ficou se lamentando e pensando na sua morte meses a fio. Foi desta forma que surgiu tal expressão.

PRA INGLÊS VER

A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas. Assim, elas teriam sido criadas apenas “para inglês ver”. Foi assim que surgiu a expressão.

RASGAR SEDA

Tal expressão, utilizada quando alguém elogia demais outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Nela, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão para cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a mulher percebe a intenção do rapaz e diz: “Não rasgue suas sedas, que se esfiapa.” Foi assim que surgiu a expressão.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA

No século XIX, quando uma visita iria ser breve, o visitante deixava o cavalo ao relento, em frente à casa do anfitrião. Caso a visita fosse demorar, colocavam o animal nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia colocar seu cavalo protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa. De gozação, dizem que Rui Barbosa, que gostava de falar difícil, dizia “retirar o equino da precipitação pluviométrica”…