quarta-feira, 19 de junho de 2013

As casas de praia de 2012

As casas de praia de 2012

As melhores residências praianas deste ano!


Residências litorâneas são o sonho de consumo de muitos (de todos?). Inspirada pelo clima de verão, Casa Vogue inicia suas retrospectivas de final de ano com uma seleção das mais exuberantes casas de praia que publicamos aqui no decorrer de 2012. Conheça esses verdadeiros paraísos terrestres e os arquitetos responsáveis pelos belos projetos. Desfrute destas vistas!
  (Foto: Filippo Bamberghi)
A casa do tipo palafita está fincada em plena Mata Atlântica, numa reserva ambiental, e de cara para o oceano. O morador, de 44 anos, é um empresário de São Paulo que aprecia o design contemporâneo e os corais marinhos. Já o décor foi assinado por ninguém menos do que Sig Bergamin. O branco e variados tons de azul reforçam a luminosidade natural da morada. "A floresta te chama, o mar te chama, e eu quis dar continuidade a esse visual dentro da casa. O coral tem o mesmo valor tonal, é uma cor da natureza. O laranja é a cor do pôr do sol, o branco, da areia”, analisa Sig.
_________________________________________________________________________
  (Foto: Filippo Bamberghi)
Esta casa rústica criada por Mónica segue o conceito open-space, sem divisórias entre sala e cozinha ou banheiro e quarto. Com amplas aberturas para o verde, a distância entre a arquitetura e a natureza é estreita. O projeto tem um quê de Indonésia ou das Filipinas com estilo mediterrâneo. No entorno, a exuberância da Mata Atlântica garante a brasilidade. No décor, Mónica compõe um mix discreto e chic de peças by Poeira, desenvolvidas por ela, e de design internacional, como as de Maarten Baas, e nacional, caso de Zanini de Zanine. Mas, de repente, o ambiente pode incluir um objeto de arte popular.
_________________________________________________________________________
  (Foto: Filippo Bamberghi)
Nicola Massa, expert em gastronomia e enologia italiano, quando veio morar no Brasil, comprou uma casa na praia da Joatinga. Da construção original, manteve a estrutura envidraçada e voltada para o mar. Desenhou a piscina e reformou o interior, repensando prioridades. Como convém a alguém que comprou sua primeira caixa de vinhos aos 14 anos, a cozinha e as áreas sociais passaram a ocupar o coração da residência. Se o cardápio é italiano, a decoração é 100% brasileira. "Tudo foi garimpado em antiquários e lojas de artesanato, principalmente em Santa Teresa", conta orgulhoso.
_________________________________________________________________________
  (Foto: Divulgação)
Lacomba tirou proveito da proteção das pedras para desenhar um projeto arejado, dinâmico e contemporâneo. O volume retangular e a fachada de vidro integraram os espaços com elegância e sobriedade, mantendo a comunicação entre alas mais fluida e os cômodos iluminados. As paredes translúcidas das salas de estar e jantar, por exemplo, correm como portas, facilitando a ventilação cruzada e a passagem para o deque com piscina de borda infinita. A decoração mescla design e elementos naturais. Acima de tudo, quem rouba todas as atenções na morada é a infinidade do mar, a se perder no horizonte.
_________________________________________________________________________
  (Foto: Divulgação)
Flavio Albanese acomodou entre as ruínas de uma antiga fazenda na ilha o seu retiro de verão. Ele montou uma espécie de vilarejo particular. Optando por seguir a linha arquitetônica local, Albanese ergueu pequenas casas rurais de pedras vulcânicas entre os pátios com palmeiras, as salas ao ar livre protegidas por cortinas de linho cru e a piscina de borda infinita. Uma cratera virou arena artística para desfrutar de apresentações de cinema, música e teatro. A decoração mistura peças étnicas árabes e indianas, mobiliário europeu garimpado e pisos restaurados do século 19. Os quadros e as fotografias, inclusive as de Helmut Newton, modernizam o espaço.
_________________________________________________________________________
  (Foto: Rogério Maranhão)
A 50 minutos de Belém, na região do delta do rio Amazonas, a curva gostosa do rio Pará revela o refúgio de fim de semana de uma família que escolheu o pedaço de areia mais reservado do lugar – com cerca de dez casas – para erguer seu segundo lar. A construção sobre palafitas, com 200 m² de área construída, foi erguida sem qualquer parte de alvenaria, com 13 tipos de madeira, uma das maiores riquezas paraenses. A decoração tem tom tropicalista. O branco, o verde e o amarelo estão nos estofados e objetos. O azul lava algumas paredes internas que receberam pinturas de um artista local.
_________________________________________________________________________
  (Foto: Divulgação)
A vista para o oceano Pacífico se funde à piscina (acessível por escadas externas) e cria um cenário exuberante. A casa foi inspirada no centro astronômico de Nova Déli, na Índia – do amanhecer ao crepúsculo, ela faz uma reverência ao Sol. O interior funciona com simplicidade e eficiência. A arquiteta usou cimento como revestimento e a palha para cobrir a varanda. Refúgio antiestresse, a casa é um espaço de ócio e contemplação.
_________________________________________________________________________
  (Foto: Divulgação)
Uma abundância de paredes de vidro – externas e internas – abre esta casa para a vida ao ar livre. Como nem mesmo o banheiro escapa da vista para a baía, blocos de concreto circundam a residência, preservando a intimidade dos moradores. De quebra, eles criam uma proteção contra as ondas fortes que vêm do oceano e têm função estrutural – já que foram preenchidos com vigas de aço. O imóvel é resistente inclusive aos tremores comuns na cidade de Etajima. As pilhas de cimento desenham uma planta assimétrica e controlam a passagem de vento e luz no interior.
_________________________________________________________________________
  (Foto: Adria Goula)
O arquiteto tomou para si a missão de trazer a praia para dentro de casa. Quem relaxa na piscina retangular de borda infinita, por exemplo, tem a sensação de estar nadando no mar. Numa casa onde o normal é passar a maior parte do dia do lado de fora, a arquitetura privilegiou o lazer. Para tanto, Garcés criou um ginásio e outros espaços recreativos no nível subterrâneo da residência, além da pérgula de madeira ao lado da piscina. Jardins suspensos e um pequeno pátio também foram criados no topo da casa, uma espécie de mirante que conta ainda com muro de pedras com plantas.
_________________________________________________________________________
  (Foto: Divulgação)
Linhas horizontais, terraços assimétricos e uma mistura de materiais como concreto, mármore travertino, madeira e aço inoxidável foram as escolhas do arquiteto mexicano Alberto Kalach. Ao todo, são 1.100 m² de construção, no alto de uma colina com vista direta para o oceano Pacífico. Cada ambiente – todos eles interconectados – tem um aproveitamento único de luz e espaço. O jardim na entrada, com luz natural, leva a um pequeno hall que evidência a vasta galeria de arte. Em cima do salão de jogos, fica a piscina a céu aberto, enquanto a passagem para a sala íntima se dá por uma ponte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário