quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


OURO PRETO

Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. A principal fonte documental sobre o Aleijadinho é uma nota biográfica escrita somente cerca de quarenta anos depois de sua morte. Sua trajetória é reconstituída principalmente através das obras que deixou, embora mesmo neste âmbito sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas.
Toda sua obra, entre talha, projetos arquitetônicos, relevos e estatuária, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro PretoSabaráSão João del-Rei e Congonhas. Os principais monumentos que contém suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Com um estilo relacionado ao Barroco e aoRococó, é considerado pela crítica brasileira quase em consenso como o maior expoente da arte colonial no Brasil e, ultrapassando as fronteiras brasileiras, para alguns estudiosos estrangeiros é o maior nome do Barroco americano, merecendo um lugar destacado na história da arte do ocidente.
Ouro Preto é um município do estado de Minas Gerais, no Brasil. É famoso por sua arquitetura colonial. Localiza-se nalatitude 20º23'08" sul, longitude 43º30'29" oeste e altitude média de 1 179 metros. Sua população de 70 227 habitantes, conforme o censo de 2010 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), está distribuída em 34 272 homens e 35 955 mulheres.
Foi a primeira cidade brasileira a ser declarada, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, no ano de 1980.

2 comentários:

  1. O título de Patrimônio Histórico da Humanidade não foi concedido por acaso a Ouro Preto. A cidade abriga o maior conjunto arquitetônico do barroco brasileiro, preservando jóias como as igrejas de São Francisco de Assis, considerada o ícone do estilo no país e obra-prima de Aleijadinho; e de Nossa Senhora do Pilar, ornamentada com mais de 400 quilos de ouro.


    Na rua: Carnaval reúne foliões de diversos estados
    Foto: Neno Vianna / BARROCOPRESS
    Em meio às ladeiras de paralelepípedo que recortam toda a antiga Vila Rica, estão ainda chafarizes, capelas, museus e um belo casario colonial que guardam e contam histórias dos séculos 17 e 18, épocas da pujança das minas e da Inconfidência Mineira.
    Repúblicas de estudantes ficam lotadas durante a Festa do Doze, que acontece em outubro


    Durante o dia, o programa é desvendar altares e imagens, garimpar peças nos antiquários e feiras de artesanato em pedra-sabão, bater perna pelas lojas e cafeterias da Rua Direita... Para tal, não esqueça dos sapatos confortáveis, que também são bem vindos para curtir a noite nos bares ou nas festas

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  2. São mais de 200 moradias abrigando os cerca de cinco mil alunos da Universidade Federal de Ouro Preto. Essa turma é responsável ainda ela alegria que toma conta do cenário em períodos como Carnaval - há desfiles de blocos - e Festa do Doze, em outubro, quando o aniversário da instituição de ensino reúne antigos e atuais estudantes.

    Na Semana Santa o movimento também é grande. Muita gente vem de longe para conferir a beleza das procissões e dos tapetes de flores e serragens que colorem ruas e ladeiras. Para fugir do burburinho, as opções são embarcar na antiga maria-fumaça que leva à vizinha Mariana; ou seguir para o Pico do Itacolomi, protegido em um parque estadual com 75 quilômetros quadrados repletos de mirantes naturais.

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