sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Eduardo Descolado desafia autor a mostrar alguma originalidade. Do contrário, pode não passar de cópia

Eduardo Descolado desafia autor a mostrar alguma originalidade. Do contrário, pode não passar de cópia

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imagem: es.123rf.com
imagem: es.123rf.com
É tarefa difícil mostrar alguma originalidade quando se lança um projeto baseado numa ideia já existente.
Ainda mais quando o objeto de inspiração é sinônimo de êxito, o que é o caso da conta Dilma Bolada.
O autor (ou autores) da página Eduardo Descolado no Facebook – motivo de post publicado anteriormente nesta quinta-feira – vai ter que rebolar para conseguir imprimir alguma autenticidade nessa história toda.
Fazer frente à página alusiva à presidente é algo arriscado.
Nela, a linguagem e os temas dos posts são carregados de humor e versam sobre um universo livremente inspirado no cotidiano “poderoso” de Dilma. E é isso que parece encantar quem lê.
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A imaginação do autor é farta, em alguns momentos quase nonsense, mas sempre instigante e bem ajustada à realidade criada por ele.
Dilma é apresentada, guardadas as devidas proporções, como uma heroína de história em quadrinho.
Alguém que vive uma saga movimentada por supostos vilões e “tramas” que apresentam, desafios a serem superados por ela no exercício do poder.
No arremate das aventuras, hashtgs tão geniais quanto o enredo dos posts. Resultado: seguidores aos montes e interação gigante.
Facebook.com/DilmaBolada
Facebook.com/DilmaBolada
Pois bem. Para deixar a imagem de Eduardo de fato descolada, capaz de atrair e cativar o diversificado público das redes sociais, será preciso descobrir – se é que isso é possível – um caminho próprio.
Ser mera cópia é arriscado. Exagerar nos gracejos também. A dose de humor empregada pode salvar ou matar a informação/piada.
Por enquanto, alguns posts tentam apresentar alguma descontração. Apenas tentam. Como foi dito, não é fácil convencer quando se tem um grande sucesso como referência.
Num deles, o “descolado” tenta tirar onda com os ataques que o PT fez a Eduardo Campos em nota veiculada no Facebook, chamando-o de “playboy mimado” e “tolo”.
“Quem começou foi eles (a concordância sumiu), me chamando de playboyzín… Eu sou só descolado, cara boa pinta, e cá entre nós: Ninguém resiste ao meu charme dos olhos verdes!”, diz a publicação.
Bem mais ou menos, não é? E esse “playboyzin” é vocabulário que parece saído do divertido mundo do Bode Gaiato (personagem que também tem o Facebook como habitat) .
Eduardo Descolado é personagem e cabo eleitoral do presidenciável do PSB. Já tem até página no Facebook

De todo modo, é preciso esperar para ver qual será, nos próximos dias, a “feição” definitiva da página.
A assessoria do PSB nacional e o setor que responde pelas redes sociais do partido afirmam que nada têm a ver com Eduardo Descolado.
Aguardemos pois para observar se o “amadorismo” emplacará a página-personagem.

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