quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Três Estados concentram mais da metade do PIB do país, diz IBGE

Três Estados concentram mais da metade do PIB do país, diz IBGE



São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram responsáveis, sozinhos, por 53,1% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2011. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e são os mais recentes disponíveis.
O Estado com a maior economia do país é São Paulo (32,6%), seguido por Rio de Janeiro (11,2%) e Minas Gerais (9,3%). Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (6,4%) e Paraná (5,8%).

SP perde participação; Rio aumenta

A região Sudeste manteve-se no mesmo patamar de 2010, ao responder por 55,4% de participação no PIB brasileiro em 2011, mas houve uma mudança de peso entre os Estados.
São Paulo passou de 33,1% do PIB nacional em 2010 para 32,6% em 2011. Isso ocorreu porque a indústria de transformação brasileira atingiu, em 2011, sua menor participação na série (14,6% contra 16,2% em 2010). Com isso, o Estado teve perda de representatividade da indústria de transformação de 42% para 41,8%.
Já o Rio de Janeiro respondeu por 11,2% do PIB em 2011, um ganho de 0,4 ponto percentual em relação a 2010, resultado influenciado pela elevação do preço médio do petróleo. Com isso, houve aumento da participação de 35,3% para 39,8% da atividade da indústria extrativa fluminense.
Minas Gerais permaneceu com a mesma participação de 2010 (9,3%), uma vez que a indústria extrativa, que tem no minério de ferro seu principal produto, perdeu participação relativa no Brasil em função do ganho de representatividade dos Estados produtores de petróleo.
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Em quanto tempo o PIB per capita do Brasil se igualaria ao de países ricos11 fotos

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Reino Unido: 47 anos. A economia britânica tem um PIB per capita de US$ 36.941 - maior, portanto, que o da francesa. Mas hoje esse indicador cresce a uma taxa menor, de 1,98% ao ano, de modo que alcançaríamos primeiro o Reino Unido, depois a FrançaLeia mais Lefteris Pitarakis/AP

Sul e Nordeste perdem espaço; Norte e Centro-Oeste avançam

A região Sul, com participação de 16,2% no PIB, teve sua representação reduzida em 0,3 ponto percentual entre 2010 e 2011. O Rio Grande do Sul passou de 6,7% em 2010 para 6,4% em 2011. Santa Catarina ganhou 0,1 ponto percentual, ficando com 4,1%, e Paraná manteve o mesmo patamar de 2010: 5,8%.
A região Norte, com 5,4% do PIB em 2011, avançou 0,1 ponto percentual de participação entre 2010 e 2011. O ganho de participação da região ficou por conta do avanço de Rondônia, de 0,6% em 2010 para 0,7% em 2011, influenciado pelo impacto da construção das hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio, no rio Madeira.
A região Nordeste reduziu sua participação em 0,1 ponto percentual em 2011, representando 13,4% do PIB. Dos Estados nordestinos, apenas Maranhão, Paraíba e Bahia alteraram suas participações no PIB brasileiro.
Maranhão (1,3%) e Paraíba (0,9%) avançaram cada um cerca de 0,1 ponto percentual. A Bahia perdeu 0,2 ponto percentual entre 2010 e 2011, passando de 4,1% para 3,9%.
Já a região Centro-Oeste avançou 0,3 ponto percentual em 2011, restabelecendo o nível de 2009 (9,6%). Goiás e Mato Grosso foram os Estados que mais contribuíram para este ganho de participação.
Goiás passou de 2,6% para 2,7% do PIB nacional em 2011, ganho de participação relacionado ao desempenho da indústria de transformação. 
Mato Grosso, com 1,7% do PIB em 2011, ampliou participação em 0,1 ponto percentual em relação a 2010. Este ganho está relacionado à expansão da agropecuária, que passou de 6,9% em 2010 para 8% em 2011, influenciada pelo aumento do preço do milho e pelo aumento da produção de soja.

PIB per capita do DF é três vezes maior que o nacional

Em 2011, sete Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná) e o Distrito Federal apresentaram PIB per capita acima da média brasileira (R$ 21.535,65). 
O Distrito Federal, com o maior PIB per capita brasileiro, R$ 63.020,02, representou quase três vezes a média brasileira e quase o dobro da registrada em São Paulo (R$ 32.449,06), o segundo maior do país. 
Entre os Estados com menor PIB per capita, encontram-se Maranhão (R$ 7.852,71) e Piauí (R$ 7.835,75).
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Veja quais são os presidentes que tiveram 'pibinho'8 fotos

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Desde 1948, quando o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil começou a ser medido, sete presidentes enfrentaram anos de "pibinho", quando a economia brasileira cresceu menos de 1%, parou, ou até diminuiu. Vejam quais são: Leia maisUOL

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