sábado, 4 de maio de 2013

Obama reafirma compromisso dos EUA com criação de Estado Palestino


Na Cisjordânia, presidente criticou Israel por expansão de colônias.
Americano faz visita importante a Israel e aos Territórios Palestinos.



O presidente dos EUA, Barack Obama, reafirmou nesta quinta-feira (21), na Cisjordânia, o compromisso com a criação de um Estado Palestino, apelou para que israelenses e palestino retomem as negociações diretas e criticou Israelpela política de expansão da colonização nos territórios ocupados.
"Os palestinos merecem ter seu próprio Estado, afirmou. "Os Estados Unidos estão completamente comprometidos para ver... um Estado da Palestina independente e soberano'.
Obama, que faz sua primeira visita oficial aos Territórios Palestinos, também disse que falou ao premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, que sua política de expansão das colônias israelenses nos territórios ocupados "não é construtiva ou apropriada para a paz" e "não combina" com a chamada solução de dois Estados para a região.
Falando em seguida, o presidente palestino, Mahmud Abbas, pediu que Israel paralise a expansão dos assentamentos.
O presidente dos EUA, Barack Obama, e seu colega palestino, Mahmud Abbas, dão entrevista nesta quinta-feira (21) em Ramallah (Foto: AP)O presidente dos EUA, Barack Obama, e seu colega palestino, Mahmud Abbas, dão entrevista nesta quinta-feira (21) em Ramallah (Foto: AP)
Foguetes
Mais cedo, em comunicado, Abbas, condenou a violência contra os civis, incluindo os disparos de foguetes a partir da Faixa de Gaza, como os dois que atingiram Israel durante a visita de Obama à região.

Obama também condenou o incidente."Condenamos a violência contra civis, independente da origem, incluindo o disparo de foguetes", disse Abbas, citado pelo conselheiro político Nimr Hamad.
"Vimos a ameaça permanente desde Gaza na noite passada com os disparos contra Sderot", afirmou. "Condenamos a violação deste importante cessar-fogo que protege tanto israelenses quanto palestinos, uma violação que o Hamas tem a responsabilidade de impedir."
Israel
Na véspera, em Israel, Obama anunciou que EUA e Israel "iniciarão discussões" para prolongar a ajuda militar americana para além de 2017.


O anúncio foi feito durante de uma entrevista coletiva à imprensa ao lado de Netanyahu, em Jerusalém.

Obama disse ainda em Israel que "a paz deve chegar à Terra Santa", em uma tentativa de aliviar as tensões com seus anfitriões e definir a política para a Síria e o Irã. Mas ele reafirmou o compromisso com a segurança dos aliados israelenses.
O presidente americano, durante o seu primeiro dia de visita a Israel, também informou que, apesar das dificuldades orçamentárias em Washington, o financiamento americano do sistema de interceptação antimísseis "Iron Dome", fabricado por Israel, não será interrompido.
O presidente Obama referiu-se a um novo acordo-quadro de dez anos que deve suceder o que está atualmente em curso, que expira em 2017, para a substancial ajuda militar americana ao Estado hebreu, que supera hoje US$ 3 bilhões por ano, segundo a rádio pública israelense.
O novo chefe do Pentágono, Chuck Hagel, havia prometido em 5 de março ao ex-ministro israelense da Defesa Ehud Barak que Washington continuaria a financiar os sistemas atimísseis israelenses, apesar das restrições orçamentárias dos Estados Unidos.

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