quinta-feira, 16 de maio de 2013

Comer insetos pode ser bom para você e para o planeta


Comer insetos pode ser bom para você e para o planeta

Organização das Nações Unidas afirma
que deveríamos nos alimentar mais com bichinhos.
Você estaria disposto — ou quem sabe até já tenha se aventurado — a
saborear um gafanhoto crocante como aperitivo? Pois, apesar de não
parecer muito apetitoso, nosso receio (para não dizer asco) está baseado
 em questões culturais, já que para cerca de 2 bilhões de pessoas no
 mundo os insetos fazem parte de sua dietatradicional.
Aliás, de acordo com o pessoal do site The Economist, a FAO —
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura —
afirma que comer mais insetos pode ser bom para a população mundial
e para o planeta. Segundo a FAO, quanto maior a criatura, mais comida,
água e espaço são necessários para produzir o produto comestível final,
sem contar o impacto ambiental resultante.

Comparações de peso

Fonte da imagem: pixabay
Para produzir apenas um quilo de carne, cada cabeça de gado necessita
consumir cerca de 8 quilos de alimentos. Além disso, apenas 40% do
animal pode ser consumido. Por outro lado, para produzir um quilo de
 “carne” de grilo, é necessário apenas 1,7 quilo de alimento, e 80% do bichinho é considerado comestível. Além disso, vale destacar que os insetos fornecem altos teores de proteína, micronutrientes e minerais.
Contudo, há décadas que a carne tem sido a principal fonte de proteínas em países ricos, e o consumo em economias emergentes — como o Brasil e a China, por exemplo — vem aumentando gradativamente, já que em alguns desses países poder se alimentar de carne é sinônimo de riqueza. E, claro, com o aumento do consumo global, aumenta também a demanda pela produção e, consequentemente, o impacto ao meio ambiente.

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