Dilma em viagem à Etiópia. Imagem: Roberto Stuckert Filho/PR |
A decisão ocorre em um contexto de severas críticas às despesas exorbitantes da presidente, como a hospedagem desnecessária em hoteis de luxo na Itália, na Etiópia, entre outros. Há contumazes críticas, também, quanto ao tamanho das comitivas.
De forma negativa, a decisão se contrapõe à emergência da Lei de Acesso à Informação, a qual tem como princípio basilar a preponderância da publicidade por sobre o sigilo.
Extratos de uma comunicação classificada do Itamaraty determinam que todos os expedientes e documentos relacionados a visitas ao exterior, por Dilma ou por seu vice, sejam reclassificados (desde a posse, até viagens que vier a fazer).
Como categoria mínima, receberão a classificação de "reservados", a qual impõe o sigilo de ao menos 5 anos após a sua produção. É possível a reclassificação para secretos (15 anos de sigilo) ou ultrassecretos (25 anos de sigilo).
A confidencialidade poderá ser levantada após a destituição do cargo. Segundo uma fonte, a preocupação com o resguardo de informações sobre gastos é singular: frisa-se a frequência dos temos "faturas" e "boletos".
Qual é a sua opinião a respeito? É um meio de resguardar a privacidade da presidente? Uma forma de lhe dar maior liberdade no exercício do cargo? Uma medida descabida, autoritária e antidemocrática, pois impede o acesso, pelos cidadãos, a informações sobre como o dinheirodos mesmos está sendo gasto, possibilitando a fiscalização, o debate público e o controle? Manifeste sua opinião e contribua para a formação do diálogo democrático.
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