domingo, 10 de novembro de 2013

Tristes por não verem mais o rosto de suas mães

Tristes por não verem mais o rosto de suas mães


Semana Santa em Islamabad, Paquistão
O sonho do avô – que vive em país muçulmano – de algum dia ver o papa foi realizado pelo neto A., de 24 anos, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.

Ele é um dos 40 peregrinos de países onde há perseguição religiosa e conflitos armados que estão pedindo asilo ao governo brasileiro.

A. foi jurado de morte só por participar do evento. Por isso, ele não quer ir embora.

“Não posso voltar. Já avisaram que matam não só a mim, mas toda a minha família”, contava ontem, chorando, na Casa de Acolhida da Caritas Arquidiocesana do Rio, segundo reportagem de “OESP”.

“Estou triste por não ver mais o rosto da minha mãe antes de dormir, mas lá não consigo um bom emprego pelo simples fato de ser cristão, mesmo tendo estudado toda a minha vida e me formado em Artes e Jornalismo”.

Alguns trazem marcas de tortura no corpo. O histórico de mortes de familiares e de humilhações é comum. O contato com a família é raro: por telefone e internet. Pediram para não ter o nome nem nacionalidade publicados, para resguardar a integridade dos parentes que ficaram em seus países.

“Aqui as pessoas são muito felizes. É o paraíso. Na minha comunidade, se você é cristão e não muçulmano, não te dão nem um copo d'água. Sou coagido o tempo todo a virar muçulmano, mas podem cortar a minha cabeça que eu não viro, pois tenho muito orgulho da minha fé”, disse outro rapaz.

“Mataram meu pai e minha irmã quando ela tinha 7 anos. Minha mãe teve de fugir da nossa cidade”, relatou outro refugiado. 

Os jovens já marcaram entrevistas na Polícia Federal para dar início ao processo de candidato a refugiado. Os casos serão analisados pelo Comitê Nacional para Refugiados (Conare).

Segundo Andrés Ramirez, representante no Brasil do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, seus casos se enquadram na lei 9.474, que reconhece como refugiado todo indivíduo que com fundados temores de perseguição por motivos de religião “encontre-se fora de seu país e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país.”

E ainda há quem diga que o Islã é uma “religião de paz”, e que a religião de Cristo pode subsistir de algum modo no paganismo.



Desconexão e perda de amizades, entre os “benefícios” do Facebook


Desconexão e perda de amizades, entre os “benefícios” do Facebook


“É engraçado, o Facebook banca de rede social, mas na prática estamos nos desconectando”,
“É engraçado, o Facebook banca de rede social, mas na prática estamos nos desconectando”,
A cadeia de TV CNN, edição em espanhol, convidou seus leitores a contar por que estão saindo do Facebook. O caderno feminino do jornal “Clarin”, de Buenos Aires, resumiu as cinco principais respostas:


1. Perda de comunicação com parentes e amigos reais

“Nós sacrificamos a conversação trocando-a pela mera conexão. Em casa, as famílias podem estar reunidas, mas cada um fica mandando mensagens e lendo e-mails. Os executivos mandam mensagens durante reuniões da diretoria. Mandamos mensagens, fazemos compras além de entrar no Facebook durante as aulas e quando saímos com alguém”, resumiu a psicóloga Sherry Turkle.

“É engraçado, o Facebook banca de rede social, mas na prática estamos nos desconectando”, respondeu outra pessoa à CNN. “Se você passa o tempo vendo fotos de “amigos de amigos” que nem conhece, quiçá você poderia pensar em passar um momento com alguém mais próximo, chamar a sua irmã, voltar a ter contato com as pessoas que, sim, são importantes”.

“Você poderia pensar em passar um momento com alguém mais próximo,
chamar a sua irmã, voltar a ter contato com as pessoas
que sim são importantes”
2. “Amizades” irreais, ou na realidade falsas

Segundo a CNN, “os usuários que mais tempo passam no site acreditam constantemente que seus amigos do Facebook são mais felizes do que eles”. Resultado: correm atrás de uma ilusão de felicidade que nunca conseguem atingir.

3. Perda da privacidade

“O Facebook mudou com frequência suas configurações de privacidade no passado e continuará a fazê-lo, sempre em detrimento da privacidade”, comentou outro dos consultados pela CNN.

4. Perda de tempo

“É facílimo perder uma hora no Facebook… É útil perder todo esse tempo?” – foi outra das explicações da saída de Facebook, segundo a CNN.

5. Ameaças à imagem pessoal ou profissional 

Pessoas que julgam não participar das redes sociais, nem mesmo no Facebook, na realidade aparecem nos buscadores com fotos, comentários e dados pessoais subidos por amigos, companheiros ou conhecidos. Isto pode ser muito prejudicial em circunstâncias impensadas.

 Luis Dufaur

Só 600 “casamentos” homossexuais em três meses na França desanima socialistas

Só 600 “casamentos” homossexuais em três meses na França desanima socialistas


Ministro Peillon: leis como as de “casamento” homossexual
visam enxotar o catolicismo
Passados três meses da entrada em vigor da lei que legalizou o casamento homossexual, apenas 600 “casamentos” foram realizados em toda a França, segundo dados das 50 maiores cidades do país, informou a rádio pública France Inter.

Desde o primeiro “casamento” sodomita celebrado em Montpellier com grande espalhafato midiático, 596 uniões semelhantes aconteceram em todo o país.

O número corresponde a apenas 1% dos casamentos registrados no período, acrescentou a rádio.

O jornal Le Monde acha que os homossexuais franceses estão intimidados pelas gigantescas manifestações populares contra esse “casamento”.

Apenas 1% em três meses é pouco, reconheceu a rádio do governo que impôs esse alardeado “casamento”.

É largamente afirmado, até por ativistas da agenda homossexual, que os LGBT não desejam casar pois preferem a frenética rotatividade de parceiros em que consomem sua vida.

O próprio ministro socialista de Educação Vincent Pellion, no entanto, se encarregou de esclarecer o fundo do assunto.

Para ele, leis como as de “casamento” homossexual visam enxotar o catolicismo da moral pública e instalar em seu lugar uma religião laica e ateia, que realize assim plenamente o sonho da Revolução Francesa de 1789.

Europa: países em extinção?

Europa: países em extinção?


Casa abandonada em Berlim
Casa abandonada em Berlim

A população alemã está encolhendo e as prefeituras se esforçam para ocultar o dramático minguamento, escreveu reportagem do “The New York Times”.

Na zona rural pode se encontrar filas de cassas vazias, quintais cobertos de mato, janelas fechadas com tábuas e sistemas de esgoto estragados por falta de uso.

Nas cidades, os operários envelhecem e as linhas de montagem reduzem ao mínimo as tarefas corporais, pois não há substitutos capacitados.

Esta diminuição silenciosa, ao longo do tempo é mais danosa e profunda que a guerra de extermínio dos cristãos tocada no Oriente pelos seguidores do Corão.

Segundo o último censo, a Alemanha perdeu 1,5 milhão de habitantes.

Em 2060 a população poderá ter encolhido mais 19%, caindo para 66 milhões.

A Alemanha elevou a idade de aposentadoria de 65 para 67 anos. Mais isso não resolve o problema de fundo.

A faixa etária de 55 a 64 anos na força de trabalho passou de 38,9% em 2002 para 61,5% em 2012. E não há jovens suficientes para substituí-los.

Casas abandonadas no centro antigo de uma cidade europeia
Casas abandonadas no centro antigo de uma cidade europeia
A Alemanha se orgulhava, e com razão, de suas mulheres devotadas ao lar, à igreja e aos filhos.

A enganosa “modernização” do pós-guerra destruiu essa realidade social e religiosa favorecida pela Igreja.

Agora, o governo tenta colocar mais mulheres nas fábricas. Mas isso contradiz os estímulos a terem mais filhos. O país concede US$ 265 bilhões anuais em subsídios familiares, mas estes não revertem a tendência geral ao despovoamento.

Outros países europeus que adotaram a mesma agenda anti-vida caem pelo mesmo despenhadeiro. Sem braços os problemas econômicos ficam insolúveis e geram uma espiral de declínio.

As altas taxas de desemprego — mais de 50% entre jovens — em países como Grécia, Itália e Espanha, desestimulam ainda mais de ter filhos, sobre tudo porque a fé e a moral estão se apagando,.

Craco: cidade fantasma da Itália
Craco: cidade fantasma da Itália
Em 1960, nasceram 7,5 milhões de crianças em 27 países que hoje fazem parte da União Europeia – UE. Mas, em 2011 os nascimentos caíram para 5,4 milhões.

Hoje há quatro trabalhadores para cada aposentado na UE, mas 2060 a proporção será de dois a um, segundo a própria UE.

Por sua vez, os imigrantes islâmicos e da Europa Oriental estão ocupando os vazios nas cidades e no campo.

A solução só poderia vir da reforma de valores, costumes e atitudes em função da Lei de Deus.

Mas esta tábua de salvação não é focalizada pelo governo laicista alemão e nem mesmo pelo episcopado do país.

Marcelo Dufaur

A internet livre incomoda o governo

POLÍTICA

A internet livre incomoda o governo, por Elio Gaspari

Elio Gaspari, O Globo
Misturando ignorância, prepotência e marquetagem, o comissariado meteu-se numa salada de iniciativas que envolvem a liberdade da internet. Produziu ridículos, empulhações, lorotas e, por incrível que pareça, uma boa ideia.
O ridículo: Doutora Dilma propôs que a internet seja colocada sob algum tipo de supervisão da ONU. Se isso acontecer, a ONU criará a ONUNet, que funcionará em Genebra, dirigida por um marroquino, abrindo-se a quinta representação de Pindorama naquela aprazível cidade.
A empulhação: o comissariado quer que os provedores de conexões e de aplicações guardem seus dados no Brasil. Disso poderá resultar apenas a criação de cartórios de armazenamento a custos exorbitantes. Acreditar que essa medida conterá a espionagem estrangeira é pura parolagem. Estimula apenas a xeretagem e os controles nacionais.


Toda vez que o governo se mete com a internet, há um magano na outra ponta querendo ganhar dinheiro com o atraso tecnológico. Gente que sonha com a boa vida dos anos 80, quando era mais fácil entrar no Brasil com cocaína do que com um computador.
Lorotas: os doutores falam que estão votando um “marco civil para a internet”. De civil, ele não tem nada. É governamental, e inútil.
A boa ideia: no meio dessa salada, ressurgiu a proposta de não se usarem mais softwares fechados como o Windows da Microsoft na rede pública. A Viúva migraria para sistemas abertos, gratuitos, como o Linux. Essa ideia chegou ao Planalto em 2003, quando Lula tomou posse. Foi abatida a tiros pelas conexões comissárias.
Nada do que os doutores estão propondo acontecerá, simplesmente porque a internet é maior que a onipotência de Brasília. Se a doutora Dilma começar uma faxina dos softwares fechados comprados pelo governo, fará um grande serviço, comparável ao do tucano Sérgio Motta, que, nos anos 90, atropelou os teletecas que pretendiam transformar a estatal de telecomunicações num provedor exclusivo de internet.

Degenerados

Degenerados, por Luis Fernando Veríssimo

Descobriram num apartamento da cidade de Augsburg, perto de Munique, Alemanha, mais de 1.400 quadros desaparecidos durante a Segunda Guerra Mundial. Os quadros incluem pinturas e desenhos de expressionistas alemães como Georg Grosz e Max Beckmann mas também de artistas como Matisse, Chagal, Renoir, Toulouse-Lautrec, Picasso e outros mestres europeus.
A descoberta, segundo o “New York Times”, foi há algum tempo, mas as autoridades alemãs só a noticiaram agora porque temiam que a revelação aumentasse a grossa confusão sobre a propriedade das obras encontradas.
Elas são, obviamente, produto da pilhagem de museus e coleções privadas dos territórios invadidos pelos nazistas na guerra. Mas estavam no apartamento de um descendente de Hildebrand Gurlitt, que, apesar de ser judeu, foi o escolhido por Goebbels para avaliar e ajudar a vender os quadros e era, legalmente, o dono do tesouro.
As obras incluem o que Hitler chamava de arte “degenerada” — os expressionistas alemães, principalmente — que pela sua vontade deveria ser destruída, e as de grande valor comercial, cuja venda reforçaria os cofres do Terceiro Reich.

 
Obras apresentadas em Augsburg.

Mas na promiscuidade do achado não se distingue umas das outras, e não deixa de haver uma triste ironia no fato de os mestres do impressionismo francês, por exemplo, estarem de novo na companhia de “degenerados”, como no famoso Salão dos Rejeitados em Paris, que reuniu os enjeitados pelos acadêmicos da época, e de onde saiu a grande arte do século XIX.
Ainda existem milhares de obras de arte desaparecidas na guerra, das quais não se tem notícia. Mas aos poucos elas reaparecem. Arte é difícil de matar. Inclusive a “degenerada” . Há pouco estive num museu em Munique em que havia uma exposição dos expressionistas alemães. Todos mortos, e todos vivíssimos.

Luis Fernando Veríssimo é escritor.

O chilique de Rose confirma: é tudo verdade, por Augusto Nunes

POLÍTICA

O chilique de Rose confirma: é tudo verdade, por Augusto Nunes

“Somos apenas bons amigos”, diziam os astros e estrelas de Hollywood, no século passado, aos jornalistas que lhes perguntavam se faziam os rumores sobre seu envolvimento em algum caso amoroso. O desmentido era uma confirmação em código, sabiam declarantes, jornalistas e leitores. Tanto era que caiu em desuso.
Artista de pornochanchada policial, Rosemary Noronha certamente leu a frase em incontáveis reportagens de revistas de fofocas. E nela se inspirou para produzir a versão jeca publicada na edição de VEJA que começou a circular neste sábado.

Rosemary Noronha era chefe do escritório da Presidência da República.

Amparado não em rumores, mas em certezas decorrentes de copiosas provas colhidas pela Polícia Federal, o repórter Adriano Ceolin quis saber, durante a primeira entrevista concedida por Rose depois do escândalo descoberto há um ano, o exato calibre da ligação mantida com o ex-presidente Lula.”Minha relação com ele é de amizade, fidelidade, e totalmente profissional”, caprichou. “As nossas famílias se conhecem desde que as crianças eram pequenas”.
Quando e como conheceu o ex-presidente?, foi a previsível pergunta seguinte. Em vez de recordar, com a serenidade de quem não tem culpa no cartório, as origens de tão bonita amizade, Rose sucumbiu ao chilique revelador.
Irritada, deu a conversa por encerrada, pediu ao jornalista que desconsiderasse as declarações anteriores e voltou para o esconderijo. Só faltava isso para que as dúvidas restantes, se é que ainda existiam, fossem sumariamente revogadas.
É tudo verdade.

Onda reformista,

Onda reformista, por Merval Pereira

Merval Pereira, O Globo
A reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) está nas mãos do Congresso Nacional, mais especificamente, nas dos senadores, depois que várias propostas do governo federal fracassaram na busca de um consenso entre os estados para dar fim à guerra fiscal.
No momento, os senadores Paulo Bauer (PSDB) e Armando Monteiro (PTB) têm propostas nesse sentido e receberam do economista Paulo Rabelo de Castro, do Movimento Brasil Eficiente, uma sugestão que pode evitar o aumento da carga tributária para a criação do Fundo de Compensação de Receitas previsto originalmente para ajudar os estados que deixarão de poder dar incentivos fiscais.
Bauer e Monteiro fazem parte de um movimento suprapartidário chamado Bloco da Economia Moderna, ou “a bancada do BEM” do Senado, têm como parceiros, entre outros, Delcídio Amaral, Francisco Dornelles e Ricardo Ferraço, e discutem a questão tributária entre outros temas de reformas econômicas.

Bauer (esq.) e Monteiro, senadores. Foto: Gerdan Wesley / Divulgação Senado

O economista Castro fez-lhes uma contraproposta que não onera mais uma vez o já combalido contribuinte. Em três pontos específicos, ele sugere alterações que podem levar a uma solução para questões cruciais como a compensação pelo fim da guerra fiscal.
Castro propõe criar no âmbito do Confaz, o conselho de secretários estaduais de Fazenda, um ente chamado Onda — Operadora Nacional da Distribuição da Arrecadação.
Com isso, diz ele, evita-se a criação de um Fundo de Compensação de Receitas (FCR), pois a compensação se daria automaticamente todos os dias pela Onda, que centralizaria a arrecadação interestadual e a redistribuiria de modo a manter a parcela precedente da arrecadação a cada estado com base no que o economista chama de URV fiscal, em referência à unidade criada no início do Plano Real.
As novas regras de alíquotas se aplicarão apenas à proporção da arrecadação nova que exceder aos 100% no dia da mudança. As empresas incentivadas terão mantidos seus benefícios originais nessa mesma proporção.
Portanto, frisa Castro, ninguém ganha e ninguém perde, logo o contribuinte não será obrigado a arcar com o financiamento de um fundo de compensação por 20 anos, ao custo de quase R$ 300 bilhões, podendo chegar a R$ 500 bilhões com a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional que também está previsto na proposta dos senadores.

Israel moderno: o maior milagre da história humana?

Israel moderno: o maior milagre da história humana?

Exclusivo: Joseph Farah repreende os cristãos que não são gratos pelo fato de que o Salvador é judeu

Se você acredita na Bíblia, como eu acredito, o retorno de Israel como nação depois de 2.000 anos é um milagre maior do que o milagre que ocorreu com a saída do povo de Israel do Egito.
É isso o que Deus diz em Jeremias 16:14-15:
“Portanto, eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que nunca mais se dirá: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito”.
“Mas: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, a qual dei a seus pais.”
Pense nisso.
A restauração da nação de Israel em 1948 e o ajuntamento dos judeus dispersos de todas as partes do mundo é um milagre maior do que todos os seguintes milagres:
* a divisão do mar Vermelho;
* o maná do céu;
* a água das rochas;
* a entrega da lei no monte Sinai.
Penso que a maioria dos cristãos e judeus do século 21 não aprecia de modo pleno o que significa serem testemunhas de tal milagre estupendo.
Às vezes quando lemos a Bíblia zombamos da cegueira que o povo do passado demonstrava para o que estava ocorrendo na época. Mas acho que somos tão culpados quanto eles — talvez até mais.
O milagre do ajuntamento é maior do que os milagres da saída do povo de Israel do Egito. Quem diz isso não sou eu. É o Senhor quem diz isso. E é um milagre que tivemos o privilégio de experimentar de primeira mão. Mas esse privilégio vem com uma responsabilidade — a responsabilidade de reconhecer o que Deus está fazendo e reconhecer sem demora que foi uma obra poderosa.
Os Estados Unidos têm hoje muitos cristãos que não entendem isso. Eles não estão ficando do lado dos filhos de Israel, nossos irmãos cuja aliança experimentamos e vivemos pela virtude de sermos enxertados, como Paulo explica no livro de Romanos.
Os cristãos que não mostram gratidão por estarem conectados a esse milagre são cristãos que em última análise não são gratos pelo presente da salvação e redenção oferecido ao mundo inteiro. Eles não são completamente gratos por quem é seu Senhor e Salvador — por que Ele veio e que Ele está voltando!
Eles não são gratos pelo lugar que Ele escolheu para voltar.
Ele não estará indo para Washington, D.C., para governar o mundo. Ele estará indo para Jerusalém.
Quando e por que Ele estará vindo? Ele estará vindo num tempo em que Israel estará enfrentando desastre, e Ele estará vindo para salvar Israel.
A teologia da substituição não é apenas uma teologia perigosa. É uma teologia rasa — é uma teologia que tentou interpretar a maior parte da Bíblia como irrelevante e retratar Deus como um quebrador de alianças que muda de ideia e até Sua personalidade.
Mas hoje boa parte das igrejas está confusa sobre quem somos como crentes e a rica herança bíblica que serve como o alicerce da nossa fé e nossa esperança.
Alguns cristãos não têm certeza se nosso Salvador estará mesmo voltando — sem mencionar que duvidam que Ele estará voltando para salvar e preservar Israel.
Alguns cristãos estão confusos sobre se o moderno milagre de Israel é verdadeiramente uma manifestação profética.
Alguns cristãos até veem mais conexão entre sua fé e o islamismo do que veem entre sua fé e o judaísmo, muito embora o Cristianismo não faça sentido fora do contexto da promessa messiânica do Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Cabe a todos nós como crentes ler e estudar as ricas e abundantes passagens das Escrituras que lidam com a Segunda Vinda, pois suspeito que haverá crentes despreparados e pegos de surpresa.
Muitas pessoas não compreenderam nem enxergaram a primeira vinda dEle porque estavam antecipando um rei conquistador. Suspeito que muitos cristãos não reconhecerão o rei conquistador quando Ele voltar porque estarão antecipando, em vez disso, um servo sofredor.
O que Yeshua vai fazer quando voltar?
A Bíblia nos diz que Ele estará voltando para fazer justiça. Suas vestes estarão com manchas de sangue. Ele vai destruir nações. Ele vai impor Sua vontade com vara de ferro.
Estamos preparados para esse Yeshua?
Ele vai julgar indivíduos e nações, conforme lemos em Mateus 25. As nações serão divididas em nações de ovelhas e nações de bodes em grande parte com base no modo como trataram Seu precioso Israel.
Ele abençoará aqueles que abençoam Israel e amaldiçoará aqueles que o amaldiçoam.
Nossa fé cristã — e nossa própria redenção — foi construída num alicerce de promessa feita pelo Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Sem uma compreensão e apreciação dessa conexão, nossa fé nem faz sentido. Nosso Salvador não apareceu de repente certo dia em Belém 2.000 anos atrás sem nenhuma expectativa. Ele veio como o messias judeu há muito tempo esperado, o Rei dos Judeus, da linhagem de Davi, e Ele no final reinará no trono de Davi por 1.000 anos no futuro.
A propósito, Ele não veio para começar uma nova religião chamada Cristianismo. Ele veio para cumprir a lei e os profetas e oferecer salvação aos judeus e aos não judeus igualmente.
Se você crê que a Bíblia é a infalível Palavra de Deus, você também reconhecerá que quando Ele voltar você, eu e outros crentes vamos guardar o Sábado e observar a Festa dos Tabernáculos. Estaremos visitando Jerusalém regularmente — e se não visitarmos, não haverá chuva alguma. Acho que alguns cristãos vão ficar chocados com o fato de que, no reino de mil anos, o centro de nossa vida será Israel.
Quantos cristãos nos Estados Unidos hoje realmente compreendem a realidade de que nosso Deus e Salvador é judeu? Ele não estará comendo sanduíches de presunto nas lanchonetes das igrejas.
Quantos de nós O reconheceremos quando Ele voltar?