quinta-feira, 20 de junho de 2013

Caverna japonesa com vista 360 graus


Casa moderna se inspira em abrigos pré-históricos



  (Foto: Koji Fujii)
No Japão, o arquiteto Keisuke Maeda, do escritório UID Architects, buscou inspiração nas moradas pré-históricas para dar abrigo a um casal e seu filho. Com 138 m² bem-iluminados, a Pit House renova o conceito das habitações semienterradas que existiam em tempos remotos.
O projeto visa à integração com o ambiente montanhoso da região de Tamano, em Okayama, seja por meio das formas simples e puras, seja devido à opção por materiais sem acabamentos que não escondem suas tonalidades originais. A madeira é o elemento predominante, revestindo paredes, teto e o exterior da casa. Além desse material, há bastante concreto aparente e vidro. As aberturas são generosas, ainda que o volume retangular do piso elevado se destaque, flutuante, apoiado sobre 50 hastes estruturais feitas de aço. Os moradores têm uma vista 360 graus da vizinhança e da natureza através das janelas panorâmicas.
  (Foto: Koji Fujii)
No papel, os cômodos da residência se distribuem em seis níveis, mas, na prática, é pequena a diferença de altura entre vários deles. Elevado um metro em relação ao passeio, o térreo concentra as áreas comuns, com destaque para uma cozinha circular encerrada por uma grande bancada de concreto. Acima dela, um mezanino, também com um recorte curvo que replica o formato do balcão citado. Lá ficam os dormitórios do casal e da criança, sem qualquer tipo de divisória entre eles. Uma solução ousada que, no Brasil, não fez muito sucesso quando apareceu nos anos 1960 (talvez funcione melhor com crianças orientais...).
No centro do volume, há um cilindro de concreto que desempenha um papel estrutural de sustentação, além de guardar em seu miolo as escadas e a despensa. Muitas das paredes são curvas, e os espaços, circulares, o que garante um ar de modernidade que em nada prejudica o conforto de quem desfruta do lugar. Os ambientes parecem se transformar uns nos outros, numa inegável continuidade. Do mesmo modo, o exterior é levado para dentro por meio da iluminação e dos visuais.
Com tudo isso, a casa é aconchegante, mesmo com o mobiliário bastante minimalista (de design assinado mesmo, só os banquinhos e cadeiras de Alvar Aalto ao redor da mesa da cozinha). Não se poderia esperar nada muito diferente de uma casa japonesa.
  (Foto: Koji Fujii)

  (Foto: Koji Fujii)

   (Foto: Koji Fujii)

  (Foto: Koji Fujii)

  (Foto: Koji Fujii)

  (Foto: Koji Fujii)

  (Foto: Koji Fujii)

  (Foto: Koji Fujii)

  (Foto: Koji Fujii)

  (Foto: Koji Fujii)

  (Foto: Koji Fujii)

Neste prédio, só mora quem tem moto


Curvas do projeto ajudam a entrada das máquinas



 (Foto: divulgação)

Poderia ser apenas mais um prédio descolado de Tóquio, mas as curvas do edifício que ilustra esta página foram criadas com um público-alvo muito específico em mente: os motoqueiros. Os arquitetos do escritório Akiyoshi Takagi projetaram um bloco de oito apartamentos cujo desenho favorece quem corre sobre duas rodas pela cidade.
A estrutura de concreto reproduz o desenho de vias velozes, como uma extensão natural da estrada. O pátio central do condomínio tem uma entrada curvilínea e mais estreita para ajudar a chegada dos motociclistas até as garagens independentes no térreo. Nelas, não cabem carros, apenas motos. Como são separadas radialmente, formas mais orgânicas esculpem o interior e imprimem uma sensação de um espaço maior não só ali dentro, mas em todos os três andares.
Até mesmo a privacidade dos moradores foi respeitada no projeto. A organização do espaço evita que os quartos fiquem encarando os segredos dos vizinhos. Já as janelas receberam duas camadas de vidro, outro fator de proteção ao mesmo tempo que permite entrada de luz e calor durante o dia.
Mesmo com tudo isso, o formato do prédio favorece o contato entre os moradores no nível das garagens. Nada melhor para os fãs das duas rodas que mostrar a sua máquina para os vizinhos e poder compará-la com as deles.
 (Foto: divulgação)
 (Foto: divulgação)
 
 (Foto: divulgação)
 
 (Foto: divulgação)
 
 
 (Foto: divulgação)
 (Foto: divulgação)
 (Foto: divulgação)
 (Foto: divulgação)
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Uma casa inteira feita de degraus


Com 44 níveis, lar no Japão é uma grande escadaria




  (Foto: Koichi Torimura)
A escadaria é um elemento comum e necessário em inúmeras construções residenciais e, muitas vezes, até ocupa posição de destaque no projeto. No entanto, é difícil pensar em outra casa que tenha se apropriado deste componente de modo tão, digamos, intenso como a Coil House, desenhada pelo arquiteto Akihisa Hirata, num pacato bairro familiar de Tóquio, no Japão. A morada inteira é uma grande escada – os reduzidos 85,6 m² de área estão distribuídos em 44 diferentes alturas. Não há um único andar completo ali dentro, só degraus – uns maiores que chegam a lembrar ambientes como salas e quartos, e outros menores que cumprem apenas a função de escadas. Formalmente, o arquiteto conta três pavimentos completamente integrados, sem paredes que separem drasticamente os cômodos, apenas o nivelamento do piso. A vida ali acontece num eterno sobe e desce.
Neste pequeno espaço, vive uma família de quatro pessoas: pais e um casal de filhos. Em busca do sonho da casa própria, o casal adquiriu para o imóvel um terreno estreito, com 4,6 m de frente e 14,3 m de profundidade. Visando ao melhor aproveitamento do espaço, o arquiteto optou por um esquema estrutural simples: apenas três pilares distribuídos próximos do eixo central do terreno, longitudinalmente. A subida da escadaria é mais concentrada nos pontos em que ficam os pilares. Longe deles, os degraus são mais largos, e, assim, uma altura menor é vencida mesmo em espaços maiores.
O principal desafio, segundo Hirata, foi estabelecer as diferentes dimensões de cada “degrau”, para que os móveis do casal coubessem, e definir a orientação das peças, gerando uma organização dos diferentes cômodos da casa. No nível mais baixo, o térreo, há a garagem para um carro, o terraço e a biblioteca, constituída por estantes fixadas na parede. Subindo, há largos degraus destinados ao estar e ao dormitório. No topo dos patamares, há uma cozinha compacta, a sala de jantar e, por último e acima de tudo, um terraço. O banheiro fica abaixo do nível térreo.
Conforme a tradição japonesa, os espaços desta morada enxuta são plataformas versáteis. Como possuem poucos móveis, sobra espaço para diferentes usos num mesmo ambiente. Por exemplo, à noite, a família escolhe qualquer um dos degraus maiores para repousar seu colchão e dormir. Quando o dia nasce, esses colchões são guardados em um dos dois espaços de armazenamento da casa, sob a escada.
Morar numa escada gigante pode não ser o sonho de muitos, mas é impossível negar que a solução faz um ótimo uso da pouca área disponível de um modo bastante inovador.
  (Foto: Koichi Torimura)

  (Foto: Koichi Torimura)


  (Foto: Koichi Torimura)

  (Foto: Koichi Torimura)

  (Foto: Koichi Torimura)

  (Foto: Koichi Torimura)

  (Foto: Koichi Torimura)

  (Foto: Koichi Torimura)

  (Foto: Akihisa Hirata)

  (Foto: Akihisa Hirata)

Fachada de casa desliza sobre trilhos


Fachada de casa desliza sobre trilhos

Solução permite diferentes relações com entorno



  (Foto: Divulgação)
Sliding House ou, em português, "casa deslizante". O nome desta residência, localizada em Suffolk, Inglaterra, não poderia ser mais apropriado. Afinal, a fachada literalmente desliza sobre trilhos, cobrindo algumas partes da casa enquanto revela outras. Além de proporcionar diferentes visuais, o mecanismo possibilita diversas formas de se lidar com as mudanças da luz, da temperatura e – por que não? – da vontade de seus moradores.
Desenhada pelo estúdio londrino dRMM, a casa remete, em um primeiro olhar, a uma típica casa de campo contemporânea. Ela conta com telhado de duas águas, tijolo aparente e acabamentos de madeira que reúnem conforto e funcionalidade. As semelhanças, porém, param por aí. O resto é alta tecnologia, uma vez que a estrutura que permite o deslizamento depende de uma série de soluções, no mínimo, engenhosas.
Assim, paredes externas e cobertura formam uma espécie de casca dupla. A primeira, fixa, é quase toda de vidro, enquanto a segunda, deslizante, corre sobre trilhos. Criam-se, desse modo, distintas relações entre o interior da casa e o universo exterior. Com mais de 20 toneladas, a estrutura independente é feita de aço e madeira e conta com motores elétricos que, embutidos, são o segredo da casa deslizante.
  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

casa_sliding_drmm_06 (Foto: divulgação)

casa_sliding_drmm_04 (Foto: divulgação)
 
 
 
casa_sliding_drmm_05 (Foto: divulgação)

Ponte ‘voadora’ cruza canal holandês

Ponte ‘voadora’ cruza canal holandês

Construção rotaciona 225 m² de asfalto



ponte_voadora_holanda (Foto: flickr)
A série Transformers parece ter inspirado arquitetos e engenheiros na hora de erguer esta obra na Holanda. Para resolver o engarrafamento constante que ocorria no cruzamento de um canal com o asfalto, a pequena cidade de Leeuwarden encontrou a solução com a construção de uma ponte “voadora”.
O Slauerhoffbrug, como foi batizada a ponte basculante, usa dois braços hidráulicos para erguer um quadrado de asfalto de 225 m² para a passagem dos barcos pelo curso d’água. Diferente de outras construções levadiças, ela ergue-se nos sentidos vertical e horizontal, rotacionando a via no ar, o que agiliza a travessia das embarcações, que acontece de hora em hora.
A engenhoca, que virou um marco arquitetônico na cidade, foi pintada de azul e amarelo para honrar as cores da bandeira local.
ponte_voadora_holanda (Foto: flickr)

ponte_voadora_holanda (Foto: flickr)

ponte_voadora_holanda (Foto: flickr)

ponte_voadora_holanda (Foto: flickr)

ponte_voadora_holanda (Foto: flickr)

ponte_voadora_holanda (Foto: flickr)

ponte_voadora_holanda (Foto: flickr)

ponte_voadora_holanda (Foto: flickr)

ponte_voadora_holanda (Foto: flickr)

Conheça 5 pontes de tirar o fôlego! Alguém se atreve a atravessá-las?

Conheça 5 pontes de tirar o fôlego!

Alguém se atreve a atravessá-las?



Elas surgiram para unir o que o curso-d'água separou. Com simples cordas ou alta tecnologia, as pontes ajudam a construir, há milênios, caminhos por vales e sobre rios e mares. Mas, quando elas ganham a companhia da vertigem e do perigo, é melhor ir com calma, respirar fundo e... Apreciar a vista. Porque não basta ser aterrorizante! Algumas das pontes mais visitadas do mundo estão em cenários incríveis. Então respire fundo antes de conhecer, abaixo, cinco construções de tirar o fôlego! 
  (Foto: Reprodução)
Ponte Carrick-a-rede, Ballintoy, Irlanda do Norte
De 350 anos para cá, os pescadores de salmão deram lugar aos turistas na travessia entre as pedras de Ballintoy, na costa da Irlanda do Norte. Feita de cordas a quase 30 m de altura, a ponte tornou-se atração entre aventureiros interessados na bela paisagem e, também, em serem jogados para lá e para cá ao sabor do vento.
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  (Foto: Reprodução)
Ponte suspensa na montanha Daedunsan, Coreia do Sul
Ela tem só 10% da altura do Monte Everest, mas nem assim deixa o alpinismo parecer fácil. Como os rochedos despontam irregulares na montanha Daedunsan, só escalando a ponte vermelha para chegar ao topo de seus 878 m. Para a última fase da "escalada", 127 degraus dão uma forcinha aos turistas.
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  (Foto: Reprodução)
Ponte de Ghasa, Nepal
Para acabar com o congestionamento nas estradas de Ghasa, os moradores do vilarejo construíram um pontilhão sobre o rio Burugdi Khola. Proibido a carros e motos, o desvio serve apenas para os rebanhos e as cabras que vivem nas montanhas do Nepal – e alguns corajosos.
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  (Foto: Reprodução)
Ponte Langkawi, Malásia
Quem quiser passear por essa ponte tem de encarar antes um teleférico. A 2 mil metros de altura, ela oferece uma vista panorâmica do vale de montanhas e do rio de Andaman.
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  (Foto: Reprodução )
Ponte Velha, Afeganistão
Cenário e coragem. É só isto que as pessoas precisam pensar antes de pisar firme sobre as tábuas de madeira e palha e alcançar o vilarejo afegão, do outro lado do rio

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