TRATAREMOS DE ATUALIDADES. O DIA A DIA EM FOCO.LIGADO EM TUDO DE MELHOR.“O que não sei dizer é mais importante do que o que eu digo.” Clarice Lispector ...
domingo, 8 de julho de 2018
17 PAREDES PÁLIDAS QUE A ARTE DE RUA TRANSFORMOU EM OBRAS-PRIMAS
A arte de rua, além de mostrar o talento de uma geração de grafiteiros, é uma maneira criativa de expressão cultural que traz mais frescor para a paisagem das cidades. Inclusive, nós já mostramos aqui como essas intervenções urbanas deixam os espaços públicos mais vivos e trazem a arte para perto das pessoas.
Se você, assim como a gente, torce para que elas ocupem cada vez mais espaços, precisa conferir essa seleção com registros que foram feitos antes e depois do grafite. Capturados em diversos lugares, é um mais criativo do que o outro:
1. Las Palmitas, no México
2. Brives-Charensac, na França
3. Glasgow, na Escócia
4. Atenas, na Grécia
5. Montpellier, na França
6. Poznan, na Polônia
7. Le Puy-en-Velay, na França
8. Berlim, na Alemanha
9. Budapeste, na Hungria
10. Bristol, na Inglaterra
11. São Francisco, nos Estados Unidos
12. Lisboa, em Portugal
13. Bialystok, na Polônia
14. Montreal, no Canadá
15. Nova York, nos Estados Unidos
16. Beirute, no Líbano
17. Covilha, em Portugal
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VOCÊ CONSEGUE DIFERENCIAR UMA RISADA FALSA DE UMA VERDADEIRA?
Não adianta tentar: falsianes são fáceis de serem identificadas em qualquer lugar do mundo, principalmente quando se trata de risadas forçadas. Isso é o que aponta um novo estudo realizado em 21 culturas, com países de todo o mundo.
Nele, 884 pessoas foram entrevistadas por pesquisadores para tentar identificar padrões de riso e interpretação de risadas. O objetivo era analisar se há diferenciação entre as culturas e se as pessoas têm facilidade de reconhecer quando o riso corre solto de maneira espontânea e quando é ensaiado.
Cada participante do estudo — um intercâmbio entre diferentes universidades de vários países — era convidado a ouvir gravações de risadas reais e naturais e de risadas fake, forçadas. Em ambas as situações, quem ria nos áudios eram sempre mulheres norte-americanas em torno dos 18-20 anos, normalmente estudantes universitárias.
O resultado da análise mostrou que, apesar das variações culturais e mesmo sem estar vendo quem ria, os participantes eram capazes de identificar a diferença. Escute aqui os áudios apresentados:
Gargalhadas genuínas, segundo os pesquisadores, eram mais altas e mais agudas, o que significa que são respostas primárias e bastante emocionais, já que suas características sonoras são bem similares às vistas em casos de dor e angústia.
De acordo com os pesquisadores, essas reações são respostas que se desenvolveram junto à evolução humana muito mais cedo do que a capacidade de fingir. Não ser espontâneo e oferecer uma resposta forçada, falsa — como uma risada fingida — é uma habilidade criada junto com o discurso, segundo os especialistas.
Divergências
O aspecto mais interessante desse novo estudo é que ele envolve pessoas de diferentes lugares no mundo, o que também impacta os resultados da pesquisa e a faz constrastar com outras realizadas anteriormente — o que provavelmente indica também que a multiculturalidade influencia os resultados.
Por exemplo: outra pesquisa realizada pela Universidade de Los Angeles, na Califórnia, mostrou que em um terço das vezes nós conseguimos enganar os outros com uma risada falsa. Além disso, os responsáveis por esse convencimento não são apenas a agudez do som e o volume da risada, mas também sua velocidade e a respiração.
No caso da velocidade, o coordenador do estudo — o professor de Comunicação Greg Bryant — apontou que, quanto mais rápida a risada era, mais dificilmente era apontada como falsa; por outro lado, quanto mais lenta, mais provável a indicação da falsidade!
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7 IMAGENS RARAS DOS PRINCIPAIS CARTÕES-POSTAIS DOS ESTADOS UNIDOS
1. Estátua da Liberdade, em Nova York
A nossa lista começa com um registro pouco conhecido da Estátua da Liberdade — presente da França para os Estados Unidos, que se tornou um cartão-postal da Terra do Tio Sam. Na imagem, é possível ver parte do monumento ainda em Paris, antes de ser desmontado e enviado para o outro lado do oceano Atlântico.
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2. Letreiro de Hollywood, em Los Angeles
O letreiro mais conhecido do mundo não foi construído para ser um ponto turístico, mas para divulgar um novo empreendimento residencial chamado Hollywoodland. Colocado em 1923 de forma temporária, ele acabou caindo no gosto dos californianos e se transformando em um símbolo da indústria cinematográfica do país.
3. Las Vegas, em Nevada
Na década de 1960, Las Vegas não passava de uma remota localidade encravada no meio do deserto. Os cassinos, porém, trouxeram investimentos e mudaram radicalmente a história e a paisagem da cidade. Hoje, estimativas apontam que o local receba cerca de 40 milhões de turistas todos os anos — contingente cinco vezes maior do que o registrado no Brasil inteiro em 2017.
4. Chrysler Building, em Nova York
Com 319 metros de altura, esta foi, por 11 meses, a mais alta construção já erguida pela humanidade — até ser superada pelo Empire State Building, também em Nova York, em 1930. Um título, porém, ninguém lhe tira: o de primeira estrutura a ter uma altura superior a 300 metros.
5. Monte Rushmore, na Dakota do Sul
Graças à força de trabalho de mais de 400 pessoas, o Monte Rushmore foi concluído em 1941, depois de 15 anos de obras. A escultura é a maior do mundo lapidada em uma montanha e apresenta o busto de quatro presidentes dos Estados Unidos: George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln.
6. Ponte do Brooklyn, em Nova York
Registro raro do final do século 19 mostra a construção da Ponte do Brooklyn — a principal ligação entre a ilha de Manhattan e o distrito do Brooklyn, em Nova York. Não existem registros oficiais, mas se estima que 20 operários tenham morrido durante os quase 15 anos de obras dessa faraônica estrutura.
7. Inauguração da Disneylândia
O último item da nossa lista mostra o dia da inauguração do parque de diversões mais popular da Terra, em julho de 1955. Na ocasião, o ingresso custava somente US$ 1 — uma pechincha se formos comparar aos mais de US$ 100 cobrados nos dias de hoje.
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DESIGUALDADES: CRIANÇAS DE VÁRIAS PARTES DO MUNDO MOSTRAM SEUS BRINQUEDOS
Os retratos que você vai ver a seguir fazem parte de um projeto comandado por Anna Rosling Rönnlund — profissional à frente de uma organização chamada Gapminder Foundation, focada, basicamente, em reunir e disponibilizar ao público dados sobre as desigualdades no mundo. Pois um dos projetos idealizados pela organização consistiu em mobilizar fotógrafos de várias partes do mundo para que eles retratassem crianças das mais diversas origens e camadas sociais com seus brinquedos favoritos ou mais comuns.
Assim, Anna contatou profissionais de várias partes do mundo — que visitaram mais de 260 residências em 50 países diferentes e tinham como missão fotografar uma variedade de objetos (a lista continha cerca de 135 itens), como calçados, utensílios e produtos de higiene pessoal, assim como os brinquedos com os quais as crianças dessas famílias costumam brincar.
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Vale mencionar que os orçamentos familiares de todas as casas visitadas variavam entre US$ 29 e mais de US$ 4 mil mensais, e só de ver as fotos das crianças com seus brinquedos é possível observar os abismos que existem mundo afora. Confira os retratos a seguir e se prepare, pois eles farão você repensar muitas coisas sobre as desigualdades que existem pelo mundo e que muitas vezes a gente nem sequer vê:
Esta criança indiana vive em uma família na qual cada adulto recebe US$ 29/mês
(Gapminder Foundation)
Criança do Burundi que vive em uma família na qual cada adulto também traz US$ 29 mensais para casa
(Gapminder Foundation)
Menininho haitiano mostra seu brinquedo favorito — os adultos de sua família recebem US$ 39 mensais
(Gapminder Foundation)
Garoto boliviano mostra seus brinquedos prediletos — os adultos da casa trazem US$ 254 ao mês
(Gapminder Foundation)
Esta menina do Burundi pertence a uma família na qual cada adulto traz US$ 45 mensais para casa
(Gapminder Foundation)
E este garoto de Burkina Faso, que pertence a uma família na qual os adultos recebem US$ 54 mensais, tem como brinquedo favorito um pneu velho
(Gapminder Foundation)
O garoto haitiano exibindo seu brinquedo predileto — ele faz parte de uma família cujos adultos recebem US$ 102 mensais
(Gapminder Foundation)
Menino indiano — de uma família na qual os adultos ganham US$ 65 ao mês — com um taco improvisado de cricket
(Gapminder Foundation)
Esta menina, também indiana, pertence a uma família cujos adultos têm uma renda de US$ 80 ao mês
(Gapminder Foundation)
Garoto palestino com seus brinquedos favoritos — os adultos de sua família trazem para casa US$ 112 mensais
(Gapminder Foundation)
Colombiana mostrando o seu brinquedo — cada adulto de sua casa traz US$ 123 ao mês
(Gapminder Foundation)
Crianças nigerianas com seus brinquedos — por lá, os adultos recebem cerca de US$ 125 mensais
(Gapminder Foundation)
Menino tunisiano exibindo seu brinquedo predileto — ele pertence a uma família cujos adultos recebem US$ 218 mensais
(Gapminder Foundation)
Garotinho jordaniano de uma família na qual cada adulto recebe US$ 249 ao mês
(Gapminder Foundation)
Este menininho de Ruanda é de uma família na qual cada adulto traz US$ 251 ao mês para casa
(Gapminder Foundation)
Brinquedo favorito de uma criança norte-americana que pertence a uma família em que cada adulto recebe mais de US$ 3,4 mil ao mês
(Gapminder Foundation)
Este garoto boliviano pertence a uma família na qual cada adulto traz US$ 254 mensalmente para casa
(Gapminder Foundation)
Não é brinquedo, mas entrou para a lista mesmo assim! Menino cambojano — cujos familiares recebem US$ 463 ao mês — com sua companheirinha de diversão
(Gapminder Foundation)
Na casa deste garoto ucraniano, cada adulto recebe cerca de US$ 475 ao mês
(Gapminder Foundation)
Já na casa deste menino letão, cada adulto traz salários de US$ 480 mensais
(Gapminder Foundation)
Este mexicano pertence a uma família na qual cada adulto recebe pouco menos de US$ 1,1 mil ao mês
(Gapminder Foundation)
E este chinês faz parte de uma família na qual cada adulto ganha pouco mais de US$ 2,2 mil por mês
(Gapminder Foundation)
Este queniano aqui, com seu tablet, pertence a uma família na qual os adultos recebem pouco mais de US$ 3,2 mil
(Gapminder Foundation)
E este norte-americano, com seus equipamentos de baseball, vive em uma casa em que os adultos recebem mais de US$ 4,6 mil mensais
(Gapminder Foundation)
Brinquedo favorito de uma criança sueca que pertence a uma família na qual os adultos trazem mais de US$ 4,8 mil ao mês para casa
(Gapminder Foundation)
Criança de Burkina Faso com seu brinquedo — em sua casa, os adultos recebem US$ 29 mensais
(Gapminder Foundation)
E na casa deste garoto indiano, os adultos ganham US$ 31 ao mês
(Gapminder Foundation)
*No destaque no início da matéria, o retrato mostra uma criança da Costa do Marfim de uma família na qual cada adulto traz US$ 61/mês.