Chicago: visitando o Shedd Aquarium
O imenso aquário é uma das top atrações de Chicago e fica em uma área que tem um conglomerado de atrações (Museum Campus, no Grant Park que é praticamente uma continuação do Millenium Park), como o Field Museum e o Adler Planetarium. Se você está hospedado no burburinho da cidade – perto da Magnificent Mile e do Art Institute, por exemplo – dá pra ir andando, são uns 20/25 minutos de caminhada.
Antes de continuar o post e mostrar as fotos, preciso ser honesta e falar que não caí de amores pelo Shedd – desculpem-me o trocadilho mas eu e o Martin parecíamos dois peixes fora d’água. Isso porque éramos as únicas pessoas (eu juro, não tô exagerando) passeando por lá sem crianças. Família inteiras, excursões de escola e grupos enormes de pais com filhos dominavam todo o espaço, e por isso nos sentimos meio deslocados. Claro, já que estávamos lá, tentamos aproveitar e ver tudo. Mas pra mim ficou essa impressão de que o Shedd é uma atração pra você com crianças – talvez fique muito mais divertido.
Também vale avisar que a fila é grande: na primeira vez que tentamos ir acabamos desistindo, de tão grande que estava. Na segunda, a fila parecia bem menor mas mesmo assim levou pouco mais de uma hora pra chegar até o guichê – eram apenas 2 ou 3 pessoas atendendo, o que eu achei um absurdo. Uma atração tão popular deveria estar mais preparada. Fiquei imaginando como é ficar na fila quando você está com crianças… Ah! Quem tem oChicago City Pass não precisa ficar nessa fila, então vale a pena fazer as contas e ver se compensa pra você.
Existem vários tipos de ingresso, o mais barato custa U$8 (adulto) e não dá direito a muito coisa. Mas o próximo, o Shedd Pass, (que foi o que compramos) tem uma diferença exorbitante e custa U$28,95, mais que o triplo! Tudo bem que esse tipo de ingresso permite a entrada em quase todas as atrações do aquário, mas honestamente achei muito caro. Acabamos pagando pois rolou aquele sentimento de “mas quando vamos voltar aqui de novo?” e “já que estamos aqui e ficamos mais de uma hora na fila”. Para saber todos os tipos de ingresso disponíveis e a que eles dão direito, aconselho checar o site.
Mas vamos ao que interessa?
Passando dos guichês você já dá de cara com o Caribbean Reef, que tem um formato circular que permite que você caminhe ao redor dele. O legal do Caribbean Reef é que algumas vezes ao dia entra um mergulhador lá com um microfone acoplado na roupa e conta algumas curiosidades sobre o habitat e os habitantes.
Ao redor do Caribbean Reef existem vários aquários, cada um com um habitat diferente: Amazônia, Oceanos, Ilhas e Lagos, Rios, etc. Cada vitrine tem uma explicação sobre o que está aconyecendo lá dentro, como temperatura e curiosidades sobre os bichinhos (que não são só peixes: tem pato, cobra, crustáceos etc).
Saindo dali, fomos ver um dos espaços mais bacanas, o Wild Reef, onde ficam os tubarões e arraias. E o peixe mais famoso do mundo, Clownfish, mais conhecido como Nemo! As cores dos peixes nessa parte são incríveis: vibrantes, quase fluorescentes.
Outra área que é destaque do Aquarium é o Abbott Oceanarium, onde tem os shows com golfinhos. Não vimos o show, mas passeamos por ali e avistamos as treinadoras os alimentando. Por lá também ficam as focas e baleias.
A última parte da nossa visita foi o Polar Play Zone, que fica abaixo do Oceanarium. Ali você vê os pinguins e o leão marinho (o leão marinho estava animadíssimo e não parava quieto, dava altos mergulhos a milão por hora e girava feito louco, não consegui fotografar!). Eu adoro pinguins, e fiquei um pouco decepcionada com o espaço disponível pra eles: achei super pequeno e a área ao redor um tanto quanto deprimente. Meio escondida, descuidada. Sei que os bichinhos são bem tratados e há toda uma preocupação com a preservação e bem estar deles, mas acho que essa parte está precisando de uma atenção especial (especialmente levando em consideração o valor do ingresso e a quantidade de gente que visita o lugar).
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