Quem nunca fez esta pergunta, não é mesmo? Em segundos quadros com pinturas consideradas obras primas são leiloados por milhões, como o quadro de Mark Rothko, arrematado por US$ 72 milhões, ou R$ 144 milhões em 2007.
Foi o maior valor já oferecido por uma obra deste pintor.
Mas, como explicar um valor tão alto por uma obra de arte? Parece estranho, mas apenas à primeira vista, porque o mercado possui regras que explicam o alto valor das obras.
O mesmo vale para os grandes consumidores do mercado de arte. Com a diferença de que eles possuem milhões para gastar. E que as marcas que eles consomem – um Koons, um Hirst ou um Ofili – ficam penduradas na parede.
Ou seja, no fim das contas funciona como qualquer outra coisa de marca: quem compra, adquire status, e o valor vem desta lógica.
- Construção de um nome
Muitos colecionadores do ramo investem em artistas novatos, enquanto os preços ainda estão baixos. Depois, quando a notícia da compra espalha, devido ao prestigio do colecionador, os valores aumentam e ele vende as obras por um preço mais alto.
Outra estratégia dos colecionadores é emprestar os quadros para museus e galerias, que ajudam a aumentar os preços com exposições.
Para aumentar seus ganhos o artista pode ainda controlar a quantidade de obras que coloca no mercado. E, quanto menos produz, normalmente, mais caro elas custam.
Fonte: Super Interessante
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