Tobias Andersson. Imagem: Tárlis Schneider/Indicefoto/Divulgação |
Tobias Andersson, cofundador do The Pirate Bay, um dos mais tradicionais sites de compartilhamento de arquivos do Mundo, acredita que uma nova rede social, "totalmente independente de governos e empresas", possa substituir o Facebook nos anos vindouros.
Afirmou que, apesar de a referida rede social deter um excelente papel ao conectar "pessoas, veículos de comunicação e companhias em um só local", políticas frágeis de privacidade e a necessidade de monetização do negócio tornaram a rede social uma ameaça à liberdade na internet.
Elogiou, também, o fato de o site embutir diversas funções interativas. No entanto, criticou: "Como o caso Snowden mostrou, tudo o que todos dizem em qualquer lugar nesses sites é observado pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA). Talvez não pareça um grande problema hoje, mas se continuar assim, no futuro o governo dos EUA terá o controle de toda a internet". Afirmou que "adoraria" que uma nova rede social sem tais falhas emergisse.
Quanto às redes sociais como uma nova forma de "fazer política", afirmou: "Eles são uma forma ótima de mostrar ao governo e as pessoas no poder o que você pensa. Mas é apenas uma ferramenta, e não a revolução em si. É como levantar um cartaz em um protesto. A real revolução ocorre nas ruas". Tais informações são provenientes de entrevista concedida à Folha de São Paulo.
O que você pensa destas afirmações? O Facebook pode estar em declínio e virá a ser substituído em breve ou tais falhas são apenas momentâneas e serão corrigidas ao longo da evolução e do amadurecimento desta rede social? Qual é a sua posição a respeito da influência das redes sociais na política?
Marcos Camponi.
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