domingo, 6 de abril de 2014

A natureza do Brasileiro se revela: inveja pelo sucesso e satisfação pelo fracasso alheios



Em 1921 o Premio nobel de medicina ficou sem vencedor. Não foi dado a ninguem e sabe porque? Por sabotagem dos seus pares brasileiros. Vejam o relato do historiador argentino Sierra-Iglesias: 

“En 1921 era propuesto para el Premio Nobel de Medicina, y cuando todo presumía que le sería otorgado, inconfesables influencias se interpusieron. El Instituto sueco se había dirigido a organismos científicos del Brasil recabando datos sobre su personalidad, sobre su obra, pero algunos sus propios compatriotas (increíblemente, entre ellos algunos no médicos, por lo tanto primariamente inhabilitados para juzgar el descubrimiento de la tripanosomiasis), lo desaconsejaron, siendo este año declarado desierto este codiciado lauro mundial”.


Nos estamos inundados de pessoas como este autor de "O rei do camarote e o mito do vencedor" nas redações, nas empresas de marketing, nos jornais, nas escolas, nas universidades em uma constante realimentação, sempre trazendo a posição "crítica" de ideias inovadoras como se estas fossem as redentoras da humanidade. É muito perceptível que nos apegamos em demasia ao que é novo e que temos verdadeiro incômodo com as idéias conservadoras. Por que isso? 
Como consequência a sociedade está perdendo os valores morais que garantiram sua sobrevivência ao longo destes últimos quatro mil anos (+/-), os valores de família, os valores de amizade, os valores de honra, respeito, etc.

Só que no caso do sucesso financeiro as variáveis são outras. Ele não não vem para o mais sábio ou mais ético ou mais inteligente ou culto. O sucesso é daquele que estava preparado, viu uma oportunidade onde ninguém mais viu e apostou, se arriscou.
Para os homens da cultura (músicos, escritores, jornalistas, etc) não é muito fácil ter sucesso financeiro por si mesmos. Muitos preferem a segurança institucional e, muitas vezes da ajudinha do estado pela Lei Rouanet, e se contorcem quando um aparente idiota fora deste circulo, vence.
Mas o pior não é isso. É que estes homens de "cultura" odeiam mais do que tudo é que estas pessoas vencem pensando coisas diferentes deles. Isso, se eles pudessem, não seria permitido. Aliás eles não permitem e, através de seus veículos de trabalho, fazem o julgamento e o condenam alegando que isso é a opinião da sociedade.

Compare os sentimentos que geram os casos do pobre-menino-rico rei do camarote e do ex-bilionário Eike Batista. O primeiro gera inveja pelo sucesso e o outro, satisfação pelo seu fracasso.




Cuidado para não estar dando apoio a inveja do autor como se fosse ele possuidor de algum dom da verdade. É só um ponto de vista.


Referencias:
- O Nobel perdido, 1999 - por Marília Coutinho, especial para a Folha.  http://www.submarino.net/cchagas/artigos/art4.htm

- O rei do camarote e o mito do vencedor http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-rei-do-camarote-e-o-mito-do-vencedor-1654.html

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